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segunda-feira, 18 de abril de 2022

O que não esquecer no memorial da Ceia do Senhor?

18.04.2022

Do  portal ULTIMATO ONLINE, 11.04.2022

 

John Stott vai direto ao ponto: “A Ceia do Senhor não foi uma declaração levemente sentimental do tipo não me esqueçam”. Ele tem razão.


Assim, para ajudar o leitor a entender melhor a Eucaristia, bem como celebrar e reafirmar que Jesus RESSUSCITOU, Ultimato convidou alguns dos seus colunistas para responder a uma única pergunta que dá título a esse painel: “O que não esquecer no memorial da Ceia do Senhor?”. Confira abaixo.


Por Cláudio Marra
1) Não esqueça que esse memorial foi instituído por Jesus. Não é apenas uma tradição eclesiástica.
2) Não esqueça que essa ordenança foi dada para seus discípulos. Não é uma open house. Só os que creem nele podem participar.
3) Não esqueça que a Ceia é sinônimo de comunhão. Os discípulos a celebram juntos. Não é um lanchinho solitário de crentes monásticos.
4) Não esqueça que Jesus a instituiu para discípulos contritos. Cada um deverá examinar-se e só arrependido poderá comer o pão – que continua a ser pão – e beber o vinho – que continua a ser vinho.
5) Não esqueça que esse memorial não é apenas um memorial. É bênção para os que participam dele de modo digno. E é maldição para os indignos e obstinados.
6) Não esqueça que ao participar da Ceia anunciamos a morte de Jesus. Até ele voltar.
7) Não esqueça que a Eucaristia é uma comemoração – não repetição – daquela única oferenda que Jesus fez de si mesmo na cruz, uma vez por todas.
8) Não esqueça de fazer isso em memória de Jesus.


Por César Moisés Carvalho
A pergunta é interessante. A cena apresentada em todos os Evangelhos (Mt 26.17-30; Mc 14.12-26; Lc 22.7-23; Jo 13.1,2) é a última Páscoa ou a primeira Ceia do Senhor?
A maioria das epígrafes editoriais das Bíblias mais recentes informa ser ambas as coisas. Na verdade, o Mestre os convoca para realização da Páscoa, contudo, realiza a primeira Ceia, conforme vemos posteriormente, em 1Coríntios 11.23-32. E foi justamente nessa ocasião que os três aspectos que não podemos esquecer desse memorial, foram instituídos:

1) A remissão dos nossos pecados — dando início a um novo tempo para a humanidade, ou seja, o “Novo Testamento”;
2) A promessa escatológica — Jesus só participará desse ato novamente quando retornar e instituir completamente seu Reino e
3) A tarefa precípua da Igreja — anunciar o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo até que Ele volte. Trata-se de um memorial que nos liga, verticalmente à Trindade, e nos une, horizontalmente, enquanto corpo de Cristo. Dádiva, promessa e missão, eis o que nunca podemos esquecer.


Por Alderi Souza de Matos
Na Reforma do século 16, fixaram-se três posições acerca da Ceia do Senhor: a de Lutero, afirmando a presença física de Cristo junto aos elementos; a de Zuínglio, insistindo no caráter simbólico ou memorial do sacramento, e a posição mediadora de Calvino, destacando que existe uma presença real, porém plenamente espiritual. Assim, a Ceia testifica tanto de uma presença quanto de uma ausência (“fazei isto em memória de mim”), é tanto um símbolo quanto uma realidade, nos remete ao passado e ao presente.

O que não podemos esquecer:
Em primeiro lugar, é a realidade que tornou necessário o sacrifício do Senhor: nosso pecado, rebeldia e alienação, em todas as suas dimensões.
Em segundo lugar, devemos lembrar a justiça e a graça do Pai, que, sem minimizar o pecado, proveu redenção, perdão e reconciliação pela cruz.
Por último, é necessário ter em mente que na Ceia nutrimos nossa comunhão com o Salvador, experimentamos a força santificadora da sua presença (“Cristo em vós, a esperança da glória”).

Ultimato também quer falar da verdadeira Páscoa. Quer repetir e espalhar que, na sexta-feira, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29); e, domingo, ele é o Leão da tribo de Judá (Ap 5.5). Confira as 8 razões essenciais para relembrar a Páscoa.


