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terça-feira, 1 de março de 2022

O Big Bang, o Universo Eterno e o Criacionismo — Parte 1

01.03.2022

Do  portal CPADNEWS, 26.02.2020

Por pastor César Moisés*

No último dia 17 de março, a comunidade científica foi “sacudida” por uma descoberta que teria “comprovado” uma vertente, ou “fase”, da teoria do Big Bang, a chamada hipótese inflacionária. O achado consistia de “ondas gravitacionais” que, na expressão de alguns cientistas, são classificadas como “marcas” inequívocas de que o Universo foi mesmo gerado há 13,72 bilhões de anos. Apesar da excitação que esse tipo de descoberta provoca, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em sua coluna na Folha On-Line, afirma que, assim “Como toda nova descoberta científica, esta também precisa passar pelo escrutínio da comunidade e ser confirmada por outros experimentos” (Ecos da Criação). Infelizmente, pouco mais de três meses depois, parece que tudo não passou de alarme falso e houve uma precipitação em divulgar o “achado”.* 

É o que informa o mesmo cientista em sua coluna no dia de hoje (A Sedução da fama). A que se respeitar a naturalidade da euforia inicial, principalmente se se considerar que os primeiros sinais desse tipo foram detectados, involuntariamente, há 50 anos, pelos radioastrônomos, Arno Penzias e Robert Wilson que, segundo Stephen Hawking, eram “dois físicos americanos dos Bell Telephone Laboratories, em Nova Jersey” que “estavam testando um ultra-sensível detetor de microondas (microondas são como ondas de luz, porém, com frequência da ordem de apenas dez bilhões de ondas por segundo). Penzias e Wilson ficaram preocupados quando descobriram que seu detetor estava registrando mais ruído do que deveria. 

O ruído não parecia vir de qualquer  direção particular. Primeiro descobriram dejetos de aves no aparelho e pesquisaram outros possíveis defeitos, mas logo desistiram. Sabiam que qualquer ruído interior da atmosfera seria mais forte se o detetor não estivesse apontado diretamente, do que quando estivesse, porque os raios de luz atravessam muito mais atmosfera quando recebidos próximo do horizonte, do que quando recebidos diretamente do além. O ruído extra era o mesmo em qualquer direção que o detetor apontasse; portanto, deveria vir de fora da atmosfera. Era também o mesmo de dia ou à noite, e durante todo o ano, ainda que a Terra estivesse em rotação sobre seu eixo e percorrendo sua órbita em torno do Sol. Isto demonstrava que a radiação deveria vir de além do sistema solar e, mais ainda, de além da galáxia, ou variaria quando do movimento da Terra apontasse o detetor para diferentes direções” (Uma Breve História do Tempo, pp.69-70).

 

Por causa desse “achado”, Penzias e Wilson, ganharam em 1978, o Prêmio Nobel de Física. A demora se deu pelo fato de que a associação dos sinais detectados com a teoria do Big Bang só “foram interpretados mais tarde como resquícios de uma fase extremamente quente do Universo”, diz o físico brasileiro Mário Novello em sua obra Do Big Bang ao Universo Eterno (p.21). O que poucos sabem é que, como relata o jornalista Francisco Neves, em um dos textos de apoio à obra Poeira das Estrelas, de Marcelo Gleiser, apesar de a descoberta acidental dos dois físicos fornecer sustentação experimental à teoria, “Georg Gamow, Ralph Alpher e Robert Hermann, que em 1948 haviam apresentado o modelo teórico do Big Bang — no qual a existência de uma radiação cósmica de fundo era postulada —, sequer foram mencionados pelos laureados pelo trabalho” (p.155). 

É constrangedor que isso tenha ocorrido no meio acadêmico, pois os dois radioastrônomos não descobriram nada, eles apenas tiveram a “sorte” de constatar — acidentalmente, observe-se —, o que Gamow, Alpher e Hermann postularam três décadas antes. Infelizmente, conhecimento e titulação não significam necessariamente que a pessoa tenha caráter e civilidade. Patifarias à parte, o fato é que o achado de março é mais uma confirmação de um tipo de postulação teórica que teve início há pouco mais de noventa anos. Apesar de toda a hostilidade existente entre religiosos e cientistas, é “quase irônico”, diz Gleiser, “que o primeiro a propor um modelo científico da origem do universo fosse ao mesmo tempo padre e cosmólogo” (Ibid., p.141). 

Foi o que aconteceu em 1930 quando o padre belga, Georges Lemaître, que além de teólogo, era físico, propôs o chamado “Átomo Primordial”. A despeito dessa informação de Marcelo Gleiser, o matemático canadense John Byl, afirma que “Edgar Allan Poe, que se tornou mais famoso por seus contos, foi o primeiro a sugerir que o universo teve origem numa gigantesca explosão” (Deus e Cosmos, p.70). Byl informa que no “pequeno livro Eureka, publicado em 1848, Poe descreve como o universo foi criado por Deus, a partir do nada, como uma partícula primordial explosiva”. A explicação da hipótese de Poe, é que “Inicialmente a matéria explodiu movimentando-se em todas as direções. Na medida em que o universo se expandia, a gravidade gradualmente induziu os átomos a se condensarem, formando assim as estrelas e planetas. Eventualmente, em algum tempo no futuro, a ação da gravidade fará que pare a expansão, e então começará a contração. O cosmos finalmente retornará ao seu estado inicial, um pequeno ponto, tempo na qual ele desaparecerá” (Ibid.).   

Mas o destaque ao nome de Lemaître não se dá por ter sido, ou não, o primeiro a propor uma teoria do início do universo. Segundo o físico Lawrence Krauss, a proposta do padre belga foi fundamental para a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, daí a sua importância. Isso porque, apesar de ainda no início de 1916 o famoso físico ter completado a elaboração de uma nova teoria da gravitação, e não apenas isso, pois era igualmente “uma nova teoria do espaço e do tempo também”, pois, “foi a primeira teoria científica que explicou não apenas como os objetos se movem através do espaço, mas também como o próprio Universo pode se desenvolver”, como Krauss explica, havia “um percalço” na teoria. “Quando Einstein começou a aplicar sua teoria para descrever o Universo como um todo, ficou claro que ela não descrevia o Universo em que vivíamos” (Um universo que veio do nada, p.18). 

Isso porque, como diz Krauss, para a “comunidade científica de 1917, o Universo era estático e contínuo, e consistia em uma única galáxia, a Via Láctea, rodeada por um espaço vasto, infinito, escuro e vazio. Isso descreve o que você veria ao olhar para o céu, a olho nu ou com um pequeno telescópio, e na época havia poucos motivos para suspeitar do contrário” (Ibid., pp.18-19). Em outras palavras, “a teoria da Relatividade Geral de Einstein não pare[cia] consistente com a imagem [estática] que se tinha do Universo”, levando-o a inserir uma modificação em suas equações, o termo cosmológico ou, como diz Gleiser, “pressão negativa” (O fim da Terra e do Céu, p.284), que ele posteriormente classificou como “o maior erro de sua vida”. Krauss afirma que por “ser apenas o acréscimo de uma constante às equações, agora é convencional chamar esse termo de constante cosmológica” (Ibid., p.71). Em termos mais claros, apesar de Einstein ter intuído, mas não apenas isso, pois segundo Krauss, sua teoria também “teve a ver com a observação” (p.19), pelo fato de esta não coadunar com o que se pensava acerca do universo naquele contexto histórico, sua teoria teve de ser ajustada — erradamente —, para que pudesse ser ao menos postulada.

