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sexta-feira, 22 de março de 2024

Epistemologia Reformada e Apologética Tradicional e Evidencialista

23.03.2024
Postado por pr. Irineu Messias


  1. Revelação Divina como Fundamento:

    • A Epistemologia Reformada enfatiza que o conhecimento verdadeiro é revelado por Deus, sendo a Bíblia a fonte primária de autoridade e conhecimento.
  2. Ênfase na Fé e na Razão:

    • A Epistemologia Reformada valoriza a importância da razão, mas também reconhece a centralidade da fé na compreensão da verdade revelada por Deus.
  3. Harmonização entre Fé e Razão:

    • Da mesma forma que a apologética tradicional, a Epistemologia Reformada busca harmonizar a fé e a razão, entendendo que ambas são necessárias para a compreensão da verdade divina.

Epistemologia Reformada e Apologética Evidencialista:

  1. Busca por Evidências da Criação:

    • A Epistemologia Reformada apoia a ideia de que a criação reflete a glória e a verdade de Deus, o que pode ser evidenciado mediante evidências naturais e históricas.
  2. Conhecimento Revelado em Diversas Formas:

    • A Epistemologia Reformada reconhece que o conhecimento de Deus pode ser revelado não apenas através das Escrituras, mas também por meio da observação da natureza e da história, apoiando assim a abordagem evidencialista.
  3. Uso da Evidência em Defesa da Fé:

    • A Epistemologia Reformada valoriza a utilização de evidências empíricas e racionais para sustentar a verdade da fé cristã, o que se alinha com a ênfase da apologética evidencialista na apresentação de provas tangíveis.

Síntese e Complementaridade:

A Epistemologia Reformada tende a integrar elementos tanto da apologética tradicional quanto da evidencialista, ao reconhecer a importância da fé, da razão e das evidências em busca do conhecimento de Deus e da defesa da fé cristã. Assim, em vez de serem mutuamente excludentes, essas abordagens são frequentemente vistas como complementares dentro do contexto da Epistemologia Reformada, promovendo uma busca holística do conhecimento divino e uma defesa abrangente da fé cristã.


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sexta-feira, 4 de maio de 2018