• Cláudio Marra, casado com Sandra, é jornalista, pastor presbiteriano e editor da Cultura Cristã.

• César Moisés Carvalho, pastor assembleiano, pós-graduado em Teologia pela PUC-Rio e mestrando em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Autor de, entre outros, Pentecostalismo e Pós-Modernidade (CPAD).

• Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e professor no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. É autor de, entre outros, Erasmo Braga, o Protestantismo e a Sociedade Brasileira.

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Fonte: https://www.ultimato.com.br/conteudo/o-que-nao-esquecer-no-memorial-da-ceia-do-senhor#memorial

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

POR QUE DEVEMOS OBEDECER AOS PASTORES? HÁ HIERARQUIA NA IGREJA?

10.02.2021

Do portal CPAD NEWS, 30.03.2015

Por Ciro Sanches Zibordi


Conquanto a Palavra de Deus ordene: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas” (Hb 13.17), aumenta a cada dia o número de cristãos rebeldes, que não se sujeitam aos líderes eclesiásticos chamados verdadeiramente por Deus e pensam que estão certos. Não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel general”, afirmam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme e segura de coronelista. Na Bíblia, a Palavra de Deus, vemos que o próprio Deus prioriza e hierarquiza. Ele — que podia ter formado todas as coisas com uma única palavra — fez questão de formar tudo a seu tempo, dia após dia (Gn 1). O Senhor também pôs em ordem as tribos de Israel (Nm 2). Nosso Deus é um Deus de ordem (1 Co 14.40).

De acordo com 1 Coríntios 12.28, vemos que Deus hierarquiza dons e ministérios. A hierarquia, nesse caso, existe, não para que o portador de certo dom e ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem. Deus pôs na igreja “primeiramente apóstolos” (1 Co 12.28; Ef 4.11). Os apóstolos são homens de Deus, enviados por Ele, com grande autoridade, e não autoritarismo, que formam a liderança maior da igreja — independentemente dos títulos empregados pelas denominações (pastores presidentes, bispos, reverendos, pastores, presbíteros, etc.). Mas não se deve confundir títulos com ministérios e dons. Estes vêm do Espírito Santo, enquanto os títulos são conferidos pelos homens. Na Assembleia de Deus fiel ao seu perfil teológico-eclesiástico-consuetudinário original, por exemplo, não existe o título de apóstolo. Mas isso não significa que não exista o ministério apostólico. Este, segundo a Bíblia, perdurará “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).

O texto de 1 Coríntios 12.28 afirma, também, que Deus pôs na igreja “em segundo lugar, profetas”, mencionados em Efésios 4.11 na mesma posição, depois dos apóstolos. Os profetas que receberam, de fato, o ministério profético, não devem ser confundidos com os crentes que falam em profecia nos cultos, também chamados de profetas em 1 Coríntios 14.29. O ministério profético neotestamentário é formado por pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas. Em seguida, a Palavra do Senhor, ainda em 1 Coríntios 12.28, assevera: “em terceiro, doutores”. Veja como essa hierarquização ocorria na igreja de Antioquia da Síria: “havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At 13.1). Nesse caso, os doutores, que atuam juntamente com os profetas, são ensinadores da Palavra de Deus. Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) estão presentes (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista certamente fazem parte dos três escalões mencionados em 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja.

Em 1 Coríntios 12.28, também está escrito: “depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”. Milagres só vêm depois de apóstolos, profetas e doutores? Isso mesmo. Na hierarquização feita por Deus, o ministério da Palavra é mais prioritário que os milagres, haja vista serem estes o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.17). Observe que João Batista foi considerado por Jesus o maior profeta dentre os nascidos de mulher, mesmo sem ter realizado sinal algum (Jo 10.41). Se não houver hierarquia nas igrejas, para que servirão os cargos e funções? Qualquer pessoa, dizendo-se usada por Deus, poderá mandar no pastor. Aliás, isso estava acontecendo na igreja de Tiatira, e o próprio Senhor Jesus repreendeu aquele obreiro frouxo que não estava exercendo a liderança que recebera do Senhor (Ap 2.20).

