Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador CORDEIRO DE DEUS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CORDEIRO DE DEUS. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de abril de 2022

Ele não está aqui, Ele vive!

 20.04.2022

Do portal gospel GUIAME, 13.04.22

Por Maurício Guedes

Até hoje vivemos os efeitos de tão profunda verdade, de tão linda afirmação! Ele vive!

(Geralt / Pixabay)

“No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia: ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’. Então se lembraram das palavras de Jesus.” Lucas 24:1-8 NVI

Uma das declarações mais impactantes da história foi feita pelo anjo às mulheres que foram visitar o túmulo de Jesus.

Até hoje vivemos os efeitos de tão profunda verdade, de tão linda afirmação! Ele vive!

O que a vida, morte e ressurreição de Jesus trouxeram à humanidade?

1. Salvação!

- Quando Jesus estava nos braços de Simão para ser dedicado a Deus, este expressa-se da seguinte forma: “Ó Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação” Lucas 2:29-30 NVI

Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Tessalonicenses 5:9 NVI

- Quando celebramos a Páscoa, nossa mente vai até ao Egito, quando Deus libertou seu povo da escravidão. Aquele povo foi salvo de uma vida de morte. Nós também, fomos salvos por Cristo Jesus e celebramos isso com muita alegria!

2. Perdão

- Todos nós somos pecadores e precisamos do perdão de Deus. Quando nos arrependemos e reconhecemos nossos pecados ele nos perdoa e nos restaura. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” 1 João 1:9-10 NVI

“Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.” Mateus 26:28 NVI

- Como é gostoso disfrutar do perdão de Deus em nossas vidas!

3. A segurança de um futuro

“Pedro lhe disse: ‘Nós deixamos tudo o que tínhamos para seguir-te!’ Respondeu Jesus: ‘Digo a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos, pai ou filhos por causa do Reino de Deus deixará de receber, na presente era, muitas vezes mais e, na era futura, a vida eterna’”. Lucas 18:28-30 NVI

- Nada do que acontece nas nossas vidas no presente pode abalar a certeza do nosso futuro!

- Porque Ele vive posso crer no amanhã!

A mensagem para nós hoje é esta: Ele está vivo! Ele é a nossa Páscoa, o Cordeiro que nos salva. Ele nos resgatou e nos mostrou o caminho da salvação! Proclamemos isso com todas as nossas forças. Em dias de incertezas há uma certeza: Ele vive e na hora certa se levantará em nosso favor.

Feliz Páscoa!

Por Maurício Guedes, presidente da Igreja Presbiteriana Renovada de Portugal, Pastor na cidade de Almada – Portugal. Autor dos livros: “Geração Autêntica”, “Que Ele Cresça e Que eu Diminua” e “O Evangelho Que Pregamos”.

*******

Fonte:https://www.guiame.com.br/colunistas/mauricio-guedes/ele-nao-esta-aqui-ele-vive.html

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Páscoa – a verdadeira história

03.05.2019
Do blog ROCHA FERIDA, 11.04.19

A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos”(Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos “pães asmos” (At.12.3,20.6). Mas o que significa a palavra “Páscoa”?
A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28).
A Páscoa no Antigo testamento
Na sua instituição, a maneira de observar a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.

Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. 

Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte (Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

A Páscoa no Novo testamento

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29)e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).

******

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Páscoa: Cristo é apresentado ao crente

15.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Dario de Araújo Cardoso

Texto Básico: Êxodo 12.1-14; 21-28
Leitura Diária
D Sl 118 – O que vem em nome do Senhor
S Jo 1.29-51 – Eis o cordeiro de Deus
T Lc 4.1-13 – Foi tentado, mas não pecou
Q Hb 9.11-28 – O sacerdote dos bens realizados
Q 1Pe 1.13-25 – Resgatados pelo sangue
S Rm 5.1-11 – Agora temos paz com Deus
S Ap 7.9-17 – Lavados pelo sangue

Introdução

O simples fato de Jesus ter morrido durante a celebração da Páscoa é razão suficiente para percebemos o quanto o nosso Salvador e sua obra estão associados a essa festa. No entanto, a relação de nosso Senhor com essa celebração judaica tem elementos muito mais profundos.
O ritual da Páscoa foi estabelecido de forma a apresentar Jesus e sua obra ao povo de Deus. É isso que veremos na lição de hoje.