40 Perguntas para os Adventistas do Sétimo Dia

04.05.2018
Do blog CACP - MINISTÉRIO APOLOGÉTICO
1. Por quê vocês guardam apenas um dos sábados cerimoniais judaicos ordenados por Deus? A cada sete anos, no sétimo ano, acontecia o ano de sábado, ou sabático. Também o ano do jubileu era um sábado (Levítico 25:1-22). Por que guardam apenas um e deixam de guardar os outros, conforme ordenado por Deus?
2. Por que baseiam tanto a sua religião no dia do sábado judaico, quando sabemos que o Senhor ensinou que tanto a lei como os profetas estão baseados no amor e não em guardar a lei levítica? (Mateus 22:34 – 40; 13:8 Romanos 10).
Obs tradutor: Conheço várias famílias que enfrentam grandes necessidades, fome e privações por que são obrigadas a não aceitarem trabalhar no sábado cerimonial judaico, uma imposição cruel e desumana da religião. Essas famílias não recebem nenhum auxílio da grandiosa, rica e hipócrita Associação Adventista, seja mundial ou local. Será que não vêem que envergonham e contradizem os ensinos do Senhor Jesus Cristo que quer misericórdia e não sacrifício? (Mateus 9:13)
3. Por que é que acendem fogo no sétimo dia, embora isto fosse estritamente proibido na lei levítica? (Êxodo 35: 3). Não percebem que ao fazer isso vocês quebram a lei do sábado cerimonial judaico que pretendem guardar?
OBS: O “quebrar” do sábado cerimonial judaico impõe a pena de morte ao transgressor. E isso faz parte da lei do sábado, que não pode ser separado. Portanto, se querem guardar a lei que cumpram toda ela, começando por apedrejar os que quebram o sábado cerimonial judaico. (Êxodo 31:15, Tiago 2:10) (Ver pergunta 13)
4. Diga-me quando e onde o Senhor Jesus ensinou ou ordenou (ou alguns de seus apóstolos, ou qualquer outro escritor do Novo Testamento tenha ordenado), que algum gentio estivesse obrigado a guardar os dez mandamentos, conforme o guardavam os judeus, após a ressurreição do Senhor Jesus Cristo? Eu ficarei satisfeito se mencionarem apenas o capítulo e o versículo do livro.
5. Podem me dar alguma passagem da Bíblia onde se é ordenado aos gentios convertidos ao cristianismo, no Novo Testamento, a obrigatoriedade da observância do sábado cerimonial judaico de acordo com a lei dada a Israel no Velho Testamento? Outra vez, simplesmente dêem-me o capítulo e o versículo.
6. Vocês afirmam, embora não provem que se guardava o sábado cerimonial judaico antes de ser dada a lei a Moisés no monte Sinal. A lei de a circuncisão também foi dada antes de Moisés (Gênesis 17:10). Então, por que vocês não praticam a circuncisão, sendo que este é um dos mais claros mandamentos da lei levítica? Lembrem que os gentios só poderiam guardar a lei cerimonial judaica, que incluía o sábado como vocês pretendem guardar, após serem circuncidados (Atos 11:2-3, 15:2) Outra vez eu pergunto: Por que guardam um mandamento e desprezam outro? (Tiago 2:10)
7. O apóstolo Paulo escreve em Gálatas 3:19 que a lei foi dada por causa das transgressões. Vocês ensinam que a parte da lei que se refere à guarda do sábado cerimonial judaico foi dada ao homem imediatamente depois de sua criação, mas as escrituras dizem que a lei foi dada a Moisés, muito tempo depois da queda.  Não vêem que a doutrina dos adventistas, que a lei foi dada em dois momentos, está em completo desacordo com a realidade bíblica?
8. Por que será que com as ordens dadas aos nossos primeiros pais no Éden, e àquelas que foram dadas aos patriarcas Noé, Abraão, e outros, não há nem uma única referência ao ter que se guardar o sábado cerimonial judaico?  Por que não se menciona a palavra sábado senão quando já havia se passado mais de dois mil anos após a criação do homem? Se as doutrinas dos adventistas fossem corretas, então, não deveria haver referências claras, frequentes e explícitas na Bíblia ao ter-se de guardar-se o sábado cerimonial judaico antes do capítulo 16 do Livro do Êxodo?
OBS: Nem mesmo Abraão recebeu qualquer ordem de guardar os sábados cerimoniais judaicos, que foi dado somente a Moisés. Poderiam os adventistas mostrar algum versículo que provem que os patriarcas guardavam o sábado cerimonial judaico como eles defendem? Essa teoria só existe nos ensinos fantasiosos, fraudulentos e falsos de Ellen G. White.
9. Onde dizem as Escrituras que Deus havia dado algum mandamento para a guarda do sétimo dia como cerimonial de aliança antes que o povo de Israel fosse redimido da escravidão do Egito? Lembre-se de mencionar o capítulo e o versículo em cada caso, sem fazer referência a Gênesis 2:1-3, pois lá não há mandamento algum.
OBS:  O sétimo dia foi santificado apenas na mente de Deus, pois claramente vemos que a Bíblia menciona apenas aquilo que Deus comunicou verbalmente ao homem somente onde aparecem as palavras“…e lhes disse…” , além de “…e ordenou o Senhor dizendo…” (ver Gên. 1:28-29, 2:16). Nada a respeito do sétimo dia foi dito a Adão ou a Eva.
10. Suponhamos que o mandamento do sábado cerimonial judaico foi dado a Adão no dia da criação. Então, como é que ele poderia ter alguma referência para a data em questão? Adão foi criado no sexto dia, o sétimo dia a que se faz referência no Gênesis se tornaria então o segundo dia de sua existência. Adão, que teria de trabalhar seis dias e logo descansar no sétimo, ficaria confuso, pois faltariam cinco dias em seu cálculo. O sábado cerimonial de Adão não seria o sétimo dia porque trabalharia apenas um único dia. O sábado de Adão, pela lógica, seria um sábado no segundo dia. Que confusão haveria então antes mesmo do pecado entrar no mundo, não é mesmo? (I Coríntios 15:33)
OBS: É interessante que os adventistas também fazem uma grande confusão no cálculo de dias, ocasionada pelo zelo farisaico de tentarem guardar a lei levítica dada ao povo de Israel e não a nós, cristãos dentre os gentios. No quarto mandamento, em Êxodo 20:9, lemos claramente que se devem trabalhar seis dias. É uma ordem, e é parte da lei a ser cumprida. Mas os adventistas trabalham apenas cinco, pois também aproveitam o “sabath” dos cristãos gentios, observado no 1º. dia da semana (Apocalipse 1:10), e folgam um segundo dia, geralmente indo a balneários e passeios. Logo de cara começam quebrando a lei que tanto tentam cumprir, não sendo reprovados antes mesmo do final da primeira frase do mandamento.
11. Você já leu alguma vez Neemias 9:12-14, onde se diz claramente que o sábado cerimonial judaico foi dado a conhecer no Monte Sinai, ao povo de Israel, por intermédio de Moisés? Vendo que o sábado cerimonial judaico foi dado somente a Israel, qual a razão de insistirem em forçar outras pessoas (não israelitas) a guardar o sábado cerimonial judaico?
12. Por que vocês colocam os gentios debaixo da lei cerimonial do sábado judaico se este nunca foi direcionado a eles? A lei diz claramente: “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo…Guardarão, pois, os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israelserá um sinal para sempre;” Exôdo de 31:13,16 e 17. Em nenhum momento é mencionado a ordenança ao povo gentio, que deveria crer no Messias que haveria de vir (cristãos). Leia também Ezequiel 20:10-12.
13. A lei do sábado judaico, que vocês adventistas pretender guardar, diz claramente: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado de repouso ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.” Exôdo 35:2 – ver também Exôdo 31:14. Se a primeira parte da legislação for obrigatória para os cristãos, também deve ser a segunda parte. De que modo vocês tem agido para poder obedecer à lei que ordena matar àquelas pessoas que trabalhem no dia do sábado cerimonial judaico?
14. Por que vocês comem comidas preparadas em fogo aceso durante o sábado judaico?  Não sabem que assim infringem a lei em que baseiam sua salvação eterna? ( Êxodo 16:23-30 e 35: 1-3)
15. Por que vocês não cumprem toda a lei do sábado oferecendo os sacrifícios que a lei levítica exige? Eles são parte essencial da lei do sábado, de acordo com Números 28:9,10. Mas vocês não respeitam o decreto e infringem a lei do sábado desobedecendo às exigências da guarda do sábado.
16. Se os mandamentos da lei se referem apenas aos Dez Mandamentos como vocês adventistas pretendem, por que o Senhor Jesus Cristo respondeu acerca da lei citando dois mandamentos que não se encontram entre os dez? (ver Mateus 22:35-40) Ele citou um que está no livro de Levítico 19:18 e outro que se encontra no livro de Deuteronômio 6:5. Por acaso Jesus cometeu um engano? Só uma das alternativas pode estar correta: ou os adventistas estão com a razão e o Senhor Jesus Cristo errado, ou o Senhor Jesus Cristo está com a razão e os adventistas errados.
17. O Apóstolo Paulo descreve a lei como um ministério de morte gravado em pedras (2 Corintios 3:1-18 – Éxodo 20:1-17 – Éxodo 31:18 – Éxodo 32:15, 16 – Éxodo 34:1-28). Ele também nos diz que este ministério havia de perecer, sendo ele transitório (II Coríntios 3:7-11). Podem vocês adventistas contradizer a Paulo e, principalmente, a Palavra de Deus nos dizendo que este ministério de morte retornou à vida, suplantando a Nova Aliança da Graça que nos foi trazida por Cristo? (Hebreus 12:24)
18. Em Gálatas 3:19 lemos que a lei foi posta até que viesse a posteridade, deixando assim claro que a lei não seria perpétua, senão que serviria por um tempo definido. A posteridade, Cristo, já veio e nos redimiu da lei. (Gálatas 3:13) De maneira que, segundo as escrituras, já findou o período para a qual nos foi dada a lei. Somos livres dela (Romanos 7:1-6). Vocês aceitam o que a Palavra de Deus diz neste sentido ou negam as escrituras?
