Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador CÓDIGO DA VINCI. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CÓDIGO DA VINCI. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O CÓDIGO DA VINCI: A verdadeira mensagem secreta escondida

18.08.2016
Do blog TELE - FÉ

Leia a reportagem do site R7.com e ao final da mesma uma NOTA APOLOGÉTICA com textos e contextos bíblicos a respeito da polêmica de Leonardo Da Vinci.
Ultima-Ceia-de-Leonardo-da-Vinci-1175x500
Famosa há décadas, “A Última Ceia”, pintada por Leonardo da Vinci, ficou cercada por mistério e debate após “O Código Da Vinci” apresentar teorias sobre Maria Madalena e o “O Santo Graal“.

Enquanto esses aspectos ainda são estudados, os especialistas dizem que a obra retrata alguns segredos da vida real, como a ideia de que os discípulos eram pessoas comuns, e de que o próprio Jesus era um mero mortal.
Ultima-Ceia-de-Leonardo-da-Vinci_01
O canal Smithsonian explica que por mais que a pintura de da Vinci seja a mais reconhecida, ela não é a única versão. Existem inúmeras outras interpretações de Jesus com os doze discípulos criadas no século XV. O que diferencia outras obras da sua é a presença de halos. Na versão de da Vinci, nem mesmo Jesus é mostrado com halo em volta da cabeça. Já em outras versões, eles são retratados como santos.

Segundo Mario Taddei, um inventor de Milão e especialista em obras de da Vinci, omitir halos em sua pintura era uma forma de enviar uma mensagem.
O pesquisador, que passou quinze anos estudando o trabalho do artista, explica que as pessoas representadas na pintura de da Vinci não são santidades, mas sim “homens simples“, apontando que Jesus também era mortal. “Eu entendo que ele não registrou as auras porque acreditava que as pessoas são comuns, e esse é o verdadeiro segredo de Leonardo”.
Na obra “O Código Da Vinci”, a pintura desempenhou um papel crítico mostrando que a figura sentada à direita de Jesus seria Maria Madalena, em vez do discípulo João. Isso foi resultou na teoria de que ela era “O Santo Graal“. Os argumentos apresentados no livro de ficção foram recebidos com duras críticas, e especialistas dizem que não há dúvida que é João o retratado na imagem.
Ultima-Ceia-de-Leonardo-da-Vinci_01
Clique no PLAY e acompanhe o texto ouvindo o áudio:
Tocador de áudio
“É Jesus um mito? É Jesus apenas uma cópia dos deuses pagãos de outras religiões antigas?”
Resposta: Há uma série de vozes alegando que os relatos de Jesus como registrados no Novo Testamento são apenas mitos e foram o resultado dos escritores pegando emprestado contos da mitologia pagã, tais como as histórias de Osíris, Dionísio, Adonis, Attis e Mitra. A alegação é que essas figuras mitológicas são essencialmente a mesma história que o Novo Testamento atribui a Jesus Cristo de Nazaré. Como Dan Brown afirma em O Código Da Vinci, “Nada no Cristianismo é original.”
No entanto, quando os fatos são examinados, a suposta ligação entre o Novo Testamento e a mitologia é facilmente desmentida. Para descobrir a verdade sobre essas afirmações particulares e outras parecidas, é importante (1) descobrir a história por trás das afirmações, (2) analisar as representações históricas reais dos falsos deuses sendo comparados a Cristo, (3) expor as falácias lógicas que os autores estão fazendo, e (4) olhar por que os evangelhos do Novo Testamento podem ser confiados por descreverem com precisão o verdadeiro e histórico Jesus Cristo.
Em primeiro lugar, as alegações de que Jesus era um mito ou um exagero originaram-se nos escritos dos teólogos liberais alemães do século 19. Eles essencialmente alegaram que o Cristianismo era apenas uma cópia da adoração generalizada dos deuses da fertilidade morrendo e ressuscitando em vários lugares -Tamuz na Mesopotâmia, Adônis na Síria, Attis na Ásia Menor e Osíris no Egito. Nenhum destes escritos chegaram a avançar no âmbito acadêmico ou do pensamento religioso porque as suas afirmações foram investigadas por estudiosos e julgadas completamente infundadas. Foi somente no final século 20 e início do 21 que estas afirmações foram ressuscitadas, principalmente devido ao surgimento da internet e da distribuição em massa de informação que não tem qualquer fundamento ou responsabilidade histórica.
Isso nos leva à próxima área de investigação – os deuses mitológicos da antiguidade realmente espelham a pessoa de Jesus Cristo? Como exemplo, o filme Zeitgeist faz estas afirmações sobre o deus egípcio Hórus:
• Ele nasceu em 25 de dezembro de uma virgem – Isis Maria