I. A descrição do ritual

A instituição da Páscoa está registrada em Êxodo 12. Após anunciar a última das pragas contra o Egito, a morte dos primogênitos, o Senhor orientou o povo sobre o modo como deveriam proceder para serem poupados do juízo que se abateria sobre os egípcios. Assim, além de celebrar a libertação da escravidão, a Páscoa anuncia simbolicamente o que é preciso para escapar do juízo divino.
A instituição da Páscoa fez do mês de abibe o primeiro mês do ano no calendário israelita. Ela é o marco do início de uma nova vida. Na noite do dia 14 desse mês Israel foi libertado do Egito (Dt 16.1); por isso, nesta data durante todos os anos, Israel deveria celebrar a Páscoa. No entanto, os preparativos para a festa começavam alguns dias antes.
O primeiro passo era a seleção do cordeiro. Isso deveria acontecer sob um criterioso exame. No dia 10 do mês, cada família devia escolher um cordeiro ou um cabrito novo e sem defeito (Êx 12.5), que ficava preso até o dia 14.
O segundo passo era considerar se os membros da família eram suficientes para comer a refeição toda. Nada poderia sobrar dela no dia seguinte. Por isso, se na casa não houvesse pessoas suficientes, o vizinho mais próximo devia ser convidado até que se chegasse ao número suficiente para comer todo o cordeiro (12.4).
Assim, no final da tarde do dia 14, a comunidade se reuniria para sacrificar os  cordeiros. Depois, voltariam à suas casas para assá-lo e comê-lo, durante aquela noite, juntamente com pães asmos e ervas amargas (Êx 12.7-10).
Naquela primeira Páscoa, houve uma atividade especial. Cada família levou uma vasilha de sangue para colocar nos umbrais das portas de suas casas. Esse sinal identificaria diante de Deus (Êx 12.13), mas também diante dos egípcios, as casas em que estavam os israelitas fiéis ao Senhor. Era uma corajosa declaração de fé. Por isso, somente aqueles que se circuncidassem poderiam participar da celebração (Êx 12.43-48).
Em Deuteronômio 16, considerando que o povo em breve se instalaria na terra de Canaã e que as tribos estariam divididas por toda a terra, foi acrescentada a exigência de que o sacrifício da Páscoa só poderia ser realizado no lugar que Deus escolhesse para colocar o seu nome (Dt 16.5-6). Esse lugar seria aquele em que estivesse o santuário divino. Inicialmente a Páscoa foi celebrada em Gilgal (Js 5.11) e, por fim, em Jerusalém (2Rs 23.21-23; 2Cr 30).
Nos dias de Jesus, algumas tradições foram acrescentadas à celebração da Páscoa. O exame dos cordeiros não era mais feito pelo pai de família, mas pelos sacerdotes que ministravam no Templo. Essa necessidade de vistoria levou a maioria a preferir comprar os animais certificados que eram vendidos no Templo e evitar passar pelo exame dos sacerdotes que sempre poderiam encontrar alguma imperfeição nos cordeiros vindos de fora (Encontrei Jesus numa festa em Israel, John Sittema, Cultura Cristã).
O sangue não era levado para as casas, mas derramado na base do altar. Cantavam-se, então, os salmos 113 a 118, que lembravam os feitos de Deus na saída do Egito e a promessa da vinda do Messias libertador. Então, as pessoas voltavam para suas casas, salões alugados ou tendas e, em grupos de dez a vinte adultos, comiam a páscoa que agora era marcada por quatro taças de vinho denominadas “bênção”, “ira”, “redenção” e “reino” (John Sittema).
Cada passo desse ritual prescrito para a celebração da Páscoa foi preparado cuidadosamente para revelar a Israel e a todos os verdadeiros crentes a pessoa e a obra de Cristo em prol da nossa redenção.

