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quinta-feira, 21 de março de 2024

A Carta aos Efésios: Uma Mensagem Transformadora para Hoje. Ef. 1:5, 13-19

21.03.2024

Por pr. Irineu Messias

A cidade de Éfeso, no primeiro século, era um centro de idolatria e paganismo. Os cristãos que viviam lá enfrentavam desafios semelhantes aos que muitos de nós enfrentamos hoje: perseguição, tentações e a constante batalha para viver conforme os princípios de Deus.

Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo oferece uma mensagem poderosa de esperança e transformação. Ele revela a verdade sobre a paternidade de Deus, a adoção dos filhos de Deus, o poder da Palavra de Deus, o batismo do Espírito Santo e a importância da fé e do amor fraternal.

Principais Tópicos da Carta:

  • A Paternidade de Deus: Paulo destaca que Deus é nosso Pai por criação (Ml 2:10); eleição(Is 63:16); geração (Sl 2:7); e adoção(Jo 1:12). Ele nos ama com um amor infinito, e escolhe todos que creem no Nome de Seu Filho Jesus, para serem seus filhos por adoção. Esta é a mais sublime, em relação ao ser humano, de todas as paternidades de Deus. Ela nos leva para a Canaã Celestial.
  • A Adoção dos Filhos de Deus: Essa é a mais sublime das paternidades humanas. É um privilégio que nos foi dado pela graça de Deus, por meio do sangue e morte expiatória de Jesus.
  • A Eficácia da Palavra da Verdade: A Palavra de Deus é o Evangelho de Jesus Cristo. Ela tem o poder de transformar vidas, quando a ouvimos, entendemos e colocamos em prática.
  • O Batismo do Espírito Santo: O Espírito Santo nos garante a vida eterna em Cristo e nos capacita a viver uma vida vitoriosa.
  • A Fé e o Amor Fraternal: Essas são duas características essenciais para a vida de todo cristão. A fé nos permite confiar em Deus e o amor nos impulsiona a servir ao próximo.
  • As Orações de Paulo: Paulo orava constantemente pelos cristãos em Éfeso, pedindo que Deus os abençoasse com sabedoria, revelação e iluminação espiritual.

A Carta aos Efésios é um livro poderoso que pode transformar nossa vida. Ao estudarmos essa carta, podemos aprender mais sobre a graça de Deus, o amor de Jesus Cristo e o poder do Espírito Santo.

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domingo, 19 de outubro de 2014

Conheça Jesus - Único, Incomparável, Maravilhoso

19.10.2014
Do portal CONHEÇA A JESUS
Por Norbert Lieth

Este texto se encontra no livro Conheça Jesus - Único, Incomparável, Maravilhoso, disponível em nossa Livraria.

O livro impresso é fornecido em quantidades a preços progressivamente reduzidos e destina-se à distribuição maciça – para que a mensagem bíblica da salvação possa alcançar o maior número possível de pessoas!

Você pode também baixar o livro gratuitamente a partir de nossa página de Downloads.  No formato eletrônico ele pode ser reproduzido e copiado livremente desde que seu conteúdo não seja alterado, que seja citada a fonte (endereço, link para nossa homepage) e que seja oferecido gratuitamente. Para ser publicado em outros sites aplicam-se as mesmas condições e solicitamos ser informados a respeito.

Participe ativamente desse esforço de distribuição: você pode contribuir  • com suas ofertas para a impressão do livro, • adquirindo mais exemplares para oferecê-los a seus conhecidos, • divulgando a campanha em programas de TV, rádio ou em publicações de sua igreja, • distribuindo os folhetos especiais Conheça Jesus (com mensagem evangelística e a oferta do livro) ou • Mobilize sua igreja!
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Fonte:http://www.ajesus.com.br/mensagens/conheca_jesus/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Os Conselhos de Deus para a sua Vida

25.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Por Claudio Santos

A Dispensação do Espírito SantoEsta nova dispensação do Espírito (da graça) é imutável.

Ele tem sido designado como um Consolador eterno que estará para sempre com os cristãos.

O próprio Senhor Jesus declarou isto expressamente na primeira promessa que Ele fez de enviar o Consolador:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;” (João 14.16).
É nesta promessa que consiste a permanência do Espírito para sempre com a Igreja. E Jesus fez esta promessa para afiançar a fé e a consolação da Igreja em todas as épocas, nas oposições que os cristãos terão que enfrentar na sua luta contra a carne, Satanás e o mundo. Como Jesus havia sido o Consolador visível dos discípulos durante o tempo do Seu ministério terreno, e estaria partindo agora para o céu para a restauração de todas as coisas, eles poderiam temer que este outro Consolador que foi prometido poderia também permanecer somente um período com eles, de maneira que ficariam sujeitos a uma nova perda e tristeza.
Então nosso Senhor Jesus Cristo lhes garantiu que este outro Consolador continuaria para sempre com eles até o fim das suas vidas, trabalho e ministério, como também estaria atuando com a igreja até a consumação dos séculos. E isto porque Ele estava sendo prometido agora numa aliança eterna e inalterável. E Ele não deixará jamais a Igreja de modo que a aliança eterna de Deus não possa ser abolida.
“Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.” (Isa 59.21).
Entretanto, a par desta grande verdade, sempre há um número considerável de cristãos que vivem a maior parte das suas vidas em dificuldades e desconsolação, não tendo qualquer experiência da presença do Espírito Santo como um Consolador. Mas esta objeção não tem força para enfraquecer a nossa fé quanto à realização desta promessa por maiores que sejam as desconsolações que possam suceder à Igreja de todas as épocas, porque nada pode anular a promessa do derramamento do Consolador.
O cumprimento da promessa de Cristo não depende da nossa experiência, porque a consolação do Espírito não é para incrédulos.

