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quinta-feira, 29 de maio de 2014

O trabalho para a glória de Deus

29.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.04.14
 
JS_30_04_14_trabalhoDeus organizou deliberadamente a vida de tal maneira que ele precisa da cooperação dos seres humanos para o cumprimento dos seus propósitos. Ele não criou o planeta terra para ser produtivo por si mesmo; os seres humanos tinham que subjugá-lo e desenvolvê-lo. Ele não fez um jardim cujas flores se abririam e os frutos amadureceriam por conta própria; ele designou um jardineiro para cultivar a terra. Chamamos isso de “mandato cultural” que Deus deu à raça humana. “Natureza” é o que Deus nos dá; “cultura” é o que nós fazemos com ela. Sem um agricultor humano, todo jardim ou campo se degeneraria rapidamente, transformando-se num deserto.
 
Na verdade, Deus fornece o solo, a semente, o sol e a chuva, mas nós temos que arar, plantar e colher. Deus fornece as árvores frutíferas, mas nós temos que podá-las e apanhar os frutos. Como Lutero disse certa vez num sermão sobre Gênesis, “Pois por seu intermédio Deus trabalhará todas as coisas; ele vai ordenhar as vacas e desempenhar as tarefas mais humildes por meio de você, e todas as tarefas, da maior até a menor, serão agradáveis a ele”. De que valeria a provisão que Deus faz para nós de uma vaca cheia de leite se nós não estivéssemos lá para ordenhá-la?

 Assim, há cooperação, na qual nós realmente dependemos de Deus, mas na qual (acrescentamos reverentemente) ele também depende de nós. Deus é o Criador; o homem é o agricultor. Cada um necessita do outro. No bom propósito de Deus, criação e cultivo, natureza e criação, matéria-prima e perícia profissional humana são indissociáveis.

 Esse conceito de colaboração divino-humana é aplicável a todas as tarefas honrosas.
 
Deus se humilhou e nos honrou ao fazer-se dependente da nossa cooperação. Observe o bebê humano, talvez a mais desamparada de todas as criaturas de Deus. As crianças são, sem dúvida, “presentes do Senhor”, embora a procriação seja, em si mesma, uma forma de cooperação. Depois do nascimento, é como se Deus lançasse o recém-nascido nos braços da mãe e dissesse: “Agora você cuida”. Ele confia aos seres humanos a criação de cada criança. Nos primeiros dias o bebê parece até ser parte da mãe, de tão próximos que os dois estão. E por muitos anos as crianças são dependentes de seus pais e professores.

Até mesmo na idade adulta, apesar de dependermos de Deus para a própria vida, dependemos uns dos outros para as necessidades da vida. Isso inclui não apenas as necessidades básicas da vida física (alimento, vestuário, habitação, afeto, segurança e cuidados médicos), mas também tudo que engloba a riqueza da vida humana (educação, recreação, esportes, viagens, cultura, música, literatura e as artes), para não mencionar a nutrição espiritual. Assim, qualquer que seja nosso trabalho – em uma das profissões (ensino, medicina, leis, serviços sociais, arquitetura ou construção), nas políticas nacional ou local ou no serviço civil, na indústria, no comércio, no cultivo do solo ou na mídia, em pesquisa, na administração, no serviço público ou nas artes, ou em casa – devemos vê-lo como sendo cooperação com Deus. As palavras de Ambroise Paré, o cirurgião francês do século 16 que algumas vezes foi descrito como “fundador da cirurgia moderna”, estão inscritas no muro da École de Médicine em Paris: “Eu fiz o curativo no ferido; Deus o curou”.

• Trecho retirado de Os cristãos e os desafios contemporâneos, de John Stott.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2014/04/30/o-trabalho-para-a-gloria-de-deus/

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"É a Bíblia verdadeiramente a Palavra de Deus?"

02.01.2104
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:Nossa resposta a esta pergunta não irá apenas determinar como vemos a Bíblia e sua importância para nossas vidas, mas também, ao final, provocar em nós um impacto eterno. Se a Bíblia é de fato a palavra de Deus, devemos então estimá-la, estudá-la, obedecer-lhe e nela confiar. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, dispensá-la, então, é dispensar o próprio Deus.

O fato de que Deus nos deu a Bíblia é evidência e exemplo de Seu amor por nós. O termo “revelação” significa simplesmente que Deus comunicou à humanidade como Ele é e como nós podemos ter um correto relacionamento com Ele. São coisas que não poderíamos saber se Deus, na Bíblia, não as tivesse revelado divinamente a nós. Embora a revelação de Deus sobre Si mesmo tenha sido dada progressivamente, ao longo de aproximadamente 1500 anos, ela sempre conteve tudo que o homem precisava saber sobre Deus para com Ele ter um bom relacionamento. Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, é portanto a autoridade final sobre todas as questões de fé, prática religiosa e moral.

A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: como podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único sobre a Bíblia que a separa de todos os outros livros religiosos já escritos? Existe alguma evidência de que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus? Estes são os tipos de perguntas que merecem análise se formos seriamente examinar a afirmação bíblica de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática.

Não pode haver dúvida sobre o fato de que a própria Bíblia afirma ser a verdadeira Palavra de Deus. Tal pode ser claramente observado em versículos como 2 Timóteo 3:15-17, que diz: “... desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

A fim de responder a estas perguntas, devemos observar tanto as evidências internas quanto as evidências externas de que a Bíblia é mesmo a Palavra de Deus. Evidências internas são aquelas coisas do interior da Bíblia que testificam sua origem divina. Uma das primeiras evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a sua unidade. Apesar de, na verdade, ser composta de sessenta e seis livros individuais, escritos em três continentes, em três diferentes línguas, durante um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40 autores (que tinham profissões diferentes), a Bíblia permanece como um livro unificado desde o início até o fim, sem contradições. Esta unidade é singular em comparação a todos os outros livros e é evidência da origem divina das palavras, enquanto Deus moveu homens de tal forma que registraram as Suas palavras.