Deus é Deus de ordem! Os princípios divinos da priorização e da hierarquização aparecem em várias outras passagens neotestamentárias. Em 1 Coríntios 14.26, vemos que, no culto coletivo a Deus, deve haver ordem. Quanto à ressurreição, está escrito: “cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23). E, na Vinda de Jesus, tal princípio também será aplicado: “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens” (1 Ts 4.17). Em 1 Tessalonicenses 5.23, vemos que Deus prioriza o espírito, na santificação: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Essa ordem mostra que a obra santificadora do Espírito Santo ocorre de dentro para fora, e não de fora para dentro.

Finalmente, o apóstolo Paulo parabenizou os crentes da cidade de Colossos porque naquela igreja havia ordem (Cl 2.5). E ordem também significa respeitar a hierarquia! Afinal, os ministérios e dons não são invenção humana. Eles foram dados por Deus para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11-15).

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Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar” e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Erros que os adoradores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer”, todos títulos da CPAD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, também da CPAD.

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Fonte:Ciro Sanches Zibordi - CPADNews

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Por que eu preciso da Igreja?

15.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.10.14


Igreja não é um templo feito por mãos humanas, que será o “local da benção de Deus”. Porque somos bombardeados de informações erradas que procuram “vincular” a presença de Deus a lugares “santos”. Tentando resgatar o conceito vetero-testamentário do templo como habitação de Deus. Mas nós somos o templo do Espírito Santo (cf. Ef. 6:19) e Deus não habita em templos feitos por mãos humanas (cf. At 7:48).

Esse conceito tem afastado muitas pessoas do amor de Deus. Criando apenas um vínculo religioso, uma obrigação religiosa e não uma verdadeira caminhada como cristão. Resgatando o sacerdócio nos moldes do Antigo Testamento e anulando a graça de Cristo.
No entanto, isso não significa que devemos abdicar de congregar na Igreja, como instituição. Pelo contrário, é apenas estabelecer nossa fé da maneira correta. Porque um indivíduo, sozinho, ao contrário do que muitos têm pregado, não é igreja. Todos somos parte da Igreja. Somos parte do Corpo.

“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.” 1º Coríntios 12:12

“Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros, De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular." 1º Coríntios 12:25-27

Mas, é fundamental ressaltar que o Corpo de Cristo, a Igreja, são as pessoas e não os templos. O templo é apenas o local da nossa reunião, de nos congregarmos. O templo em si não é santo, nós é que devemos ser.

A analogia de Paulo referindo-se a Igreja como um corpo, não somente me agrada como me parece a melhor definição que temos. Os membros do corpo precisam e dependem uns dos outros. Eles não podem viver separados, precisam estar ligados.

Há ainda em Efésios outra definição que nos dá a dimensão do que isso significa.

“E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus, Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.” Efésios 1:19-23

Ele, Cristo, é o cabeça da Igreja. A Igreja é o seu corpo, sua plenitude. E o que isso significa? Plenitude é o estado do que se acha completo, inteiro, cheio. Superabundância, grandeza. Logo, concluímos que é na Igreja que se manifesta a grandeza e o cuidado de Deus na vida de seus filhos. Ela é a Sua plenitude. Nela se completa a manifestação do Senhor, o seu amor e o seu cuidado. E todos nós precisamos do amor e do cuidado do Senhor. Nós precisamos da Sua Igreja.

Por isso, eu preciso da Igreja. Eu não sou igreja sozinho, sou parte de um todo, sou parte de um corpo. O Corpo de Cristo. Nós precisamos da Igreja de Cristo, nós precisamos uns dos outros. O problema de meu irmão tem que ser meu também, da mesma forma o meu problema deve ser dele. Temos que aprender, a cada dia, o significado de "levar as cargas uns dos outros" (cf. Gal. 6:2) e assim caminharmos em unidade e amor.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/por-que-eu-preciso-da-igreja

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O mistério (e o ministério) da Igreja

08.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.14


Sinceramente, para mim, a Igreja é um mistério. Como Deus decidiu fazer sua obra através de homens e mulheres imperfeitos. Não, Ele não precisava, nem dependia de nós. Ele poderia fazer sozinho, mas decidiu não fazê-lo assim. Deus decidiu fazer através de nós.