19. Se os cristãos estão obrigados a guardar o sábado cerimonial judaico, porque não foi incluído este detalhe na importantíssima carta enviada às igrejas, após o concílio dos apóstolos e anciãos realizado em Jerusalém para considerar a questão da necessidade dos gentios guardarem ou não a lei? (Atos 15:1-29).
20. Se os cristãos devem guardar o sábado cerimonial judaico, como se explica que o Senhor Jesus Cristo não faz nenhuma menção do tema, ao enumerar os mandamentos ao jovem rico em Mateus 19:16-22? Como é que o apóstolo Paulo escrevendo por inspiração do Espírito Santo, não trata em nenhuma parte de suas várias epístolas da suposta importância de se guardar o sábado?
21. Nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse se encontram sete cartas às igrejas, dirigidas às sete igrejas locais. São as últimas mensagens dadas diretamente às igrejas sobre a terra. Se fosse verdade o que enfatizam os adventistas, não se deveria ter sido recordada a importância da guarda do sábado em algumas dessas cartas?
22. Vocês dizem que o domingo se iniciou com Constantino no século IV. Como explicam então que os “pais” da igreja, que escreveram durante os primeiros três séculos depois de Cristo, falem do primeiro dia da semana como sendo aquele em que aconteciam as reuniões dos crentes cristãos?
23. Por que afirmam que um dos papas mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro? Há provas históricas cabais de que os cristãos observavam o primeiro dia durante séculos antes que houvesse papa algum! Como explicam isso?
24. Se devemos guardar o sétimo dia, como é que os apóstolos e os cristãos primitivos celebravam suas reuniões de maior importância, como a ceia do Senhor, no primeiro dia em vez do sétimo?
25. Como sabem que realmente guardam o sétimo dia? Podem estar seguros que não houve erros nos cálculos desde o dia em que Deus descansou? Vocês tem de levar em conta as trocas efetuadas no calendário no ano de 46 a.C., quando se convinha que o ano tivesse somente 345 dias, para corrigir os erros que se haviam acumulados. Deve-se pensar também na lei do ano 1751, essa para “corrigir o calendário”, e que ordenou retirar 11 dias do mês de setembro. Com estas e outras modificações, estão seguros que sabem contar os dias desde a criação de forma absolutamente correta?
26. Por acaso vocês já leram Colossenses 2:14-17 que nos mostra que a “cédula foi riscada” e “tirada do meio de nós” significando que os rituais cerimoniais da lei mosaica (incluindo a guarda do sábado judaico que vocês defendem) foi cravada  na cruz?
27. Nos versículos 16 e 17 do mesmo capitulo, vemos que certas coisas exigidas pela lei mosaica, entre elas a observância do cerimonialsabático, não são mais que uma sombra do que haveria de vir, o corpo espiritual de Cristo. Guardar o sábado é assim uma sombra. Como explicam isso?
28. Vocês já leram Romanos 14:5, 6 que mostra que alguns fazem diferença entre dia e dia, mas que outros julgam iguais todos os dias? Ainda se diz: “Cada um esteja seguro em sua própria mente.” Por que o apóstolo Paulo não insiste que aqueles que julgam iguais todos os dias deveriam amar o sétimo dia como superior a todos os demais dias e “santificá-lo” conforme defendem os adventistas?
OBS: Por acaso os ensinos de Ellen White são mais importantes que os de Paulo? Acreditam mesmo que ela estaria na verdade corrigindo um erro deste apóstolo ao exigir a guarda do sábado para salvação do crente?
29. O tema principal do adventismo é guardar a lei, especialmente a lei do sábado. Agora, no Novo Testamento encontramos que 50 vezes se faz menção de se pregar o Evangelho, 17 vezes para se pregar a Palavra, 23 vezes para se pregar a Cristo e 8 vezes para se pregar o Reino. Nem uma vez somente se fala de pregar a lei do sábado, como vocês tanto defendem. Como explicam isso?
OBS: Não veem que o que vocês defendem é uma afirmação herética de que a Bíblia estaria errada e incompleta e os escritos de Ellen White seriam mais importantes que a própria Palavra Eterna de Deus, a ponto de acrescentar nela o que Deus não revelou? Já leram por acaso Provérbios 30:5-6 e Apocalipse 22.18-19?
 30. No Novo Testamento se encontra a palavra sábado 70 vezes. Vocês admitem que em todos os casos, menos em um, se faz referência ao dia de sábado conforme o cerimonial judaico, sem qualquer problema. Porém, neste caso único, a saber, o texto de Colossenses 2:16, onde a palavra é a mesma dos textos no grego, querem nos fazer crer que ela tem outro sentido. Por quê? Não será por que vocês têm consciência de que Colossenses 2:16,17 faz cair por terra seus argumentos doutrinários de que os cristãos estão obrigados a guardar a lei cerimonial mosaica, onde está incluído o sábado que vocês defendem como tábua de salvação?
31. Vocês sabem que em Gálatas 3:22-25 se diz que a lei nos foi dada como aio (mentor) para nos levar a Cristo, pelo que, vinda a fé, já não estamos debaixo de aio? Portanto, já não estamos debaixo da lei. Devemos desacreditar deste trecho da Bíblia?
32. Há uma advertência no Novo Testamento contra cada pecado moral (e não cerimonial) mencionado em cada um dos dez mandamentos, menos do quarto. Na verdade, não se faz menção em todo o Novo Testamento da obrigatoriedade de se guardar o sábado cerimonial judaico como atestado moral do crente. Observem as citações das Sagradas Escrituras fazem de cada caso do capítulo 20 de Êxodo (como obrigatoriedade moral e não cerimonial), com sua correspondente menção no Novo Testamento:
  1. Não terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:3; I Coríntios 8:4-6; Atos 17:23-31);
  2. Não farás para ti imagem de nenhuma semelhança (Êxodo 20:4-5, I João 5:21);
  3. Não tomarás o nome do Senhor Teu Deus em vão (Êxodo 20:7; Tiago 5:12)
  4. Guardar o dia de sábado (Êxodo 20:8 – NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO);
  5. Honra a teu pai e a tua mãe (Êxodo 20:12; Efésios 6:1-3);
  6. Não matarás (Êxodo 20:13; Romanos 13:9);
  7. Não adulterarás (Êxodo 20:14; Romanos 13:9; I Coríntios 6:9; Efésios 5:3)
  8. Não furtarás (Êxodo 20:15; Efésios 4:28)
  9. Não dirás falso testemunho (Êxodo 20:16; Colossenses 3:9; Tiago 4:11)
  10. Não cobiçarás (Êxodo 20:17; Efésios 5:3)
Agora, se é pecado não guardar o sábado como os judeus, como é possível que em todo o Novo Testamento não apareça esta advertência, especialmente quando figuram todos os outros mandamentos das listas dos dez?
33. O sábado judaico é parte da lei, portanto, colocar-se debaixo da obrigatoriedade de se guardar o sábado como os judeus é pôr-se debaixo da lei. Em Gálatas 3:10 nos é dito que todos os que estão debaixo da lei estão debaixo de maldição. Como vocês podem desejar tanto a maldição de Deus?
34. Gálatas 5:4 nos diz que “separados estão de Cristo” os que voltam a se colocar debaixo da obrigatoriedade de se guardar a lei como os judeus e que “da graça tendes caído”. Como explicam isso? Ou rejeitam o claro ensino das Escrituras Sagradas?
35. Se Romanos 7:4 nos ensina que o crente em Cristo está morto para a lei, por que a doutrina adventista apresenta aos seus “crentes” como estando vivos para a lei? Como explicam essa grave contradição com a Palavra de Deus?
36. Os dez mandamentos gravados em “letras de pedra” são um ministério de morte, segundo II Coríntios 3:7. Este ministério de morte haveria de perecer (II Coríntios 3:11). Porém, não é certo que os senhores adventistas, ao citar os mandamentos, quase sempre deixam fora estas palavras introdutórias? Seria por que este texto demonstra que os mandamentos foram dados somente a Israel (por mais que manifestem a nós gentios a santidade de Deus), e deixam a entender que a doutrina adventista está errada?
37. Já observaram que os dez mandamentos começam com: “Eu Sou o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.” (Êxodo 20:2)? Não vêem que novamente estamos frente a uma manifestação clara de que se trata das ordenanças dadas especificamente a Israel?
38. Os dez mandamentos se repetem em Deuteronômio 5 e ali se encontram as seguintes palavras: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.” (Deuteronômio 5:15) Novamente vemos claramente que a ordenança do sábado foi dada a um povo que havia saído do Egito. Não vêem que isto não se enquadra com a doutrina adventista que afirma que os cristãos gentios do Novo Testamento estão obrigados a guardar o sábado dado a Israel?
39. Os ensinos adventistas ensinam que há duas leis: (1) os dez mandamentos, que eles chamam de a lei de Deus, e (2) a lei cerimonial, que eles chamam de a lei de Moisés. Poderiam dar-me, por favor, um só capitulo e versículo (no Antigo ou no Novo Testamento) onde é feita esta distinção?
40. Observemos Neemias 8:1-3; 8:14; 9:3. Ao se falar de um único livro que se lia, aquelas passagens chamam (1) a lei de Moisés, (2) a lei de Deus, (3) o livro da lei, (4) a lei de Jeová seu Deus. As palavras se mesclam indiferentemente por tratar-se de um só livro, uma lei somente. Ou vocês desprezam mais esta verdade bíblica?
A estes adventistas, acredito que lhes falte a leitura de um folheto explicativo com o plano de salvação.
Amém.
Deus te abençoe.
Autor: Tradução do espanhol para o português com inserção de algumas notas de comentários breves: Pr Miguel Ângelo Luiz Maciel]


