Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador CRIADOR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CRIADOR. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A busca pela espiritualidade

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por L. A. Stauffer

O homem, uma criatura de pó feita à imagem de Deus, não pode escapar de si mesmo. Ele é da carne, carnal, e tem que enfrentar os problemas e as lutas do corpo. Mas também é dotado com um espírito de Deus e tem que responder à chamada do homem interior de viver acima da carne.

Pela natureza, o homem deseja sexo, tem fome e sede para comida e bebida, procura roupa e abrigo e almeja todos os tipos de prazeres e necessidades físicas na vida. No entanto, Deus colocou dentro do seu coração a eternidade e no seu corpo um espírito eterno que aspira o descanso e paz encontrados apenas no Criador.

Jesus fala diretamente com esta necessidade depois que ele mesmo “tabernaculou” na carne e enfrentou o diabo no deserto da tentação. Após jejuar por quarenta dias ele desejava comida e foi tentado por Satanás a fazer uma pedra virar pão para ele comer. A resposta de Jesus foi:“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4)

Jesus não se refere apenas a ele mesmo mas ao “homem”. Ele está dizendo que o homem é mais do que um corpo e não pode alimentar a carne em violação com a palavra de Deus e em profanação do homem interior. Ele cita a verdade que é inerente no aviso que deu aos discípulos na noite que foi traído no Getsêmani. Lá Jesus lutou no espírito por causa da morte abominável que o aguardava mais tarde naquela noite e no próximo dia diante da multidão de judeus e seus líderes injustos. Ele agonizou em oração sobre aquela morte – uma morte que ele havia anunciado várias vezes aos seus discípulos. Após a oração ele foi até os três discípulos mais próximos dele no jardim e admoestou-os: “Vigiai e orai ... o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

O servo leal de Deus refere-se à concupiscência da carne que tão facilmente domina o homem interior, subjuga o desejo de servir a Deus e leva os homens à tentação. E a fraqueza da carne dominou Pedro aquela noite e ele negou o Senhor três vezes. Os outros apóstolos, da mesma forma, seguindo de longe, negaram a Jesus na hora do julgamento e da morte.

Todo homem enfrenta esta prova na vida. Ele não pode escapar do corpo. Até, e a não ser que, o homem torne-se espiritual e encontre a força interior no seu Criador, ele está sujeito a ceder às fraquezas da carne. O ponto é que a única criatura feita à imagem de Deus tem que buscar e encontrar a espiritualidade que vence a carnalidade do corpo.

Paulo escreve sobre “espiritualidade” aos coríntios. Ele escreveu a eles não como “a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo” (1 Coríntios 3:1). Ele alimentou-os com leite não com carne, comida nutritiva que apenas homens maduros em Cristo podem absorver e assimilar – pois estavam devotos demais à carne para receberem a alma. Ele observou que havia inveja e discórdia entre eles e que eram carnais e incapazes de ingerir comida sólida que leva os santos à maturidade. Então, como e onde se encontra esta espiritualidade?

Fome e Sede. Vem, em primeiro lugar, apenas àqueles que a buscam. Espiritualidade não é introduzida por uma operação especial e direta do Espírito, nem por acidente. O homem deve, como Jesus revela numa bem-aventurança, ter fome e sede de justiça (Mateus 5:6). Criaturas à imagem de Deus, como as corças buscam a água, devem nas suas almas desejar Deus, o Criador que dá a vida e o fôlego a todos, que fez a partir de uma pessoa todas as nações dos homens para habitarem na terra; que está perto para qualquer homem que o procura, que fornece a vida, a mobilidade e o ser (veja Atos 17:24-28).

Espírito e Vida. O pão sustenta o corpo, Jesus disse que não é o suficiente para nutrir o homem inteiro, mas há um “pão da vida” – o próprio Jesus – que o homem pode comer e nunca mais sentir fome. É o pão que o homem pode comer e nunca morrer; pode comer e viver para sempre. É uma vida que vem ao espírito através do espírito – pois vem nas palavras de Jesus que ele disse que “são espírito e são vida” (veja João 6:63). Bebês recém-nascidos que buscam o leite genuíno da palavra são alimentados pelas palavras de vida, e com o passar do tempo passam a comer comida sólida que os aperfeiçoa em Cristo com a espiritualidade de dominar a carne (veja 1 Pedro 2:1-2; Hebreus 5:11-14).