A menos que nós entendamos a natureza das consolações espirituais corretamente, e as avaliemos de modo satisfatório, nós não poderemos desfrutá-las, ou então não estaremos delas conscientes, ainda que estejam operando em nosso favor. Muitos quando se encontram debaixo das suas dificuldades supõem que não haja qualquer conforto a não ser o que seja decorrente da remoção destas dificuldades. Eles não conhecem o conforto e alivio das tristezas sem que seja removida a sua causa.

Tais pessoas nunca podem receber a consolação do Espírito Santo ou qualquer experiência espiritual de refrigério. É sendo fervorosos na oração pela presença do Espírito conosco, e buscando todos os nossos confortos dEle, considerando estas consolações acima de quaisquer prazeres terrenos, aguardando pela manifestação da Sua graça, que se recebe a consolação do Espírito. Todo cristão pode se exercitar nisto, em busca da consolação do Espírito porque Ele foi prometido por Cristo para também operar este ofício em favor dos cristãos, e somente deles, porque Jesus também afirmou quando fez a promessa do Consolador que o mundo não poderia tê-lo como um Consolador, senão somente aqueles que O amam e guardam a Sua Palavra.

O mundo pode ser o alvo de outras operações do Espírito para a convicção de pecados e conversão, e é disto que decorrerá posteriormente as consolações do Espírito.

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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/conselhos-deus-vida/

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O exclusivismo cristão ameaça a diversidade cultural e a tolerância?

28.07.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Não. O exclusivismo cristão provém do compromisso com a verdade. Se for entendido consequentemente, leva indivíduos falíveis a viverem, dentro das suas respectivas culturas, uma vida orientada pelos ensinamentos e pelo exemplo de Jesus, opondo-se a orgulho, egocentrismo, violência, injustiça e desigualdade - se necessário, com a afirmação construtiva e não-violenta de valores. Isto coíbe a intolerância e a discriminação de costumes, crenças e práticas diferentes, pois o valor das pessoas que por eles se decidiram é plenamente reconhecido. Assim, um cristianismo consequente favorece o pluralismo cultural por destruir pretensões absolutas de instituições e valores nacionais, étnicos ou sociais, liberando muitos deles para serem o que realmente representam: admiráveis, valiosas e finitas expressões de diferentes particularidades humanas.
Durante toda a história do Cristianismo muitos grupos têm buscado implementar esse estilo de vida. Entre os mais antigos estão:
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perga2

Que significa ser cristão? Como alguém pode se tornar cristão?

28.07.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Foi no primeiro século d.C., em Antioquia da Síria, que os seguidores de Jesus passaram a ser chamados cristãos. Cristãos são pessoas que reconhecem em Jesus Cristo a solução de Deus para o problema do pecado.
Quando não é entendido corretamente, o conceito de pecado pode ser percebido como ofensivo ou ridículo. Muitas pessoas acham que pecar significa quebrar regras "divinas" de comportamento. Mas a Bíblia ensina que: (a) pecado é rebeldia contra Deus; (b) "o salário do pecado é a morte" (Rom 6.23).
Paulo de Tarso, um dos principais líderes das primeiras comunidades cristãs, escreveu: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rom 5.8). Em outra ocasião, ele escreveu:"somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós... Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e ressuscitou para a salvação deles" (2 Cor 5.14-15). Desta forma Jesus tornou possível que cristãos de todas as épocas e tradições afirmem juntamente com William Daniel Phillips (Prêmio Nobel de Física de 1997): "Creio em Deus como criador e como amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco".
A Bíblia ensina - e a experiência individual comprova - que se tornar cristão significa transformação de vida. Paulo de Tarso explica isto da seguinte forma: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele" (2 Cor 5.17-18).
O primeiro passo para se tornar cristão é o arrependimento, que não consiste apenas em lamentar esta ou aquela má ação, mas inclui: (a) o reconhecimento da nossa rebeldia contra Deus, e (b) o desejo de mudança. O segundo passo é aceitar que a solução para nossa condição é Jesus Cristo e aquilo que ele fez por nós. Para tal é preciso ter, obviamente, uma noção básica a respeito de Jesus Cristo. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João contém informações de primeira mão sobre Jesus, sua vida e obra. Um texto derivado destes, cuja leitura também tem sido útil a muitas pessoas é Cristianismo puro e simples, de C.S. Lewis, um dos grandes professores de literatura da Universidade de Cambridge.
Tornar-se cristão tem um aspecto individual e outro corporativo. Quando nos tornamos cristãos o fazemos pessoalmente, por exemplo, numa oração; mas também o fazemos de forma pública, ao nos tornarmos membros de uma igreja local (comunidade cristã). João escreve aos cristãos: "A mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: Que nos amemos uns aos outros" (1 João 3.11). Nas igrejas e através delas temos oportunidades de praticar isso. É difícil viver uma vida cristã sem um grupo de amigos cristãos, sem uma comunidade que crê o que você também crê.
Mas há céticos com relação às igrejas, pois de uma forma ou de outra cristãos e suas comunidades desapontaram muitas pessoas. Isto não surpreende realmente; comunidades cristãs nunca foram (e nunca serão) comunidades perfeitas. De fato, Paulo de Tarso alertou que "entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho ... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20.29). Assim, um pouco de pesquisa e uma pitada de discernimento são importantes para escolher a sua comunidade cristã. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg7

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que significa ser cristão? Como alguém pode se tornar cristão?