Outra evidência interna que indica que a Bíblia é a Palavra de Deus é observada nas profecias detalhadas contidas em suas páginas. A Bíblia contém centenas de detalhadas profecias relacionadas ao futuro de nações individuais, incluindo Israel, ao futuro de certas cidades, ao futuro da humanidade, e à vinda de um que seria o Messias, o Salvador, não só de Israel, mas de todos que Nele cressem. Ao contrário de profecias encontradas em outros livros religiosos, ou das profecias feitas por Nostradamus, as profecias bíblicas são extremamente detalhadas e nunca falharam em se tornar realidade. Há mais de trezentas profecias relacionadas a Jesus Cristo apenas no Antigo Testamento. Não apenas foi predito onde Ele nasceria e de qual família viria, mas também como Ele morreria e que ressuscitaria ao terceiro dia. Simplesmente não há maneira lógica de explicar as profecias cumpridas da Bíblia a não ser por origem divina. Não existe outro livro religioso com a extensão ou o tipo de previsão das profecias que a Bíblia contém.

Uma terceira evidência interna da origem divina da Bíblia é notada na sua autoridade e poder únicos. Enquanto esta evidência é mais subjetiva do que as duas evidências anteriores, ela não é nada menos do que testemunho poderoso da origem divina da Bíblia. A Bíblia tem autoridade única, que não se parece com a de qualquer outro livro já escrito. Esta autoridade e poder podem ser vistos com mais clareza pela forma como inúmeras vidas já foram transformadas pela leitura da Bíblia. Curou viciados em drogas, libertou homossexuais, transformou a vida de pessoas sem rumo, modificou criminosos de coração duro, repreende pecadores, e sua leitura transforma o ódio em amor. A Bíblia possui um poder dinâmico e transformador que só é possível por ser a verdadeira Palavra de Deus.

Além das evidências internas de que a Bíblia é a Palavra de Deus, existem também evidências externas que indicam isto. Uma destas evidências é o caráter histórico da Bíblia. Como a Bíblia relata eventos históricos, a sua veracidade e precisão estão sujeitas à verificação, como qualquer outro documento histórico. Através tanto de evidências arqueológicas quanto de outros documentos escritos, os relatos históricos da Bíblia foram várias vezes comprovados como verdadeiros e precisos. Na verdade, todas as evidências arqueológicas e encontradas em manuscritos que validam a Bíblia a tornam o melhor livro documentado do mundo antigo. O fato de que a Bíblia registra precisa e verdadeiramente eventos historicamente verificáveis é uma grande indicação da sua veracidade ao lidar com assuntos religiosos e doutrinas, ajudando a substanciar sua afirmação em ser a Palavra Deus.

Outra evidência externa de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a integridade de seus autores humanos. Como mencionado anteriormente, Deus usou homens vindos de diversas profissões e ofícios para registrar as Suas palavras para nós. Estudando as vidas destes homens, não há boa razão para acreditar que não tenham sido homens honestos e sinceros. Examinando suas vidas e o fato de que estavam dispostos a morrer (quase sempre mortes terríveis) pelo que acreditavam, logo se torna claro que estes homens comuns, porém honestos, realmente criam que Deus com eles havia falado. Os homens que escreveram o Novo Testamento e centenas de outros crentes (1 Coríntios 15:6) sabiam a verdade da sua mensagem porque haviam visto e passado tempo com Jesus Cristo depois que Ele ressuscitou dentre os mortos. A transformação ao ter visto o Cristo Ressuscitado causou tremendo impacto nestes homens. Eles passaram do “esconder-se com medo” ao estado de “disposição a morrer pela mensagem que Deus lhes havia revelado”. Suas vidas e mortes testificam o fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Uma última evidência externa de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus é seu “caráter indestrutível”. Por causa de sua importância e de sua afirmação em ser a Palavra de Deus, a Bíblia sofreu mais ataques e tentativas de destruição do que qualquer outro livro na história. Dos primeiros imperadores romanos como Diocleciano, passando por ditadores comunistas e até chegar aos ateus e agnósticos modernos, a Bíblia resistiu e permaneceu a todos os seus ataques e continua sendo o livro mais publicado no mundo hoje.

Através dos tempos, céticos tiveram a Bíblia como mitológica, mas a arqueologia a estabeleceu como histórica. Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados, porém estes, somados a seus conceitos morais e legais, tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas do mundo todo. Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos, mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando foi escrita. Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através dos últimos 2000 anos. Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante após os ataques quanto antes. A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Não deveria ser surpresa para nós que, não importa o quanto seja atacada, ela sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13:31). Após observar as evidências, qualquer um pode dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.”

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

"Qual é o significado do sangue de Cristo?"

01.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:A frase "sangue de Cristo" é usada várias vezes no Novo Testamento e é a expressão da morte sacrificial e expiatória de Jesus em nosso favor. As referências ao sangue do Salvador incluem a realidade de que Ele literalmente sangrou na cruz, mas mais significativamente que sangrou e morreu pelos pecadores. O sangue de Cristo tem o poder de expiar por um número infinito de pecados cometidos por um número infinito de pessoas ao longo dos tempos, e todos cuja fé repousa nesse sangue serão salvos.

A realidade do sangue de Cristo como meio de expiação do pecado tem a sua origem na Lei Mosaica. Uma vez por ano, o sacerdote devia fazer uma oferenda de sangue de animais no altar do templo pelos pecados do povo. "De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão" (Hebreus 9:22). Entretanto, esta era uma oferta de sangue limitada em sua eficácia, por isso tinha que ser oferecida repetidamente. Este foi o prenúncio do sacrifício a ser oferecido de "uma vez por todas" por Jesus na cruz (Hebreus 7:27). Uma vez que o sacrifício foi feito, não havia mais a necessidade do sangue de touros e cabras.

O sangue de Cristo é a base da Nova Aliança. Na noite antes de ir para a cruz, Jesus ofereceu o cálice de vinho aos discípulos e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês" (Lucas 22:20). Derramar o vinho na taça simbolizava o sangue de Cristo que seria derramado por todos os que chegariam a crer nEle. Quando derramou o Seu sangue na cruz, Jesus acabou com a exigência da Antiga Aliança para o contínuo sacrifício de animais. Isso deu-se ao fato de que esse sangue não era suficiente para cobrir os pecados do povo, exceto em caráter temporário, porque o pecado contra um Deus santo e infinito requer um sacrifício santo e infinito. "Contudo, esses sacrifícios são uma recordação anual dos pecados, pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados" (Hebreus 10:3-4). Embora o sangue de touros e cabras tenha sido um "lembrete" do pecado, "o precioso sangue de Cristo, um cordeiro sem mancha ou defeito" (1 Pedro 1: 19) pagou por completo a dívida que devíamos a Deus pelos nossos pecados, e não precisamos de nenhum outro sacrifício pelo pecado. Jesus disse: "Tudo está consumado" quando estava morrendo e foi exatamente isso o que quis dizer -- que todo o trabalho de resgate foi concluído para sempre, "ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção" por nós (Hebreus 9:12).