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Fonte:http://www.cacp.org.br/40-perguntas-para-os-adventistas-do-setimo-dia/

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ateísmo: um suicídio intelectual

29.07.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Gabriel Reis

Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade.

Ateísmo: um suicídio intelectualCornelius Van Til foi um proeminente filósofo cristão do século XX. Ele é mais conhecido por sua defesa de um método apologético(defesa da fé) chamado de pressuposicionalismo. Para Van Til, o apologista cristão, ao invés de ignorar os pressupostos do incrédulo que norteiam a sua cosmovisão, ele deve expô-los e desafiá-los diretamente com seus próprios pressupostos cristãos.
Ele propôs o argumento transcendental para a existência de Deus. Um argumento transcendental é um tipo distinto de argumento que visa identificar os pressupostos do pensamento racional. A afirmação máxima de Van Til foi que esses pressupostos só podem ser explicados por uma visão cristã de mundo.
Outra proposta de Van Til é que devemos fazer uma critica interna em cada visão de mundo. Qual visão de mundo podemos dar sentido para as coisas que nós tomamos como concedidos a todo o momento: que o universo é ordenado, que nossas mentes são equipadas para pensarmos racionalmente, e que é verdade que existem padrões objetivos?
O que Van Til propôs era que fizéssemos uma redução ao absurdo na cosmovisão incrédula, assumindo ela por hipótese, e demonstrando que ela não fornece as condições de possibilidade para o pensamento racional, mas pelo contrário, ela destrói. Para Van Til, um ateu argumentando contra a existência de Deus, é semelhante a um bebê que bate no rosto do seu pai. Ele só pode fazer isso, porque o pai o mantém em seus braços.
E a partir dessa analise de Van Til uma série de pensadores cristãos têm comprado a briga pra levar o projeto de Van Til pra frente. E um fato curioso é que há um número crescente de ateus que estão demonstrando, mesmo que inconscientemente, que Van Til estava correto.

O absurdo de um mundo sem Deus

Pense em Friedrich Nietzsche, o filósofo alemão do século 19 que era contra a religião. Sua frase mais famosa é a “Deus está morto” que significava a morte da crença significativa em Deus. Nietzsche reconheceu que colocar Deus de lado não é uma questão trivial. Mas que tem profundas implicações. Você não pode destruir o Sol e depois esperar que você viva sem calor e luz. Da mesma forma, depois que você tira Deus do mundo, reconheceu Nietzsche, você deve tirar todas as coisas que dependem de Deus. Como significado e propósito da vida, moralidade objetiva, a racionalidade e a inteligibilidade do mundo, e até mesmo a ideia de verdade objetiva.
Então Nietszche era um bom vantiliano fora de época, pelo menos nesse sentido dito, que se você nega a realidade de Deus você nega tudo o que vem com ele. Mas eu gostaria de analisar uma obra mais recente chamada “O Guia do Ateu para a Realidade: Apreciando a vida sem ilusões” de um ateu vantiliano Alex Rosenberg. Para ele, nem o universo como um todo, nem a vida humana em particular, tem algum significado ou propósito. Não há liberdade ou qualquer diferença objetiva entre o certo e o errado. E que o ateu consistente deveria ser um niilista.
Embora ele compartilhe a visão de mundo naturalista-evolucionista de Richard Dawkins, a diferença importante entre esses dois ateus é que Rosenberg é filosoficamente treinado e muito mais equipado para reconhecer todas as implicações de sua visão de mundo. E isso é precisamente o que o Guia do Ateu propõe a fazer.
O livro é dirigido principalmente ao seus companheiros ateus e procura convencê-los de que eles não fizeram o suficiente para limpar a sua casa intelectual. Se eles estão a tomar a sua visão de mundo a sério eles devem limpá-lo de cada coisa até o último remanescente do teísmo. A realidade é dura e fria e muito mais estranho do que nós pensamos.

O ateísmo e a destruição da moral

Rosenberg argumenta que o niilismo teleológico leva ao niilismo moral. Quando se trata de questões de moralidade, “vale tudo”. Simplesmente não existe respostas corretas para quaisquer questões morais. Isso inclui o aborto, a eutanásia, o homicídio, o estrupo e qualquer outro tipo de atrocidade humana. Nada é certo ou errado. Não há fundamento moral sem Deus.

O ateísmo e a destruição do pensamento

Rosenberg escreveu que “a seleção natural não é muita boa em escolher crenças verdadeiras” e “há fortes evidências de que a seleção natural produz grande quantidade de crenças falsas, mas útil.” Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade. Existe uma possibilidade maior da seleção natural ter selecionado crenças em mim que são falsas, mas que no fim garantem a minha sobrevivência. Pois a verdade não importa. Se eu creio que o naturalismo é verdadeiro, então as crenças no meu cérebro não foram formadas a fim de alcançarem a verdade. E isso inclui a minha crença no naturalismo.
Ele também argumenta que a introspecção humana é radicalmente enganosa. Porque se levarmos a ciência a sério, nós nunca pensamos sobre a forma que pensamos. E que na verdade, o nosso maior erro é pensar que nós pensamos sobre alguma coisa.
Rosenberg admite que isso soa absurdo, mas ele acha que tem um argumento definitivo para isso. Ele afirma que a introspecção, os seus pensamentos, exibe intencionalidade. Intencionalidade é quando os meus pensamentos estão dirigidos a alguma coisa, é sobre alguma coisa. No entanto, Rosenberg explica, a intencionalidade pode não ser uma propriedade intrínseca dos objetos físicos.
Ele diz que “um aglomerado de matéria não pode ser sobre outro aglomerado de matéria”. No entanto, o cientificismo diz que não há mente distinta do cérebro: o pensamento é algo que o seu cérebro faz. E seu cérebro é apenas mais um amontoado de matéria no universo. Logo, se os seus pensamentos são nada além do que estados cerebrais físicos, então seus pensamentos não podem realmente ser sobre qualquer coisa. Portanto, o seu pensamento não é sobre nada caso o ateísmo seja verdade.

Outros absurdos do ateísmo

E no decorrer do livro, Rosenberg vai mais além dizendo que os ateus deveriam negar o propósito cósmico do mundo, o progresso histórico, a existência humana significativa, a vida após a morte, verdades morais, livre vontade, o direcionamento de nossos pensamentos, nossa capacidade de formular e executar planos.
Rosenberg também diz que se o naturalismo é verdadeiro, nenhuma sentença possui um significado. Que não existem sentenças verdadeiras. E que ninguém perdura por dois momentos no tempo, você não é a mesma pessoa que era quando começou a ler esse artigo. E eu chamaria o livro de: O guia do ateu para o suicídio intelectual.

A loucura da incredulidade

Devemos observar que isso confirma o que a Bíblia diz sobre a loucura da incredulidade. A ideia bíblica de loucura tem a ver com a inteligência, e o tempo nos mostra que essa loucura é revelada no ato de abandonar o senso comum e abraçar absurdos auto-destrutivos, e tudo para não aceitar a realidade de Deus. Não é surpreendente porque algumas pessoas estão mais dispostas a negar que existe diferença entre o certo e o errado e negar que os nossos pensamentos são sobre alguma coisa do que admitir que eles são criados por Deus.
Quer saber em mais detalhes? Assista a aula completa no vídeo!
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/ateismo-um-suicidio-intelectual/

quinta-feira, 30 de junho de 2016

HERESIAS EVANGÉLICAS: MODISMOS

30.06.2016
Do blog DEFENDO A FÉ

A UNÇÃOS DOS QUATRO SERES

Está se tornando cada vez mais comum entre a juventude evangélica brasileira se falar na tal “unção dos quatro seres”. O que isso seria exatamente? Baseando-se em Ap.4:6-8 que descreve quatro seres viventes, um semelhante ao leão, outro semelhante a águia, outro semelhante ao novilho e outro semelhante ao homem, alguns ministérios estão tolerando e incentivando que pessoas em estados alterados de consciência imitem os seres descritos. Um ruge como leão, outro bate os braços como se fosse uma águia, outro imita um novilho, e o que supostamente teria a “unção do homem” começa a chorar.

Em primeiro lugar o termo “unção dos quatros seres” não aparece em nenhum lugar das Escrituras. Em toda a historia do cristianismo, não existe qualquer referência à referida unção. Além do mais, os seres dizem: Santo, Santo, Santo, em vez de rugir, chorar ou coisa parecida.