• Uma estrela no Oriente proclamou a sua chegada

• Três reis foram adorar o “salvador” recém-nascido

• Aos 12 anos de idade, quando ainda um menino, ele tornou-se um professor prodígio

• Aos 30 anos ele foi “batizado” e começou um “ministério”

• Hórus tinha doze “discípulos”
• Hórus foi traído
• Ele foi crucificado
• Ele foi sepultado por três dias
• Ele foi ressuscitado depois de três dias

No entanto, quando os escritos atuais sobre Hórus são competentemente analisados, isto é o que encontramos:
• Hórus nasceu a Ísis; não há qualquer menção na história de sua mãe sendo chamada de “Maria”. Além disso, Maria é a nossa forma latinizada de seu nome verdadeiro “Miryam” ou Miriam. “Maria” não foi nem usado nos textos originais das Escrituras. • Ísis não era virgem; ela era a viúva de Osíris, com quem concebeu Hórus.

• Hórus nasceu durante o mês de Khoiak (outubro/novembro) e não no dia 25 de dezembro. Além disso, a Bíblia não menciona a data exata do nascimento de Cristo.

• Não há qualquer registro de três reis visitando Hórus em seu nascimento. A Bíblia nunca afirma o real número de magos que foram ver Cristo.

• Hórus não é um “salvador” de qualquer forma e nunca morreu por ninguém.

• Não há relatos de Hórus sendo um professor aos 12 anos de idade.

• Hórus não foi “batizado”. O único relato de Hórus que envolve a água é uma história onde ele é despedaçado e Ísis pede ao deus crocodilo que o pesque da água onde havia sido colocado.
• Hórus não tinha um “ministério”.
• Hórus não tinha 12 discípulos. De acordo com as narrativas, Hórus tinha quatro semi-deuses que eram seguidores e algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalha com ele.
• Não existe nenhuma narrativa de Hórus sendo traído por um amigo.
• Hórus não morreu por crucificação. Há vários relatos da morte de Hórus, mas nenhum deles envolve a crucificação.
• Não existe nenhum relato de Hórus sendo sepultado por três dias.
• Hórus não foi ressuscitado. Não existe nenhuma narrativa de Hórus saindo do túmulo com o mesmo corpo de quando entrou. Alguns relatos narram Hórus/Osíris sendo trazidos de volta à vida por Ísis e sendo o senhor do submundo.

Então, quando comparados lado a lado, Jesus e Hórus têm pouca, ou nenhuma, semelhança um com o outro. Uma outra comparação popular feita por aqueles que afirmam que Jesus Cristo é um mito é entre Jesus e Mitra. Todas as declarações acima acerca de Hórus são aplicadas a Mitra (isto é, nascido de uma virgem, sendo crucificado, ressuscitando em três dias, etc.). Entretanto, o que os textos antigos realmente dizem sobre Mitra?
• Ele nasceu de uma rocha sólida e não de qualquer mulher.

• Ele lutou primeiro com o sol e em seguida com um touro primitivo, o que é considerado o primeiro ato da criação. Mitra matou o touro, o qual se tornou a base da vida para a raça humana.

• O nascimento de Mitra foi celebrado no dia 25 de dezembro, juntamente com o solstício de inverno.

• Não há menção dele sendo um grande professor.

• Não há menção de Mitra tendo 12 discípulos. A ideia de que Mitra teve 12 discípulos pode ter vindo de um mural em que Mitra é cercado por doze signos do Zodíaco.