O sangue de Cristo não somente redime os crentes do pecado e do castigo eterno, mas "purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!" (Hebreus 9:14). Isto significa que não só estamos agora livres de oferecer sacrifícios que são "inúteis" para obter a salvação, mas somos livres de confiar em obras inúteis e improdutivas da carne para agradar a Deus. Porque o sangue de Cristo nos redimiu, somos agora novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5:17) e pelo Seu sangue somos libertos do pecado para servir ao Deus vivo, para glorificá-lo e desfrutá-lo para sempre.

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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/sangue-de-Cristo.html

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O casamento é digno de honra

31.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Don Alexander

Hebreus 13:4 diz que: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...” É isso que Deus diz na sua Palavra. Não é isso que a sociedade diz. O versículo continua dizendo, “porque Deus julgará os impuros e adúlteros”

"Entre todos” pode significar “entre todas as pessoas, “entre todas as coisas” ou “total ou completamente”. O “matrimônio” está livre das sanções de ascetismo por um lado e de comportamento lascivo da libertinagem do outro. “O leito” – e o relacionamento de confiança e amor que ele simboliza (Efésios 5:21; 1 Pedro 3:1-8) – deve ser respeitado e colocado como prioridade, “digno de honra”.

Deus julgará aqueles que o desonrem por impureza sexual geral ou relações sexuais extramatrimoniais, “impuros e adúlteros”. Isso inclui os que têm casos extraconjugais (1 Coríntios 6:9-10). Inclui “matrimônios” que jamais deveriam ter sido consumados por causa de divórcios e segundo casamentos antibíblicos (Mateus 19:9). Inclui aqueles que mantêm relações sexuais em “relacionamentos a longo prazo” sem o compromisso do casamento, pois são relações imorais. Inclui aqueles que são sexualmente imorais, mesmo sendo “maiores de idade” consentindo aos atos de fornicação (Gálatas 5:19-21). Inclui aqueles que estão em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, mesmo que alegam ser “monógamos e comprometidos” (Romanos 1:26-27). 

O julgamento de Deus virá sobre todos esses como também os outros relacionamentos significantes que evitam o casamento, o relacionamento lícito de “marido e mulher”. Se quiser ter uma relação íntima dentro da vontade deDeus, você tem de fazê-lo num relacionamento heterossexual, comprometido e amoroso, monógamo e matrimonial (Gênesis 2:24; Mateus 19:9; Efésios 5:31). Ignorar até as leis de estados civis a respeito da solenidade dos votos matrimoniais a favor de “sabemos que estamos comprometidos um ao outro" não escapará o julgamento de Deus (Romanos 13:1). 

Agora tal relacionamento no “matrimônio” deve ser “honrado por todos”. Há uma honra muito grande em estar casado. Eu sei que o casamento é um remédio amargo para alguns, cujas expectativas eram egoístas ou irreais. Eles ficaram desapontados que o “matrimônio” não cumpriu todas as suas fantasias douradas de todos os seus sonhos dourados, que a outra pessoa, com quem estão casados, não é igual a eles de todas as maneiras e às vezes é intolerável e insuportável.

O casamento é como um investimento na bolsa de valores a longo prazo, com altas e baixas pelo caminho. Mas é digno de honra se comprometer com uma pessoa para toda a vida, crescer juntos e interdependentes, construir orelacionamento com amor e dependência, envelhecer juntos e enfrentar o inverno da vida juntos. É um vôo menos romântico do que uma jornada cheia de desafios com topos de montanhas e o sol do deserto no caminho. 

Mas alguns perguntam: “O que há de tão importante no casamento? Não vejo como um pedaço de papel pode fazer tanta diferença”. Estes mesmos críticos sabem a importância de uma carteira de habilitação, a certidão da escritura da sua casa, os documentos do carro em seu próprio nome, afirmando que o carro foi totalmente pago, o boletim de escola do seu filho, o consentimento a receber tratamento médico, o cartão do CPF, o extrato bancário e inúmeros outros “pedaços de papel” que formalizam, obrigam e simbolizam um relacionamento.

Alguns dizem “Mas olha para as estatísticas ruins sobre o matrimônio!" A taxa alta de divórcio que é freqüentemente citada é assustadora. E, deixe-me fazer a pergunta: Quais são as estatísticas de falha de uniões extramatrimoniais, outros relacionamentos não-matrioniais, e o grupo de “Eu não estou em nenhum relacionamento no momento, mas eu já estive no passado”? Resumindo, qual a porcentagem de falha daqueles que odeiam o “pedacinho de papel”? A minha suspeita é que a taxa de falhas destes relacionamentos seja bem maior do que a taxa de divórcio.

"É saber que a sua porta está sempre aberta e seu caminho livre para andar...” Meu “saco de dormir dobrado e guardado atrás do seu sofá” pronto para mim quando me canso de você e te deixo, mas você estará “bem na minha mente”. A música de John Hartford, um símbolo da visão dos anos 60 a respeito do casamento, odiava estar “algemado por alianças e palavras esquecidas, por manchas de tinta que se secaram na mesma linha”. O próximo amante está esperando, talvez no fim da linha de trem, enquanto o anterior está “nas ruas do interior ao lado dos rios da minha memória que te mantém bem na minha mente.” 

Então havia o “cantaremos no sol, vamos rir todos os dias, cantaremos no sol, então eu me vou.” Traduzido, “Honraremos o amor livre, usar um ao outro para prazer sexual em fornicação, aproveitar, e aí procurar outro sol”. Isto é algo “digno de honra”? Ponha isso em contraste com o eterno “Você é o meu sol, meu único sol, você me faz feliz, quando o céu está escuro; você nunca irá saber, querida, o quanto eu te amo, por favor não tire o meu sol de mim”.