O Pastor Derek Prince em seu livro “Proteção contra o Engano” falando sobre esse assunto, cita manifestações que presenciou em cultos pagãos na África, onde as pessoas em transe recebiam “espíritos de animais” e começavam a agir como tais, rugindo como leão, dando cabeçadas em arvores igual aos elefantes e por ai vai. Não é preciso ir tão longe para presenciar esse tipo de coisa. Em terreiros de cultos afro-brasileiros também são comuns esse tipo de manifestações. Quem tem experiência em lidar com pessoas possessas sabe que não é raro os demônios manifestados agirem como animais.

Falsos Mestres na Igreja

A Bíblia nos alerta sobre o surgimento de apóstatas, falsos mestres, falsos profetas, sinais e prodígios da mentira que enganariam até os escolhidos.

Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

Mateus 24:11 E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

Marcos 13:22 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.

2 Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

1 João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

É natural que alguém questione: “Como seria possível alguém que começou seu ministério fazendo a obra de Deus se torne um falso profeta propagador de heresias?”

A Bíblia predisse que isso aconteceria:

1 Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.

Aqui o verbo grego traduzido como apostatar, é afisthmi (aphistemi) que significa literalmente: abandonar, deixar, afastar-se. Portanto, o texto se refere a pessoas que estão na verdadeira fé e se afastam dela, sendo seduzidos por ensinos demoníacos. Portanto não é nenhum absurdo pensar que certos ministérios que começaram bem, tenham sido seduzidos por heresias perniciosas.

Jesus disse que os falsos profetas operariam sinais e prodígios, por tanto o fato de alguém operar milagres não indica aprovação divina. Deus é soberano, o fato de Deus curar alguém durante a pregação de um divulgador de heresias não prova que ele está compactuando com as mentiras que estão sendo pregadas ou com a extorsão financeira feita por certos pregadores. Jesus disse que muitos operariam sinais em seu nome mais ele lhes dirá abertamente que nunca os conheceu.

Quando o culto se torna um “surto”.

1 Coríntios 14:33 Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.

Imaginem uma igreja onde um grita histericamente, o outro pula desordenadamente, outro rodopia, alguns imitam animais, outros falam em línguas o mais alto que podem em clara desobediência a 1 Coríntios 14:28. Isso é ou não é confusão? Pois isso é o famoso movimento de adoração extravagante que tem trazido a cena a tal “unção dos quatro seres” que por si só escandaliza crentes e incrédulos.

Como desculpa para justificar práticas estranhas nas Escrituras gostam de citar:

Isaías 43:19 Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.

Texto sem contexto é pretexto! Essa passagem é escatológica e se refere ao Milênio e não a manifestações na igreja. Um vez alguém disse que Deus iria escandalizar a Igreja nesses dias. Referindo-se a certas manifestações. Mas que utilidade teria para Deus, escandalizar seu povo? A Bíblia diz:

Mateus 13:41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniqüidade.

1Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.

2 Coríntios 6:3 não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.

Por tanto carece de bases Bíblicas essa tal “unção dos quatro seres”, a qual tem trazido confusão assim como outras praticas semelhantes. Lembremos da advertência de Jesus a igreja de Tiatira
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
Não devemos tolerar falsos profetas em nosso meio ensinado heresias. Vamos banir de nosso meio, modismos heréticos, que estão invadindo as igrejas e provocando alienação e apostasia.
Por Francisco Belvedere Neto
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A CASA DE DAVI