21.04.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Foi no primeiro século d.C., em Antioquia da Síria, que os seguidores de Jesus passaram a ser chamados cristãos. Cristãos são pessoas que reconhecem em Jesus Cristo a solução de Deus para o problema do pecado.
Quando não é entendido corretamente, o conceito de pecado pode ser percebido como ofensivo ou ridículo. Muitas pessoas acham que pecar significa quebrar regras "divinas" de comportamento. Mas a Bíblia ensina que: (a) pecado é rebeldia contra Deus; (b) "o salário do pecado é a morte" (Rom 6.23).
Paulo de Tarso, um dos principais líderes das primeiras comunidades cristãs, escreveu: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rom 5.8). Em outra ocasião, ele escreveu:"somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós... Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e ressuscitou para a salvação deles" (2 Cor 5.14-15). Desta forma Jesus tornou possível que cristãos de todas as épocas e tradições afirmem juntamente com William Daniel Phillips (Prêmio Nobel de Física de 1997): "Creio em Deus como criador e como amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco".
A Bíblia ensina - e a experiência individual comprova - que se tornar cristão significa transformação de vida. Paulo de Tarso explica isto da seguinte forma: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele" (2 Cor 5.17-18).
O primeiro passo para se tornar cristão é o arrependimento, que não consiste apenas em lamentar esta ou aquela má ação, mas inclui: (a) o reconhecimento da nossa rebeldia contra Deus, e (b) o desejo de mudança. O segundo passo é aceitar que a solução para nossa condição é Jesus Cristo e aquilo que ele fez por nós. Para tal é preciso ter, obviamente, uma noção básica a respeito de Jesus Cristo. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João contém informações de primeira mão sobre Jesus, sua vida e obra. Um texto derivado destes, cuja leitura também tem sido útil a muitas pessoas é Cristianismo puro e simples, de C.S. Lewis, um dos grandes professores de literatura da Universidade de Cambridge.
Tornar-se cristão tem um aspecto individual e outro corporativo. Quando nos tornamos cristãos o fazemos pessoalmente, por exemplo, numa oração; mas também o fazemos de forma pública, ao nos tornarmos membros de uma igreja local (comunidade cristã). João escreve aos cristãos: "A mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: Que nos amemos uns aos outros" (1 João 3.11). Nas igrejas e através delas temos oportunidades de praticar isso. É difícil viver uma vida cristã sem um grupo de amigos cristãos, sem uma comunidade que crê o que você também crê.
Mas há céticos com relação às igrejas, pois de uma forma ou de outra cristãos e suas comunidades desapontaram muitas pessoas. Isto não surpreende realmente; comunidades cristãs nunca foram (e nunca serão) comunidades perfeitas. De fato, Paulo de Tarso alertou que "entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho ... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20.29). Assim, um pouco de pesquisa e uma pitada de discernimento são importantes para escolher a sua comunidade cristã. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg5

quinta-feira, 6 de março de 2014

A vida cristã e as sutilezas do mundo

06.02.2014
Do blog BEREIANOS, 05.03.14
Por Rev. Felipe Camargo



Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2.8).

Em “Cartas do inferno”, C. S. Lewis conta uma história fictícia de um Diabo mais velho ensinando seu sobrinho a fazer um cristão se desviar do caminho do Senhor. Na primeira carta o experiente “Tio” avisa que o melhor meio de afastar alguém da igreja e de Deus é usar jargões ou frases bonitas que parecem com verdades, mas que no fundo não passa de mentiras. É exatamente sobre isso que Paulo está preocupado no versículo acima, ou seja, filosofias e vãs sutilezas que afastam os servos de Deus da verdade revelada na Palavra de Deus.

Infelizmente, estamos cercados de filosofias e pensamentos que parecem até fazer certo sentido! Há inúmeras “frases de efeito”, ditados populares e filosofias de vida que acabamos aceitando como verdade. Nem sequer nos preocupamos em examinar se essas ideias estão de acordo com a Palavra de Deus, mas, simplesmente concordamos! Basta olhar quantas frases temos em nossa página do Facebook de pessoas que não temem ao Senhor. O triste é que temos muita facilidade em concordar com esses que possuem a “sabedoria do mundo”, mas quando somos deparados com a verdade de Deus dizemos: “não acho que é bem assim”.

Concordamos com ímpios, idólatras, viciados, espíritas, adúlteros, entre outros, mas temos dificuldade em aceitarmos a verdade de Deus. Aceitamos como verdade as filosofias que artistas passam na televisão, ou que os professores ensinam nas escolas, ou que nossos colegas e amigos nos afirmam, ou tradições impostas pela família. Mas, e o que a Bíblia nos ensina? Será que não conseguimos entender que a sabedoria do mundo é louca? Ou que Deus destruiu a sabedoria do mundo e aniquilou a inteligência dos instruídos? (1ª Co 1.19-20).

Será que estamos tão cegos que não conseguimos ver as armadilhas que estamos caindo todos os dias? Será que estamos tão surdos que não ouvimos a voz de Deus nos alertando sobre as redes do engano? O pior é que apesar dos avisos, só percebemos a armadilha quando estamos dentro dela. Portanto, as palavras de Paulo devem servir como um grande alerta para nós. Não sejamos como crianças agitadas sendo levada por qualquer “sabedoria” do mundo. Quem você vai ouvir?