E quando eu olho para a vida de Jesus isso me deixa ainda mais maravilhado. Será que ele precisaria ser batizado ou dependia da “ajuda” dos seus discípulos? Não, mas ele estava nos dando o exemplo de como devemos caminhar. Nossa salvação depende disso? Claro que não, nem de nós ela depende. Ela é fruto do amor, da misericórdia e da maravilhosa graça do Senhor. Exclusivamente! Mas, a nossa caminhada é comunitária.

Jesus não dependia dos discípulos, nem da fé deles, para fazer nada do que fez. Aliás, se dependesse da fé dos discípulos, a multidão teria morrido de fome (Marcos 6), o cego no tanque de Siloé (João 9) continuaria cego e com o dilema: “De quem é a culpa?”. Mas Jesus chamou doze, e depois setenta, e fez a obra com eles e a partir deles o Evangelho chegou até nós. E Ele continua a agir assim, em nós e através de nós. A parte que nos cabe é crer e assumir nossa responsabilidade.

Fomos chamados para ser Igreja, para ser parte do Corpo Dele (que é a cabeça), para ser a “plenitude daquele que enche a tudo e todos” conforme Efésios 1. E nós também não faremos isso sozinhos. Não dá para ser igreja sozinho. É impossível ser corpo sem fazer parte dele, não há vida.

Eu me lembro que os dias mais difíceis da minha vida foram os em que eu estava sozinho. E eu nunca estive afastado do Senhor, nem deixei de freqüentar as reuniões da Igreja. Mas, eu não fazia parte. E não queria fazer. Por causa de experiências anteriores, traumas, tudo que eu não queria era me relacionar com os irmãos. Expor minhas fraquezas, minhas dificuldades, minhas lutas. “Eu posso fazer isso sozinho, Deus está comigo”, pensava eu. Ledo engano. Porque o que nós mais precisamos é nos relacionarmos com os irmãos. Porque isso é ser Igreja. Deus opera em nós e através de nós.

Não é possível ser Igreja se não tivermos, principalmente, amor. Até os milagres que Jesus fazia, ele os fazia por amor. Ele não multiplicou os pães para provar que era poderoso, mas porque teve compaixão daquele povo que o seguia há três dias (Marcos 8). E assim era quando ele curava cegos, ou leprosos ou aleijados. Ele ressuscitou o filho de uma viúva em Naim porque se compadeceu dela (Lucas 7). O amor de Deus opera em nós e através de nós.

Nós não somos perfeitos, pelo contrário, estamos sendo aperfeiçoados. Somos apenas homens e mulheres que carecem da Graça de Deus. Mas, ao mesmo tempo, somos homens e mulheres que foram chamados para as boas obras, convidados a amar como “Ele nos amou”. 

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” Efésios 5:1-2

“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nòs devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.” 1º João 4:9-13

Ele é poderoso para toda boa obra, mas decidiu fazer em nós e através de nós.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-misterio-e-o-ministerio-da-igreja

domingo, 5 de janeiro de 2014

"O que é a apostasia e como posso reconhecê-la?"

05.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.

A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.

Ário afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) - separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma: "O Pai existia antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho foi criado pelo pai. Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as criaturas, ele não era da essência de Deus."

Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.

Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes: (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.

As Formas de Apostasia

A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo.

Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.

Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.

O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.

As Características da Apostasia e dos Apóstatas

Judas era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como "pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra "agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso, Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.

Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.

Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.

Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."

Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v. 8), rebeldes (v. 8), insultam os anjos (v. 8), são ignorantes sobre Deus (v. 8), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).

Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)

No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5:8) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.

Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1 João 2:19).

Ideias Têm Consequências

Que Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências. Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum benefício. Destruí-lo não é perda."

Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.

A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."

Conclusão

Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".

Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).

É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Corpo (sadio) de Cristo

26.12.2013
Do BLOG DO IBRAIM, 02.08.2011
Por Thiago Ibrahim (@thiagoibrahim)


Leitura base: Efésios 4.15 e 16

“15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. 16 Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.”