Uma das características de grande parte da Igreja Evangélica Brasileira é a sua avidez por novidades. Vários segmentos evangélicos não se contentam mais com a antiga doutrina pregada pelos apóstolos e pais da Igreja — que uma vez deturpada foi mais tarde defendida pelos reformadores — e vivem numa busca constante de novidades e modismos doutrinários. Nos últimos anos, vimos vários ensinos e práticas controvertidos invadir os púlpitos e infestar a mídia evangélica, tais como, quebra de maldições hereditárias, cura interior, espíritos territoriais, mapeamento espiritual, galacionismo (que é a tentativa de levar a igreja à práticas e ensinos do Velho Testamento, como a guarda do sábado e das festas de Israel), dentre muitos outros, não nos esquecendo do movimento G-12 / Encontro que mais tem dividido igrejas atualmente.
A Casa de Davi era uma designação muito comum que os profetas da Bíblia davam à linhagem , aos descendentes ou a família do rei Davi.
Quando a Palavra de Deus registra “ Casa ”, em muitas vezes se referia à família, ou descendentes de uma pessoa, Casa de Davi, ou Casa de Jacó.
Davi foi ‘ um homem segundo o coração de Deus ’,I Samuel 13:14, Davi se aproximou de Deus e O agradou de tal modo que Deus lhe fez uma promessa jamais feita a qualquer homem sobre a face da terra : “Teu trono (Davi) será firme para sempre”, II Samuel 7:16, ou seja a Casa de Davi existirá para sempre, jamais terminará.
Conhecemos esta promessa como “ A Aliança Davídica ”, I Samuel 7:8-17, esta aliança dava a Davi:
1) a promessa da posteridade da Casa de Davi, ou da família de Davi;
2) um trono simbólico de autoridade real;
3) um reino, ou governo sobre a terra;
4) certeza de cumprimento, pois as promessas a Davi “ serão estabelecidas para sempre ”
5) de sua semente viria o PROMETIDO;
6) o Messias sentar-se-ia no trono de Davi eternamente.
Dessa maneira, a promessa messiânica feita pela primeira vez em Gênesis 3;15, e depois a Abraão, Isaque, Jacó e Judá, agora se concentram na Casa de Davi.
Depois que esta promessa foi feita pessoalmente a Davi, Deus fez questão de lembrar a Salomão, e aos demais descendentes de Davi, que nasceram após a sua morte; Em mais de uma vez nos Salmos, e por meio dos profetas Amós, Isaías, Miquéias, Jeremias e Zacarias, num período de 500 anos Deus sempre lembrava da promessa : “ Seu trono (Davi) não terá fim ”.
Como a Casa de Davi seria novamente estabelecida? 500 anos se passaram desde que Deus lhe havia feito a promessa, Davi estava morto, cremos que Deus tem poder de ressuscitar, mas não foi este o caso, o profeta Amós nos deixa claro que a Casa de Davi estava caída e seria levantada novamente, Amós 9:11,12, na época de Amós a monarquia davídica estava em condições aviltantes, com base neste versículo, os rabinos talmúdicos chamam o Messias de Bar Nafli ( “ o filho dos caídos ” ) o . Mas Ele Si levantará, Malaquias 4:2. Sim a Casa de Davi seria levantada mas não por Davi, e sim por seu descendente, pois as promessas apontavam para isto.
O Profeta Isaías deixa isto claro no capítulo 9:6,7 : “Um menino nos nasceu, e o principado esta sobre os seus ombros….deste principado jamais terá fim sobre o trono de Davi” de quem Isaías estava falando? “ E tu Belém Efrata (cidade de Davi) de ti sairá o que será o Senhor a Israel ” Miquéias 5:2,4, perguntamos que descendente de Davi nasceu em Belém ?
O profeta Zacarias registrou : “Naquele dia a casa de Davi será como DEUS”, 12:8, como isto poderia acontecer ? Somente um herdeiro de Davi que nasceria de uma virgem, portanto um verdadeiro homem, mas também “Emanuel” Deus conosco, o poderoso de Deus, o Pai eterno, o Príncipe da Paz. (Isaías 7:13,14; 9:6,7; 11:1; Jeremias 23:5; Ezequiel 34:23;37:24; Oséias 3:4,5)
Passaram-se os anos, na plenitude dos tempos, o anjo Gabriel foi enviado a Maria, em Nazaré, a qual era da família, da casa de Davi, e lhe disse: Maria …eis que conceberás e darás a luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS, este será grande, e será chamado filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o TRONO DE DAVI seu pai, e REINARÁ ETERNAMENTE…E O SEU REINO NÃO TERÁ FIM” Lucas 1:30-33
Sim em JESUS CRISTO a promessa feita a Davi se cumpriria, JESUS como homem é seu representante, tem em Si a linhagem de Davi, é seu descendente legal, conforme Romanos 1:3 “ o qual, (Jesus) veio da descendência de Davi ”, pois ambos, José e Maria, descendem de Davi, sendo José descendente de Nata filho de Davi e Maria descendente de Salomão também filho de Davi, conforme registra a genealogia de ambos em Mateus 1: 1 ao 23 e Lucas 3:23 ao 38.
“Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos”. – (ATOS 15:18) Tiago usa a profecia de Amós 9:11,12 , pois uma discussão havia se generalizado , deveriam os gentios tornarem-se judeus, se circuncidando antes de se tornarem cristão? O próprio Tiago mostra os seguintes elementos do plano divino neste texto de Amós :
1) O chamamento dentre os gentios de um povo para o nome do Senhor
2) “ Cumpridas estas coisas (isto é, o chamamento), voltarei ”
3) “Reedificarei o Tabernáculo caído de Davi”. Cristo levou o título do trono de Davi com Ele para o céu, assegurando que Davi jamais teria falta de um homem para sentar no seu trono e antevendo o restabelecimento do governo davídico sobre Israel conforme II Samuel 7:8-17 e Lucas 1:31 – 33.
4) “ Para que os demais homens (israelitas) busquem ao Senhor” Zac 12:7,8; 13:1,2
5) “ Todos os gentios ” Miq 4:2; Zac 8:21,22.
Entendemos que esta profecia se cumpriu em parte, pois Jesus já levantou a casa de Davi, o título esta com Ele no Céu, os demais homens e os gentios já tem buscado ao Senhor, cremos que na volta do Senhor Jesus, esta profecia se cumprirá totalmente .
Devemos vigiar para não cair na ‘lábia’ daqueles que surgem dizendo que receberam ‘ revelações ’, de que são os ‘escolhidos’ , há ensinamentos que dizem que Deus havia sido ‘destronado’, pergunto : Teria alguém este poder de destronar Deus ? ou seja arrancar Deus de Seu trono ?, a palavra mesmo diz que o reino de Deus é eterno.
A Casa de Davi já foi reerguida por Jesus Cristo seu legal herdeiro, e isto há dois mil anos atrás, porém há alguns que hoje querem se tornar um outro ‘herdeiro’ ou ‘escolhido’ para fazer esta obra, que Cristo já fez.
Devemos vigiar, sermos astutos, pois pessoas se levantam para fazer o que Cristo já fez por nós, outros querem ser co-redentores, ou ‘ ajudadores ’ de Cristo para ‘edificar’ a Casa de Davi, como posso edificar algo que Cristo já edificou, seria o mesmo de dizer que Cristo não fez bem feito mas agora Deus ‘escolheu’ alguém para o fazer, Misericórdia.
Não é de hoje que surgem no arraial evangélico pessoas com a ‘poção mágica’ , ‘inventores da pólvora’ , aqueles que ‘descobriram’ receberam a revelação e isto não num quarto de oração ou numa mata na vigília, mas muitas das vezes dentro de uma lanchonete, imagina o barulho, a atenção.
Este não será o último vento de doutrina a invadir o arraial evangélico. Seus líderes atuais já abraçaram outros modismos no passado e certamente, abraçarão outros que virão. Por esta razão, deixamos aqui um alerta ao povo de Deus: Todo líder, igreja ou ministério que se abrem para um vento de doutrina, um modismo doutrinário ou uma aberração teológica, estarão sempre abertos para a próxima onda quando aquela já arrefeceu. Que Deus nos ajude a permanecermos constantes, firmes na Rocha!
CONCLUSÃO
Muito ainda poderá ser dito, mas este opúsculo nos deixa claro o seguinte:
A Casa de Davi já esta levantada, e isto foi realizado por JESUS CRISTO seu herdeiro legal
A Casa de Davi não pode significar um ministério, ou uma Igreja, mas se funde na pessoa do SENHOR JESUS
Por dedução poderíamos dizer que também fazemos parte da casa de Davi, ou seja, da linhagem real, uma vez que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, e Ele nos comprou com seu sangue e nos constituiu como rei e sacerdotes, poderíamos ser a ‘ casa de Davi espiritual ’ , mas este pensamento abriria muitos precedentes e confusão, este caminho da dedução e do ‘achômetro’ é perigoso, pois como a casa de Davi é Deus Zac. 12:8 , ou seja é o próprio Senhor Jesus, nós já nos desqualificamos neste ponto, pois somos criaturas, servos, filhos, obra das mãos de Deus.
Pr Afonso Martins Fernandes Neto
Colaborou Pr Sergio Grycuk
Obras consultadas:
Bíblia Thompson
Bíblia .Scolfilde
Manual Bíblico de Harley
O Plano Divino de N. Lawrence Olson
História de Israel
afonsopr@terra.com.br
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Ventos de Doutrinas – Modismos e Heresias Ameaçam Igrejas Brasileiras
Restauração da igreja primitiva com apóstolos e profetas

Ha mais de duzentos anos o mormonismo vem pregando uma “restauração” da igreja primitiva composta por Profetas, Apóstolos etc. Nesses últimos tempos uma doutrina parecida tem sido divulgada no Brasil por igrejas evangélicas em especial as adeptas do G12. Vale lembrar, que há séculos a Igreja Romana prega a doutrina da sucessão apostólica, tendo o Papa como sucessor de Pedro. O texto base de tais igrejas, normalmente é Ef.4.11, tirado de seu contexto. Jesus escolheu doze apóstolos, dos quais Judas escariotes se suicidou, ficando 11. Depois Matias foi acolhido apóstolo para ser junto com os onze testemunha da ressurreição do Senhor (At.1.21-26), posteriormente Paulo, foi chamado pelo próprio Senhor para ser apóstolo e mesmo assim se considerava um abortivo, como nascido fora de tempo por ter sido o ultimo a ver o Senhor (1 Cor.15.7-9). Se a instituição de apóstolos na igreja fosse algo necessário até a vinda do Senhor, Paulo não teria razão para fazer tal afirmação. Depois que morreu o ultimo apóstolo, nunca mais ninguém na igreja primitiva foi reconhecido ou ordenado Apóstolo. O dom de profecia é para a exortação edificação e consolação, não para dirigir a vida de ninguém ou para transmitir ordenanças a igreja, e muito menos para dar “autoridade” sobre quem quer que seja (cf.1Cor.14.3).
Confissão de Pecados aos Lideres
Tiago 5:16 “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”
Esse texto tem sido usado para tentar provar que, temos que confessar nossos pecados para sermos de alguma forma, libertos. Certa vez ouvi um dos integrantes de uma banda gospel, vinculada a uma comunidade que pratica o G12, dizer que quem não confessar seus pecados aos seus pastores ou lideres, para que eles liberassem a “benção do perdão” , sofreriam ações diabólicas. Isso parece a doutrina católico romana da confissão auricular. O Texto Bíblico acima refere-se ao ensino de Jesus, sobre perdoar o irmão que pecar contra nós. Tiago está exortando a igreja à reconciliação e ao perdão mutuo. Veja, que antes dele falar em cura, ele fala em oração…”orai uns pelos outros para serem curados” é a ação divina em resposta a oração que cura e restaura, física e espiritualmente e não a confissão auricular. Somente a Deus devemos confessar nossos pecados.
Praticas Judaizantes
Valnice Milhomens, em entrevista à revista Vinde declarou:”Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis’ dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo.”
A Sra.Milhomens, contradiz frontalmente o ensino neotestamentario do fim da Lei mosaica em Cristo Jesus ( Rom.14.5, Col 2.16, Ef.2.15, Gal.3.23-25). Da mesma forma a circuncisão era uma aliança perpetua e nem por isso ela a instituiu em sua igreja ( Gen.17 10-14). Esta Sra, já chegou declarar que Jesus vai vir em um Sábado de 2007, sendo que o próprio Senhor Jesus, declarou que o dia e a hora de sua vinda ninguém sabe. (Mat 24:36,43,50. 25:13)
MIR
As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). (www.mir.org.br)
O Encontro de Levitas é um Encontro voltado para o resgate do Ministério Levítico dentro da Visão Celular no Governo dos 12. Esse encontro traz princípios e conceitos sobre os levitas, todo o histórico desde o seus surgimento até os nossos dias. http://www.mir.org.br
Com respeito a celebrar a festa dos tabernáculos veremos como era observada:
“ Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias.
Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.
Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.
“São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,” (Lev.23.34-37)
Resta saber se eles realmente observam a Festa dos Tabernáculos como está prescrito na Lei. Se eles não observam dessa forma, não estão observando o preceito. Se observam, estão anulando o sacrifício de Cristo, oferecendo holocaustos e sacrifícios. Isso mostra o grau de apostasia em que o MIR está envolvido O Apostolo Paulo deixa bem claro que não precisamos observar os dias santos e cerimônias judaicas ( Col.2.16, Gal. 4.9-11).
Levitas? Que absurdo! Não existe mais ministério levitico nos dias atuais. O ministério levitico como o próprio nome já diz se refere aos integrantes da tribo de Levi. Portanto é heresia grosseira querer instituir esse ministério na igreja. O Novo Testamento ensina que o ministério levítico cumpriu sua função e foi substituído pelo ministério de Cristo. (Heb 7:5-28)