Vamos considerar a “honra” que deve ser dada ao casamento. A palavra timios no grego é traduzida como “precioso” ou “caro” em outros textos. Por exemplo, a fundação da cidade santa em Apocalipse 21:19 tem “pedras preciosas”. O sangue do Cordeiro perfeito de Deus, pelo qual nós somos redimidos dos nossos pecados, é “precioso” (1 Pedro 1:19). 

As promessas de Deus que nos motivam à piedade são “preciosas” (2 Pedro 1:4). Jesus, como a pedra viva e pedra angular, é “precioso” (2 Pedro 2:4-6). O “espírito suave e manso” de uma mulher cristã piedosa é “precioso” aos olhos de Deus (1 Pedro 3:4). E o “matrimônio e o leito matrimonial” são timios também. Não precisa de um estudioso para ver o valor que Deus dá ao casamento.

Considerem características honráveis do matrimônio: 

1. A honra de obedecer ao mesmo Criador (Gênesis 1:26-27; 2:24). 
2.
 A alegria de viver fora de si mesmo em uma parceria amorosa. 
3.
 A alegria da intimidade completa– sexual, emocional e espiritual. 
4.
 A segurança de um padrão de relacionamento provado através do tempo. 
5.
 A sabedoria de viver corretamente. 
6.
 Os prêmios de confiança e amor sem egoísmo. 
7.
 A satisfação das necessidades mais profundas da humanidade. 
8.
 Um ambiente bem-sucedido de apoio para passar pelas provas da vida juntos. 
9.
 O exemplo para as gerações futuras e estabilidade social. 
10.
 Uma resposta madura às obrigações de viver em harmonia um com o outro. 

O matrimônio é para adultos. É trabalho sério. É uma lembrança contínua do significado de manter a sua palavra. Meus pais colocaram a sua certidão de casamento num quadro na parede do seu quarto. Eu lembro bem disso. Papel creme, letras enfeitadas, redondinhas, tinta vermelha dos lados, uma sombra de perfil de um homem e uma mulher, virados um para o outro, e palavras sérias sobre o que haviam feito e quando haviam feito. 

Eu olhava para isso como criança e me perguntava “por que colocaram esta coisa na parede aqui? Eles já sabem que são casados. Não é como se fosse um prêmio ou algo assim.” (Eu sei, criança estranha). Mas era um “prêmio” para eles por mais de 41 anos. Para eles não era apenas um pedacinho de papel. Enquadrava todo o seu jeito de lidar um com o outro e eles jamais queriam esquecer disso.

É assim com o matrimônio. Para aqueles que odeiam as “algemas” do casamento e as correntes que os unem, eu digo “AMADUREÇAM!" Às pessoas insatisfeitas com seus casamentos: Parem de procurar “o lado mais verde dacerca”, “amor mais livre” e “ligações sexuais perfeitas”. Considerem o matrimônio da maneira que Deus o pretendeu. Ele não exige que todos se casem nem condena aqueles que continuem solteiros. Ele não dá honra a todos oscasamentos apenas porque os dois dizem “Eu aceito”. Mas aqueles que têm o direito de casar, que amam profundamente e sem egoísmo, que se comprometem “para toda a vida” um ao outro, nutrindo o seu relacionamento em temor ao Senhor, estes serão abençoados. 

E no fim do tempo, quando vocês tiverem vivido bem, amado bem e servido ao Criador juntos, vocês o ouvirão dizer “Vocês honraram o casamento e assim fazendo, me honraram e vingaram a minha vontade num mundo cheio de pecados. Bem feito, servos bons e fiéis. Entrem na paz do seu Senhor.” Não dá para ser melhor que isso.

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É verdade que o Natal é uma festa pagã?

30.12.2013
Do blog ROCHA FERIDA

Na literatura jeovista havia profusa citação de enciclopédias (religiosas e seculares) que apontavam para a origem pagã do Natal. Assim, eu tinha todas as razões para descartar totalmente a data de 25 de dezembro no meu calendário. Causa-me tristeza, todavia, ao ver que no meio evangélico muitos irmãos estão se levantando contra a observância do Natal, apresentando as mesmas razões que eu, como testemunha-de-­jeova, apresentava. Diante disso surgiu a pergunta inevitável: É pecado celebrar o Natal de Jesus em 25 de dezembro?

Antes de responder a esta pergunta, vamos conhecer um pouco a história do Natal.

A origem do Natal


É verdade que a data de 25 de dezembro marcava a celebração de uma festa pagã conhecida como Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invencível), em homenagem ao deus Mitra (da religião persa), e que esta festa era estimulada com orgias sexuais e embriaguez. No ano 440 dc., porém, a data foi fixada para marcar o nascimento de Jesus, já que ninguém sabia a data de seu nascimento.

A questão fundamental : Esta origem pagã depõe contra os cristãos que hoje celebram o 25 de dezembro em homenagem a Jesus? Necessariamente, não! O Natal (mesmo tendo urna origem pagã) é um evento que deveria ser celebrado por todos os cristãos ao redor do mundo (sem dogmatizar). Mas, por quê? Ora, havia uma festa dedicada a um deus falso, Mitra, considerado o Sol Invencível. As atenções eram volta­das para ele (e isto, sim, servia aos propósitos de Satanás). Surge, porém, a igreja com uma mensagem inovadora aos pagãos: O Sol Invencível existe, e não é Mitra (uma entidade mito­lógica); seu nome é JESUS! Ele foi visto e toca­do, pois era real (1 João 1:1). 

Dele falou o profeta Malaquias: “Mas para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação debaixo das suas asas” (4:2). A festa mitraica oferecia prazeres terrenos e momentâneos (portanto, efêmeros); ao passo que Jesus oferecia a salvação, a libertação do pecado e a vida eterna (valores perenes). “Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

Foi o cristianismo paganizado? Nunca! Jamais!


Que nome lhe vem à mente quando menciona­mos a data 25 de dezembro: Mitra ou Jesus? Mitra já foi esquecido, há muito tempo. O Sol da Justiça veio e venceu, provando que Ele, sim, é verdadeiramente o Invencível! Assim, o nome de Jesus foi mais uma vez engrandecido. Onde havia trevas, resplandeceu a luz.