Começando esse post pergunto: você, cristão, sabe qual é o objetivo da igreja de Cristo? Não? Então leia Mateus 28.19 e 20.

"19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20 ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.”

Ou seja, o objetivo da igreja, o Corpo de Cristo, é: Anunciar, Batizar e Ensinar. Temos um trabalho a fazer, uma missão a cumprir, porém só conseguiremos êxito nessa missão a partir do momento em que estivermos sãos, pois uma igreja doente não consegue produzir, não tem forças para trabalhar em prol das pessoas.

I - Igreja: um Corpo na Terra designado a cumprir a missão que Jesus ordenou.

Definições de "corpo":

Em anatomia (ramo da biologia que estuda a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente): Corpo é o conjunto das várias partes que compõem um animal.

Em biologia (ciência que estuda os seres vivos): engloba o conjunto dos tecidos vivos que perpetuam a espécie e a mantém viva.

Em física: corpo é a coleção de massas tomadas uma a uma. Por exemplo, uma bola de bola de futebol pode ser considerada um objeto, mas ela também consiste de muitas partículas (partes de matéria).

Dicionário Michaelis: sm (lat corpu) 1 Tudo o que tem extensão e forma. 2 A estrutura física do homem ou do animal. 3 Parte principal e central. 4 Corporação, classe, assembléia.

1.1 - A Igreja é como um corpo

Paulo por diversas vezes usa uma figura de linguagem para expressar que a Igreja de Cristo é como um Corpo. Vejamos alguns textos que indicam isso:

Rm 12.5
I Co 12.12
I Co 12.14
I Co 12.20
I Co 12.27
I Co 10.17
Ef 5.30
Cl 3.15

II – Conseqüências de um Corpo doente

O perfeito funcionamento de um corpo está diretamente ligado à saúde de cada um de seus membros ou órgãos. Ou seja, quando algum órgão não vai bem, todo o corpo sofre.

Verdade: a evidência de que uma pessoa está doente é a apresentação dos sintomas.

Exemplo:

Febre: aumento da temperatura do corpo por conta de um processo inflamatório causado por infecção;
Cefaléia: termo médico para dor de cabeça. É um dos sintomas mais comuns na medicina, é uma das queixas mais freqüentes de consultas. Estima-se que 90 a 100% das pessoas terão algum tipo de dor de cabeça ao longo da vida.

Anteriormente aprendemos que nós, igreja, como corpo, recebemos uma missão e temos um objetivo a cumprir, portanto é de suma importância que o corpo esteja funcionando bem para que possamos trabalhar visando alcançar o objetivo implementado por Cristo.

Ninguém é capaz de produzir estando doente. A ciência explica que quando estamos num estado febril, o organismo automaticamente aumenta a temperatura do nosso corpo e o diminui o gasto de energia para poder se concentrar no combate ao agente causador do processo infeccioso (traga para a realidade).

Perguntas:

O que você faz quando está doente, mas tem que trabalhar?
Quando você vai trabalhar doente, consegue produzir?

Na igreja não é diferente. Quando temos uma igreja febril, o corpo (ou seja, a união de membros) passa a gastar sua energia na extinção do processo infeccioso, deixando assim de caminhar em busca do objetivo (anunciar, batizar e ensinar). A conseqüência disso é o não crescimento do Corpo.

III – Combatendo as doenças do Corpo de Cristo

Vimos acima que um corpo doente não produz como deveria. Portanto, para produzirmos da maneira como Jesus ordenou devemos combater as doenças do Corpo (igreja).

Assim como quando estamos com febre tomamos um anti-térmico ou um antibiótico, o apóstolo Paulo nos prescreve em receita uma dose dos medicamentos que a igreja deve administrar.