Atos Proféticos

Mais um modismo! Esses atos proféticos estão baseados na crença de que o cristão faz ou diz, tem repercussão no mundo espiritual. Alguns chegam a blasfemar ensinado que assim como Deus, pela sua palavra falada, trouxe todas a coisas a existência, da mesma maneira, nós como sua imagem, podemos trazer coisas a existência pelo poder da palavra falada. Esse ensino é uma blasfêmia idolátrica, que procura assemelhar o homem a Deus. Esses atos proféticos normalmente tem como objetivo, “conquistar” cidades ou nações para o Reino de Deus. A palavra de Deus nos ensina a ganhar almas para o Reino de Deus através da pregação do evangelho de Jesus Cristo, e não através de “declarações de posse” ou de “orações reivindicatórias.” Líderes de diversas comunidades ligadas ao G12 e ao apostolado contemporâneo, estão planejando uma série de “atos proféticos” para a redenção do Brasil até 2007, o anos anunciado por Valnice Milhomens para o retorno de Cristo. O primeiro desses atos foi feito na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte e o ultimo está marcado para ser em Porto Alegre. Sinomar Ferreira falando sobre esses atos proféticos declarou: “Os atos proféticos são extremamente importantes, por que aquilo que é feito aqui na terra tem repercussão no céu” Isso mostra o caráter herético de tais atos, pois insinua que podemos manipular o mundo espiritual. Crença parecida com as dos Bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos. [Vide o livro “A Sedução do Cristianismo” de Dave Hunt]
Que Pastores, lideres e membros de Igrejas, estejam vigilantes, para que ventos de doutrinas não invadam suas comunidades eclesiais, causando divisão e confusão em seu meio. Fica aqui um alerta: Antes de convidar alguém para pregar em suas igrejas, acampamentos, retiros etc. Procure se informar bem, sobre a linha doutrinária seguida por essa pessoa, para evitar futuros problemas.

QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA!
Por Francisco Belvedere Neto
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UNÇÃO DO RISO

I – INTRODUÇÃO

Atualmente há em todo o planeta distinto “avivamentos”. Um dos mais notórios é o das religiões orientais, particularmente do hinduísmo. O mundo ocidental está vendo nestes últimos dias uma invasão de gurus, lamas tibetanos, mestres iluminados, e uma infinidade de técnicas de meditação, yoga e cursos para alcançar “graus elevados de consciência”.
Em meio a tudo isto temos uma ala do movimento carismático (também chamado de neo-pentecostal) que decidiu ter sua própria versão comercial do misticismo oriental para não ficar atrás da conquista das massas. Este novo fenômeno religioso se chama “O Avivamento do Riso”, “A Unção do Riso”, “A Bebedeira Espiritual”, “A Bênção de Isaque” e “A Bênção de Toronto”.
Devem ser bem poucos os cristãos que no Brasil a esta altura ainda não ouviram falar da “Experiência de Toronto”. Até o programa Fantástico, da Rede Globo, apresentou reportagem especial sobre a “Bênção de Toronto”. Uma onda de manifestações físicas, incluindo prostrações, estremeções e especialmente riso tem assolado, e ainda assola as igrejas em várias partes do mundo.

II – O FENÔMENO DE TORONTO E SUAS RAÍZES

A. A expressão:
O nome “Benção de Toronto”, ou “Unção do Riso”, como prefiro chamá-la, tem sido aplicado a estes fenômenos porque a mais importante erupção destas manifestações ocorreu na Igreja Vineyard do Aeroporto de Toronto. Na verdade, não há nada que seja novo nestes fenômenos.
B. Suas Raízes:
Rodney Howard-Browne, segundo todos os estudos que existem a respeito do fenômeno, a figura mais respeitada atrás do controvertido fenômeno. Ele é considerado o – “barman de Deus”.
C. Principais Promotores
Nos Estados Unidos a maioria dos pregadores da prosperidade como, por exemplo: Oral e Richard Roberts, Pat Robertson, Paul Crouch, Kenneth Copeland, Francis e Charles Hunter, Benny Hinn. Temos ainda na Inglaterra Colin Day (que já esteve várias vezes no Brasil), Breed Flooker (que também já esteve no Brasil). São muitos os pregadores no Brasil que foram influenciados por esta nova onda ao ponto de hoje termos várias empresas de turismo fazendo vôos turísticos para Toronto levando vários pastores brasileiros para visitar a Igreja Vineyard do Aeroporto de Toronto.


III – DIVINO OU DEMONÍACO?

A comunidade evangélica em todo mundo está dividida a este respeito. Uns consideram esta experiência um sinal divino ainda que reconheçam que não tem respaldo bíblico, nem na história do cristianismo. Outros embora a considerem demoníaco, reconhecem que algo acontece (algo sobrenatural), porem, descartam totalmente a possibilidade que seja de origem do Espírito Santo; mas que se trata, crêem, de algo parecido com uma manifestação de terreiro de candomblé, umbanda ou até um transe como acontece nas reuniões dos gurus da Nova Era. Veja (I Co 14:29; I Ts 5:21; I Jo 4:1ss.)


IV – BEM VINDOS AO CIRCO DA ALEGRIA

Os cultos promovidos pelos pregadores são de aparência igual a qualquer culto numa igreja carismática ou pentecostal. Muito louvor e na hora da mensagem começam a falar que algo novo vai acontecer na vida das pessoas que ali estão, e que elas serão cheias de alegria naquela noite. Em meio às pregações começam a ouvir aqui ou ali pessoas rindo de uma forma incontrolável, algumas pessoas começam a dar gargalhada ao ponto de caírem no chão incontroláveis.
A chamada Igreja Vineyard do Aeroporto de Toronto é uma comunidade carismática que enfatiza as experiências místicas mais do que a Palavra de Deus e os valores cristãos objetivos. têm sido um dos centros de atenção mundial ao que o “Avivamnento do Riso” se refere. O que acontece nos cultos do pastor Randy Clark é bastante similar ao que acontece em todo mundo, apesar de existirem traços distintivos. Além das gargalhadas os participantes emitem sons de vários animais como “prova” de estar possuído por Deus. Mulheres rugem como leoas, homens bufam como touros, e uivam como lobos, gritam como aves. Em muitos destes cultos há uma participação muito grande de padres e freiras católicas que também recebem esse “poder”.