Medita de Dia e de Noite: A espiritualidade dos homens maduros em Cristo é manifestado na vida, como o salmista disse, que não anda no “conselho dos ímpios”, nem se detém no “caminho dos pecadores” nem se assenta na “roda dos escarnecedores”. Em vez disso, o prazer do homem espiritual “está na lei do Senhor” e naquela lei ele “medita de dia e de noite” (Salmo 1:1-2). Ele tem comunhão com Deus diariamente – não apenas um banquete espiritual mas também em oração incessante e um viver santo. E ao fazer isso ele não se levanta acima do mundo a cada prova e desafio – ele vive acima dele num foco dia após dia na busca celestial.

Espiritualidade ou Truques. Uma palavra de cautela é preciso pois há quem tente produzir espiritualidade por meio de esquemas humanos. Jeremias ordenou a Judá há muito tempo que não cabe ao homem determinar seus passos (veja Jeremias 10:23). Agitar as emoções através de novas formas e práticas renovadas são truques que não acrescentam nada à estatura do homem espiritual.

Bater palmas ou abaixar as luzes durante o culto, testemunhos na assembléia por cidadãos notáveis, reunir em casas em vez de prédios, converter a Ceia do Senhor num banquete social-religioso, acrescentar quartetos ou cantores especiais, alterar o culto, etc. são todos esquemas humanos que causam interesse e agitam corações por um momento. Mas nenhum deles acrescenta um grama de espiritualidade ao homem interior que cresce e amadurece apenas pela comunhão com Deus por meio de sua palavra.
******

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Por que escolher Jesus Cristo?

02.12.2013
Do portal EVANGELISMOS IBC
Por  Mary Schultze*


(Escrevi este artigo há 13 anos e continuo pensando do mesmo modo, graças a Deus! Lembrei-me deste texto por causa da excelente pregação de ontem, na PIBT.)

Devemos escolher Jesus Cristo porque a Bíblia diz que ele é Deus. Quem é Deus? É o Espírito Eterno, Criador, Onipotente e Onisciente, Onipresente, Santo e Justo, que se revela como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus Pai é quem nos dá a salvação através de Jesus Cristo, seu Filho. Que é salvação? É uma realidade presente e uma esperança futura de que um dia estaremos na presença de Deus, louvando-O e glorificando-O por toda a eternidade. A salvação é atestada pelo novo nascimento. Que é o novo nascimento? É a transformação pela qual passamos, quando crendo em Jesus Cristo como Salvador e reconhecendo e confessando nossos pecados, tornamo-nos nova criatura regenerada pela graça de Deus.

Devemos escolher Jesus Cristo por um bilhão de razões, que não temos tempo nem espaço para declarar aqui, resumindo-nos a apenas algumas de grande importância:

01. Porque Jesus é Deus, o Filho, o Grande EU SOU, com toda a autoridade nos céus e na terra, que ele criou e sustenta com o seu poder eterno (João 8:58; Mateus 28:18; Hebreus 1:2-3).

02. Porque Jesus se esvaziou de Sua Divindade por amor dos homens, e na plenitude dos tempos tomou a forma humana, foi obediente ao Pai até à morte de cruz e ressuscitou ao terceiro dia para destruir o poder da morte (Filipenses 2:7-8; Gálatas 4:4; Mateus 28:1-10; Marcos 16:9; Lucas 24:1-7; João 20:1-10).

03. Porque só Jesus é SANTO, perfeito, compreensivo quanto às nossas fraquezas, porque Ele mesmo sofreu e foi tentado na carne, sem jamais ter cometido pecado algum, e assim pode interceder por nós junto ao Pai (1 Pedro 1-19; Hebreus 4:15; 7:25).

04. Porque Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Os “santos” folclóricos criados pelas tradições humanas, inclusive Maria, não sendo onipotentes, nem oniscientes e nem onipresentes, como Jesus é, jamais poderiam ouvir os milhões de preces de todos os homens, em todas as línguas e dialetos, em todo o mundo, em todo o tempo, e conceder-nos qualquer tipo de ajuda física ou espiritual.

05. Porque antes de Jesus morrer e ressuscitar, todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Efésios 2:5), marchando em direção ao inferno. Agora, porém, através do seu Nome, o único dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12), estamos libertos do abismo de fogo e prontos para receber vida eterna ao Seu lado (João 14;1-3).

06. Porque Jesus é o Caminho, e a Verdade e a Vida e ninguém vai ao Pai senão através dEle, a única porta de entrada no céu (João 14:6;10:9).