Por todos os lados encontramos filosofias e tradições que o mundo tenta impor sobre nós. Nem precisamos ir muito longe para isso, basta ligarmos a televisão ou conversarmos com colegas e amigos. Isso foi o que tratamos na última pastoral. Pensando ainda mais sobre o assunto, precisamos entender que há outras formas de sermos enganados por essas filosofias e tradições. Nem sempre esses enganos vem através de ímpios, mas se aproxima também com aparência de “santo”.

Para entender melhor isso precisamos lembrar-nos das exortações de Jesus quanto aos falsos mestres! Precisamos também lembrar que Satanás ao tentar Adão e Jesus ele usou frases da própria Palavra de Deus (de maneira distorcida). O alerta de Paulo em Colossenses não era só daquilo que ouvimos fora da igreja, mas também daquilo que ouvimos de alguns que  fingem ser cristãos.

Nem todo aquele que se denomina pregador da Palavra vem em nome do Senhor. Não são poucos os programas televisivos que se dizem evangélicos, mas, na verdade, divulgam uma mensagem enganadora e que não é bíblica. Portanto, o primeiro grande alerta que faço aqui é de tomamos cuidado com aquilo que ouvimos. Nem sempre aquele que usa a Bíblia para pregar está de fato pregando o que a Bíblia diz. São momentos como este que o lobo se veste de cordeiro para enganar os filhos de Deus.

Há, também outras formas de cairmos nesta cilada. Um exemplo disso é quando usamos frases e pensamentos que se tornaram comum no meio da igreja e que não é a verdade de Deus. Por causa disso acreditamos em promessas que Deus nunca fez e fazemos o que Deus não ordenou. As vezes essas ideias chega através de músicas “evangélicas”. O motivo disso é porque essas “filosofias evangélicas” falam de coisas que nos agradam.

Mais uma vez devemos nos perguntar quem queremos ouvir, se a Palavra de Deus ou os rudimentos deste mundo disfarçados de sagrado. Não podemos ser como crianças agitadas por todo vento de doutrina. Não podemos cair nas armadilhas destes que disfarçam a mentira com uma roupagem evangélica.

“As pessoas não são tão ruins assim!” “O errado não é tão ruim!” “Isso é verdade para você e não para mim”. Essas são algumas frases que ouvimos constantemente e que muitas vezes aceitamos sem perceber. Os filmes tem sido campeões em divulgar a ideia de que o mal às vezes é bom. Recentemente tem surgido uma “nova modalidade de monstros”. Antigamente, aquilo que tinha aparência de mal era o mal e ponto! Hoje existe uma série de filmes onde os bruxos também são bons e heróis! Vampiros que até então eram seres das trevas, não podia se aproximar da luz, cruz ou algo que fosse “sagrado”, mas hoje eles são os mocinhos, se apaixonam e nem tem mais aquela cara de malvado. Ogros que sempre foram vilões agora são heróis das crianças como o Shrek e os vilões são a fada madrinha e o príncipe encantado!

Não estou dizendo que assistir esses filmes seja o pecado. O grande problema é aceitarmos essas coisas como normal e assimilarmos as mensagens por trás da história. Afinal, é uma mensagem que não está só nestes filmes. Uma mensagem que na verdade não é tão nova assim, mas sempre aparece em nosso meio com novas faces. A mensagem é que todo mal tem um pouco de bondade e tudo que é bom tem um pouco de maldade. Se isso fosse verdade, o que não é, teríamos que admitir que até Cristo tinha um pouco de maldade dentro dele.

No Antigo Testamento Deus havia estabelecido leis sobre aquilo que era puro e aquilo que era impuro. O objetivo central era preparar o povo de Deus para saber discernir aquilo que é mal e aquilo que é bom! Esse ensino não deve ser esquecido, afinal, pecado é pecado e não deve ser praticado. Devemos lançar fora tudo aquilo que desagrada a Deus por mais que tenha uma cara agradável.

O grande problema não são os filmes, mas a filosofia do mundo que entra em nossa igreja. Repare como temos facilidade para achar defeitos em tudo aquilo que se refere à Deus e como conseguimos destacar coisas “boas” daquilo que é contrário à Palavra de Deus. Salomão diz que “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte”. Não sejamos enganados, afinal, estreita é a porta que leva a vida eterna e larga e espaçosa a porta que leva à perdição. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” Não importa o que seja dito, o errado nunca será bom!


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- *Sobre o autor: Felipe Camargo é Pastor da Igreja Presbiteriana do Estoril no Riacho Grande, São Bernardo do Campo em SP. Formado em Teologia no Seminário JMC, mestrado em Divindade (M.Div), com habilitação em Pregação e cursando Mestrado em Antigo Testamento no Centro de Pós Graduação Andrew Jumper.
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Fonte:http://bereianos.blogspot.com.br/2014/03/as-sutilezas-do-mundo.html#.UxfcjfmwKGA

domingo, 23 de fevereiro de 2014

SIMPLESMENTE CRISTÃO

23.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por John Ortberg

Por que o cristianismo faz sentido


Simplesmente Cristão -- Por que o cristianismo faz sentidoSimplesmente Cristão apresenta a essência do cristianismo, tanto para recomendá-lo aos de fora como para explicá-lo aos de dentro. É claro que ser cristão no mundo de hoje é qualquer coisa, menos simples. Mas se há um tempo em que é necessário dizer, do modo mais simples possível, o que cada coisa significa, é agora. 

