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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A aposta de Pascal

18.08.2016
Do blog CIÊNCIA E FÉ

No fragmento 233 da coletânea Pensées, o matemático, físico e filósofo Blaise Pascal (1623-1662) apresentou o que hoje se conhece como a aposta de Pascal. Trata-se de uma proposta de decisão, colocada na forma de uma aposta incontornável, isto é da qual ninguém pode fugir. Esta aposta pode ser resumida da seguinte forma: "Como alguém que escolhe ser cristão pode perder? Se, ao morrer, constatar que Deus não existe e sua fé foi em vão, não perdeu nada - pelo contrário, viveu uma vida com mais percepção de sentido e esperança do que um descrente. Se, no entanto, há um Deus e um céu e um inferno, então ganhou o céu, ao passo que um descrente perdeu tudo."
Com sua aposta, Pascal não pretende provar a existência do Deus da Bíblia, como conjecturam alguns. Aliás, Pascal enfatiza num parágrafo introdutório que não se pode provar a existência de Deus pela razão. Em outro fragmento dePensées ele explica que uma prova da existência de Deus precisa ser relacional: "Nós conhecemos Deus somente através de Jesus Cristo... Todos que afirmam conhecer Deus, e o provam sem Jesus Cristo, tem somente provas débeis. No coração de cada ser humano há um vazio dado por Deus, que somente Ele pode preencher através de seu filho Jesus Cristo."
Há os que criticam Pascal por desconsiderar a fé de outras religiões na aposta. Pascal o fez, presumivelmente porque no restante de Pensées (e em outras obras) examinou alternativas, e concluiu que se alguma fé está correta, seria a fé cristã.
Assim como Pascal, o físico e químico Michael Faraday (1791-1867) também escolheu ser cristão. Referindo-se a Jesus, Faraday disse a jornalistas durante entrevista: "Eu confio em certezas. Sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei." O testemunho de Faraday ilustra como a aposta de Pascal já em vida pode resultar em certeza, a certeza (inabalável) da fé.
Para saber mais sobre a fé cristã e um relacionamento com Deus, visite a seção Perguntas e Respostas. Visite também o site Conhecer Deus.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/aposta.htm

segunda-feira, 25 de julho de 2016

EU SOU O QUE SOU

25.07.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 22.07.16
Por Dr. K. Scott Oliphint 