07. Porque Jesus é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre (Hebreus 13:8). Com Ele podemos contar em qualquer circunstância e em cada instante de nossa vida.

08. Porque, enquanto Satanás [usando os pregadores da prosperidade) veio para roubar, matar e destruir, Jesus veio para nos dar vida abundante (João 10:10), cheia de amor, alegria e paz.

09. Porque Jesus é Maravilhoso, Conselheiro, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, e nos dá a paz que excede todo o entendimento (Isaías 9:6; Filipenses 4:7).

10. Porque Ele nos enviou o Espírito Santo, O QUAL nos convence do pecado, da justiça e do Juízo, e ainda nos consola, nos ensina a orar e nos dá força para remover todos os obstáculos criados pela nossa maldade, pelo nosso enorme egoísmo e pela nossa fé insignificante (João 14:16;16:7-13; Romanos 8:26).

Estes são apenas dez entre um bilhão de motivos para escolher Jesus Cristo como o nosso único, eterno e todo suficiente Salvador. Portanto, olhemos somente para Jesus, autor e consumador de nossa fé, conhecendo-O cada dia mais de perto, através de Sua Santa Palavra, a única verdade que liberta de tantas mentiras religiosas espalhadas pelos falsos cristos e falsos profetas, que se apresentam diante de nós, a todo momento (Hebreus 12:2; João 17:17; Mateus 24:24).

Quem tem Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, estudando a Bíblia diariamente e procurando seguir os Seus ensinamentos, não fica sob o domínio das falsas religiões e se torna uma bênção na comunidade.

Jesus Cristo é o Deus Criador e Sustentador do universo. Ele tem todo o poder nos céus e na terra e como seus irmãos adotados através da cruz, somos levados ao Reino do Filho do amor de Deus e nos tornamos ricos e felizes, eternamente, para a glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Louvado seja o Nome do nosso maravilhoso Salvador.

*Mary Schultze - 1996.

*****

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Casamento. O mundo quer tirar o seu valor?

27.11.2013
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 13.05.2009


Num tempo em que namorados dividem a mesma casa e discutem-se leis legalizando a união homossexual, uma instituição sagrada é colocada em xeque. O casamento, nos dias de hoje, ainda tem valor? É uma instituição frágil? Vale a pena se casar? O que Deus, o criador do casamento, deixou registrado na Bíblia a esse respeito?

Há cinco décadas não era difícil imaginar o sonho de 10 entre 10 meninas. Conhecer um ‘príncipe encantado’, casar-se na igreja, ter filhos e permanecer casada até a morte, Esse era o ideal de uma vida feliz. E não só para as garotas; os rapazes também desejavam ter uma vida estável, segura e próspera e a opção do casamento era a forma mais sensata de ver todas essas coisas se realizando.

Os anos se passaram e muitas transformações ocorreram na sociedade. A mulher ocupou um lugar maior no mercado de trabalho, o divórcio passou a ser garantido por lei, o perfil da família mudou e, com ele, muitos sonhos e prioridades também mudaram. O que antes parecia eterno passou a ser temporário, sujeito às intempéries da vida. O que fora um porto seguro passou a ser frágil, com rachaduras e abalos em toda a estrutura. O que era sagrado passou a ser banal.

Em um mundo tão diferente, tão ‘moderno’, a instituição do casamento começou a ser ignorada, rejeitada, desvalorizada e negligenciada. Porém, Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há, continua o mesmo e o que Ele instituiu nunca poderá mudar – nem poderá falir.

Um só

Quando Deus realizou o primeiro casamento na Terra, deixou uma instrução bem clara: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2:24). Para Deus, o matrimônio é um compromisso eterno que vai além de um contrato. O doutor em ministério familiar e diretor da Sociedade Lar Cristão, Jaime Kemp, afirma que o significado do casamento é muito mais profundo do que se costuma imaginar.

“Muita coisa já foi escrita, mas creio que os principais propósitos de Deus com o casamento sejam: refletir a imagem de Deus (Gn 1:26-27), multiplicar uma herança santa (Gn 1:28), gerenciar a criação de Deus (Gn 1:28-30), suprir e fazer companhia um ao outro (Gn 2:18 e I Co 11:11-12) e ser uma referência do relacionamento de Cristo com a igreja (Ef 5:25-33)”, disse o pastor, que conta com mais de 50 livros escritos nessa área. Ele defende piamente que o casamento não caiu e nem nunca cairá de moda e que é um compromisso para a vida toda.