Surpreendentemente, informa-nos Krauss, em “1927, antes de obter o segundo doutorado, Lemaître resolveu as equações de Einstein da teoria da Relatividade Geral e demonstrou que ela prevê um Universo não imutável e que, de fato, sugere que o Universo em que vivemos está em expansão. A ideia parecia tão chocante que o próprio Einstein a contestou com a declaração: ‘Sua matemática está correta, mas sua física é abominável’” (Ibid., pp.21-22). Ignorando tal oposição, “Lemaître seguiu adiante e, em 1930, propôs que o Universo em expansão na verdade teve início como um ponto infinitesimal, que ele chamou de ‘Átomo Primordial’, e que esse início representava, talvez numa alusão ao Gênesis, um ‘Dia sem Ontem’” (Ibid., p.22). Apesar disso, segundo Gleiser, “Lemaître foi o primeiro a admitir que o seu modelo era mais uma visão mítico-científica que uma descrição matemática da origem do universo. Algumas de suas ideias, porém, foram incrivelmente proféticas. 

Por exemplo, ele sugeriu que as desintegrações radiativas do núcleo primordial deveriam deixar ‘fósseis’, formas de radiação espalhadas pelo cosmo. Essa radiação, conhecida como radiação cósmica de fundo, foi encontrada em 1965!” (Poeira das Estrelas, p.143). Justamente os sinais que os radioastrônomos detectaram de forma acidental. Antes ainda de prosseguir, é preciso observar que a proposição de Lemaître coincide com a descoberta do americano Edwin Hubble que, no final da década de 20, “demonstrou que as galáxias se afastam umas das outras a velocidades que aumentam proporcionalmente à sua distância” (Ibid., p.140). Tais exemplos ilustram, concretamente, a tese defendida por Thomas Kuhn a respeito do papel de uma teoria que acaba tornando-se um paradigma, isto é, uma “revolução científica” (A estrutura das revoluções científicas, p.122). Houve muita resistência até que a física einsteiniana substituísse a newtoniana**, pois a “emergência de novas teorias é geralmente precedida por um período de insegurança profissional, pronunciada, pois exige a destruição em larga escala de paradigmas e grandes alterações nos problemas e técnicas da ciência normal” (Ibid., p.95). Na verdade, a insegurança da ciência existente no momento em dar respostas, aponta para um “fracasso das regras existentes” que, por sua vez, “é o prelúdio para uma busca de novas regras” (Ibid.). 

Evidentemente que não há possibilidade, e também necessidade, de neste espaço se recontar “a história do universo, geralmente aceita, de acordo com o que é conhecido como ‘modelo da grande explosão térmica’” (Uma Breve História do Tempo, p.164). Mesmo porque, para isso, teríamos de passar por lances históricos que envolvem nomes como os do físico austríaco Christian Doppler, bem como o de Henrietta Swan Leavitt, Vesto Slipher e Milton Humason que, em 1842, 1908, 1912 e 1929, respectivamente, fizeram descobertas que proporcionaram as condições para que o conhecimento a respeito do referido modelo viesse à tona, ou “confirmaram”, retroativamente, aspectos da futura hipótese (Um universo que veio do nada, pp.18-52). 

Na realidade, todas as observações dessas personagens, contrariavam a ideia que se tinha na época, ou seja, que o universo era “essencialmente constante no tempo” (O universo numa casca de noz, p.71) e, por conseguinte, eterno. Um exemplo emblemático de resistência a essas “inovações” data de 1948 quando, três cientistas, Fred Hoyle, Herman Bondi e Thomas Gold, no lugar de “supor que a expansão cósmica leva a uma origem num momento do passado, sugeriram que o universo sempre foi o mesmo: segundo eles, o cosmo não só é essencialmente o mesmo em todo o espaço, como havia sugerido Einstein com seu princípio cosmológico***, mas também no tempo” (Poeira das Estrelas, p.144). Tal ideia ficou conhecida “como ‘princípio cosmológico perfeito’, segundo o qual o cosmo é e sempre foi essencialmente o mesmo no tempo e no espaço”. 

Gleiser informa que com essa alternativa, em “termos filosóficos, voltamos à noção pré-socrática do ser, imutável e fundamental” (Ibid.). Evidentemente que o trio possuía “argumentos científicos” para apresentar tal proposta. Diante de objeções como a descoberta de que as galáxias estão em recessão, um desses argumentos, “aparentemente uma heresia científica”, diz Gleiser era que “para acomodar a expansão cósmica, basta supor que a energia total do universo não seja conservada” (Ibid.). Contudo, conforme informa o físico brasileiro, “em meados da década de 1960 ficou claro que esse modelo, conhecido como ‘modelo padrão’, está incorreto: não podia explicar de forma simples e convincente a existência da radiação cósmica de fundo” (Ibid., p.145).

Para se ter uma ideia da força do “modelo padrão”, em 1955, nada menos que Stephen Hawking, à época um pré-adolescente de apenas 12 anos cujo apelido no colégio era “Einstein”, revela, em sua autobiografia, que “tinha seis ou sete amigos próximos” com os quais travava “longas conversas e discussões a respeito de tudo, desde modelos controlados por rádio até religião, parapsicologia e física”. Ele diz, porém, que com o seu grupo, “Uma das coisas sobre as quais [falava] era a origem do universo e se foi necessário um Deus para criá-lo e levá-lo adiante. Eu ouvira falar que a luz das galáxias distantes tendia para a extremidade vermelha do espectro e que isso devia indicar que o universo estava se expandindo. (A tendência para o azul teria significado que estava se contraindo.) 

Mas eu tinha certeza, de que deveria haver alguma razão para o desvio para o vermelho. Um universo essencialmente imutável e eterno parecia muito mais natural. Talvez a luz ficasse apenas cansada, e mais vermelha, em seu caminho até nós, especulei” (Minha breve história, p.32). Contudo, Hawking informa que dois anos depois de iniciar seu ph.D., percebeu que estava errado, ou seja, diante das evidências, ficou claro que o “modelo da grande explosão térmica”, proposto no final da década de 1940, era mais exequível por concordar com as observações. Marcelo Gleiser diz que tal “modelo, que o próprio Hoyle zombeteiramente chamou de ‘modelo do Big Bang’, pressupõe exatamente o oposto do modelo padrão: o cosmo teve, sim, uma origem, há bilhões de anos” (Poeira das Estrelas, p.145). O fato é que, conforme informa-nos Hawking, a “grande questão em cosmologia no início da década de 1960 era se o universo tinha um princípio”. 