II. Jesus, o cordeiro de Deus

O primeiro passo na celebração da Páscoa era a escolha do cordeiro. No que diz respeito à nossa redenção, a escolha foi feita pelo próprio Deus(cf. Is 42.1).
Jesus foi precedido por muitos profetas que falavam de sua vinda como o Cordeiro escolhido e enviado por Deus. João Batista foi o último destes profetas e o seu ministério preparava as pessoas para a chegada do Messias e apontava para ele, como o “o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
Ao batizar Jesus, João viu o Espírito Santo descer sobre ele em forma de pomba e uma voz do céu proclamar: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mt 3.17).A mesma voz e as mesmas palavras foram ouvidas no monte da transfiguração (Mt 17.5). Jesus requereu para si esse testemunho celestial quando discutiu com os fariseus: “O Pai, que me enviou, testifica de mim” (Jo 8.18).Muitas vezes, Jesus afirmou que estava cumprindo uma missão que fora dada a ele pelo Pai (Jo 10.18; cf. Hb 5.4-5).
Não há dúvidas de que em toda a humanidade não há ninguém como Jesus. Por isso, podemos cantar: “Ele é a luz do mundo, a estrela da manhã, dos milhares o escolhido para mim” (hino 113, do Hinário Novo Cântico).

III. Jesus, o Cordeiro sem defeito

Ser escolhido não era o único requisito para o cordeiro da Páscoa. Segundo a prescrição mosaica, o cordeiro deveria ser sem defeito. Essa também é uma característica que só pertence a Jesus.
Quando Gabriel anunciou o nascimento de Jesus, disse que Maria, por meio do Espírito Santo, daria a luz a um ente santo (Lc 1.35). João Batista confirmou essa condição de Jesus ao observar que ele não precisava se submeter ao batismo para arrependimento, ao que Jesus respondeu afirmando a necessidade de cumprir toda a justiça (Mt 3.14-15). Nesse sentido, Jesus afirmou, no Sermão do Monte, que não veio revogar a lei, mas veio para cumpri-la (Mt 5.17). Em toda a sua vida, Jesus provou sua perfeita santidade. Tentado por Satanás, mostrou-se invencível, valendo-se da Palavra de Deus (Lc 4.1-13). Ele “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15).
Nem Satanás, nem aqueles que estavam a seu serviço puderam encontrar defeitos em Jesus. Diversas vezes, os evangelhos registram que os líderes judeus tentaram apanhar Jesus em alguma palavra (Lc 20.20,26), mas sem sucesso. Jesus suportou a dura e tendenciosa sabatina dos fariseus e saduceus e, com suas respostas, fê-los calar. Após prenderem Jesus, esses homens trouxeram muitas falsas testemunhas para condenar a Cristo, mas nada conseguiram. Por fim, condenaram-no à morte por dizer a verdade (Mt 26.59-66).
Coube também a Pilatos ouvir as acusações contra Jesus. Seu veredito confirmou a perfeição do Senhor: “Não vejo nesse homem crime algum” (Lc 23.4 cf. 24.14-15, 22).
Ainda hoje, muitos tentam apontar falhas e imperfeições de Jesus no intuito de desacreditá-lo como o Cordeiro sem defeito de Deus. Não querem reconhecer Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, por isso tentam inutilmente desmerecê-lo.
No entanto, aos olhos do crente, Cristo é e será para sempre o perfeito e santo Filho de Deus. São bem-aventurados os que não acham nele motivo de tropeço (Mt 11.6). Assim como fez André ao conhecer o cordeiro de Deus, imediatamente seguimos a Jesus (Jo 1.35-41). Quando olhamos para Jesus e quanto mais o conhecemos, suas perfeições se tornam mais claras para nós. Ele se torna mais amado e desejado e ficamos convencidos de que não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12). Ele é incomparável em sua glória e graça. Sob qualquer escrutínio, diante de nossos olhos, Jesus se mostra o perfeito Cordeiro de Deus.
Reconheçamos que ele supre, com sobras, a nossa vida e busquemos compartilhá-lo com nossos parentes, amigos e todos com quem temos contato.