Eis os remédios para todas as doenças do Corpo de Cristo. É responsabilidade de cada um de nós a administração cotidiana de cada um dos medicamentos citados abaixo para o perfeito funcionamento do Corpo de Cristo.
Os medicamentos abaixo devem ser administrados em doses diárias para que o tratamento tenha o efeito esperado:

Vejamos: Rm 12.10 a 21

Dedicação
•Amor fraternal
•Dar honra aos outros
•Responsabilidade
•Fervor
•Serviço
•Alegria
•Paciência
•Perseverança
•Benevolência
•Hospitalidade
•Amizade
•Confiança
•Empatia
•Sinceridade
•Humildade
•Perdão
•Coerência
•Benignidade

Conclusão

Cristo, antes de partir, deixou na Terra uma missão, e para cumprir essa missão designou um povo e o dotou de um corpo. Para alcançar os objetivos dessa missão, esse corpo deve estar sadio e bem disposto trabalhando incessantemente na obra de Deus, buscando alcançar o objetivo proposto que é Anunciar, Batizar e Ensinar. Esse é o verdadeiro crescimento da igreja, o Corpo de Cristo. E você o que tem feito para tornar saudável o Corpo de Cristo?
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os dons espirituais

12.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 27.05.13
Por Bud Wright
 
Hoje eu quero falar sobre os dons espirituais. Tenho percebido que os dons têm operado menos em nossas igrejas. Lembro-me de que Kenneth E. Hagin falou que se o corpo de Cristo não desfrutar dos dons poderá perder o mover do Espírito nos dias de hoje.
 
Os 9 dons do Espírito estão relatados em I Coríntios 12.8-10. Não importa a placa ou o lugar, o Espírito deve operá-los em todas as igrejas. Algumas, infelizmente, não crêem, mas o mover do Espírito está disponível para quem crê.  Esses dons têm o fim proveitoso de ajudar as pessoas e glorificar Jesus Cristo.
 
Nós temos o Espírito Santo para viver por Ele em todo lugar e em todo momento.
Precisamos andar guiados pelo Espírito de Deus. Quando for ministrar, fale inspirado por Ele e os dons irão se manifestar.
 
Outra coisa que eu quero falar é que todo crente precisa orar em outras línguas todos os dias, e precisa orar para que possa interpretar. É possível receber direção do Espírito Santo através das interpretações de línguas. É sobrenatural. Todos os dons são espirituais e sobrenaturais. Não vêm da sua mente.
 
A oração em línguas edifica a si mesmo, é você se recarregando. Quando você está cheio do Espírito, Deus pode fazer grandes coisas através da sua vida. Quando se ora em línguas, não é possível entender o que fala, você está falando com Deus e Ele é quem entende. Se você estiver com outras pessoas por perto, ore silenciosamente, Deus escuta do mesmo jeito e você não vai incomodar ninguém.
 
Se você ora e outras pessoas estão escutando, em público, você deve interpretar para que elas possam ser edificadas. A interpretação é como a profecia, uma mensagem inspirada pelo Espírito no idioma conhecido, que vai edificar, exortar e consolar os ouvintes. A melhor forma de consolar alguém é com palavras inspiradas pelo Espírito.
 
Paulo também nos alerta: “Tudo seja feito com decência e ordem” (I Coríntios 14.40). Quando alguém estiver ensinando ou pregando a Palavra de Deus, ninguém deve interromper. Quando alguém está sendo usado nos dons do Espírito, profetizando ou interpretando as línguas, todos devem ficar quietos, ouvindo.

Irmãos, Deus fala para ser ouvido. Não grite “Aleluia” e “Glória a Deus” enquanto os dons estão operando, isso é religiosidade. Deixa para gritar e concordar com aquilo no final, pois você precisa ouvir tudo e também deixar os outros ouvirem.
 
Os dons devem operar na igreja e nas casas, onde os crentes estiverem reunidos. Vamos ver os dons de poder operando mais. Tem o livro de Kenneth E. Hagin, “O Espírito Santo e Seus Dons”, todos devem ler este livro, ele é um curso bíblico. Ele ensina sobre cada um dos dons, o que são e o que não são, o que fazem e o que não fazem.
 
Deus quer os seus filhos andando nos dons, inspirados pelo Espírito, falando por Ele e sendo usados por Ele para alcançar as pessoas e glorificar a Jesus.
 
*Transcrição de parte da mensagem do Ap. Bud na IEVV sede em Campina Grande-PB no último domingo
 
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Fonte:http://verbodavida.org.br/budejan/budejan-colunistas/budwright-mensagens/os-dons-espirituais/