Muitos cientistas instintivamente se opunham a essa ideia e, como consequência, à teoria do Big Bang, porque sentiam que estabelecer um ponto inicial da criação levaria a ciência a um impasse. Seria necessário apelar para a religião e a mão de Deus para determinar como o universo tinha começado” (Minha breve história, p.69). Como já foi dito, o embate se concentrou em dois modelos, um na teoria do estado estacionário e o outro, na chamada hipótese inflacionária. Uma vez que o primeiro vinha, diante das observações, cada vez mais perdendo a sua força, diz Mário Novello, citando uma fala de um debate informal no apêndice I de sua obra, na qual o debatedor afirma que “o modelo inflacionário apresentou uma proposta simples e que possui consequências passíveis de observação — e, como tal, está dentro do esquema convencional da ciência”. 

O mesmo debatedor reconhece que “a história da física, como qualquer tipo de história, é feita por aqueles que detêm o poder”. Assim, apesar de se atribuir “a Alan Guth a ideia original” do modelo inflacionário, é possível pensar que “vários outros cientistas apresentaram antes dele trabalhos semelhantes, como Alexey Starobinsky, Katsuito Sato e outros” (Do Big Bang ao Universo Eterno, p.114). 

Como a história da cosmologia pende para o nome de Alan Guth na discussão da formação da teoria do Big Bang, vale a pena deter-se um pouco mais em sua proposta. Antes, porém, é importante observar que, a despeito do crescente interesse em torno da proposta do Big Bang (pois a “hipótese de um universo que começou extremamente quente e foi se resfriando à medida em que se expandia está de acordo com todas as evidências observáveis que temos atualmente”), é preciso reconhecer que, a despeito disso, mesmo essa hipótese “deixa inúmeras perguntas sem resposta” (Uma Breve História do Tempo, p.171). “Estranhamente”, as quatro questões “sem respostas” estão apenas na edição antiga da excelente obra de Hawking. 

Na nova edição do livro, escrita com Leonard Mlodinow e lançada em 2005, além de o título ter sido ligeiramente modificado — Uma nova história do tempo —, tais indagações simplesmente não aparecem. O detalhe curioso é que elas ainda não foram respondidas. É preciso, antes de prosseguir, ressaltar duas outras questões: A primeira é que, conforme explica Mário Novello, “o cenário descoberto pelo matemático [e físico] russo Alexander Friedmann, que descreve um Universo dinâmico, em expansão, como um processo evolutivo, permitiu vislumbrar um território novo” (Do Big Bang ao Universo Eterno, p.23). Como já foi dito, a despeito de não haver espaço aqui para se recontar a história do Big Bang, torna-se interessante destacar alguns nomes e aqui parece prudente falar desse russo, Alexander Alexandrovich Friedmann (1888-1925), que teve importância capital na formação dessa cosmologia. 

Enquanto Lemaître desenvolveu a posição de Einstein mostrando que, contrariamente ao que defendia o cientista alemão de origem judaica, o modelo cosmológico apresentado por ele implicava em um universo dinâmico, Friedmann, diz Novello, no final dos anos 20, “submeteu à publicação na revista alemã Zeitschrift fur Physisk uma análise da questão cosmológica distinta daquela contida na solução original proposta pelo fundador da cosmologia moderna” (Ibid., p.35). De acordo com Novello, a “principal novidade consistia em tratar a questão como um processo dinâmico, no qual contrariamente ao modelo de Einstein, exibia-se uma evolução do Universo, uma dependência temporal de suas propriedades mais fundamentais e, em particular, de sua geometria. 

No entanto, o apriorismo de um Universo estático — a famosa hipótese introduzida por Einstein em seu primeiro modelo cosmológico — mostrou-se tão fortemente reacionário que conseguiu evitar, por mais de um ano, a publicação do trabalho de Friedmann” (Ibid.). Prescindindo de muita explicação pode-se citar que, de acordo com a cosmologia de Friedmann, há três possíveis modelos e destinos do Universo: “um universo supercrítico [com] geometria fechada [que] acaba entrando em colapso [‘Big Crunch’]; um universo crítico [com] geometria plana [que] continuará sua expansão indefinidamente; [e] um universo subcrítico [com] geometria aberta [que] também continuará sua expansão indefinidamente” (O fim da Terra e do Céu, p.290). “Fechando” o círculo histórico, basta dizer que Georg Gamow, trabalhou com Friedmann até sua morte em 1925.

A segunda questão é que existem vários modelos de Big Bang ou, como chama Marcelo Gleiser, “universos de escrivaninhas” que “foram descobertos nos anos de 1920 e 1930, baseados em soluções das equações de Einstein com diferentes distribuições de matéria” (Ibid., p.286). Apesar de o próprio Gleiser dizer que Alan Guth, atualmente lotado no “Instituto de Tecnologia de Massachusetts, desenvolveu originalmente a teoria que prevê que a geometria do Universo deve ser plana, conhecida como ‘teoria do universo inflacionário’”, é preciso observar que, segundo o mesmo autor, “Ideias que se aproximavam da solução de Guth já existiam no final dos anos 1970, mas ninguém as havia aplicado dentro do contexto relevante e com a mesma elegância e clareza” (Ibid., p.332). 

Tal é possível pelo fato de que, como explica Mário Novello, a “geometria de Friedmann admite como fonte — via equações da relatividade geral — um fluido perfeito. Essa configuração de distribuição da matéria é caracterizada, [...] pela densidade de energia (representada pela letra E) e pela pressão (representada pela letra P). Entre elas existe em geral uma equação de estado que relaciona as duas quantidades, a saber: P = s E” (Do Big Bang ao Universo Eterno, p.129). “Assim”, finaliza o mesmo autor, “para cada valor possível da constante s, temos um dado tipo de fluido perfeito. Como, na maior parte dos fluidos conhecidos, s assume valores entre 0 e 1, existe uma grande quantidade de configurações materiais. Cada uma dessas configurações corresponde a uma dada geometria possuindo um correspondente big bang. Claro que somente um desses valores teria sido efetivamente realizado na natureza. 

Como não sabemos com precisão qual foi ele, todas as possibilidades devem ser entendidas como geometrias possíveis, isto é, possíveis universos, cada qual gerando seu correspondente big bang” (Ibid.). O ponto a destacar é que o “artigo de Guth apareceu em 1981 e foi rapidamente seguido por variações propostas por Andrei Linde (hoje na Universidade de Stanford) e, independentemente, por Andreas Albrecht (hoje na Universidade da Califórnia, em Davis) e Paul Steinhardt (hoje na Universidade de Princeton)” (O fim da Terra e do Céu, pp.332-33). Assim, desde quando o trabalho pioneiro de Guth veio a público, informa Gleiser, “dezenas de cenários alternativos foram propostos — alguns por este autor — pressupondo receitas diferentes para a sopa primordial de partículas, mas obtendo basicamente os mesmos resultados, após um número maior ou menor de aproximações, mais ou menos elegantes”. 

