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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Melhor seria que você fosse frio ou quente (Série: Igrejas de Apocalipse – Laodicéia)

13.04.2014
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Mark Bates

igrejas-apoc-laodiceia-ve

Perspectiva do pastor

Surgiram diversos vazamentos nas tubulações em nossa casa. Uma vez que a maioria dos meus vizinhos havia substituído o seu encanamento, eu sabia que era o momento de fazer o mesmo. Contudo, contratar um encanador para fazê-lo custaria milhares de dólares. Meu amigo, Monte, acabara de refazer ele mesmo a encanação de sua casa e se ofereceu para ajudar–me. Eu não sou um homem habilidoso, mas sou um pão-duro. Então, pensei, ele poderia ser o encanador e eu seria o ajudante de encanador. Em uma semana, eu tinha um novo sistema de encanação.

Poucos dias depois, quando eu e minha esposa voltamos para casa à noite, abrimos a porta e a casa estava inundada. Aparentemente, eu havia falhado em conectar corretamente uma das tubulações. A água cobria quase três centímetros por toda a casa.

Constrangido pelo problema, eu não desejava pedir ajuda para consertá-lo. Então, dirigi até o Wal-Mart para comprar um esfregão e um rodo. Logo descobri que meu esfregão e meu rodo não eram páreo para o pequeno lago em minha casa. Gostando ou não, eu precisava de ajuda. Minha ilusão de autossuficiência apenas estava piorando o problema.

Em sua carta à igreja de Laodiceia, Jesus nos alerta acerca do perigo da autossuficiência. Laodiceia era um próspero centro financeiro e tinha orgulho de seus abundantes recursos. No ano 60 d.C., a cidade foi destruída por um terremoto. Em vez de aceitar ajuda do Império Romano, o povo de Laodiceia recusou toda ajuda e reconstruiu a cidade por si mesmo, com seus próprios recursos. Eles não precisavam da caridade de ninguém.

Contudo, embora Laodiceia parecesse ter tudo, ela na verdade carecia do mais básico dos recursos – água. Diferente das cidades montanhosas que possuíam correntes de água fria ou da vizinha Hierápolis, que tinha acesso a fontes termais, Laodiceia não tinha nenhum recurso hídrico próprio. A água precisava ser trazida por meio de aquedutos. Ao chegar à cidade, a água estava morna e cheia de sedimento. Água fria é boa para beber e julgava-se que fontes termais tinham qualidades medicinais, mas água morna e cheia de sedimentos não refresca nem cura. É detestável.

Jesus diz à igreja laodicense que ela era exatamente como a água da cidade. “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Apocalipse 3.15-16).

Jesus não está dizendo que gostaria de que eles fossem espiritualmente quentes ou frios, em vez de serem espiritualmente mornos. Em nenhum lugar Deus deseja que o seu povo tenha corações frios. Em vez disso, Jesus explica o que quer dizer por “morno” no versículo seguinte. “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (v. 17). O indivíduo morno não é aquele que tem pouca paixão por Deus. Em vez disso, o indivíduo morno é aquele que perdeu a sua dependência de Deus. Em sua arrogância, ele acredita não ter nenhuma necessidade da justiça de Cristo porque tem tudo em si mesmo.

Sempre que nos tornamos orgulhosos de nossa própria bondade moral, já caímos no perigoso pecado dos laodicenses. Nós somos como água morna. Estamos nos esquecendo de que todas as nossas obras de justiça não são mais do que trapos de imundícia (Isaías 64.6). Jesus considera esse tipo de orgulho espiritual tão ofensivo a ponto de deixá-lo enjoado. Ele vomitará de sua boca todos aqueles que pensam ser ricos em suas próprias obras de justiça.

Walter Marshall disse: “O seu coração é viciado em salvação pelas obras”. Como resultado, nós frequentemente vestimos nossas boas obras como insígnias espirituais meritórias em peitos envaidecidos, pensando que podemos impressionar Deus com nossos atos justos. Como o fariseu em Lucas 18, nós nos orgulhamos de não seremos como os demais homens. Afinal, não estamos nos envolvendo na perversidade de nossa cultura. Em vez disso, nós jejuamos, dizimamos, lemos nossas Bíblias e servimos na igreja. Contudo, precisamos perceber que a autossuficiência arrogante resulta em obras detestáveis, qualquer que ela seja.

A menos que vejamos que somos pobres e necessitados, Jesus não terá parte conosco. Não começamos a vida cristã pobres e, então, crescemos nas riquezas de nossa própria justiça. Em vez disso, começamos a vida cristã em falência espiritual. Ao crescermos, nós chegamos a um entendimento ainda maior da profundidade do nosso pecado e da nossa imensa necessidade de um salvador. É apenas quando enxergamos nossa pobreza e necessidade que podemos nos tornar verdadeiramente ricos. É por isso que Jesus diz: “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas” (Apocalipse 3.18). Cristo não está nos chamando a nos chafurdarmos em nossa pobreza espiritual, mas a nos deleitarmos nas riquezas de sua graça.