Para saber mais sobre N.T. Wright e Simplesmente Cristão, leia Por que o cristianismo faz sentido, do teólogo Timóteo Carriker, publicado na seção "Vamos ler!" da revista Ultimato.

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Dizem, e eu concordo com entusiasmo, que Simplesmente Cristão é o livro que substituirá o clássico da apologética cristã, Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis. Não conheço outro autor que consiga expressar de modo tão claro, profundo e belo a verdade da fé cristã. 
Timóteo Carriker 

“N.T. Wright é um dos melhores presentes de Deus à decadente igreja ocidental. Estudantes e professores de teologia têm muito a ganhar com a leitura destas páginas fascinantes.” 
J. I. Packer

“A abordagem dos primeiros capítulos de Simplesmente Cristão é mais eloqüente e apaixonante do que a de C.S. Lewis (em Cristianismo Puro e Simples) ou Francis Collins (em A Linguagem de Deus), e mais apropriada para responder àqueles que perguntam: “Por que eu deveria levar a sério as afirmações do cristianismo?” 
Catherine H. Crouch 

"Simplesmente Cristão é simplesmente extraordinário. Sua leitura irá confirmar, desafiar e aprofundar sua compreensão da fé cristã.” 
James Sire 

“Não temos melhor intérprete da fé cristã do que N. T. Wright. Simplesmente Cristão é um testemunho fantástico da vitalidade e da verdade do cristianismo.” 
Will Willimon 

“Não consigo pensar em ninguém que tenha feito mais do que N. T. Wright para tornar claro o pensamento cristão histórico em nossos dias." 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/simplesmente-cristao

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Você não está sozinho!

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Allen Dvorak

Se você às vezes pensa sobre por que continua tentando viver como um cristão, você não está sozinho. Se ocasionalmente sente que não está fazendo muito progresso no seu crescimento espiritual, você não está sozinho. Se frequentemente pensa que mais ninguém parece estar lutando com os problemas do jeito que você está, você não está sozinho. Se você sente a tentação de desistir, você não está sozinho. Muitos cristãos às vezes se sentem da mesma forma. 

Há muitas coisas que desanimam os cristãos. Às vezes ficamos inquietos com estas tribulações (usando a linguagem de Paulo — 1 Tessalonicenses 3:3, onde comenta sobre a perseguição). Nossos próprios fracassos podem servir para nos desencorajar. O tamanho de alguns dos desafios espirituais e morais que enfrentamos pode ser esmagadora para nós. Ás vezes os cristãos simplesmente são “vencidos” pelas dificuldades da vida que até pessoas do mundo enfrentariam. Alguns ficam desanimados quando são repreendidos por outros, até mesmo quando a repreensão é merecida. Os pecados dos outros cristãos, principalmente a hipocrisia, podem nos deixar desanimados. 

Precisamos lembrar de várias coisas para não desanimarmos. O apostolo Pedro indicou aos seus leitores “não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós” (1 Pedro 4:12). 

Certamente, “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). As aflições ainda são verdadeiras e muitas vezes difíceis, mas não devem ser inesperadas. E não esqueçamos: temos o exemplo de Jesus para nos encorajar (Hebreus 12:2-3). 

Aqueles que sofrem com problemas pessoais ou fraqueza de caráter frequentemente pensam que mais ninguém tem dificuldades parecidas. Eles olham para os outros irmãos e vêem o exterior calmo, mas não as dificuldades internas. Nós não podemos justificar nossa própria fraqueza pela fraqueza dos outros, mas também devemos reconhecer que outros estão na mesma batalha contra a carne que nós estamos. Independente de qual tipo de tentação nós enfrentamos, não é uma coisa unicamente nossa (1 Coríntios 10:12). Nós entendemos a sabedoria da exortação de Tiago: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros” (5:16). Podemos não apenas orar uns pelos outros, mas também ficamos sabendo das nossas dificuldades em comum contra o mal. 

Devemos lembrar que Deus tem prometido nos capacitar através de sua palavra, a nos fornecer tudo que precisamos para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ele nos deu irmãos, apesar de imperfeitos, para nos encorajar (Atos 28:15; Hebreus 10:24-25). 

Finalmente, devemos tomar coragem no fato de que Deus não abandona seus filhos. O mesmo amor que levou o Pai a mandar seu Filho a morrer numa cruz romana é ainda mais certo para continuar a santificar e justificar aqueles que responderam à sua oferta de graça (Romanos 5:5-10). Davi enfrentou Golias com coragem, mesmo sendo um jovem pastor carregando apenas uma funda e cinco pedras lisas. Ele sabia que Deus estava com ele. 
Você não está sozinho! 
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A unidade que Deus abomina

20.11.2013
Do portal  GOSPEL PRIME
Por José Rosivaldo



A unidade que Deus abomina  
Todos nós sabemos e pregamos que os cristãos devem viver em unidade. Não apenas falamos sobre unidade, mas a própria Bíblia nos assegura em diversos textos sobre a importância e as bênçãos de Deus que são derramadas como aprovação para a unidade vivida pelo seu povo (Sl. 133).