O que está se afirmando, é que o modelo inflacionário, ou seja, a “inflação em cosmologia é ainda uma ideia em busca de uma teoria”, pois “boa parte do debate atual entre cosmólogos é se um ou outro modelo é melhor ou mais ‘natural’” (Ibid., p.333). Após explicar toda a problemática, Gleiser informa que “qualquer que seja a física pré-inflacionária (supercordas ou outra), ela está codificada no ínflaton**** e suas interações; o modelo do Big Bang é o que vem depois da inflação. Em outras palavras, a inflação reinventou o Big Bang. Não foi à toa que Alan Guth deu o subtítulo ‘The quest for a new theory of cosmic origins’ [A busca por uma nova teoria da origem do cosmo] a seu livro de divulgação científica sobre a cosmologia inflacionária” (Ibid., p.345).

A aceitabilidade da proposta de Guth se deu por sua capacidade de responder a um dois principais problemas do modelo cosmológico do Big Bang. Trata-se do problema do horizonte que, explica Gleiser, é uma das “limitações mais óbvias do modelo do Big Bang”, pois refere-se a, “paradoxalmente, sua incapacidade de explicar uma de suas propriedades mais relevantes, a incrível homogeneidade da temperatura da radiação cósmica de fundo”. Essa é um dos mistérios a ser explicados, pois, como se sabe, “qualquer que seja a direção em que uma antena sensível à radiação de micro-ondas aponte na abóbada celeste, essa antena medirá a mesma temperatura com uma precisão de uma parte em 100 mil. 

Tal homogeneidade da distribuição de fótons torna-se ainda mais impressionante quando tentamos entender como ela é possível” (Ibid., p.333). Prescindindo estritamente de tal explicação pela absoluta falta de espaço, vale ainda dizer que o “que torna misteriosa a questão da homogeneidade da temperatura da radiação cósmica de fundo é que, como vimos, a última vez que os fótons puderam interagir com as partículas de matéria para ajustar as suas temperaturas foi durante o desacoplamento, quando o Universo tinha a tenra idade de 300 mil anos. O problema é que, nessa época, o horizonte causal — a região dentro da qual a temperatura poderia ter sido homogeneizada — correspondia a uma área que hoje ocupa menos de um grau no céu (em torno de duas leias cheias). Nesse caso, como é que os fótons em regiões distantes do Universo ‘sabem’ que devem ter a mesma temperatura?” (Ibid., p.335). 

Gleiser diz que “Guth propôs uma solução brilhante”. Sua proposta, segundo Gleiser, foi a seguinte: “Suponha que durante os primeiros instantes de sua existência, em torno da época em que a Grande Unificação***** supostamente ocorreu (10-36 segundo), o Universo sofreu um dramático aumento de sua taxa de expansão, de modo a inflar uma região minúscula — menor do que o horizonte causal da época — até um tamanho gigantesco, grande o suficiente para incluir todo o Universo observável hoje [...]. 

Após um curtíssimo intervalo de tempo, a taxa de expansão cósmica retorna ao normal e o Universo, agora ‘inflado’, volta a evoluir de acordo com o modelo do Big Bang. (Lembre-se que, no modelo do Big Bang, a gravidade diminui gradualmente a taxa de expansão do Universo.) Devido a esse curto, mas extremamente rápido, período de expansão (para aqueles leitores mais matemáticos, a expansão da geometria durante esse período foi exponencial), a solução de Guth ficou conhecida como ‘universo inflacionário’” (Ibid., pp.335-36). 

A não confirmação do achado do dia 17 de março traz à tona a possibilidade de se discutir outros modelos cosmológicos, entre eles, o que defende Mário Novello, um universo eterno, sem singularidade, ou seja, autogerado, sem início e sem fim. Isso apenas demonstra que o insaciável desejo humano pelo conhecimento das origens de tudo parece não descansar. Mesmo que uma teoria prove ser a descrição da realidade ou ainda que uma das centenas de narrativas sobre a criação pareça ser uma pista do surgimento de tudo, ainda assim não haverá a saciedade de tal busca. Fico a pensar como reagiriam religiosos que se apropriam das teorias para comprovar a Bíblia. 

Penso especificamente na proclamação, em 1951, do Big Bang, pelo papa Pio XII, como evidência do Gênesis. E imagino também a reação de pensadores cristãos como Charles Colson, por exemplo, que no combate ao evolucionismo afirma que a “teoria do big bang dá um sopro quase fatal na filosofia naturalista, pois o seu credo considera a realidade como uma sequência ininterrupta de causa e efeito que pode ser traçada indefinidamente” (E agora como viveremos?, p.85). Antes de tecer explicações acerca do princípio antrópico (registre-se apenas que existem duas versões dele: a forte e a fraca), Colson diz que os “naturalistas simplesmente não têm nenhuma forma de se opor ao desafio colocado pelo big bang sem enroscar-se em contorções lógicas impossíveis. Os fatos claramente indicam que o Universo não é eterno, e não pode originar-se a si mesmo. A implicação é que o Universo começou em um momento definido no tempo, em um lampejo de luz e energia. A ciência começou a soar misteriosa tal como o Gênesis 1: ‘E disse Deus: Haja luz’ (1.3)” (Ibid., p.86). 

O grande e grave problema para quem adota esse tipo de abordagem que, reconheço, tem até uma motivação boa, é que ele acaba refém da comprovação de tal perspectiva, assim como ateus que adotam a mesma visão com outras motivações. Esquecendo de que, como ensinou Lemaître, o “fato de o Big Bang ter acontecido ou não é uma questão científica, não teológica” (Um universo que veio do nada, p.22). Não obstante, no afã de comprovar sua tese, o próprio físico ateu, Lawrence Krauss, cai na armadilha de dizer que o Big Bang é um fato, pois “todas as evidências hoje confirmam de maneira contundente” (Ibid.). Ele, porém, tem o mérito de afirmar que, caso tenha ocorrido, o Big Bang “pode ser interpretado de diferentes maneiras, de acordo com predileções religiosas ou metafísicas” (Ibid.) 

Ele chega a dizer que é possível “ver o Big Bang como o próprio Criador ou, ao contrário, argumentar que a matemática da relatividade explica a evolução do Universo desde o seu início, sem a intervenção de qualquer divindade”.  E completa dizendo que uma “especulação metafísica como essa é independente da validação do Big Bang e irrelevante para a nossa compreensão” (Ibid., pp.22-23). Será? Tudo leva a suspeitar que não, pois como veremos no próximo texto, Stephen Hawking, Mário Novello e o próprio Lawrence Krauss, importam-se com a fundamental questão de como surgiu tudo.