EU-SOU-O-QUE-SOU

Um dos eventos mais significativos na vida do povo do Senhor na história redentiva é o êxodo. Entretanto, por mais importante que o êxodo seja, é ainda mais importante para nós ver que, em Êxodo 3, Deus revela a magnificência majestosa do caráter dele. É uma magnificência que contém duas verdades gloriosas, indissociavelmente ligadas, sem as quais o Deus cristão não poderia ser entendido ou adorado. Por mais importante que a salvação de Israel do Egito seja, ela não poderia ser devidamente entendida a menos que seja enquadrada dentro da revelação do caráter duplo de Deus, conforme expresso pela própria declaração de Deus e conforme revelado na sarça ardente.
Enquanto Deus vem a Moisés, ele anuncia a si mesmo como “o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó” (Êxodo 3.6). Aqui, Deus identifica a si mesmo como o Deus da aliança, aquele que soberanamente iniciou um relacionamento com o povo dele. A primeira coisa que Deus quer que Moisés reconheça é que ele é um Deus que está com o povo dele (v. 12), que o livrará do Egito (v. 8) e que o redimiu para o propósito de adorar somente a ele (v. 12). Deus está realizando o propósito da aliança dele com Israel através de Moisés. Moisés reconhece o ônus único deste chamado de Deus. Então, ele hesita. Ele procura por uma saída. Ele primeiro aponta para sua própria insuficiência (“Quem sou eu?”; v. 11), e Deus aponta para a total suficiência dele (“Eu serei contigo”; v. 12).
Mas aí Moisés pergunta algo que poderia, à primeira vista, parecer estranho. Ele quer saber o nome de Deus. A razão pela qual ele pergunta pelo nome de Deus é porque, como vemos no Antigo Testamento, o nome de alguém frequentemente designa o caráter da pessoa. Moisés está pedindo a Deus por uma revelação do caráter dele para que Israel pudesse saber que aquele que chamou Moisés é suficiente. Ele é capaz de realizar o livramento prometido.
O nome que Deus dá a Moisés – “EU SOU O QUE SOU” – é uma revelação da total e completa suficiência de Deus em si mesmo. É uma revelação da asseidade de Deus. Somente ele é dele mesmo (a se). Deus, e somente Deus, não depende de nada. E isso significa, para Moisés e para Israel, que Deus não é dependente da cooperação de Faraó para realizar o que ele prometeu.
Esse nome de Deus – “Eu Sou” – é a forma raiz do nome Yahweh. João Calvino corretamente diz que esse nome nos é dado no Antigo Testamento “para que nossas mentes possam ser repletas de admiração conforme a essência incompreensível de Deus é mencionada”. Tal “essência incompreensível”, dada no nome Yahweh, é mencionada mais de 5 mil vezes no Antigo Testamento. Em Êxodo 3, portanto, Deus identifica a si mesmo de duas maneiras. Ele diz a Moisés que é o Deus da aliança, que está com o povo dele, e que ele é o Deus que existe em si mesmo, o qual não precisa de nada a fim de ser quem é e de fazer o que ele planeja fazer.
Isso nos leva à sarça ardente. O propósito daquele milagre não era simplesmente para que Moisés pudesse ficar maravilhado; era para exibir o caráter duplo de Deus, que ele mesmo havia anunciado a Moisés. A sarça ardente ilustra o que os teólogos chamam de transcendência imanência de Deus. A revelação da sarça ardente era uma revelação que o “Eu Sou” é e sempre será totalmente independente e suficiente em si mesmo. Ele é total e completamente Deus mesmo quando promete e planeja “descer” (Êxodo 3.8) para estar com o povo dele e para redimi-lo. A sarça ardente nos aponta para aquela revelação culminante daquele que é total e completamente o Deus que existe em si mesmo. Ela nos aponta para o próprio Jesus Cristo (Mateus 1.23; 28.20). A revelação do caráter duplo de Deus em Êxodo 3 é essencial para a compreensão de todos que procuram se engajar na tarefa bíblica da apologética. Nenhuma outra religião na face da terra reconhece esse tipo de Deus. A fé que nós defendemos é totalmente única. Ela começa e termina com a revelação deste mistério majestoso do caráter de Deus dado a nós na Escritura Sagrada.

*Rev. Dr. K. Scott Oliphint (PhD, Westminster Theological Seminary) é professor de apologética e teologia sistemática no Seminário Teológico de Westminster.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/07/eu-sou-o-que-sou/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

quinta-feira, 13 de março de 2014

O céu existe! Você ainda crê nessa verdade?

13.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Silvio Costa

O céu existe e está preparado (reservado) para todos os salvos em Jesus ou na promessa do Cristo Redentor (Hb 11.13-16), o problema é que em nossos dias trabalhosos, nosso tempo escasso é consumido por compromissos e afazeres e o céu que a bíblia diz que está preparado para os santos do Senhor, parece mesmo estar esquecido e fechado dentro das páginas da Bíblia. A falta de prioridade pelas coisas do reino de Deus (Mt 6.33) afetam nossa visão espiritual e a ligação com o celestial de Cristo.
Nas Sagradas Escrituras, o céu é conhecido pelas seguintes designações: Reino (Mt 25.34; Tg 2.5; 2 Pe 1.11), Paraíso (Lc 23.43; Ap 2.7), Herança (1 Pe 1.4) e Cidade (Hb 11.10). No N.T. a doutrina da morada eterna dos santos é tão importante que aparece, de Mateus a Apocalipse, cerca de 280 vezes. Portanto, céu é uma das palavras mais significativas da escatologia bíblica.
Nesses dias de busca frenética por riquezas e pelo real de cada dia; o céu prometido por Jesus aos seus seguidores parece mesmo ser irreal. A leitura de Apocalipse 21 descrevendo a grandiosa visão da nova Jerusalém desfigura-se numa mente ocupada com as coisas terrenas – que pena! Mesmo assim o céu não deixou de existir! Melhor ainda: Cristo o preparou pra nós!
Uma forma de vislumbrarmos o céu onde Deus habita é entrevê-lo como uma cidade gloriosa e perfeita. O N.T. trouxe também revelações mais claras e detalhadas sobre a morada eterna de todos aqueles que servirão ao Senhor Jesus Cristo até o fim. As Escrituras mostram o céu como um lugar real representado como uma grande cidade que tem portões, muro, avenida principal, fonte de água, mantimento (árvore da vida), iluminação, moradia e habitantes. Por se tratar do lugar onde Deus está, tudo neste ambiente é harmonioso e perfeito. 