“Não existem casamentos perfeitos. Os casais que abordam esse tema honestamente reconhecem que relacionamentos profundos não surgem por acaso. Eles são frutos do aprendizado de se viver juntos e de se colocar em prática o que se aprendeu”, disse Jaime.
Casado há mais de 40 anos com Judith Kemp, ele assegura que o segredo de se manter um casamento para a vida toda está na capacidade de perdoar, de manter um diálogo constante, ter uma comunicação eficaz, decidir amar, orar e também se divertir juntos.

“Bom, Judith e eu somos casados há 43 anos. Nossas principais batalhas e, conseqüentemente, nossos alvos giram em torno de aprender a nos comunicar cada vez mais adequadamente, compreender as diferenças entre nossas personalidades e temperamentos e aprender diariamente a aceitar um ao outro”, disse Kemp.

Ainda que os investimentos durante o casamento sejam necessários e fundamentais, não há dúvidas de que um bom casamento se constrói durante o período que o antecede, o tempo de amizade, namoro e noivado.

Onde tudo começa…Um dos princípios menos praticados entre os casais e que se torna o estopim para o fim de muitos e longos relacionamentos é o princípio da renúncia. Segundo o missionário Roland Zwahlen, diretor presidente da base da agência missionária Jovens com uma Missão (Jocum) no Espírito Santo, se o futuro casal não aprender a renunciar antes de ter qualquer tipo de compromisso, o casamento correrá sérios riscos.

“Somos ensinados desde pequenos que devemos lutar pelos nossos direitos. Mas a Bíblia não ensina assim. O justo abre mão do seu direito para defender o do seu próximo. As pessoas precisam renunciar ao seu próprio direito em favor do direito do seu cônjuge. Isso é questão de caráter. Quem se casa buscando seu próprio direito de ser feliz ou de qualquer outra coisa, casa para se separar”, disse o missionário, que também aconselha jovens casais.

De acordo com Roland, quando o casal aprende a renunciar, os dois encontram a felicidade. “O Salmo 5, no versículo 11, diz assim: ‘Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes…’, se eu defendo o meu próprio direito, Deus não me defende. Mas se eu defendo o direito do outro, Deus e as outras pessoas me defendem”, disse Roland.

Outro princípio bastante enfatizado em seus estudos e aconselhamentos a jovens é o da necessidade de se consultar a Deus antes de iniciar um relacionamento. “O casamento é plano e invenção de Deus. Por isso, se queremos ter um casamento duradouro, precisamos consultar ao Senhor. Quando vamos construir uma casa chamamos um engenheiro, um arquiteto, um pedreiro, um eletricista. Investimos alto e, quando não investimos, a casa não tem valor. Assim é com o casamento. As pessoas não perguntam para o inventor do casamento, mas constroem seus relacionamentos assim mesmo. São ‘casas’ ilegítimas e quando caem, todos ficam se perguntando o porquê”, disse Roland, que acaba de completar 26 anos de casado.

A caminho do divórcioNo dia 14 deste mês foi divulgada uma pesquisa, realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que aponta o Brasil, entre 35 países pesquisados, como a nação que mais aceita o divórcio. Dos entrevistados, 85% disseram que quando o casamento está mal a saída é a separação. Apenas 12% disseram que manteriam o casamento mesmo em situação de grave crise.

O autor do estudo, o professor de sociologia Diego Bacerril Ruiz, aponta que os mais favoráveis ao divórcio estão na faixa etária de 25 a 45 anos. A maioria é de mulheres com formação superior, ideologia de esquerda e pouco afeitas a cerimônias religiosas. A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos realizados entre 1994 e 2007.

No Brasil, o divórcio foi concedido por lei em julho de 1977, pelo então presidente Ernesto Geisel, que era protestante. A partir daí, foi também permitido casar novamente. O primeiro divórcio foi realizado em Fortaleza (CE), em janeiro de 78, entre o então vereador Gutemberg Braun e a sua esposa, Emilia Medeiros, de quem já estava fisicamente separado.

Nas últimas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, um em cada quatro casamentos terminava em divórcio no Brasil. No Espírito Santo, de acordo com dados colhidos em cartórios, o número de divórcios chega à metade do número de casamentos realizados.