*****

* A vantagem de se escrever lentamente é não ter de produzir um texto e logo depois outro, às pressas, para desfazer o que foi afirmado anteriormente. Iniciei as leituras e pesquisas para produzir esse texto ainda em março, mas justamente hoje, sim, hoje, 22 de junho de 2014, o dia em que já estava pronto para ser postado, soube que tal achado não se confirmou. Quem não é familiarizado com as questões relacionadas à ciência, certamente se deliciou com a extensa reportagem da revista Veja, edição 2366, ano 47, número 13, de 26 de março de 2014, intitulada Mais Big do que Bang (pp.112-118). Certamente muitos professores de física (e apologistas cristãos) que não leem literatura especializada, divulgaram a descoberta, mas desconhecendo a informação de hoje, não desfarão o que disseram anteriormente.  

** Muito embora, conforme citação de Planck, em meu texto Assuntos relevantes em discussões infrutíferas — Parte 4, a física de Einstein apenas modificava ligeiramente a de Newton e tinha como objetivo até mesmo clarear alguns aspectos do universo estático. Em outras palavras, a ideia não era contrariar a física newtoniana.
*** Acredito que no caso de Lemaître tenha ficado claro, entretanto, para que não haja dúvidas, é importante observar que “Einstein parece nunca ter levado a sério o big-bang”, ou seja, a despeito disso, “a teoria de Einstein implica que o tempo tem um começo, embora a ideia nunca lhe tivesse agradado” (O universo nunca casca de noz, pp.22-23).

**** “O campo que causa a expansão inflacionária do Universo” (O fim da Terra e do Céu, p.342). O mesmo autor explica que “Toda partícula na Natureza, seja ela uma partícula de matéria — como o elétron ou um quark —, ou uma partícula de força — como um fóton ou um glúon —, é associada a um campo” (Ibid., p.327).
***** A chamada Teoria de Grande Unificação (ou, abreviadamente, GUT), refere-se à unificação das forças nucleares forte e fraca, isto é, um dos passos na unificação total das quatro forças fundamentais na Natureza (a força gravitacional, a força eletromagnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca [registre-se que esta última ainda não foi “encontrada”]). 

* César Moisés Carvalho é pastor, pedagogo, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD e professor universitário. É autor de “Marketing para Escola Dominical”, que ganhou o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãs (Asec) de Melhor Obra de Educação Cristã no Brasil em 2006, e do romance juvenil “O mundo de Rebeca”; e co-autor de “Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus”, todos títulos da CPAD. 

Leia mais: 

O Big Bang, o Universo Eterno e o Criacionismo — Parte 2

O Big Bang, o Universo Eterno e o Criacionismo — Parte 3

O Big Bang, o Universo Eterno e o Criacionismo — Parte 4

O Big Bang, o Universo Eterno e o Criacionismo — Parte 5

*****

Fonte:http://cpadnews.com.br/blog/cesarmoises/fe-e-razao/28/o-big-bang-o-universo-eterno-e-o-criacionismo-%C2%97-parte-1.html

domingo, 18 de setembro de 2016

Encontro criacionista no Paraná terá 13 cientistas brasileiros

18.09.16
Do portal GOSPEL PRIME, 16.09.16
Por Leiliane Roberta Lopes
Durante os três dias de evento serão debatidos temas como “A origem da vida”, “Criação e recriação”, “Modelos das Origens”, entre outros .
Encontro criacionista no Paraná terá 13 cientistas brasileiros
Entre os dias 12 e 15 de outubro acontecerá em Ivatuba (PR) o XXIII Seminário “A Filosofia das Origens”, encontro criacionista que terá como tema “As Origens”.
Realizado pela Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) em parceria com o Núcleo Maringaense da SCB (NUMAR-SCB), o evento tem como público alvo professores, estudantes, pesquisadores, profissionais liberais, teólogos e demais interessados no assunto.
Departamento de Educação da União Sul-Brasileira (USB), Associação Norte Paranaense (ANP) e da Comunidade Nova morada de Maringá apoiam este evento e o Consórcio Criacionista Adventista e pelo Instituto Adventista Paranaense (IAP) está patrocinando o encontro.
Treze cientistas brasileiros foram chamados para participar do seminário: Queila de Souza Garcia, Rodrigo Meneguetti Pontes, Marcus Vinicius da Silva Coimbra, Eduardo F. Lütz, Wellington dos Santos Silva, Márcio Fraiberg Machado, Marcos Natal de Souza Costa, Nahor Neves de Souza Junior, Christie Goulart Chadwick, Tarcísio da Silva Vieira, Marco Antônio Baumgratz Ribeiro, Edilson Constantino e Gilson Patrick Fernandes Gomes.
Entre os assuntos abordados durante o XXIII Seminário “A Filosofia das Origens” temos “A origem da vida”, “Criação e recriação”, “Modelos das Origens”, “Animais antediluvianos”, “Processos de fossilização”, “Epigenética, Criação e Evolução”, “Microbiologia e a fronteira do evolucionismo”, “Fósseis e a evolução humana”, entre outros.
As inscrições para o Seminário devem ser feitas pela internet, no sitewww.scb.org.br ou na página http://www.filosofiadasorigens.com.br. A programação será no anfiteatro do Instituto Adventista Paranaense, situado na PR-317, Km 119 s/n, zona rural, Ivatuba-PR.
Leia mais:

domingo, 9 de novembro de 2014

Mídia repercute teoria que faz contraponto ao Evolucionismo

09.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 06.11.14


Às vésperas do 1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente, que acontecerá na próxima semana (dias 14, 15 e 16), em Campinas (SP), alguns meios de comunicação no Brasil têm se perguntado: o que é a Teoria do Design Inteligente (TDI)?

A Folha de S. Paulo publicou, no dia 27 de outubro, uma reportagem comparando a TDI com a Teoria da Evolução. No dia 29, o blog “Darwin e Deus”, do UOL, fez uma entrevista com o teólogo da PUC, Eduardo Rodrigues da Cruz, além de outros posts dispostos a desconstruir a TDI. Na edição do jornal de domingo (dia 02), o colunista Hélio Schwartsman criticou a TDI por esta alegar que a teoria da evolução é “só uma teoria” (os assinantes da FSP podem ler o artigo aqui).

Já o jornal O Estado de Minas publicou matéria no dia 03/11 e um jornal local de Campinas informa que a realização do evento na UNICAMP causou polêmica.

Alguns das mídia evangélica também repercutiram o evento: TV Novo Tempo e site GospelPrime.

O coordenador do 1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente, o professor Marcos Eberlin, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, defende o debate e propõe uma análise da teoria do design inteligente para que ela se torne mais conhecida. 

Quem abrirá o ciclo de palestras do Congresso é Paul Nelson, filósofo da biologia e teoria da evolução, mundialmente conhecido pela defesa da Teoria do Design Inteligente (TDI) e por seus artigos científicos em revistas especializadas e livros sobre o conceito. O tema da exposição de Nelson, que é membro da International Society for Complexity, Information and Design (Sociedade Internacional para a Complexidade, Informação e Design) e do Centro de Ciências e Cultura do Discovery Institute terá um tom esclarecedor sobre a proposta: “Entendendo o Design Inteligente: Os Mitos e a Realidade”. Na sequência da plenária inicial, o historiador da ciência Enézio de Almeida Filho abordará o tema “A ideia de Design Inteligente na Natureza: dos Filósofos Gregos Antigos aos Teóricos Atuais”.

