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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O casamento

08.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 06.11.13
Por John Stott

quarta-feira

Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. [Apocalipse 21.2]
De acordo com a tradição judaica, um casamento ocorria em duas fases, o noivado e o casamento. O noivado incluía uma troca de promessas e presentes e era considerado quase tão definitivo quanto um casamento. O casal de noivos podia ser chamado marido e mulher, e se acontecesse uma separação teria de haver o divórcio. O casamento propriamente dito acontecia tempos depois do noivado e era, essencialmente, um acontecimento social público. 
Começava com um desfile festivo, acompanhado de música e dança, no qual o noivo e seus amigos iam buscar a noiva, que estaria pronta. Então ele a trazia, e aos seus amigos e parentes, para sua casa para a cerimônia de casamento, que podia durar até uma semana. Durante esse tempo, a noiva e o noivo recebiam uma bênção pública de seus pais e eram acompanhados até a câmara nupcial, para a consumação do casamento na intimidade da união física.
A Bíblia não revela nenhum constrangimento em relação ao sexo e ao casamento. Ela usa de maneira clara e direta a metáfora do casamento para descrever a aliança entre Deus e Israel. O amor de Javé por Israel é retratado, especialmente por Isaías, Jeremias, Ezequiel e Oseias, em termos claramente físicos.
O próprio Jesus deu a entender em uma declaração audaciosa que era o noivo de seus seguidores, de maneira que, enquanto estivesse com eles, seria inapropriado que jejuassem. 
Assim, Paulo, embora difamado como sendo um misógino, desenvolveu ainda mais a metáfora. Ele representa Cristo como o noivo que amou sua noiva, a igreja, e se sacrificou por ela a fim de poder apresentá-la a si mesmo sem mancha e radiante (Ef 5.25-27). Quando Paulo acrescenta que “este é um mistério profundo” (Ef 5.32), ele parece querer dizer que a experiência de uma só carne no casamento simboliza a união de Cristo com a sua igreja.
Para saber mais: Ezequiel 16.7-8
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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Sendo guiado pelo Espírito

08.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.10.13
Por GUTO EMERY

Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. [Apocalipse 21.2]
De acordo com a tradição judaica, um casamento ocorria em duas fases, o noivado e o casamento. O noivado incluía uma troca de promessas e presentes e era considerado quase tão definitivo quanto um casamento. O casal de noivos podia ser chamado marido e mulher, e se acontecesse uma separação teria de haver o divórcio. O casamento propriamente dito acontecia tempos depois do noivado e era, essencialmente, um acontecimento social público. Começava com um desfile festivo, acompanhado de música e dança, no qual o noivo e seus amigos iam buscar a noiva, que estaria pronta. Então ele a trazia, e aos seus amigos e parentes, para sua casa para a cerimônia de casamento, que podia durar até uma semana. Durante esse tempo, a noiva e o noivo recebiam uma bênção pública de seus pais e eram acompanhados até a câmara nupcial, para a consumação do casamento na intimidade da união física.
A Bíblia não revela nenhum constrangimento em relação ao sexo e ao casamento. Ela usa de maneira clara e direta a metáfora do casamento para descrever a aliança entre Deus e Israel. O amor de Javé por Israel é retratado, especialmente por Isaías, Jeremias, Ezequiel e Oseias, em termos claramente físicos.
O próprio Jesus deu a entender em uma declaração audaciosa que era o noivo de seus seguidores, de maneira que, enquanto estivesse com eles, seria inapropriado que jejuassem. Assim, Paulo, embora difamado como sendo um misógino, desenvolveu ainda mais a metáfora. Ele representa Cristo como o noivo que amou sua noiva, a igreja, e se sacrificou por ela a fim de poder apresentá-la a si mesmo sem mancha e radiante (Ef 5.25-27). Quando Paulo acrescenta que “este é um mistério profundo” (Ef 5.32), ele parece querer dizer que a experiência de uma só carne no casamento simboliza a união de Cristo com a sua igreja.
Para saber mais: Ezequiel 16.7-8
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

JOHN STOTT: A Cidade Santa

01.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO,29.10.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Stott
 
terça-feira
 
Ele… mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus. [Apocalipse 21.10]
 
Vimos (p. 425) como João facilmente mistura suas metáforas. Quando ele primeiro viu a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, ela estava “preparada como uma noiva adornada para o seu marido” (v. 2). Agora, convidado para ver a noiva do Cordeiro, ele enxerga “a Cidade Santa, Jerusalém” (v. 10). Grande parte do capítulo 21 é dedicada a uma descrição elaborada da Cidade Santa, a nova Jerusalém, que resplandecia com a glória de Deus.
 
Suas doze portas traziam escritos nelas os nomes das doze tribos de Israel, e em suas fundações estavam escritos os nomes dos doze apóstolos. A cidade tinha forma cúbica, como o Santo dos Santos no templo. Embora devamos concordar com Bruce Metzger, do Seminário Teológico de Princeton, que a Nova Jerusalém é “arquitetonicamente absurda” (com aproximadamente dois mil e quinhentos quilômetros cúbicos, equivalente à distância de Londres a Atenas), o simbolismo é claro. A cidade santa é uma fortaleza sólida, intransponível, que representa a igreja completa do Antigo e do Novo Testamentos, e simboliza a segurança e a paz do povo de Deus.
 
A cidade que João viu não era apenas enorme e sólida, mas também bela. Cada uma de suas doze fundações era decorada com uma joia diferente, cada uma de suas doze portas era feita de uma pérola única e sua rua principal era pavimentada com ouro puro. Tendo compreendido as vastas dimensões e a magnificência colorida da Nova Jerusalém, João volta sua atenção para algumas consequentes ausências. Primeiro, ele não viu nenhum templo na cidade. Claro que não! O Senhor e o Cordeiro são seu templo. Sua presença permeia a cidade; eles não têm necessidade alguma de edifício especial. Segundo, ela não precisa nem de sol nem de lua, uma vez que a glória de Deus a ilumina, e sua luz será suficiente até mesmo para as nações.
 
A essa altura, precisamos notar os versículos 24 e 26: “Os reis da terra lhe trarão a sua glória” e “a glória e a honra das nações lhe serão trazidas”. Não podemos hesitar em afirmar que os tesouros culturais do mundo adornarão a Nova Jerusalém. Ao mesmo tempo, nada impuro jamais entrará na cidade, nem ninguém que pratique o que é enganoso ou vergonhoso, mas somente aqueles cujos nomes estiverem escritos no Livro da Vida do Cordeiro (v. 27).
 
Para saber mais: Apocalipse 21.15-27
 
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/10/29/autor/john-stott/a-cidade-santa/