Em 2007 foram oficializados no Estado 20.474 casamentos e 11.261 divórcios. Em 2008, o número de casamentos subiu para 21.401 e o de divórcios teve uma pequena redução, para 10.111. No entanto, esse número pode ser ainda maior, já que não entraram na estatística os divórcios envolvendo separação de bens e guarda dos filhos. E, apesar de a pesquisa não descriminar a religião dos divorciados, pastores afirmam que evangélicos engrossam o bolo dos pedidos de separação.

“Pedro, quando saiu do barco, enquanto olhava para Jesus, andou sobre as águas. Quando ele começou a notar a força do vento ao redor e o frio das águas em que pisava foi inevitável afundar. O casamento que deixa de olhar para Jesus e nota mais a tendência do mundo e seus costumes começa a endurecer o coração. E, segundo Jesus (acho que ele entendia o coração humano!), os divórcios ocorrem por causa da dureza dos corações! (Mt 19:8)”, enfatizou Jaime Kemp.

Para sempreNo entanto, a pesquisa realizada na Espanha apresentou um ponto que, se não é totalmente positivo, ao menos traz esperança. O professor Diego notou que os menos favoráveis à separação são os ‘crentes’ que freqüentam regularmente a igreja, os viúvos, os maiores de 65 anos e os menores de 15.

“Eu penso em me casar, sim, é o meu sonho construir uma família, um lar estável. Vejo que muitos jovens da minha idade pensam somente no hoje, são irresponsáveis com o casamento e querem apenas aproveitar o momento, sem avaliar as conseqüências. Mas eu quero o plano de Deus para mim e espero nele um casamento”, disse o estudante Jônatas Siqueira Lopes, 18 anos, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas, em missão no Espírito Santo.
Para a também estudante Deise Bárbara Cabral Bento, 19 anos, o sonho é o mesmo. Ela está noiva e pretende se casar em junho. Em meio à correria dos preparativos, ela consegue enxergar o plano de Deus em tudo o que está vivenciando.

“Nem sempre foi meu sonho casar, mas eu encontrei uma pessoa muito especial, em todos os sentidos. Então, quero ter um compromisso sério diante de Deus, ter a bênção dEle e a liberação dos homens. Sei que casamento é para a vida toda, pois amor não é um sentimento, é uma decisão. O mundo acha que é um sentimento, então não vê validade no casamento, pois sentimentos vêm e vão. Mas quando decidimos amar, a gente consegue renunciar, aceitar as diferenças, sonhar e planejar juntos”, disse a estudante, que é da Igreja Batista Betel de Barcelona, na Serra.

Segundo ela, o relacionamento dos seus avós foi de fundamental influência. “Fui criada pelos meus avós e vejo que o relacionamento deles é de respeito e amor. Eles permanecem firmes porque sabem que casamento é para sempre e nessa história já se vão mais de 50 anos”, completou.

Os avós de Deise, o aposentado Milton Bento, 76 anos, e a dona-de-casa Delza dos Santos Bento, 69, apoiam a postura da estudante. Casados há 51 anos, com um filho e cinco netos, os dois já passaram por muitas alegrias e dificuldades, mas em todo tempo permaneceram juntos.

“O segredo é amar a Deus sobre todas as coisas e ter confiança um no outro. Fomos nós que escolhemos nos casar e, graças a Deus, fizemos um bom casamento. Ele foi meu primeiro namorado. Os jovens de hoje não se importam muito com isso, mas na minha época construir uma família importava muito”, disse Delza.

O aposentado Milton lembra-se com alegria do dia em que conheceu sua esposa. “Eu trabalhava como jardineiro na Ilha do Príncipe, em Vitória, e ela tinha apenas 14 anos. Foi amor à primeira vista. Eu olhei, gostei e casei. Nunca tivemos uma discussão. Se tivesse que me casar amanhã, casaria com ela novamente, pois tem valido a pena. Ela é minha companheira de todas as horas, ao longo de todos esses anos. Não me arrependo de ter me casado e sou muito feliz por minha vida servir de inspiração para minha neta”, disse, emocionado.

“Assim como querer morar numa casa bonita e arrumada nunca cai de moda, casar também nunca cairá. O mundo não sabe o valor de um casamento, mas Deus tem um plano maravilhoso através dele, que é para a Sua e para a nossa alegria”, concluiu o missionário Roland.



Veja também:


******

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

DESTRUIÇÃO E RESTAURAÇÃO

25.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 25.09.13

A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

Porque também a nós foram pregadas as boas novas
(Romanos 10:17; Hebreus 4:2).