Outros temas das palestras que se seguirão serão: “A TDI e a química: As Bases Termodinâmicas da Impossibilidade da Existência de Sistemas Vivos Ordenados Sem Design Inteligente”, com o Doutor em físico-química Kelson Mota T. Oliveira; “Evidências de DI na Biologia: Mimetismo e Camuflagem”, com o biólogo com especialização em paleontologia, zoologia e neurobiologia Ricardo Marques; “O Terceiro Elemento da Vida: Prova Irrefutável por Leis Naturais de Design Inteligente”, pelo Prof. Marcos Eberlin; “Preconceitos e Fraudes no Ensino da Evolução e Design Inteligente na Sala de Aula: a Visão de Um Educador”, com o Prof. Mario Magalhães; “Percepção do Design Inteligente na Bioquímica: Os Mecanismos Genéticos que Promovem nossa Individualidade como Ser”, com o biólogo Marcelo Vargas; “Evidências de Design Inteligente na Química da Vida: Processos Bioquímicos ao Nível Molecular, proferida pelo químico Rodinei Augusti. A programação completa, dias e horários podem ser conferidos no site do evento.

No sábado, dia 15, haverá a realização de uma assembleia para a criação da Sociedade Brasileira do Design Inteligente. No dia 16, será divulgado o Primeiro Manifesto Público TDI-Brasil, que abordará, entre outros tópicos, a questão do debate científico entre evolução e a TDI e as diretrizes apoiadas pela TDI Brasil quanto a como deve ser o ensino da evolução e do Design Inteligente nas escolas e universidades confessionais e públicas brasileiras.

Sobre a Teoria do Design Inteligente

A organização do congresso explica o que é a Teoria do Design Inteligente:

“A TDI é um programa de pesquisa científica defendido e executado por uma comunidade de cientistas, filósofos e estudiosos que procuram fazer ciência livre confrontando dados as duas causas possíveis para o Universo e a Vida: forças naturais ou a ação de uma mente inteligente. A teoria sustenta que muitas das características do Universo e dos seres vivos são contrárias à ação de processos naturais e melhor explicadas por uma causa inteligente”.

Em seus quadros, a TDI reúne prestigiados cientistas de muitas áreas, como a química, bioquímica, biologia, física, estudiosos de filosofia, ética, teologia, ciências sociais, e arqueologia.

Comitê

O Comitê Científico da Sociedade Brasileira do Design Inteligente já conta com mais de 150 membros, número este crescente, reunindo profissionais e acadêmicos de diversas áreas do conhecimento científico e de diversas instituições de pesquisa e universidades espalhadas por todo o país. 

Com membros de destaque na ciência brasileira e também com um contingente muito grande de jovens, o comitê tem como pressuposto o compromisso único de defender a Ciência e promover o livre debate acadêmico-científico sobre as origens, contemplando para isso as duas possíveis causas: a ação de processos naturais – como propõe a teoria da evolução darwiniana – como também a ação de uma mente inteligente – como propõe a teoria do design inteligente. “O comitê se propõe assim a fazer uma ciência livre de qualquer pré-concepção de como o Universo e a Vida são, ou como deveriam ter sido formados. Somos hoje 150, seremos milhares em poucos anos”, antecipa o Prof. Marcos Eberlin.

-- Com informações da assessoria de comunicação do evento.

Serviço:

1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente
Data: 14 a 16 de novembro de 2014
Local: Campinas, SP
Programação: aqui 



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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/midia-repercute-teoria-que-faz-contraponto-ao-evolucionismo

terça-feira, 10 de junho de 2014

"Fé e ciência" ou "criacionismo × evolucionismo"?

10.06.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA,
Por Karl Heinz Kienitz
 
Tenho notado que muitas vezes se identifica o assunto “fé e ciência” com o debate entre criacionismo e evolucionismo, embora este debate enfoque apenas uma das muitas questões com alguma interação entre fé e ciência. Dos pontos de vista filosófico e teológico a questão das origens é muito interessante. Mas pelo seu modesto impacto sobre as ciências aplicadas, essa questão é – quando muito – moderadamente relevante de um ponto de vista científico pragmático. Por outro lado, uma ampla discussão do assunto “fé e ciência” é muito necessária, pois continua sendo difundida nas escolas, nas universidades e na mídia a mentira de que fé e ciência seriam incompatíveis ou, na melhor das hipóteses, não relacionadas. Às vezes tal ensino chega a ser expresso de forma virulenta em frases como “Quanto mais próximo se está da ciência, maior o crime de ser cristão”
 
1, atribuída a Nietzsche. Como antídoto pode-se explorar a página Fé e Ciência que mantenho. Via de regra, a identificação do tema “fé e ciência” com “criacionismo × evolucionismo” vem de um entendimento equivocado de ciência e/ou fé. Há os que confundem ciência com plausibilidade e aceitam como “científicas” explicações tornadas plausíveis, como, por exemplo, certas explicações do  evolucionismo. Explicações e teorias plausíveis chamam nossa atenção e - às vezes - merecem ser investigadas, contudo plausibilidade nunca foi sinônimo de ciência. Por outro lado pode haver confusão entre os conceitos de fé e doutrina. Fé não é doutrina, nem tampouco alguma coleção tradicional de explicações (por exemplo, sobre a origem da vida). Fé encontra-se explicitamente definida na Bíblia em Hebreus 11 e, no contexto do cristianismo, é a confiança que possibilita um relacionamento do ser humano com Deus. Deus se revelou historicamente conforme anotado na Bíblia. Esta revelação atingiu sua forma mais completa em Jesus Cristo. Portanto fé cristã exige algum (pouco) conhecimento dos contecimentos relacionados a Jesus Cristo, mas prescinde de doutrinas, por fundamentar-se em fatos.
 
Ainda assim doutrina é algo considerado importante na Bíblia. O Novo Testamento prioriza a “doutrina de Cristo” (2 João 9), que se refere aos ensinamentos de Jesus no Sermão do Monte e sobre o reino de Deus em geral. A “doutrina de Cristo” tem impacto direto sobre a vida do cristão, uma vida que resulta daquela fé que “move” seu relacionamento com Deus. Outras doutrinas, por exemplo ideias dogmáticas sobre a questão das origens, são secundárias do ponto de vista dos evangelhos e podem levar a equívocos, especialmente no contexto de uma redução do assunto “fé e ciência” a “criacionismo × evolucionismo”.
 
O debate sobre as origens é atual e oportuno não só para satisfazer nossa curiosidade, mas também pela relevância das implicações filosóficas e teológicas. Contudo é preciso ter certeza que este debate não seja confundido com a discussão de fé e ciência, que é motivada por um pragmatismo mais específico diante e falsos ensinos que contrariam o entendimento de grandes cientistas como, por exemplo, Walter Heitler (1904-1981, físico, recebedor da Medalha Max Planck de 1968), para quem “natureza definitivamente não pode ser discutida de modo completo em termos científicos sem incluir também a indagação por Deus”.
 