Para entender melhor esta questão, veja os seguintes exemplos:

No princípio era o Logos… 

Muito antes de João escrever que ‘no princípio era o Verbo (do grego logos) e o Logos estava com Deus e o Logos era Deus (João 1:1), já havia no mundo greco-romano uma concepção particular do que era o logos (o termo, portanto, não era desconhecido para os leitores do apóstolo). Uma das idéias que se propagava entre alguns filósofos da época era a de que o Deus Supremo era inatingível: nenhuma criatura poderia manter contato com ele, mas apenas com seres intermediários conhecidos como aeons. O logos, então, seria um dentre muitos aeons.­Ainda concernente ao logos, acreditavam que por ser de constituição espiritual, ele não pode­ria assumir um corpo humano (para tais filósofos, a matéria era inerentemente má).

Tudo isso era um empecilho para que as pessoas não buscassem ter um relacionamento íntimo com Deus, nem aceitassem a idéia de que o logos se encarnou, assumindo a natureza humana (sem pecado).

O apóstolo João dá então um golpe mortal nas concepções errôneas dos filósofos de sua época. Ele diz: “No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus. E o Logos se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória…” (1:1, 14). João não negou a existência do Logos, mas corrigiu o conceito errado que havia sobre ele. Era possível ter comunhão direta com Deus através do Logos, e o Logos não apenas estava com Deus, mas o próprio Logos era Deus (ou seja, tinha a natureza divina); e para espanto de todos, João disse que o Logos (que era Deus) se fez carne (tornou-se humano) e habitou entre nós. Quem ainda poderia duvidar de que era possível ter comunhão com Deus, se o próprio Deus andou entre nós na pessoa de Jesus de Nazaré, buscando reconciliar o homem com si mesmo?

Do mesmo modo como a mensagem de João sobre o Logos veio para corrigir um conceito errado sobre a pessoa de Deus e da própria natureza humana, assim também a igreja agiu no ano 440 dc., desviando a atenção das pessoas da adoração errônea que se prestava a Mitra, guiando-as ao único que é digno de receber “poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.., para todo o sempre (Apocalipse 5:12, 13).

Ao Deus desconhecido


Este é outro exemplo que nos mostra que onde havia trevas, resplandeceu a luz.

O apóstolo Paulo passeava por Atenas, e diz a Bíblia que o seu “espírito se revoltava em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (Atos 17:16). Apesar de sua revolta, ele não saiu pela cidade chutando ídolos, amarrando demônios ou dizendo que tudo aquilo era de Satã. A atitude de Paulo foi sensata e inteligente. Ele disse aos atenienses: “Homens atenienses, em tudo vejo que sois muito religiosos. Pois passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, esse que vós honrais sem conhecer é o que eu vos anuncio’ (vv. 22, 23). Paulo usou o ídolo como ponte a fim de transmitir a mensagem do evangelho. Onde havia trevas, resplandeceu a luz, pois diz a Escritura que “aderiram alguns homens a ele, e creram, entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com ele outros” (v. 23)

Evitando os extremos


Antes de tudo, é preciso esclarecer o seguinte: O Natal não é um artigo de fé; não faz parte do corpo doutrinário da igreja; é questão de ordem pessoal. É preciso que haja espírito de tolerância para com os que não pensam como nós em aspectos secundários de fl055d fé (Romanos 14). Os extremos devem ser evitados. Não se deve dizer a respeito de quem come­mora o Natal: “Está em pecado; enganado por Satanás”. Por outro lado, quem não celebra o 25 de dezembro não deve ser crucificado por causa disso. Creio, porém, que quem se fecha para essa data, perde urna grande oportunidade, pois nesse dia a maioria das pessoas está sensível a ouvir algo sobre Jesus. Pergunte-lhes o que acham de Jesus ou o que acham do Na­tal; qual o seu real significado; será que Natal significa comer e beber, cantar e dançar? Diga que o mundo precisa do Pai da Eternidade (Isaías 9:6) e não do “papai Noel”. Anuncie para o mundo o que um anjo disse aos pastores ao nascer Jesus: “Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10, 11).

(Fonte: Revista Defesa da Fé)

Feliz Natal
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Nascimento de Cristo

26.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 25.12.13


E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
(Lucas 21:13-14).

Entre os cristãos, a história do nascimento de Cristo relatado no Evangelho de Lucas certamente é a mais conhecida da Bíblia. É o tema de inúmeros cânticos religiosos, imagens e representações. Portanto, corremos o risco de perder de vista o profundo significado dessa narração e o extraordinário desse acontecimento.

Na pequena cidade de Belém aconteceu o inconcebível para nós: o Filho de Deus Se tornou homem. Deus Se revelou na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo! A “plenitude dos tempos” havia chegado e “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). Foi o sinal para que uma grande quantidade de anjos rompesse em louvor, do qual ressaltamos a expressão: “Boa vontade para com os homens!”

A multidão de hostes celestiais reconhece que Deus “não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão” (Hebreus 2:16). Os homens, que desonraram a Deus desde o pecado original, menosprezaram Seus mandamentos e se obstinaram em fazer a própria vontade, no entanto, o homem perdido era o objeto dos pensamentos divinos.

O Filho de Deus não tomou a forma de um anjo, mas de um verdadeiro ser humano, para salvar por meio de Seu sacrifício na cruz toda a humanidade caída e separada de Deus. Deus poderia dar maior prova de “boa vontade para com os homens”?
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É NATAL!

26.12.2013
Do blog HOME GOSPEL BLOG, 24.12.13

 
No meio do agito do Natal, não podemos perder o foco do que significa o Natal. Digo a tradição natalina! Não a tradição consumista que acaba com as pessoas de forma que a noite de Natal muitas vezes ao invés de ser prazerosa é uma noite infeliz de tão cansado que o sujeito está do corre corre preparativo do evento Natal.

Natal não é a troca desenfreada de presentes quase que por obrigação.Natal não é encontrar com os amigos e parentes para confraternizar, isso deveria acontecer toda semana!Natal não é o feriado embora ele seja excelente pra quem rala o ano inteiro e quer dar umas férias para os seus pés.

Muitos são os que desejam "Boas Festas" aos seus amigos no período natalino. Talvez porque para eles o Natal não seja mais que isso! FESTA! FERIADO!

Segundo a Enciclopédia Católica, “o Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja. Os primeiros indícios da festa provêm do Egito. Foi no século V que a Igreja Católica determinou que o nascimento de Jesus Cristo fosse celebrado no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, isto porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo. Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol.