O relacionamento do homem com Deus, seu Criador, foi abruptamente destruído por causa do pecado. Como consequência, tudo foi destruído também: a paz, a alegria, a tranquilidade na alma. E o homem não pode fazer nada para alterar tal situação.

No entanto, Deus deseja mostrar graça à humanidade. Ele nos deu Seu amado Filho, Jesus Cristo, como Mediador pelo qual podemos recuperar o que perdemos. Na cruz Cristo padeceu por nossos pecados, morrendo em lugar dos pecadores. Por meio dEle agora existe um “novo e vivo caminho” (Hebreus 10:20) que nos arranca de nossa condição miserável, em que falta paz, satisfação e vida.

Essa é a mensagem que Deus enviou a nós: o evangelho da Sua graça, o qual procede diretamente de Seu coração. O tema central é uma Pessoa: o Senhor Jesus Cristo e Sua obra de redenção, cujos benefícios podem ser desfrutados por todos os que creem nEle. O conteúdo dessa mensagem é claro e de fácil entendimento. Está registrado na Bíblia, a Palavra de Deus. Para todos os que recebem com fé essa mensagem, ela prova ser o poder de Deus, trazendo salvação e vida eterna (Romanos 1:1-4, 16).

Você anseia por paz? Então leia a Bíblia. A Palavra de Deus responde aos maiores problemas do coração humano. Ela nos diz quem Deus é e também quem nós somos. Ela nos conduz ao Deus salvador, “que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4).
*****

domingo, 17 de novembro de 2013

Os Primeiros Sinais da Graça

17.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por James M. Jonas
Embora tivessem se entregado de corpo e alma ao seu Criador numa comunhão feliz, Adão e Eva agora se encolheram de vergonha e de pavor diante da aproximação dele.  O único meio que tinham de cobrir a consciência poluída eram as roupas provisórias, e a única defesa contra a ira de Deus era a inútil esperança de que não seriam encontrados (Gênesis 3:7 -8).  Como Deus deve ter ficado decepcionado e magoado ao ver arruinada a coroa da sua criação.

"Onde Estás?"

Adão e Eva eram vulneráveis.  Nem as árvores nem as folhas de figueira podiam escondê-los.  Estavam sem poder na mão do criador; aquele que os havia criado do nada pela palavra podia, da mesma maneira, entregar-lhes ao esquecimento se assim desejasse.  Mas, num tom desafiador, levantou a voz para chamar Adão:  "Onde estás?" (Gênesis 3:9).

O chamado de Deus nasceu de uma relutância para destruir a sua criação contaminada pelo pecado, e ele caminhava pelo jardim com o propósito de recuperar o que tinha sido perdido.  Foi Deus quem tomou a iniciativa.  A solução do homem ao problema do pecado era evitar Deus a todo custo. Mas, ainda que o homem tivesse arruinado o plano original de Deus e não tivesse nada para oferecer como meio de reconciliação S nenhuma explicação, nenhuma desculpa, nenhuma recompensa S Deus preferiu reconciliar-se com Adão e Eva a reduzi-los a cinzas.  Esse favor terno de Deus para com os culpados é o seu atributo de graça.

O Descendente da Mulher

Após enfrentar Adão e Eva por causa do que haviam feito, Deus começou a enumerar várias maldições e conseqüências que eram decorrência natural da desobediência deles.  Em meio à condenação da serpente em virtude de haver participado no desastre, vemos registrada a primeira declaração da intenção redentora da parte de Deus (Gênesis 3:15).  A promessa era sem dúvida obscura para os primeiros a ouvi-la, pois Deus ainda gastaria alguns milhares de anos desenvolvendo-a, esclarecendo-a e executando-a por meio da manipulação propositada dos seres humanos e dos acontecimentos.

Mas Deus não estava relutante em gastar tanto tempo para restaurar o que só havia levado seis dias para criar.  O homem precisava de tempo para gradativamente entender as suas deficiências espirituais e perceber plenamente a sua dependência do Criador.  Essa paciência é outra faceta da graça de Deus.

A promessa de redenção também demonstra a disposição de Deus de perdoar de um modo específico.  A mulher, que havia sido criada para auxiliar o homem e, ainda assim, o tinha levado ao pecado, iria fazer uma contribuição singular para o projeto de Deus:  seria o descendente da mulher, não do homem com a mulher, que derrotaria o poder da serpente.  Mas também se faz soar uma nota medonha, uma vez que o descendente da mulher não escaparia sem sofrimentos.  Na luta que se segue, a serpente feriria o seu calcanhar.  Assim, há indícios de que, em sua graça, Deus estava pronto para sofrer a fim de recuperar a comunhão com o homem.