IV. O sangue do Cordeiro

Por fim, temos o sangue do cordeiro, que certamente é a mais utilizada ilustração da Páscoa acerca de Jesus. Ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, Jesus disse: “Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.27-28).
Desde então, o sangue do cordeiro pascal, colocado sobre as portas ou derramado na base do altar, tem sido identificado com o sangue de Cristo, derramado na cruz pelos nossos pecados. E seus efeitos têm sido apresentados de forma correspondente.
O principal aspecto relacionado com o sangue de Jesus é a redenção (cf. Hb 9.22). A morte do cordeiro pascal era o único meio de ser poupado da ira de Deus que se abateu sobre o Egito. As casas cobertas por aquele sangue não receberiam a visita do anjo da morte. Isso foi uma representação de uma realidade muito mais profunda. Jesus é o único que nos livra da ira vindoura (1Ts 1.10), aqueles que são cobertos pelo seu sangue têm seus pecados perdoados (1Jo 1.7; Ap 1.5) e serão apontados como justos no dia do juízo de Deus (Rm 5.9).
Apocalipse anuncia que os que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro venceram, são bem-aventurados e receberam o direito de comer da árvore da vida e entrar na Jerusalém celestial (Ap 12.11; 22.14).
O sangue de Jesus também é relacionado à nossa santificação (cf. Hb 13.12). Ele foi o preço pago para nos resgatar do fútil procedimento que nos legaram nossos pais (1Pe 1.17-19).
O sangue de Cristo é também a base da responsabilidade dos líderes da igreja(cf. At 20.28). A igreja pertence ao Senhor, ela foi resgatada pelo alto preço do sangue de Cristo (Ap 5.9). Por isso, todo o cuidado deve ser empregado em seu pastoreio.
Por exemplo, é pecado gravíssimo fazer tropeçar ou entristecer, por qualquer motivo, alguém por quem Cristo morreu (Rm 14.13,15; 1Co 8.11 cf. Lc 17.1-2).

Conclusão

A ligação de Jesus com a festa da Páscoa vai muito além da data em que sua morte aconteceu. De muitas formas podemos ver que a Páscoa foi instituída para nos apresentar Cristo. Cada detalhe do ritual foi cuidadosamente preparado para refletir a perfeição de Nosso Senhor e para indicar a obra que ele realizou para a nossa redenção.
Um israelita dedicado à comemoração da Páscoa não teria como negar que Jesus Cristo cumpriu plena e perfeitamente todos os aspectos prescritos para essa celebração e o seu sangue era infinitamente mais eficaz para a redenção e santificação do povo de Deus.

Aplicação

Você está convencido da suprema perfeição de Cristo? Reconhece nele o cordeiro escolhido por Deus para a sua redenção? Tê-lo como Salvador é suficiente para dar a você plena satisfação? Você consegue descrever essa suficiência para as pessoas? Já convidou seu vizinho para participar de Jesus com você?
Autor da lição: Dario de Araújo Cardoso

>> Lições adaptadas do livro Encontrei Jesus numa festa de Israel, de John Sittema, Editora Cultura Cristã. Publicada com permissão.

******
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/pascoa-cristo-e-apresentado-ao-crente/

sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa - a verdadeira história

19.04.2014
Do blog ROCHA FERIDA

A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos”(Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos “pães asmos” (At.12.3,20.6). Mas o que significa a palavra "Páscoa"?

A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28).

A Páscoa no Antigo testamento


Na sua instituição, a maneira de observar a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.

Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte (Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

A Páscoa no Novo testamento


Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29)

e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).
****
Fonte:http://www.rochaferida.com/2014/04/pascoa-verdadeira-historia.html#more

domingo, 13 de abril de 2014

A celebração da primeira Páscoa

13.04.2014
Do blog BELVEREDE, 20.01.14
Por Eliseu Antonio Gomes

"Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço da carne para fora de casa, nem quebrem nenhum dos ossos. Toda a comunidade de Israel terá que celebrar a Páscoa" - Êxodo 12.46, 47 (NVI). 

Deus desejava que os israelitas não se esquecessem do dia triunfal em que seus filhos primogênitos escaparam da morte no Egito e o grande livramento dos seus antepassados da escravidão do Egito. Assim surgiu a festa da Páscoa como um memorial, o principal evento dos israelitas, um período anual de celebração dos judeus (Êxodo 12.1-20; 13.3-10; Deuteronômio 16. 1-8; Marcos 14.12).

Em hebraico o nome dessa festa sagrada é Pessach, o vocábulo significa "passar por". Este nome deriva da passagem do anjo exterminador, durante a qual foram poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êxodo 12.11-27).

O período do festejo era uma oportunidade para os israelitas descansarem, alegrarem-se a adorarem a Deus.  Começava no princípio do décimo quinto dia do mês de abibe, à tarde, (em nosso calendário entre março e abril), que segue ao começo da primavera no hemisfério norte.

Os elementos da Páscoa: cordeiro ou cabrito sem defeito, pão, ervas amargas

No tempo em que Jesus viveu entre os judeus, todos deviam ir à Jerusalém celebrar. Matavam-se cordeiros e cabritos no templo e levavam-nos às casas para comê-los numa ceia especial. Na residência, era servido o cordeiro, o pão sem fermento, ervas amargas, molho de hissopo, tomava-se vinho e recitava-se Salmos e orações.