*Mark Bates é pastor titular da Village Seven Presbyterian Church e professor de Bíblia na Evangelical Christian Academy em Colorado Springs, Colorado, EUA.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/04/melhor-seria-que-voce-fosse-frio-ou-quente-serie-igrejas-de-apocalipse-laodiceia/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O perigo da frieza espiritual

26.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGIA CRISTÃ
INTRODUÇÃO
Sempre ocorre em nossas vidas períodos muito difíceis, afinal somos humanos. Todos os cristãos passam por “dias maus”. Ninguém desperta numa manhã em sua vida e se vê frio espiritualmente. Há sempre uma progressão – ou melhor, acontece na realidade uma regressão, visto que esfriamento, no caso, é algo negativo. A alma fica abatida por diversos motivos. Faz parte da vida. Há períodos que estamos prontos a derrotar “450 profetas de Baal” e no outro dia estamos escondidos na “caverna existencial” com medo de viver. A vida cristã tem seus altos e baixos. Um dia pode ser de flores e outro de espinhos. Afinal, já disse o Mestre: “No mundo tereis aflições”. Percebe? É uma promessa de Deus para seus santos. NÃO É OPCIONAL. Um dia, cedo ou tarde, passamos por aflições e elas são, muitas vezes, a razão de abatimento espiritual. Não estou falando aqui de apostasia, e sim, de “esfriamento espiritual”, a perda do“primeiro amor” que acomete com qualquer servo de Deus. Evidentemente que falo de verdadeiros cristãos que não estão isentos de passar por vários problemas –diferentemente do prega a Teologia da Prosperidade.
No Salmo 42, que serve de base para este estudo, pode-se perceber um homem sedento e enfraquecido por algum motivo, possivelmente por está longe de Jerusalém, e naquela perspectiva, o salmista se vê longe de Deus. Graças a Deus que muitos servos do Senhor passaram por períodos de certo esfriamento e desânimo. Muitos passam por desertos terríveis. Basta mencionar alguns, como: Jó; Davi; Elías; Jonas; Paulo, dentre tantos. Este e o Salmo 43 são, na realidade, um único Salmo. Por três vezes o salmista lamenta: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que se perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. (42.5, 11; 43.5)
I. POR QUE FICAMOS ABATIDOS?
Existem vários sintomas de uma pessoa que pode estar passando por um esfriamento espiritual. Podemos identificar alguns:
  •   Perda do interesse pelos exercícios espirituais como a oração; leitura da Palavra etc;
  •    Falta de vontade de participar das atividades eclesiásticas;
  •    Abandono da comunhão fraternal;
  •    Interesse pelas coisas “mundanas” e por satisfação pessoal acima de tudo;
  •    Interesse maior pelo pecado e certa convivência pacífica com ele.
O salmista abre a sua alma nos Salmos 42 e 43. A alma angustiada suspira por Deus. A palavra hebraica traduzida por “suspira” não se refere tanto à abertura de boca, é um grito de suspiro de um animal numa necessidade desesperada de água. Estava sedenta num deserto de incertezas. Não é assim que ficamos muitas vezes? “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (v. 2a). Você tem esse tipo de sede de Deus? O salmista confessa: “As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite” (v. 3a). Muitas dúvidas surgem no coração do salmista. Quando Deus vai me ouvir? Quando essa situação vai acabar? Por que Deus não ouve minha oração? “Por quê?”; “Por que Deus deixava aquela situação insuportável continuar? Por quê? Por quê?”
O resultado é só angustia e sofrimento. “Por que estás abatida, ó minha alma?” significa literalmente: “Por que estás prostrado ao chão?” O quadro aqui é de um homem esmagado por um fardo pesado, quase insuportável.
Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se de coisas positivas do passado. “Lembro-me destas coisas – e dentro de mim se me derrama a alma – de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (v. 4). Lembrar dos momentos de superação que você viveu. Tantas vitórias que você alcançou.
Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se da fidelidade de Deus e ver o futuro na perspectiva de Deus. O salmista diz pra si mesmo: “Pare de ser depressivo e comece a esperar em Deus!” Só Deus pode nos ajudar a vivermos na perspectiva dEle. Lembrando e crendo que em qualquer momento Deus é fiel, ai a esperança se renova em nossa alma. O que Deus fará pelo salmista?
1) Deus vai satisfazer os desejos de sua alma – e da sua também (42:1, 2);
2) Deus estará com ele – e está com você (42:5);
3) Deus fará tudo acabar bem no final – e na tua vida também (42:5, 11; 43:5);
4) Deus continuará amando o salmista – e te ama de forma incondicional (42:8) e
5) Deus fará justiça e castigará seus inimigos – e os teus também (43:1).
“E esta é razão porque nunca desfalecemos ainda que por todos os lados rodeados de obstáculos, mas nunca embaraçados; confundidos, mas nunca desanimados; perseguidos, mas nunca desamparados; derrubados, mas nunca vencidos…, pois se na realidade exteriormente nosso corpo físico vai se desgastando, interiormente nota-se dia a dia uma renovação de vigor e de vida” (2 Co 4.7-9,16).
II. QUAL O PERIGO DA FRIEZA ESPIRITUAL?