A Aceitação de Abel

O homem tinha de modo trágico mostrado que não estava disposto a obedecer totalmente, deixando de respeitar a única proibição do Éden.  A graça de Deus, portanto, tinha de estar disposta a fornecer outro fundamento sobre o qual o homem pudesse ser justo diante de Deus.  O sacrifício de Abel sugere que esse fundamento se firmou após a expulsão do jardim.

O sacrifício de Abel mostra de modo tácito o que as Escrituras declaram abertamente sobre todo homem: que ele era um pecador.  Mas Deus permitiu que Abel, um pecador, continuasse a viver por meio da oferta de um sacrifício para reconhecer o seu pecado.  A informação que temos, sem entrar em muitos detalhes, é que:  "Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta" (Gênesis 4:4).

Mas não se tratava de mera formalidade da parte de Abel.  A aprovação de Deus não seria obtida simplesmente com um procedimento exemplar.  O escritor de Hebreus nos informa que foi a fé de Abel para com Deus que fez o seu sacrifício superior ao de Caim, e com base na fé ele "teve testemunho de ser justo" (Hebreus 11:4).

À semelhança de Abel, Caim era pecador, mas em vez de ter fé que o conduzisse à justificação, ele era "do Maligno" e, por conseguinte, "as suas obras eram más" (1 João 3:12).  Ele também sacrificou, mas o seu sacrifício foi rejeitado.  Depois disso, mansamente Deus admoestou a Caim, dizendo-lhe que ele seria aceito se agisse como Abel (Gênesis 4:7).  A escolha era dele.  Mas a oportunidade de optar pela posição correta diante de Deus, seguindo as suas determinações, se fez possível pela graça divina.

Escute a Deus e a Abel

O chamado de Deus a Adão e Eva era um convite de misericórdia a pecadores.  Sua declaração a respeito da derrota da serpente era a estrela d'alva do dia vindouro da redenção.  E Abel, estando morto, ainda fala de um Deus amoroso e paciente, que deseja comunhão com suas criaturas e está disposto a fazer concessões para consegui-la.
*****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_4.htm

domingo, 3 de novembro de 2013

O que significa dizer que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27)?

03.11.2013
Do blog ROCHA FERIDA
 
Quando Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, como isso é possível? De que maneira existe essa semelhança, pois Deus é Onipotente, onisciente...enfim, e o homem é o pó da terra...Em que se sentido se aplica essa semelhança do homem a Deus?
 Pergunta enviada por Leandra Ribeiro.
 
 No último dia da criação, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). Então, Ele terminou Seu trabalho com um “toque pessoal”. Deus formou o homem do pó e deu a ele vida, compartilhando de Seu próprio fôlego (Gênesis 2:7). Desta forma, o homem é único dentre toda a criação de Deus, tendo tanto uma parte material (corpo) como uma imaterial (alma/espírito).
 
 Em termos bem simples, ter a “imagem” e “semelhança” de Deus significa que fomos feitos para nos parecermos com Deus. Adão não se pareceu com Deus no sentido de que Deus tivesse carne e sangue. As Escrituras dizem que “Deus é espírito” (João 4:24) e portanto existe sem um corpo. Entretanto, o corpo de Adão espelhou a vida de Deus, ao ponto de ter sido criado em perfeita saúde e não ser sujeito à morte.
 
 A imagem de Deus se refere à parte imaterial do homem. Ela separa o homem do mundo animal, e o encaixa na “dominação” que Deus pretendeu (Gênesis 1:28), e o capacita a ter comunhão com seu Criador. É uma semelhança mental, moral e social.
 
Mentalmente, o homem foi criado como um agente racional e com poder de escolha: em outras palavras, o homem pode raciocinar e fazer escolhas. Isto é um reflexo do intelecto e liberdade de Deus. Todas as vezes que alguém inventa uma máquina, escreve um livro, pinta uma paisagem, se delicia com uma sinfonia, faz uma conta ou dá nome a um bichinho de estimação, esta pessoa está proclamando o fato de que somos feitos à imagem de Deus.
 