João chega a dizer que o perdão de Deus é condicionado à prática da comunhão entre os irmãos (I Jo. 1.7). O autor aos Hebreus ensina-nos a buscar a paz com todos (Hb. 12.14). E Jesus disse que seus discípulos seriam conhecidos pela prática do amor (Jo. 13.35). Mas uma questão parece contradizer esse ensino. A mesma Bíblia que ensina que os cristãos devem manter-se conectados pelos laços do amor mútuo, diz também que existem determinadas parcerias que são abomináveis ao Senhor, senão vejamos.

Já no livro da Lei, Deus ensina seu povo a não se tornar cúmplice de pessoas que estão erradas (Ex.23.1). O salmo mais conhecido acerca de companheirismo é o salmo 1, ele nos ensina precisamente que os justos, ou seja, os servos de Deus não devem nem mesmo sentar na roda dos escarnecedores, nem se deter no caminho dos pecadores. Então somos instruídos que não é todo tipo de unidade que Deus aprova. Há determinados tipos de pessoas com as quais não devemos nem comer (I Co. 5.11), porque existem companhias que corrompem os bons costumes (I Co. 15.33). Precisamos ser seletivos na escolha das nossas amizades (Sl. 119.63). As pessoas com as quais convivemos exercem influencia sobre nós (Pv. 13.20).

Devemos buscar a paz com todos não aprovando tudo o que os outros fazem, mas mantendo a distância necessária para nem negligenciar a prática da bondade e nem nos mancomunar com suas práticas errôneas. Devemos ajudar aos que precisam de nós sem nos tornar seus cúmplices quando suas obras são más. Temos que nos relacionar com as pessoas sem nos deixar ser influenciados por suas ideologias pecaminosas ou mesmo por pensamentos e procedimentos desonrosos.

É possível cumprir os ensinos sagrados com relação à unidade sem descumprir os preceitos divinos acerca da prudência na unidade? Certamente que sim. Basta que sigamos o modelo adotado pelo próprio Deus. Deus ama o pecador que não se converteu, mas com ele Deus não anda (Hc. 1.13). Há uma distância requerida nas relações que travamos com as pessoas. Cada pessoa tem uma distância especifica no nosso tratamento para com elas. Essa distância será determinada pelo nível de espiritualidade e moralidade que elas desenvolvem.

Aqui entra em ação uma diferenciação pouco compreendida: amar e gostar não são a mesma coisa. Amar é tratar como gostaria de ser tratado, é perdoar, é ajudar, é ser misericordioso, etc. gostar é compartilhar das mesmas afinidades, é concordar e ser parceiro numa determinada coisa voluntariamente, é sentir-se satisfeito na colaboração das obras de alguém. Quando gostamos de alguém nos identificamos com seus atos e procedência. Em outras palavras gostar é aprovar inconscientemente.

Então como filhos de Deus amemos a todos os que Ele ama e gostemos apenas dos que Ele gosta. Saibamos lidar com nossas relações sem deixar que elas interfiram negativamente na nossa prática da vontade de Deus.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/unidade-deus-abomina/

domingo, 3 de novembro de 2013

Considere a presença de Deus

03.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 11.10.13
SANTIDADE E PODER
Por Eliezer Rodrigues
 
 
No Antigo Testamento os homens não podiam ter a presença de Deus dentro de si. Por isso, Ele mandou que os homens construíssem a arca da aliança. Havia regras claras de como carregar a “presença.” Mas um dia Davi resolveu inovar e conduzir a arca de sua própria forma e acabou dando errado. Será que muitas vezes não estamos querendo inovar demais o ser cristão? Será que não temos transformando a graça em libertinagem?
 
Precisamos avaliar o tempo todo como estamos conduzindo a presença de Deus, para que não vivamos de forma irreverente. Prevaleceremos sempre quando considerarmos a presença de Deus dentro de nós. Existem padrões estabelecidos por Deus para seguirmos, devemos temê-lo, pois o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Quando aprendemos a considerar essa presença, começamos a usufruir dela. Sabemos que Davi deixou a arca por três meses na casa de Obede-Edom e, por isso, ele sua casa foram abençoados.
 
Precisamos considerar em todo o tempo o privilégio de termos a presença Dele dentro de nós. Ele está em nós para nos tornarmos melhores em todas as áreas de nossas vidas.
 
Em Lucas 19:1-9 vemos a história de Zaqueu, mesmo vivendo em erro, considerou a presença de Jesus. Quando consideramos a presença de Deus andamos em alegria!
 
Aonde a presença de Deus chega, há mudanças e melhorias, essa presença nos ajuda a resolver as coisas, transformando a nossa vida. Zaqueu só pôde usufruir das bênçãos de Deus quando passou a considerá-lo.
 
Gênesis 17:1 – Anda na minha presença e sê perfeito, quer dizer, considere a maneira certa de viver, considere a presença de Deus e seja completo, inteiro, saudável. O Espírito Santo está cheio de expectativa procurando pessoas que queiram se associar com Ele.
 
Não é somente ir para a Igreja, há muitas pessoas que frequentam a Igreja e que não estão considerando presença de Deus. Hoje Deus te chama para deixar de lado seus problemas e preocupações e apenas considerá-lo, em todo tempo. Ele nos prometeu que estaria conosco todos os dias! O Espírito Santo precisa ser real para você. Precisamos largar tudo o que é pesado demais e nos prostrar aos pés do Mestre.
 