Muitas vezes pensamos que se alguém trabalha na obra de Deus, isso por si só é sinal que alguém é fervoroso. Não ter vontade de fazer a obra de Deus pode ser um sinal de esfriamento, no entanto o contrário pode não ser verdadeiro. Podemos estar muito ocupados na obra de Deus e, todavia, não ter o gozo de nosso primeiro amor. A igreja de Éfeso havia perdido seu primeiro amor e, no entanto, havia “trabalhado arduamente” por amor do nome do Senhor. Muitas vezes o ativismo é apenas um disfarce do que está acontecendo no interior.
Ou achamos também que se alguém conhece e ler muito a Bíblia este também está isento de passar algum esfriamento. No entanto, podemos conhecer a Bíblia e, todavia, perder nosso primeiro amor. Os fariseus conheciam bem às Escrituras. Também a igreja de Éfeso. Usaram a Palavra para provar os Apóstolos. É por causa de não orar? Não. Podemos orar e, todavia, estar frios espiritualmente.
Como também, podemos pensar que se um cristão é perseguido ou sofre, isto é um sinal de que está fervoroso diante de Deus. A igreja de Éfeso sofreu muito. É possível sofrer e testificar para os outros e, todavia, perder nosso primeiro amor.
Ou então, dizemos que alguém está frio na fé por causa de heresias ou falta de consistência teológica. Contudo, a igreja de Éfeso era doutrinariamente sadia. Odiavam os nicolaítas (Seguidores de uma seita que perturbavam as igrejas de Éfeso e de Pérgamo – esta abraçava a doutrina – diziam que os prazeres carnais não afetavam a alma, alimentavam-se de coisas sacrificadas aos ídolos e praticavam orgias. Irineu identifica os nicolaítas como uma seita gnóstica).
Diante do exposto podemos citar resumidamente três perigos: 
(1) Torna-se cínico – a pessoa se acomoda com a situação e procura disfarces, máscaras evangélicas, vivendo uma mentira; torna-se um fariseu gospel; 
(2) Torna-se libertino – acontece assim uma queda espiritual. A pessoa não aguenta viver uma vida dupla e entrega-se ao pecado. 
(3) Torna-se deprimido espiritualmente – Destruindo sua vida e daqueles que estão próximos dele. Muitas vezes, se for um líder, por exemplo, se não tiver coragem de buscar ajuda, vai definhar a sua alma até viver num abismo sem fim.
III. COMO IDENTIFICAR E TRATAR A FRIEZA ESPIRITUAL?
Examine seu coração. Quando o meu deleite no Senhor já não é tão grande como meu deleite por outras pessoas ou por coisas do mundo, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Marcos 12.30 – “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”.
Examine a sua alma. Quando minha alma não anela a comunhão intima com o Senhor através da oração ou leitura da Palavra, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Salmo 84.2 – “A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo”. Peça ao Espírito Santo pra colocar mais sede de Deus em você. 
Examine o seu tempo livre. Quando meus pensamentos e meus momentos de ócio não se dirigem ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Fp 4.8 – “Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama… seja o que ocupe o vosso pensamento”.
Examine os seus desejos íntimos. Quando me escuso facilmente dizendo: “é que sou humano, a carne é fraca”. E quando caio facilmente em coisas que eu sei que não agrada ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer?João 14.15 –  “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”.
Examine o seu amor, bondade e generosidade. Quando me custa dar com alegria para a obra do Senhor ou para as necessidades dos outros, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? 1João 3:17 – “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus”?
Examine sua comunhão com os irmãos. Quando deixo de tratar a meus irmãos cristãos como trataria ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Mateus 25.40 – “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. 1João 4.20-21 “Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”. Poderíamos até perguntar: “em seus passos que faria Jesus?”. Ou em outras palavras: “Jesus aprovaria a minha conduta com meus irmãos?”
Examine sua natureza humana. Quando me preocupo em “ficar bem” com as pessoas do mundo em vez de buscar a aprovação do Senhor, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? 1João 2.15 – “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele“. Você tem certeza absoluta que já nasceu de novo? 
Examine sua conduta. Quando acho a vida cristã um fardo maior que o fardo do pecado, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? João 15.20 –“Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”. 
Examine a sua liberdade em Cristo. Quando me nego a deixar de fazer algo que está ofendendo a um irmão mais fraco, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Romanos 14.15 – “Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu”. Lembre-se: liberdade não é a mesma coisa que libertinagem. 
Examine o seu perdão. Quando não posso perdoar a alguém que me tem ofendido, isso é sinal de frieza espiritual. O que fazer? Lucas 17.4 – “Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe”. Lc 6.37 – “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados”.
CONCLUSÃO
O que devemos fazer? Leia finalmente Apocalipse 2.5  “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. Arrepender, nesse texto, sugere uma atitude contínua. 
Confie em Deus sempre e em qualquer circunstancia na sua vida: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares” (Sl 46.1).
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