Moralmente, o homem foi criado em justiça e perfeita inocência, um reflexo da santidade de Deus. Deus viu tudo que tinha feito (incluindo a humanidade), e disse que tudo era “muito bom” (Gênesis 1:31). Nossa consciência, ou “bússola moral” é um vestígio daquele estado original. Todas as vezes que alguém escreve uma lei, volta atrás em relação ao mal, louva o bom comportamento ou se sente culpado, esse alguém está confirmando o fato de que somos feitos à própria imagem de Deus.
 
Socialmente, o homem foi criado para a comunhão. Isto reflete a natureza triúna de Deus e Seu amor. No Éden, o primeiro relacionamento do homem foi com Deus (Gênesis 3:8 indica comunhão com Deus), e Deus fez a primeira mulher porque “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Todas as vezes que alguém escolhe uma esposa e se casa, faz um amigo, abraça uma criança ou vai à igreja, esta pessoa está demonstrando o fato de que somos feitos à semelhança de Deus.
 
 Parte de sermos feitos à imagem de Deus significa que Adão tinha a capacidade de tomar decisões livres. Apesar de ter sido dada a ele uma natureza reta, Adão fez uma má escolha em se rebelar contra seu Criador. Fazendo isto, Adão manchou a imagem de Deus dentro de si, e passou adiante esta semelhança danificada a todos os seus filhos, incluindo a nós (Romanos 5:12). Hoje, ainda trazemos conosco a imagem de Deus (Tiago 3:9), mas também trazemos as cicatrizes do pecado. Mentalmente, moralmente, socialmente e fisicamente, mostramos os efeitos.
 
 As boas novas são que, quando Deus redime uma pessoa, Ele começa a restaurar a imagem original de Deus, criando “o novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:24; veja também Colossenses 3:10).
*****
Fonte:http://www.rochaferida.com/2013/07/o-que-significa-dizer-que-o-homem-e.html

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ciência e cristianismo são compatíveis?

07.10.2013
Do blog  Y-JESUS PORTUGUÊS

Jesus e a Criação

As testemunhas oculares de Jesus contam que ele demonstrava continuamente poder criativo sobre as leis da natureza. O Novo Testamento nos diz que antes de Jesus tornar-se um homem, ele possuía uma existência eterna como o Pai nos céus. De fato, o autor de Hebreus e os apóstolos João e Paulo escrevem de Jesus como o Criador. Paulo diz aos Colossenses:
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” Colossenses 1:15-17 NVI
Quando Paulo disse que “ele [Jesus ] é antes de todas as coisas”, ele fez uma declaração que não possuía embasamento científico na época. De fato, os cientistas achavam que a matéria sempre havia existido em uma forma ou outra.

Os materialistas argumentavam que se a matéria sempre existiu, nunca houve uma criação. E isso levou o ateu Carl Sagan a declarar na TV internacional que “o cosmos é tudo o que jamais existiu ou existirá”.[2]

A visão materialista do mundo de Sagan e a visão cristã do mundo não podem ambas estar certas. A questão é: a ciência esclareceu nossas origens? Então, em quem devemos acreditar? E foi esta a questão enfrentada pelo jovem Jeff Smith de apenas dezessete anos.

Jeff estava confuso. No acampamento ele ouviu que Jesus Cristo oferece perdão pelos pecados e vida eterna. Além disso, ele descobriu que Jesus nos projetou para ter uma vida com significado, propósito e esperança. Pela primeira vez na vida Jeff sentiu como se entendesse o porquê de estar aqui na Terra. Ele queria perdão para seus pecados, queria que sua vida tivesse significado e propósito.

Mas Jeff lutava intelectualmente. Ele queria acreditar que Jesus era real, mas ele amava a ciência. Ele pensava “será que é possível acreditar tanto na criação quanto na ciência?”.

Para Jeff e outros que querem acreditar tanto em Deus quanto na ciência, temos boas notícias. Nas últimas décadas, um crescente número de cientistas líderes falaram publicamente sobre incríveis novas evidências que suporta a visão bíblica da criação. E muitos desses cientistas não possuem fé pessoal em Deus.

Então, qual é esta evidência que fez com que tantos cientistas repentinamente falassem de um Criador? Para responder a essas questões precisamos abordar as descobertas recentes da astronomia e biologia molecular, deixando que as evidências falem por si mesmo. [Para um estudo mais aprofundado, leia os artigos em www.y-Origins.com]
******
Fonte:http://y-jesus.org/portuguese/more/scc-ciencia-e-cristianismo/2/