O texto de Provérbios 3:6  nos mostra que devemos reconhecer que quer dizer considerar. Quando o consideramos, Ele endireita nossos caminhos. Quando passamos pelo pior momento de nossas vidas, também pode ser o melhor tempo de nossas vidas. Depende de como encaramos. Podemos usufruir de uma vida de paz, sabemos que é o nosso Pai que pagará a conta!
 
*Trechos da ministração na IEVV Sede em Campina Grande
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/santidade-e-poder/considere-a-presenca-de-deus/

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Como realizar uma leitura espiritual

25.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 24.10.13
 
A lista de 25 Livros Que Todo Cristão Deveria Ler
 
Representa oportunidade e desafio singulares: a oportunidade está em que a leitura dessas obras podem nos ajudar na reforma de nossos corações e mentes tornando-os à semelhança de Jesus Cristo; o desafio é que ler com essa finalidade pode ser muito diferente do modo como normalmente interagimos com o material escrito. Em suma, nesta perspectiva, lemos principalmente com vistas à formação, não à informação. Nossa sociedade nos condicionou a extrair dados e conhecimento dos textos que lemos. Ao contrário disso, com a leitura desses textos orientados ao coração, pretendemos alcançar sabedoria e direção de Deus. Então, precisamos ajustar nossa abordagem aos livros de acordo com o estilo de leitura.

Tempo

 Para aproveitar ainda mais a leitura espiritual é importante considerar o tempo. Boa parte dos 25 livros exige mais tempo para que a natureza de formação dos escritos tenha efeito. Apesar de meia hora de leitura ser razoável, uma hora ou mais é ainda melhor, mesmo que não se consiga separar esse tempo todos os dias. O tempo possibilita a oportunidade de o leitor ler com atenção e absorver, mastigar e saborear o texto. Muitas vezes, somos tentados a percorrer rapidamente o livro assim como fazemos com revistas e livros de mistério. Também podemos fazer isso com estes 25 livros, todavia será muito melhor para nossas almas se pudermos nos dar o direito de ler e reler, ler outra vez o mesmo parágrafo que espontaneamente fale ao interior de nossos corações. Esse ritmo mais lento de leitura requer tempo. Na verdade, isso pode ser outro modo de definir a lista: estes são os 25 livros espirituais que merecem ser lidos devagar e repetidamente.

Lugar

 O lugar é outro aspecto a ser levado em conta. Onde você vai fazer a sua leitura espiritual? Saiba que a concentração exigida pela leitura espiritual é mais facilmente alcançada quando estamos confortáveis e não temos tantas coisas competindo por nossa atenção.

Diário de anotações

 Uma maneira testada através do tempo para diminuir nosso ritmo de leitura e focar nossa atenção é ter um diário à mão, para registrar pensamentos e reflexões. Fazer anotações nas margens do livro e sublinhar palavras e frases que se destacam também pode se transformar em um tipo de diário: um registro de leitura que tanto marcará o tempo, quanto será útil para uma consulta posterior ao livro. Desse modo, apesar de encorajarmos a simplicidade, talvez seja bom você obter seu próprio livro ou adquirir as obras completas desses textos para você, em vez de emprestá-los de uma biblioteca ou de um amigo. Muitos desses livros são tão conhecidos que poderão ser encontrados em um bom sebo.

Sem julgamento prévio

 Também recomendamos que se leia o texto sem julgamento. Frequentemente, quando lemos livros antigos ou livros de gênero pouco conhecido, prestamos tanta atenção nas diferenças entre nossa própria percepção e a do autor que fechamos nossas mentes para a sabedoria encontrada na outra perspectiva. Precisamos levar em conta a distância temporal entre nossa época e a época em que esses 25 livros foram escritos. Muitos desses autores também tinham um estilo de vida muito diferente do nosso, como uma vida em comunidades religiosas ou ordens reclusas. Há também o problema de nossa percepção pós-iluminista, por exemplo: alguns dos autores desses livros achavam que o sol rodeava a terra. Seja como for, para ler esses livros para formação, precisamos, pelo menos inicialmente, aceitar como são as histórias e frases que nos parecem estranhas e peculiares. Uma boa estratégia é tentar conter o julgamento e simplesmente deixar o autor ensinar o que ele ou ela está tentando ensinar, mesmo que às vezes pareça impraticável ou estranho. Lembre o crítico dentro de você que os autores de muitos desses livros levantavam questões muito diferentes das que levantamos hoje, e que talvez nós mesmos também tivéssemos de fazer perguntas diferentes.
 

Reações

 A leitura desses livros pode resultar em que: 1) sua compreensão do reino de Deus pode se tornar mais apurada, fazendo com que você anseie pelo potencial do reino para você e seu próximo; 2) você fique deprimido porque essa compreensão está tão distante de sua realidade atual. Essas reações são inevitáveis. Mesmo com todas suas limitações humanas e seu conhecimento imperfeito, poucos autores durante séculos da Igreja conseguiram captar a vida do reino de Deus melhor do que os autores desses 25 livros. Inevitavelmente, ao lermos esses textos, também seremos influenciados por essa compreensão e poderemos nos sentir desencorajados ao vermos como nossa própria vida está longe de alcançar tal ideal. Ler esses livros com outras pessoas pode ajudar abrandar esses sentimentos de desânimo e até tirar maior benefício de nosso estudo. É por isso que desenvolvemos essa coletânea para que seja usada em pequenos grupos. Mas em última instância, estamos sós com nossos pensamentos e buscaremos em Deus nosso conforto. Ao fazê-lo, partilhamos a alegria e a tristeza de Deus sobre a vida no mundo e nosso papel nele.