V – NEGANDO A BÍBLIA, A HISTÓRIA E A RAZÃO

É quase impossível que pessoas razoáveis e em sã juízo se deixem levar por este fenômeno. Ainda que seja normal o fato de o ser humano rir ao ouvir algo engraçado, pode ser considerados muitas vezes sintomas de demência a pessoa fazer isso sem causa alguma; muito, mas se isto acontece por um período de tempo prolongado. Minha experiência ao visitar vários manicômios e hospitais psiquiátricos, é que a maioria dos seus internos chegaram ali com estes sintomas.


VI – TORCENDO OS FATOS

Se é praticamente impossível que uma pessoa em sua sã consciência participe do Avivamento do Riso, o mesmo podemos dizer de qualquer cristão que conhece a Palavra de Deus e a história dos avivamentos cristãos. Sinceramente, o fenômeno da “Gargalhada Santa” não tem precedente algum, nem na Bíblia nem na História. Não só isso: é totalmente contrário e incompatível com os princípios que ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo. Convencê-los do erro é outro assunto.


VII – OS FENÔMENOS DOS AVIVAMENTOS HISTÓRICOS

Os defensores dos fenômenos atuais astutamente lembram aos seus leitores que ocorreram fenômenos extraordinários nos avivamentos históricos. É verdade; no entanto, o mais estranho é que nenhum historiador de religião ou erudito de avivamento o tenha percebido em centenas de anos. Uma leitura atenta das evidências mostra que esses eram significativamente diferentes.


A. América do Norte

O nome que estão procurando associar hoje, na tentativa de defender o que está acontecendo, é Jonathan Edwards.


B. As Ilhas Britânicas

Um quadro similar emerge aqui, pois nos avivamentos todos os tipos de fenômenos se manifestaram. Todavia, de novo, os líderes dos avivamentos geralmente procuravam distinguir a obra de Deus da de Satanás, e desencorajar ou proibir as manifestações que pareciam originar-se de Satanás.


VIII – FENÔMENOS ACONTECENDO EM OUTRAS RELIGIÕES

O problema da unção do riso tem afetado não apenas o meio evangélico, mas também a outros movimentos religiosos, como por exemplo: Hinduísmo, Meditação Transcendental, seitas da Nova Era, além de técnicas de hipnose etc.


IX – REFUTAÇÃO BÍBLICA

Os que favorecem a “Experiência de Toronto” freqüentemente citam certos textos ou incidentes bíblicos em apoio à sua causa. (Salmo 23.2)
A. Velho Testamento
1. Abraão caiu num sono profundo, conforme Gn 15.12
2. Saul em I Sm 19
3. II Cr 5.13,14
4. Daniel caiu amedrontado com o rosto em terra Dn 8.17
B. Novo Testamento
1. Caiam em adoração Mt 2.11 ou para rogar-lhe socorro Mc 1.40
2. Caiam de medo Mt 17.6; Mt 28.4
3. A experiência de Pedro At 10.10
4. A experiência de João Ap 1.7

X – O PERIGO DO ENGANO

Um dos mais sérios perigos que defrontam o avivamento é a incapacidade demonstrada por líderes e liderados de discernir entre a obra de Deus nas almas dos homens e a obra do diabo no contra-avivamento.
A. A Necessidade de Discernimento
Há pelo menos meia dúzia de passagens no Novo Testamento que falam da astúcia e das manhas do maligno. (II Co 11:13, 14 e Ef 6:11).
B. O Mandado para Julgar
Não se deve confundir realidade com legitimidade. Numa época de experiências religiosas sem conteúdo, a atração exercida por fenômenos espirituais poderosos é muito maior do que a da sua legitimidade.


XI – DISCERNIMENTO E MENTE SÃ

Um dos aspectos mais estarrecedores dos pregadores é a seguinte exortação: “Não tente usar a sua mente para entender isto. Apenas o receba”. Isso é completamente contrário ao ensino do Novo Testamento. O apóstolo Pedro, ao instar com seus leitores, e conosco, a que nos preparemos para servir a Deus, escreve: “Cingi os lombos do vosso entendimento”(I Pe 1.13 (RA), cf. 4.7; 5.8).


XII – CONCLUSÃO: CRISES E VALORES TEOLÓGICOS EM CAOS

A existência e popularidade do fenômeno conhecido como Avivamento do Riso devem preocupar qualquer pessoa sensata, mesmo que seja remota a possibilidade de que se deixe enganar por ele. Deve ser motivo de reflexão tanto para o pastor como para as ovelhas ver milhões de pessoas caindo na gargalhada santa ou latindo como cachorros, rugindo como animais e agindo como verdadeiros beberrões num show onde usam o nome de Deus. Quantas pessoas podem deixar sua razão em troca de experiências místicas que as levam a um profundo caos teológico e intelectual. O fato é que este mesmo tipo de pessoa pode levar vidas aparentemente normais fora desses cultos religiosos e, ainda que alguns deles pretendam estudar de vez em quando a Bíblia, faz o assunto todavia mais preocupante, pois isto quer dizer que os princípios mais elementares da genuína espiritualidade e do raciocínio têm sido transtornados.
O perigo não tem limite e legitima a pergunta: Uma vez que uma seita pode induzir seus seguidores a praticarem o suicídio coletivo como aconteceu agora com 39 pessoas nos Estados Unidos, ou outras vezes induzir seus seguidores a entregar grande quantia de dinheiro, a latir, a babar como um louco sem motivo algum, o que acontecerá depois? Qual será a próxima experiência que nos oferecerão? Já que têm sido removidos os limites de sã teologia e do sentido comum, a resposta é: Qualquer coisa. Nós estamos a mercê disto e mil tipos distintos de gurus carismáticos sem escrúpulos que têm acesso direto a consciência de seus seguidores.
Jim Jones, em Guiana, Mangayonon Butog, nas Filipinas, Park Soon Ja, na Coréia do Sul, David Koresh, em Texas, Luc Jouret, em Cantão de Friburgo e Marshall Appelewhite, no Rancho Santa Fé sobreenfatizaram as experiências subjetivas, anularam a razão seus respectivos adeptos e logo sobreveio a tragédia. Com o movimento Avivamento do Riso as portas estão aberta a todo tipo de abuso.
Haverá no século XXI uma religião mundial única que imponha as experiências subjetivas sobre a razão, a sã teologia e a verdade objetiva? Será substituído o cristianismo por técnicas metafísicas da Nova Era para induzir a estados alterados de consciência? Continuará enfatizando estranhas revelações em vez da Palavra de Deus? Continuará a presente tendência a utilizar a religiosidade como simples escalão para obter prazer através das experiências esotéricas? Seremos perseguidos pelos poderosos impérios desses gurus ao negarmos a reconhecer as tais experiências como divinas? A resposta a  todos aqueles que ainda têm raciocínio, famílias e valores cristãos que defender. Façamos algo para impedi-lo. Promovamos ativamente o genuíno cristianismo, o estudo sério da Bíblia e denunciemos claramente seus perigos e erros.

Autor: Joaquim de Andrade
Colaborou com este artigo: Pr. João Flávio Martinez
Apologista, Pesquisador e Presidente do CREIA.

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Fonte:https://defendendoafe.wordpress.com/doutrinarios/modismo/