A encarnação é Deus entrando no tempo fisicamente. É claro que existiram outros momentos em que Deus se encontrou com seres humanos na história: com Adão e Eva no Jardim, com Noé, com os patriarcas e Moisés, com Isaías no templo, e assim por diante. Ele apareceu a Israel no deserto, na nuvem e no fogo, por mais de quarenta anos. Sua glória desceu sobre o tabernáculo e no templo.

Mas isso são "teofanias" ("aparições" de Deus), não encarnações. Neles, Deus não se tornou carne para sempre, para morrer pelos pecados e ressuscitar para a glória. A encarnação é única!

A encarnação fez com que aquele que conhece todas as coisas (João 16:30 , 21:17) deva "crescer em sabedoria" (Lucas 2:52). Que o todo-suficiente (Atos 17:25) tenha fome e sede (Mat. 04:02 , João 19:28). Que o criador de tudo deve ser sem-teto (Mat. 8:20). Que o Senhor da vida deve sofrer e morrer. Que o próprio Deus em carne deva suportar afastamento de Deus, o Pai ( Mateus. 27:46 ).

A encarnação mostra que Jesus, o Filho de Deus, que conhece o fim desde o início (Is. 46:10), deve ver o seu plano eterno desdobrar pouco a pouco, a cada momento. Ele cresce desde a infância, a idade adulta, respondendo a eventos como eles acontecem. Uma vez ele se alegra, outra vez ele chora. De dia para dia, de hora em hora, o Deus imutável permanece mudança.

A encarnação significa que Deus que nos ama tanto, tão maravilhosamente, tão poderosamente, que ele entra no tempo em nosso favor e para nos salvar. Com o único propósito de providenciar salvação para nós.

Então, o Natal revela de uma forma maravilhosa que Deus age no tempo, bem como acima dele. Infelizmente, numa sociedade materialista e consumista, o tal Papai Noel é mais desejado do que Jesus de Nazaré, afinal de contas, ele é o cara que satisfaz os luxos e desejos de todos quantos lhes escrevem missivas recheadas de vaidades e cobiças. O espírito consumista e mercantilista do natal, bem como a ênfase no papai Noel, se contrapõe a mensagem do evangelho que anuncia que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho pra morrer por nós. Aliás, esta é a grande nova! Deus enviou seu filho em forma de Gente!

Sem sombra de dúvidas, sou absolutamente contra este “espírito mercantilista natalino”. No entanto, acredito que antes de qualquer posição, decisão ou dogmatização, quanto ao que fazer “do e no natal” devemos responder sinceramente pelo menos três indagações:

1. Será que existe alguma festividade ou festa no mundo que tenha o poder de convergir tanta gente em torno da família, do lar como o natal?

2. Em virtude do grande poder e influência que o natal exerce na sociedade ocidental será que não deveríamos aproveitar a oportunidade e anunciar a todos quanto pudermos que um “menino nos nasceu e um filho se nos deu”?

3. Seria inteligente de nossa parte desconsiderarmos o natal extinguindo-o definitivamente do “nosso” calendário em virtude do“espírito mercantilista natalino” que impera na nossa sociedade?

Apesar de não observarmos textos bíblicos que incentivem a celebração do natal, é perceptível em diversas passagens a importância do nascimento e encarnação do Filho de Deus. As escrituras, narram com efusão o nascimento do Messias. Se não bastasse isso, sem a sua vinda, não nos seria possível experimentarmos da salvação eterna e da vida vindoura. Portanto, comemorar o natal, (ainda que saibamos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro) significa em outras palavras relembrar a toda a humanidade que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, pra que todo aquele que nele cresse não perecesse mais tivesse vida eterna.

O que podemos aproveitar como cristãos do Natal?

1. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de evangelização. Vale a pena ressaltar que Jesus usou as festas judaicas como meio de evangelização.

2. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de reconciliação e perdão. Repare quantas famílias se recompõem, quantos lares são reconstruídos, quantos pais se convertem aos filhos e quantos filhos se convertem aos pais.

3. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de sermos solidários em uma terra de solitários. Tenho para mim que o natal pode nos auxiliar a lembrarmos que a vida deve ser menos solitária e mais solidária. Isso porque o natal nos aponta o desprendimento de Deus em dar o seu filho por amor a cada de um nós. O Nosso Deus se doou, se sacrificou e amou pensando exclusivamente no nosso bem estar e salvação eterna. Você já se deu conta que o natal é uma excelente oportunidade pra nos aproximarmos daqueles que ninguém se aproxima além de exercermos solidariedade com aqueles que precisam de amor e compaixão?

Conclusão

Acredito que como portadores da verdade eterna, devemos aproveitar toda e qualquer oportunidade pra semear na terra árida dos corações a semente da esperança. Jesus é esta semente! Ele é a vida eterna! O Filho de Deus, que nasceu, morreu e ressuscitou por cada um de nós. A missão de pregar o Evangelho nos foi dada, e com certeza, cada um de nós deve fazer do natal uma estratégia de proclamação e evangelização.

Fonte: Márcio Souza
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A VERDADE SOBRE O NATAL

24.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME
A VERDADE SOBRE O NATALA VERDADE SOBRE O NATAL
A VERDADE SOBRE O NATAL
 Existem muitas especulações acerca desse assunto e são diversos os artigos e opiniões que circulam na internet, tornando-o mais e mais polêmico. Nosso objetivo ao escrever é apenas esclarecer as dúvidas existentes, eliminando toda atmosfera misteriosa acerca dessa temática.
 O QUE É O NATAL?

A palavra NATAL vem do latim “natale”, relativo ao nascimento. O mundo ocidental cristão define o natal como a celebração do nascimento de Jesus Cristo, e isso ocorrem, todos os anos, no dia 25 de dezembro. Nessa mesma data é celebrado em vários lugares do mundo o que poderíamos chamar de a maior festa da cristandade, o nascimento de Jesus.
 QUANDO JESUS NASCEU?