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Julia J. Roller e Lyle Smith Graybeal (pelo Conselho Editorial de


 Assista ao vídeo com trechos de alguns dos 25 livros:



Leia mais

 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/como-realizar-uma-leitura-espiritual

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quando a crise nos atinge

22.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 30.09.13
Por Alberto Redondo*


De tempos em tempos ouvimos falar de crise, e todos nós nos sentimos afetados por ela, em maior ou menor grau. Como cristãos, buscamos uma resposta bíblica para entender e lidar com a situação. Nada melhor que essa atitude.

Lendo a história do povo de Deus na Palavra, vemos inúmeras crises pelas quais Israel passou. Quando este povo era apenas uma família, a crise já batia à porta. Jacó estava em Canaã com a família, quando uma grande fome atingiu a terra. Nesse tempo, José, um de seus filhos, era governador do Egito, e Deus o usou para trazer sustento e abrigo a toda a família.

O povo cresceu em número, saiu do Egito, voltou para Canaã, e ao longo dos séculos seguintes viveu períodos onde se alternaram a paz e a guerra, a abundância e a fome, a tranquilidade e a angústia, a calmaria e o desespero.

Quando a crise nos atinge, é difícil aceitarmos a situação e entendermos que Deus tem um propósito nisso. Às vezes, parece que nem mesmo a Palavra de Deus tem a resposta para o que estamos vivendo, por mais que busquemos. Tentamos colocar em prática tudo o que ouvimos e cremos que possa nos trazer algum alívio. Oramos, jejuamos, clamamos, pulamos, proclamamos a Palavra e tudo o mais.

Olhamos para trás e tentamos ver onde falhamos, onde pecamos, onde desobedecemos a Deus, buscando uma explicação para o mal que estamos enfrentando. É realmente verdade que o pecado, a desobediência a Deus, traz consequências para a nossa vida e nos priva da benção divina. Mas há momentos em que até mesmo isso parece não fazer sentido, quando já confessamos a Deus com um coração arrependido todos os nossos pecados e sabemos que já recebemos dele o perdão.

Pensamos em Jó, Daniel, seus amigos, Elias, Paulo e tantos outros que, mesmo sendo fiéis a Deus, enfrentaram lutas e provações que em princípio pareciam sem razão.

É aí que temos que entender os princípios da graça e do amor de Deus. Nosso Pai governa sobre todas as coisas e inclusive permite que passemos por muitas situações difíceis, pois ele sempre tem em vista a eternidade e não apenas o momento particular que estamos vivendo.

Quando as coisas não ocorrem da maneira como planejamos, então só nos restam duas alternativas: buscarmos no homem a solução ou buscarmos em Deus.

Buscar no homem significa crermos que nós mesmos ou alguma outra pessoa tem a solução. É crermos que somos muito bons, bem capacitados, ou então crermos que na face da Terra há alguém que pode resolver nossa situação, seja porque essa pessoa é alguém influente, ou porque é alguém em quem confiamos muito, ou porque é alguém que nos prometeu uma solução ou uma pessoa muito espiritual ou alguma outra razão.

A segunda alternativa é buscarmos em Deus a solução, que é a única que nos traz a certeza da vitória. É quando, a cada manhã, no momento em que acordamos, dizemos com toda a nossa sinceridade: “Pai, a minha vida depende inteiramente de ti. Toma conta dela por mim. Eu não sei o que é melhor para mim, mas o Senhor sabe. Então dirige os meus passos e eu confio em ti.”

Deus é bom, mesmo quando as situações nos são adversas. É justamente aí que ele pode nos mostrar ainda mais seu amor e graça. Quando ele deixa de ser para nós um Deus distante, impessoal, quase incomunicável e passa a ser o nosso Deus, o meus Deus, o meu Pai, próximo, pessoal, aquele com quem posso falar a todo o instante, sabendo que me ouve e me responde. Quando posso depositar nele, de verdade, a minha confiança.

Conta-se que um cristão estava escalando uma montanha bem alta, muito íngreme, quando de repente perdeu o equilíbrio e tudo o que conseguiu foi se agarrar a um galho com as mãos. Nesse momento, o cristão fechou os olhos e pediu um livramento a Deus. Em seguida, abriu os olhos e viu um enorme anjo nos ares, olhando para ele e de braços cruzados. O cristão então gritou para o anjo: “Você não vê que estou quase caindo, que não aguento mais me segurar no galho? Faça alguma coisa.” O anjo lhe respondeu: “Você quer que eu o ajude? É simples. Solte o galho.”

Deus quer que aprendamos a confiar única e exclusivamente nele. O salmista disse: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1-2). Diante de qualquer situação que enfrentemos, fácil ou difícil, simples ou complexa, aparentemente possível ou impossível, devemos em primeiro lugar buscar em Deus a direção, a solução e a resposta. Ele muitas vezes usa outras pessoas para nos trazer livramento. Mas temos que entender e crer que tudo vem dele, é fruto da sua graça e não mérito nosso. 

Nada ele faz em nós ou através de nós por causa da nossa capacidade ou talento, mas sim por sua graça e misericórdia. Paulo, o maior apóstolo da história da Igreja, reconheceu isto e disse: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).

A Deus seja toda a glória!

*Alberto Redondo Sao Jose Dos Campos - SP  
Textos publicados: 4 [ver] Site: http://www.estaconsumado.com.br

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