Uma cidade cujo construtor é Deus – Hb 11.10.
Uma cidade que é mãe dos filhos da promessa – Gl 4.26.
Uma cidade que está nos céus de onde Jesus virá – Fp 3.20.
Uma cidade permanente para os salvos que passaram por este mundo – Hb 13.14.

Os ensinos de Jesus sobre o céu.
O céu não é uma utopia, é um lugar – existe! Jesus descreveu em João 14.1-3, o céu como um LUGAR (lugar no grego é “topos” que significa uma cidade habitada, um lugar habitado).
O céu não é um estado de espírito, é a habitação preparada para os salvos. Jesus também disse que haveria de nos PREPARAR lugar (preparar no grego é “hetoimazo” que é tornar pronto, deixar tudo pronto; de forma metafórica esta passagem também significa que o Senhor Jesus foi adiante de nós ao calvário afim de nos salvar, preparando o nosso acesso ao céu).
O céu não é uma invenção religiosa, é a casa eterna dos santos. Jesus garantiu que voltaria para nos levar ao céu. Isso se dará em nossa experiência através da vinda do Senhor Jesus para sua Igreja; quando os mortos em Cristo serão ressuscitados e os vivos transformados pelo poder de Jesus e ambos encontrarão glorificados, o Salvador nos ares – 1 Ts 4.13-18.
No livro das revelações o céu foi descrito como um lugar de perfeição absoluta. Vejamos:
Comunhão perfeita: Deus habitará com os homens – Ap 21.3

Consolo perfeito: Nossas lágrimas serão enxugadas – Ap 21.4a
Alívio perfeito: não haverá mais morte, tristeza, choro e dor – Ap 21.4b.
Recomeço perfeito: as primeiras coisas já terão passado – Ap 21.4c.
Renovação perfeita: Cristo fará novas todas às coisas – Ap 21.5.
Glória perfeita: Por conta da glória de Deus – Ap 21.11, 18-21.
Riqueza perfeita: Como uma jóia, pedras preciosas, ouro puro – Ap 21.11b.
Segurança perfeita: Um grande muro – Ap 21.12a.
Resultados perfeitos: Dos quatro cantos da terra virão salvos – Ap 21.13.
Dimensões perfeitas: Comprimento, largura e altura são iguais – Ap 21.16.
Adoração perfeita: Não há templo; comunhão direta – Ap 21.22.
Iluminação perfeita: A luz é Deus e a candeia o Cordeiro – Ap 21.23.
Pureza perfeita: Não há impureza ou contaminação – Ap 21.27.


Por conseguinte, o céu é tanto um lugar (Jo 14.2,3), quanto um estado onde predominam a santidade (Hb 12.14; Ap 21.27), a felicidade (Sl 16.11, a glória (2 Tm 2.11), o repouso e a segurança (Hb 4.10,11). Jesus é o único caminho para o céu (Jo 14.6). Para entrar lá é preciso aceitar o sacrifício purificador de Cristo, receber seu perdão e justiça – Ap 22.14.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/ceu-existe-voce-cre-verdade/