A bíblia não relata o dia e o ano em que Cristo nasceu, também não existem fontes históricas que revelam tal data, mas sabemos que não foi em Dezembro, pois nesta época do ano, em Israel, o inverno é rigoroso e a bíblia no relato do nascimento de Cristo diz que havia pastores no campo cuidando das ovelhas na madrugada (Lc 2:8-20). Não foi em Dezembro, pois as ovelhas ficavam alojadas nessa época.
Por não saber exatamente a data do nascimento, algumas teorias foram levantadas, especulando que o nascimento de Jesus foi em Abril, Outubro ou Setembro. Uns tentam justificar tais datas por meio da astronomia, explicando a aparição da estrela que ocorreu no nascimento de Cristo, outros por sua vez, vão a história Romana em busca da data do decreto de Cezar Augusto acerca da ordem de recenseamento, motivo pelo qual Maria e José deixaram Nazaré da Galiléia para ir à Belém da Judéia onde Cristo nasceu. Mas tais teorias não passam de meras especulações.
O que sabemos de fato é que existe uma grande falha em nosso calendário Romano, historiadores ao comparar os registros bíblicos do evangelho e os registros extra-bíblicos, descobriram que Jesus nasceu 4 a 7 anos antes do ano “zero” do calendário Romano, pois os registros bíblicos dos evangelhos menciona a morte de Herodes, o grande, depois do nascimento de Cristo (MT 2:19), mas nos registros extra-bíblico encontramos o relato da morte de Herodes antes do ano “zero” do calendário Romano, a bíblia de fato está correta acerca da morte de Herodes depois do nascimento de Cristo. Porém foi cometido um sério erro de cálculo na formação do calendário Romano por volta do VI século, onde começaram a contar o ano “zero”, 4 a 7 anos depois do verdadeiro ano do nascimento de Cristo.  Isso nos leva a entender que Jesus realmente nasceu aproximadamente 4 a 7 anos antes do ano “zero”, ano este, que para o calendário Romano foi o ano do nascimento de Cristo, e que hoje estamos 4 a 7 anos a frente do nosso tempo, ou seja quando chegarmos em 2010 será 2014 a 2017 aproximadamente.
Outra verdade é que também não encontramos em nenhuma fonte histórica, interesses nos cristãos primitivos de celebrar a festividade do nascimento de Cristo, tal começou a ser comemorada no século IV, mas sempre foi do conhecimento de todos que 25 de dezembro era apenas uma data simbólica.
 POR QUE 25 DE DEZEMBRO?

A comemoração do Natal “nascimento de Jesus” surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração aos deuses pagãos e suas festividades profanas realizadas nessa mesma data. Alguns líderes da igreja se opuseram a idéia e a data em que era celebrado o Natal. Resistiram a idéia, porque somente Faraós, Herodes e deuses pagãos comemoravam aniversário e a data, porque era uma data de muitas festividades pagãs entre os Celta, Germânicos, Romanos, Gregos e etc. Apesar de muitos misticismos pagãos relacionados a essa data, o que sabemos de fato é que Cristo nasceu. Evidentemente não sabemos o dia e o ano, mas isso realmente não importa, pois independente de data, lugar e forma, Ele nasceu para reinar e como disse o sábio Angelus Silesius: “Ainda que Cristo nascesse mil vezes em Belém, se não nascer dentro de ti, sua alma segue perdida”. Quanto ao fato do Natal ser no dia 25 de dezembro, mesma data de festividades pagãs, qual é o problema?  Poderia ser qualquer dia, pois todos os dias são do Senhor, Oxalá que o período de carnaval fosse substituído por um grande encontro de pessoas que se reunisse para comemorar seja o que for, Seu nascimento, Sua morte, Sua ressurreição ou a Sua volta, desde que Seu nome em qualquer comemoração seja exaltado, não vejo mal algum.
 COMO SURGIU O PAPAI NOEL?

Estudiosos afirmam que a figura de papai Noel, foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem caridoso que distribuiu suas riquezas aos pobres e viveu para ajudar os carentes e necessitados, usava vestes vermelhas, cores dos mantos tradicionais dos bispos naquela época e costumava jogar saquinhos com moedas nas chaminés das casas. Após sua morte se tornou um santo e em sua homenagem fundaram a associação São Nicolau, que surgiu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
 COMO SURGIU A ÁRVORE DE NATAL?

A árvore de Natal é um pinheiro, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas na noite de Natal. A tradição da árvore pinheiro tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal. Eram utilizadas em cultos pagãos, em celebrações e enfeites, vejamos:
Os romanos enfeitavam árvores em honra a Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje se prepara a árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular do pinheiro com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular pinheiro.
Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.
Árvores de Natal como hoje se conhece
A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central. Há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes, trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento de Jesus, e a utilizou como ilustração em diversos sermões pregados em vários lugares, pois o pinheiro é a árvore símbolo da vida, pois mesmo no inverno que é Natal no hemisfério norte e apesar das densas neves, o pinheiro não perde suas folhas, portanto é uma grande representação da vida do cristão. Tal costume começou a enraizar-se na Alemanha, as famílias ricas e pobres decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam à inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA, mas não se consolidou uniformemente dada à divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923, não somente nos EUA, mas em toda a América.
É PECADO COMEMORAR O NATAL?

Sabemos que não existe fundamento bíblico para que seja comemorado o Natal – “nascimento de Cristo”, mas também não há nenhuma proibição de comemorá-lo, exceto a de “apartai-vos dos ídolos” (Ez 14.6; I Jo 5.21), ou seja, tal comemoração pode se tornar uma idolatria e isso é abominação ao Senhor Deus, contudo fica evidente que comemorar não é pecado mas, como se comemora pode se tornar um grande pecado. Alguns substitui Cristo por Papai Noel, outros aproveitam a situação para a glutonaria, bebedices, depravação, promiscuidade, idolatram a data, Papai Noel e os rituais natalísticos, e etc. ISSO É PECADO!
Portanto a grande questão não é comemorar, mas como se comemora. Acredito que essa fase do ano é mais específica e oportuna para anunciarmos a verdade. Se o Natal é o nascimento de Cristo, isso comemoro todos os dias e não simplesmente no dia 25 de Dezembro, mas vale salientar que,  particularmente não comemoro os “rituais natalísticos”, mas comemoro o momento entre amigos e familiares, comemoro a sensibilidade humana e solidária dessa época e a oportunidade de anunciar que Cristo vive e voltará.
O CRISTÃO PODE DECORAR A CASA COM ENFEITES NATALINOS?