Os sacrifícios significavam expiação e dedicação, cada família teria que ter o seu cordeiro ou cabrito sem mácula, o animal era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos, e nada poderia faltar ou sobrar da refeição sacrificial. O sangue do animal  sacrificado era aspergido nas umbreiras e vergas das portas das casas.

Nessa ocasião o chefe da família contava a história da redenção do Egito, os judeus limpavam cerimonialmente as suas casas, eliminando todo o resto de fermento dos alimentos, até a menor migalha de pão fermentado. Os estrangeiros não eram proibidos de participar, talvez até quem os tivesse acompanhado no episódio da saída do Egito, mas deveriam circuncidar-se para fazer parte da celebração (Êxodo 12.38, 43-51).

O animal imolado era uma figura do sacrifício de Jesus. Os pães ázimos da Páscoa simbolizavam a pureza, na era cristã a fermentação simboliza a maldade no coração humano (Levíticos 2.11; 1 Coríntios 5.6). As ervas amargas faziam lembrar da amargura dos tempos de escravidão egípcia, apontavam para todo o sofrimento que os israelitas viverem no Egito.

A relevância da Páscoa e da Santa Ceia ao cristão

Em sua própria Pessoa, Jesus Cristo não modificou, mas cumpriu a Páscoa, dando a prática judaica novo e mais profundo significado. Ao celebrar a Santa Ceia, utilizou o pão e o vinho como símbolos do poder libertador da sua morte na cruz.

A Páscoa celebrava o fato de Deus ter libertado o seu povo do cativeiro egípcio, seus rituais  representavam a antiga aliança de Deus com os judeus. A Ceia do Senhor celebra o fato de Deus nos libertar da escravidão do pecado, lembra ao cristão a nova aliança de Deus com todos os povos.

O cordeiro sacrificial da Páscoa aplacou o anjo da morte (Êxodo 12.3.13); o pão da ceia significa o corpo de Cristo, partido na condenação de nossos pecados. O pão lembrava a saída apressada do Egito e passou a lembrar aos cristãos o corpo do Senhor oferecido em sacrifício na cruz pelos pecados. Jesus é o Pão da Vida (João 6.35).

Aquilo que significava a libertação da escravidão egípcia aos israelitas, simbolizam agora a libertação da escravidão do pecado para todos que aceitam o plano divino da salvação por meio do Cordeiro de Deus, Jesus. (Marcos 14.22-26; Lucas 22.14-20; 1 Coríntios 11.23-25).

O vinho da Ceia simboliza a  ação redentora do Senhor, o sangue inocente de Cristo derramado por nós na cruz, em favor de toda a humanidade que nEle crê, remete a morte do Filho de Deus que nos compra a vida na eternidade.

Referências no Novo Testamento

Páscoas anteriores à morte de Jesus: João 2.13-23; 6.4;
A Páscoa celebrada por Jesus aos doze anos: Lucas 2.41, 52;
Páscoa da Paixão: Mateus 26.2, 17-30; Marcos 14.1, 12.31; Lucas 22.1, 7-38; João 11.55; 12.1; 13.1; 18.28; 19.14;
Quando a Igreja Primitiva estava perseguida por Herodes: Atos 12.1-4.

Conclusão

O texto bíblico que instruía ao judeu celebrar a Páscoa determinava que nenhum osso do cordeiro pascal deveria ser quebrado. Do mesmo modo, embora os outros homens que foram crucificados com Jesus tivessem as pernas quebradas pelos soldados romanos, para apressar a morte deles, nenhum dos ossos de Jesus, nosso cordeiro pascal, não foram quebrados quando foi sacrificado pelos nossos pecados, conforme anunciou a profecia de Davi (Salmo 34.40; João 19.33-36).

A Páscoa é uma das festas mais significativas para a Igreja. Os cristãos podem afirmar que Jesus Cristo é a sua Páscoa, o seu Cordeiro Pascal, pois Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios (1 Coríntios 5.7b).

Jesus Cristo é designado com o título Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O animal imolado na festa judaica é símbolo do Filho de Deus (João 1.29; 19.36; 1 Coríntios 5.7-8).