Notas:
 
1. A frase encontra-se no texto
 
Das Gesetz wider das Christenthum, que integra o espólio literário de Nietzsche.
 
2. W.H. Heitler - Die Natur und das Göttliche, Klett und Balmer, Zug, 1974.
 
Publicado em  www.ultimato.com.br em 09 de março de 2010.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/fe-e-ciencia.pdf

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Religião afeta crença na teoria da evolução

03.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Pesquisa comprova como religião e política influenciam opinião sobre assunto  

Religião afeta crença na teoria da evoluçãoReligião afeta crença na teoria da evolução
A teoria da evolução é questão que sempre gera polêmica entre os religiosos. Nos Estados Unidos, o conteúdo das aulas de ciência há anos são tópico de uma acirrada disputa. De um lado, os cristãos conservadores, os quais desejam que o governo inclua no currículo a visão do criacionismo, do outro os que desejam banir de vez qualquer ensino religioso nas escolas públicas.
Uma nova pesquisa sobre o tema, realizada pelo Pew Research Center, indica que apenas 32% das pessoas acreditam que a evolução ocorre por causa de “processos naturais, entre eles a seleção natural”. Por outro lado, 24% aceitam que os seres humanos evoluíram, mas esse processo foi direcionado por Deus. No total, 60% dos entrevistados declaram acreditar em “alguma forma de evolução”, enquanto 33% defendem que os humanos “possuem a forma atual desde o início dos tempos”.
De acordo com o Pew, a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Um dos aspectos que mais chama atenção nesse levantamento é como as visões políticas e religiosas influenciam a opinião das pessoas sobre o assunto.
Os cristãos evangélicos (64%) são mais propensos a defender o criacionismo e rejeitar frontalmente a teoria da evolução. Apenas 15% dos protestantes concordam com evolucionismo. Entre os católicos, o quadro muda, com 60% deles afirmando crer no processo evolutivo do homem. Três quartos dos “sem religião” (76%) declararam ser evolucionistas.
Essa nova pesquisa apresenta pouca diferença em relação a outras similar do Instituto Pew, realizada em 2009. A maior mudança foi em relação a opinião política dos entrevistados. Segundo os dados mais atuais, 43% dos politicamente liberais dizem acreditar na evolução, contra 67% dos que são politicamente mais conservadores. Na comparação por faixa etária, fica provado que a faixa entre 18 e 29 anos (68%) é evolucionista, com os grupo dos maiores de 65 anos (49%) defendendo mais o criacionismo. Com informações Pew Forum.
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domingo, 22 de dezembro de 2013

"Qual é o argumento teleológico para a existência de Deus?"

22.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:A palavra teleologia vem de telos, que significa "objetivo" ou "propósito". A ideia é que leva um criador para que haja um "propósito" e, por isso, onde vemos coisas que foram obviamente destinadas a um propósito, podemos supor que essas coisas foram feitas por uma razão. Em outras palavras, um projeto implica um designer. Nós instintivamente fazemos essas conexões o tempo todo. A diferença entre o Grand Canyon e o Monte Rushmore é óbvia: um foi projetado, o outro não. 

O Grand Canyon foi claramente formado por processos naturais e irracionais, enquanto que o Monte Rushmore foi claramente criado por um ser inteligente, um designer. Quando estamos caminhando em uma praia e encontramos um relógio de pulso, não supomos que o tempo e o acaso produziram o relógio aleatoriamente com areia. Por quê? Porque tem as marcas claras de design - tem um propósito, transmite informação, é especificamente complexo, etc. Em nenhum campo científico é o design considerado espontâneo; sempre implica um designer, e quanto maior o design, maior o designer. Assim, tomando os pressupostos da ciência, o universo tem que ter um designer além de si mesmo (ou seja, um designer sobrenatural).

O argumento teleológico aplica este princípio a todo o universo. Se os projetos implicam um designer, e o universo mostra marcas de design, então o universo foi projetado. Claramente, toda forma de vida na história da Terra tem sido altamente complexa. Um único fio de DNA equivale a um volume da Enciclopédia Britânica. O cérebro humano tem cerca de 10 bilhões de gigabytes de capacidade. Além das coisas viventes aqui na Terra, todo o universo parece ter sido projetado para a vida. Literalmente centenas de condições são necessárias para a vida na Terra - tudo, da densidade de massa do universo à atividade sísmica, deve ser ajustado para que a vida possa existir. A chance de todas estas coisas aleatoriamente acontecendo é, literalmente, impossível. A probabilidade contra isso acontecer é muitas ordens de magnitude maior do que o número de partículas atômicas em todo o universo! Com um projeto tão impressionante, é difícil acreditar que somos simplesmente um acidente. Na verdade, a recente conversão do famoso ateu e filósofo Antony Flew ao teísmo foi baseada em grande parte neste argumento.

Além de demonstrar a existência de Deus, o argumento teleológico expõe falhas na teoria da evolução. O movimento do Design Inteligente na ciência aplica a teoria da informação aos sistemas de vida e mostra que o acaso não pode sequer começar a explicar a complexidade da vida. Na verdade, até mesmo as bactérias unicelulares são tão complexas que, sem todas as suas partes trabalhando em conjunto e ao mesmo tempo, elas não teriam potencial de sobrevivência. Isso significa que essas partes não poderiam ter se desenvolvido por acaso. Darwin reconheceu que isso poderia ser um problema um dia ao avaliar o olho humano. Mal sabia ele que até mesmo as criaturas unicelulares têm muita complexidade que não pode ser explicada sem um criador!


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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Igreja lança filme sobre a criação

21.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME,
Por Leiliane Roberta Lopes

A obra é um projeto mundial que será distribuído nas igrejas e também na internet 

A Igreja Adventista do Sétimo Dia traz ao Brasil a versão legendada em português do vídeo “A Criação” que mostra a criação da Terra numa visão bíblica.

O filme tem o nome original de “The Creation, the Earth is a witness” e foi produzido pela Igreja Adventista mundial com base no livro de Gênesis para mostrar o início da vida na Terra.

As imagens que fazem parte deste filme com quase 27 minutos de duração foram gravadas em diversos países do mundo mostrando a natureza que exalta a beleza das coisas que Deus criou.

Além das imagens a Igreja Adventista também apostou na trilha sonora exclusiva feita por uma orquestra internacional.

“Esse incrível projeto será uma bênção a cada congregação ao redor do mundo que o apresentar”, disse o pastor Ted Wilson, líder mundial da Adventista.

O filme será lançado nas igrejas adventistas de todo o mundo e também está disponível no Youtube e o no site oficial da igreja no Brasil.

Assista o vídeo: 

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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/filme-a-criacao-terra-testemunha/

domingo, 3 de novembro de 2013

O que significa dizer que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27)?