 Acerca desse assunto não trago uma palavra de proibição, mas de recomendação, é preciso tomar cuidado para que em meio a tantos preparativos, decorações e enfeites natalinos, não venhamos pecar ao colocar símbolos pagãos dentro do nosso lar. A bíblia diz “não meterás coisa abominável em tua casa, para que não seja amaldiçoado…” (Dt 7.26), enfeitar a casa ou não, é uma opção de cada um, a depender de sua fé e de sua maturidade. A bíblia diz que “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas,… está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado”. (Rm 14: 22,23).
Existem alguns argumentos que alegam que os enfeites e árvores são e possuem simbologias satânicas. Sinceramente desconheço a veracidade destas informações. Porém vale salientar que o mundo está cheio de simbologias e que os símbolos só possuem valor quando nos apegamos ao que ele representa. Portanto o pecado não está relacionado a enfeitar ou não a sua casa, mas as motivações que o leva a enfeitar. Se suas intenções forem idolatrar as ornamentações, rituais e simbologias natalinas, ofuscando a presença de Cristo, evidentemente estarás pecando, tendo em vista que a bíblia recomenda “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (I Co10:14), todavia se suas motivações estiverem relacionadas ao simples fato de criar um ambiente e um cenário de confraternização familiar, louvando e agradecendo a Deus pela sua infinita bondade, sinceramente não vejo mal algum, mas para aqueles que julgam tais atitudes recomendo o conselho do Apóstolo Paulo “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” (Cl 2 :16).
  PALAVRA FINAL

Celebrar o Natal é anunciar a verdade a todos e a todo tempo que Cristo vive e reina. É ensinar as nossas crianças que papai Noel não existe, mas papai do céu é vivo e real. É aceitar seu plano de salvação para nossas vidas e viver conforme a sua vontade.
Desejo a todos, um Feliz Natal e que tal não seja celebrado somente nos dias em que os enfeites natalinos dominam as ruas da cidade, em que as canções são entoadas na esperança de uma vida melhor e os corações torna-se mais sensíveis e solidários, mas que o Natal seja algo presente em nossas vidas como o menino Emanuel “Deus conosco”, pois dessa forma, poderemos celebrar a cada instante, não somente o Seu nascimento mas principalmente o Seu reinado eterno em nossas vidas.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/verdade-natal/

É Natal: mosquitos, camelos, vinho e cerveja

24.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 
Por Cláudio Marra Casado*


De acordo com Jesus, os fariseus de seu tempo eram guias cegos que coavam o mosquito, mas engoliam o camelo (Mt 23.24). Ao fazer essa declaração Jesus estava repetindo o que acabara de afirmar sobre o cuidado deles com as coisas menores, enquanto se esqueciam das mais importantes. Davam o dízimo da menta, do endro e do cominho, verdadeiras pragas em qualquer horta, mas ignoravam a justiça, a misericórdia e a fidelidade, desse modo coando um mosquito enquanto engoliam o camelo.

Precisamos conferir as prioridades e valores em nossas escolhas e posições. Não será difícil ficar com um pé no farisaísmo. Ou com os dois pés.

Lembro-me de um irmão de outras terras que nos visitou no Brasil. Era dezembro e ele ficou muito chocado por ver que enfeitamos nossos ambientes com árvores de Natal. Para ele, esse símbolo com origens pagãs não deveria ser adotado entre nós. Sua adoção – definiu ele, sem concessões – era “pecaminosa”. Para ele não se tratava de uma questão de gosto ou preferência. O homem ficou ofendido com essa sombra de paganismo entre os crentes brasileiros. Algum tempo depois, tive o privilégio de encontrar esse irmão em seu próprio país e de participar de um jantar oferecido por ele. Grande anfitrião, assim que terminou de orar agradecendo a refeição, ele nos informou que seria servido vinho, mas os que preferissem poderiam pedir cerveja. Alguns disseram fervorosamente “amém”. Outros concordariam que bebidas alcoólicas não são para o crente uma questão de preferência, em qualquer dosagem que seja. Isso não é coisa para cristãos, insistem. É pecado. Esses assim “escandalizados” ficarão ofendidos com o mundanismo dos “beberrões” e alguns deles só deixarão de lamentar essa falta grave quando estiverem no domingo à tarde assistindo pela televisão um jogo de futebol de seu time, numa flagrante quebra do Dia do Senhor. Exatamente. Temos entre nós também os que se lembram do caráter sagrado desse dia e ficarão ofendidos com essa violação, insistindo então que ela não configura apenas um jeito diferente de ser crente. É pecado mesmo.

A lista de ofensas e de reações a elas poderia continuar, mas que ninguém suponha estar eu a zombar dessas e de outras sensibilidades. Comentando a passagem sobre os fortes e os fracos da Igreja de Roma, Hendriksen menciona o que “os dois grupos – os fortes e os fracos – tinham em comum: os membros de cada grupo devem ser considerados como crentes genuínos (Rm 14.1-4, 6, 10, 13), cada grupo criticava o outro (14.3-4, 13)”, mas “cada grupo terá de prestar ao Senhor contas de si mesmo (14.11)”. É evidente que minha citação dessa passagem fará os chamados fracos em qualquer dos pontos mencionados saltar e afirmar que estamos falando de problemas diferentes. Tipicamente, a escolha de cada um é – na opinião dessa mesma pessoa – a escolha que todos deveriam fazer.

Se iremos, porém, ser fiéis à Escritura, teremos de recordar que Jesus não descartou a minuciosa contabilidade dos fariseus. O que ele fez foi restabelecer a ordem das prioridades. Os fariseus davam o dízimo de tudo, mas não se empolgavam com “os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé”. Daí o veredito inclusivo do Mestre: “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt 23.23). 

Séculos antes desse episódio, colocado diante de Deus em julgamento por sua rebeldia (Mq 6.1-2) o povo de Judá sugeriu que o próprio cumprimento das práticas cerimoniais parecia não estar satisfazendo as exigências divinas. Daí sua pergunta provocativa e insolente: “Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus excelso?” (Mq 6.6). O que haveria de agradar um Deus tão exigente? O que ele quer, afinal? A resposta do Senhor dada pelo profeta ecoa ao longo dos séculos e chega até nós: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8).

Ao fim e ao cabo, mosquitos e camelos são ambos impuros. Jesus nos ensina o que é melhor para o povo de Deus.

*Cláudio Marra Casado com Sandra, é jornalista, pastor presbiteriano e editor da Cultura Cristã. Textos publicados: 3 [ver

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/e-natal-mosquitos-camelos-vinho-e-cerveja