E.A.G.
Consultas:

Bíblia de Estudo Almeida, páginas 138; 244; Concordância temática, página 264, edição 2006, Barueri-SP (SBB).
Bíblia de Estudo Vida, página 1532, 1635, edição 1998, São Paulo - SP, (Editora Vida)
Bíblia Evangelismo em Ação, páginas 69, 1067, edição 2005, São Paulo - SP - (Editora Vida).
Bíblia Sagrada com Dicionário e Concordância Gigante, edição 2013 - Conciso Dicionário Bíblico, D. Ana e D.L. Watson; página 263, Santo André - SP,  (Imprensa Bíblica Brasileira //Geográfica Editora / Juerp).
****
Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2014/01/a-celebracao-primeira-pascoa-licao-4-ebd-cpad-1-trimestre-2014.html

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

JESUS CRISTO: NEle está nosso Perdão

28.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 10.03.13
Por Pr. Paulo Cardoso
Jesus foi crucificado com nossos pecados. Somente nEle está nosso perdão



“Mas se nós confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados” (João 1: 8).

No Salmos 51, o salmista se expressou quando tratou o problema da culpa em sua própria vida. Ele disse: "Se, tu, Senhor, observares iniquidades, quem subsistirá?". Ou, como bem colocou Caio Fábio há muitos anos atrás: "se Deus se fizer um Sherlock Holmes dos nossos pecados, quem vai escapar?".Se Ele quisesse nos condenar, Ele teria motivos de sobra para fazê-lo. Se Ele quisesse encontrar erros, contradições, ambiguidades, tortuosidades e deformidades em nós, não haveria dificuldade alguma em fazê-lo.

Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dEle. Ele nos sonda e nos conhece como nem nós mesmos nos conhecemos.Mas a grande boa notícia é que Deus tem prazer no perdão. Ele tem alegria em perdoar. Ele quer perdoar. E Jesus já fez tudo que era preciso para tornar este perdão completamente disponível a todos nós. É para quem quiser, para quem vier.

O grande problema é quando pensar em Deus só aumenta a culpa, a cobrança e o medo na alma das pessoa. Porque por alguma razão, para ela, é como se Deus estivesse vigiando, lá do céu, apenas esperando um pequeno deslize dela para condená-la de uma vez para sempre.É aí que diferente do salmista que escreveu o texto acima, a pessoa teme Deus no sentido de que ela tem medo de Deus. E tem medo de Deus porque vive na expectativa do juízo e da condenação divina. Em outras palavras, se ela falhar, está perdida.

Ela não teme a Deus, ela teme Deus. Ela tem medo do divino.Mas o salmo diz: "contigo está o perdão para que te temam". Ou seja, eu temo a Deus porque Ele é um Deus perdoador. Eu temo a Deus porque com Ele está o perdão que eu preciso. Eu temo a Deus porque Ele é rico em graça, muito paciente e rico em amor. É totalmente diferente.Quando Jesus bradou do alto da cruz: "Está consumado!", Ele estava dizendo que tudo que era necessário para que você e eu fôssemos reconciliados com Deus estava feito.

Ele estava dizendo: "Toda a dívida está paga!". Ele estava dizendo: "Acabou, está feito, terminou".Ninguém é feito justo diante de Deus por suas obras, merecimentos, comportamento, sacrifícios ou promessas. Somos justificados pela fé no que Jesus consumou, de uma vez por todas e para todo o sempre, na cruz. Está consumado!O escrito de dívida que nos era contrário e que constava das ordenanças da lei foi riscado e cravado na cruz de Jesus e nós fomos perdoados.

Ali Jesus despojou e desarmou todos os principados e potestades e os expôs, publicamente, ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz. Nunca se esqueça que já está feito! Deus não está procurando um modo de nos afastar dEle, mas está nos convidando a nos aproximarmos com ousadia do Seu trono, dizendo que o Seu trono é o trono da graça. É o trono do favor que não se merece, do amor incondicional, da bondade que vai além da nossa compreensão.O que Deus deseja é que possamos crescer na nossa consciência de quem somos em Jesus e de quem Ele é em nós.

O que Ele deseja é que cresçamos para ser as pessoas que Ele nos criou para sermos. O que Ele deseja é que vivamos na certeza de que o Seu amor é maior que todas as nossas fraquezas e limitações. O que Ele deseja é que possamos tratar a nós mesmos como seres humanos e trabalhar as questões que ainda precisam ser resolvidas em nós em paz, porque Ele é a nossa paz. O preço já foi pago e quem o pagou não fui eu e nem foi você. Foi Jesus. 