03.11.2013
Do blog ROCHA FERIDA
 
Quando Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, como isso é possível? De que maneira existe essa semelhança, pois Deus é Onipotente, onisciente...enfim, e o homem é o pó da terra...Em que se sentido se aplica essa semelhança do homem a Deus?
 Pergunta enviada por Leandra Ribeiro.
 
 No último dia da criação, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). Então, Ele terminou Seu trabalho com um “toque pessoal”. Deus formou o homem do pó e deu a ele vida, compartilhando de Seu próprio fôlego (Gênesis 2:7). Desta forma, o homem é único dentre toda a criação de Deus, tendo tanto uma parte material (corpo) como uma imaterial (alma/espírito).
 
 Em termos bem simples, ter a “imagem” e “semelhança” de Deus significa que fomos feitos para nos parecermos com Deus. Adão não se pareceu com Deus no sentido de que Deus tivesse carne e sangue. As Escrituras dizem que “Deus é espírito” (João 4:24) e portanto existe sem um corpo. Entretanto, o corpo de Adão espelhou a vida de Deus, ao ponto de ter sido criado em perfeita saúde e não ser sujeito à morte.
 
 A imagem de Deus se refere à parte imaterial do homem. Ela separa o homem do mundo animal, e o encaixa na “dominação” que Deus pretendeu (Gênesis 1:28), e o capacita a ter comunhão com seu Criador. É uma semelhança mental, moral e social.
 
Mentalmente, o homem foi criado como um agente racional e com poder de escolha: em outras palavras, o homem pode raciocinar e fazer escolhas. Isto é um reflexo do intelecto e liberdade de Deus. Todas as vezes que alguém inventa uma máquina, escreve um livro, pinta uma paisagem, se delicia com uma sinfonia, faz uma conta ou dá nome a um bichinho de estimação, esta pessoa está proclamando o fato de que somos feitos à imagem de Deus.
 
Moralmente, o homem foi criado em justiça e perfeita inocência, um reflexo da santidade de Deus. Deus viu tudo que tinha feito (incluindo a humanidade), e disse que tudo era “muito bom” (Gênesis 1:31). Nossa consciência, ou “bússola moral” é um vestígio daquele estado original. Todas as vezes que alguém escreve uma lei, volta atrás em relação ao mal, louva o bom comportamento ou se sente culpado, esse alguém está confirmando o fato de que somos feitos à própria imagem de Deus.
 
Socialmente, o homem foi criado para a comunhão. Isto reflete a natureza triúna de Deus e Seu amor. No Éden, o primeiro relacionamento do homem foi com Deus (Gênesis 3:8 indica comunhão com Deus), e Deus fez a primeira mulher porque “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Todas as vezes que alguém escolhe uma esposa e se casa, faz um amigo, abraça uma criança ou vai à igreja, esta pessoa está demonstrando o fato de que somos feitos à semelhança de Deus.
 
 Parte de sermos feitos à imagem de Deus significa que Adão tinha a capacidade de tomar decisões livres. Apesar de ter sido dada a ele uma natureza reta, Adão fez uma má escolha em se rebelar contra seu Criador. Fazendo isto, Adão manchou a imagem de Deus dentro de si, e passou adiante esta semelhança danificada a todos os seus filhos, incluindo a nós (Romanos 5:12). Hoje, ainda trazemos conosco a imagem de Deus (Tiago 3:9), mas também trazemos as cicatrizes do pecado. Mentalmente, moralmente, socialmente e fisicamente, mostramos os efeitos.
 
 As boas novas são que, quando Deus redime uma pessoa, Ele começa a restaurar a imagem original de Deus, criando “o novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:24; veja também Colossenses 3:10).
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2013/07/o-que-significa-dizer-que-o-homem-e.html

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ministério cristão investe alto para evangelizar ateus

10.10.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 09.10.13
Por Jarbas Aragão

 Site e vídeo especial foram criados por ministério apologético  

Ministério cristão investe alto para evangelizar ateusMinistério cristão investe alto para evangelizar ateus
Milhões de pessoas passam pelas ruas de Nova York e San Francisco. Estas são algumas das cidades com maior número de turistas americanos e do restante do mundo. Esta semana, todos que passarem por esses lugares verão outdoors trazendo uma mensagem diferente: “Um recado aos nossos amigos ateus: Graças a Deus vocês estão errados” e uma menção ao primeiro versículo de Gênesis.
Logo abaixo, há o endereço do site do ministério de apologética Answers in Genesis (AIG). Na página oficial há um banner da campanha que leva a um vídeo de 4 minutos, criado especialmente para os interessados. O título é “Genesis 1:1—The Foundational Verse of the Foundational Book” [O versículo fundamental do livro fundamental]. Há uma transcrição do conteúdo do vídeo.
Segundo Ken Ham, presidente do AIG e do Museu da Criação, explica: “De uma forma amigável, queremos chegar às pessoas nas regiões mais secularizadas partes do país e compartilhar com elas a esperança que temos em Cristo. Os ateus vivem neste mundo sem um sentido e expectativa de um propósito final. Mas a boa notícia é que Deus enviou Seu Filho para oferecer o dom gratuito da salvação. Há propósito e significado na vida. E agradecemos a Deus por isso”.
Embora não revele os valores investidos, essa iniciativa tem uma repercussão maior que outras similares. O motivo é simples, o número de americanos e estrangeiros que estão expostos à mensagem.
Na Times Square, esquina mais famosa do centro de Manhattan, há um grande painel digital medindo cerca de 15 por 30 metros. A imagem e a frase do AIG ficam visíveis por 15 segundos a cada dois minutos.  Três painéis similares em áreas turísticas de San Francisco proclamam a mensagem:
Na área de Los Angeles, mais sete outdoors eletrônicos exibirão o material. Alguns deles na rodovia de maior fluxo dos EUA. Também haverá um na cidade vizinha de Hollywood. Segundo a agência de publicidade contratada para a divulgação, a mensagem será vista pelo menos 17 milhões de vezes, incluindo pedestres e motoristas.
“Mais do que nunca, as pessoas estão nos pedindo para provar que Deus existe”, acredita Ham.  ‘Digo-lhes que a nossa fé não é cega, mas uma crença razoável. Além disso, Romanos 1:20 diz que a criação do mundo por Deus é algo tão claro que nenhum de nós tem qualquer desculpa para rejeitar a Deus. Ao mesmo tempo, a AIG entende que ateus como Richard Dawkins olham para a mesma evidência e a interpretam de forma diferente, à luz de sua visão de mundo humanista. Mas a deles não é uma fé razoável”.  “Também não pode-se afirmar que a fé na Bíblia contradiz a ciência. Deus nos deu evidências palpáveis”, conclui.
Este projeto de usar outdoors para alcançar os ateus e agnósticos é uma extensão do ministério apologético do Answers in Genesis. Seu site tem mais de 1 milhão de acessos por mês. Eles também mantém o Museu da Criação, que já atraiu mais de 2 milhões de visitantes em seis anos. O AiG já anunciou que vai construir em breve a construção em tamanho real da Arca de Noé. Com informações AIG e Charisma News.
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