Ele é o Cordeiro que foi imolado antes da fundação do mundo. Graças a Deus por Sua graça e perdão.

Pense nisto.

*Autor: Pr. Paulo Cardoso
Fonte: Encontro com a Vida
*****

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Digno é o Cordeiro"

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA,
Por Billy Norris

João Batista, cuja missão era preparar o caminho até Cristo, identificou a Jesus como o Cordeiro de Deus por orientação divina:  "No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:  Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!  É este a favor de quem eu disse:  após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim.  E João testemunhou, dizendo:  Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.  Eu não o conhecia; aquele, porém que me eviou a batizar com água me disse:  Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.  Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.  No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse:  Eis o Cordeiro de Deus!" (João 1:29-36).

O Cordeiro Personificado

Através dos séculos, o cordeiro tem chamado a atenção por sua natureza mansa.  Em seu espírito de humildade, Jesus personifica o cordeiro.  Vinte e oito vezes no livro de Apocalipse, João usa a palavra que descreve Jesus como cordeirinho.  Se tivesse ficado com desejo de vingança, poderia ter mandado descer 12 legiões de anjos para destruírem seus inimigos (Mateus 26:53).  Mas "ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23).

O cordeiro, notado pela mansidão, tipifica também a pureza.  O cordeiro oferecido em sacrifício não podia ter mancha nem defeito.  Quando Deus deu instruções referente à primeira Páscoa, a instrução foi:  "O cordeiro será sem defeito" (Êxodo 12:5).  Cristo, "o Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade.  Pedro escreveu sobre o Cristo sem mácula S "Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1 Pedro 1:18-19).

A vida mansa e pura de Cristo nos leva à sua terceira semelhança com o cordeiro.  O cordeiro nascia para passar pela morte sacrificial, sendo o primeiro animal identificado com o sacrifício.  Abel ofereceu as primícias do rebanho (Gênesis 4:2-4).  O jovem Isaque disse ao pai Abraão: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gênesis 22:7).  Sob a lei de Moisés, ofereciam-se cordeiros diariamente, e em muitas ocasiões especiais também (Números 28, 29).  E, ainda assim, os animais, mesmo quando ofertados pelos mais consagrados, não podiam limpar o pecado.  "Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4).

Na plenitude dos tempos, Deus providenciou um sacrifício melhor, sem mancha, sem defeito.  Os que cravaram esse cordeiro na cruz e lançaram a lança em seu lado não perceberam que estavam liberando o sangue que poderia limpar todo homem do pecado. "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."

Deus, em sua infinita sabedoria, tornou possível que tivéssemos acesso ao sangue do Cordeiro, precioso e capaz de expiar pecados, voltando-nos para a cruz, para a sua morte e para a fonte redentora ininterrupta.  "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte" (Romanos 6:3).

O Cordeiro Glorificado

Na terra, o homem submeteu o Cordeiro à morte agonizante da cruz.  Gloriando-se de sua crueldade triunfante, "assentados ali, o guardavam" (Mateus 27:36).  No céu, onde predominam a verdade e a justiça, aclama-se a glória do Cordeiro.

"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz:  Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apocalipse 5:11-12).

Aquele que foi desprezado pelas criaturas terrenas e adorado e louvado pelas celestes.  Aquele que foi visto pelas criaturas da terra como indigno da vida na terra, é visto pelas criaturas celestiais como o vencedor, o "Senhor dos senhores e o Rei dos reis" (Apocalipse 17:14).
O Cordeiro Justificado
Mas chegará o dia inevitável em que a graça de Deus dará lugar à justiça, quando os inimigos do Cordeiro clamarão para os montes e para as pedras:  "Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se" (Apocalipse 6:16-17).  O mesmo livro que identifica Cristo como o Cordeiro, também o identifica como o Leão (Apocalipse 5:5-6).

As advertências foram muitas.  "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:4).  "Porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).  Há uma diferença eterna entre:  "Vinde, benditos de meu Pai!" e:  "Apartai-vos de mim, malditos" (Mateus 25:34,41).

Nesta era, em que ainda persiste a graça, a sabedoria clama a todos os filhos de Adão para que vejam a Cristo e o adorem, como fez João: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"
****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_28.htm