• Mitra não teve uma ressurreição corporal. Diz o mito que Mitra concluiu sua missão terrena e em seguida foi levado para o paraíso em uma carruagem, vivo e bem. O escritor cristão primitivo Tertuliano escreveu sobre os seguidores de Mitra reencenando as cenas de ressurreição, mas ele escreveu sobre isso ocorrendo bem depois dos tempos do Novo Testamento, por isso, se qualquer plágio foi feito, o culto de Mitra foi quem copiou o Cristianismo.
Mais exemplos podem ser dados de Krishna, Átis, Dionísio e outros deuses mitológicos, mas o resultado é o mesmo. No final, o Jesus histórico, como retratado na Bíblia, é completamente original. As semelhanças reivindicadas são muito exageradas. Além disso, embora a crença em Hórus, Mitra e outros preceda o Cristianismo, há muito pouco registro histórico das crenças pré-cristãs dessas religiões. A grande maioria dos primeiros escritos sobre essas religiões são datadas dos séculos III e IV dC. É ilógico e anti-histórico reivindicar que as crenças pré-cristãs nessas religiões (das quais não há registro) foram idênticas às crenças pós-cristãs nestes grupos (das quais há registo). É mais historicamente válido atribuir eventuais semelhanças entre as religiões e o Cristianismo às religiões copiando as crenças cristãs sobre Jesus e dando esses atributos aos seus próprios deuses/salvadores/fundadores em uma tentativa de parar o rápido crescimento do Cristianismo.
Isso nos leva a analisar a próxima área: as falácias lógicas cometidas por aqueles que afirmam que o Cristianismo pegou emprestado das misteriosas religiões pagãs. Duas falácias em particular são evidentes — a falácia da falsa causa e a falácia terminológica. Se uma coisa precede a outra, isso não significa que a primeira causou a segunda. Esta é a falácia da falsa causa. Mesmo se as narrativas pré-cristãs de deuses mitológicos muito se assemelhassem a Cristo (e não se assemelham), isso não significa que elas causaram os escritores do evangelho a inventar um falso Jesus. Afirmar tal coisa seria como dizer que a série de TV Jornada nas Estrelas causou o programa de foguetes espaciais da NASA.
A falácia terminológica ocorre quando os termos são redefinidos para provar um ponto, quando na verdade esses termos não significam a mesma coisa quando comparados à sua fonte. Assim, por exemplo, o filme Zeitgeist diz que Hórus “iniciou o seu ministério”, mas Hórus não tinha um ministério – nada parecido com o ministério de Cristo. Os que afirmam que Jesus e Mitra são o mesmo falam sobre o “batismo” que iniciava os possíveis aderentes ao culto de Mitra, mas o que realmente acontecia? Os sacerdotes Mitra (usando um ritual também realizado pelos seguidores de Átis) suspendiam um touro sobre um buraco, colocavam aqueles que queriam pertencer ao culto naquele buraco e então cortavam o estômago do boi, cobrindo os iniciantes com sangue. Tal coisa não tem semelhança alguma com o batismo cristão, no qual uma pessoa vai debaixo d’água (simbolizando a morte de Cristo) e depois sai da água (simbolizando a ressurreição de Cristo). Entretanto, os defensores da posição do Jesus mitológico enganosamente usam o mesmo termo para descrever ambos na esperança de unir os dois.
A última questão a ser examinada acerca deste assunto é a veracidade do próprio Novo Testamento. Embora muito tenha sido escrito sobre este tema, nenhum trabalho da antiguidade tem mais evidências no que diz respeito à veracidade histórica do que o Novo Testamento. O Novo Testamento tem mais escritores (nove), melhores escritores e escritores que viveram mais perto do que estava sendo registrado do que qualquer outro documento da época. Além disso, a história comprova o fato de que esses escritores enfrentaram a morte para afirmar que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Embora alguns escolham morrer por uma mentira que acham ser verdade, ninguém morre por uma mentira que sabe ser falsa. Pense nisso — se alguém estivesse prestes a crucificá-lo de cabeça para baixo, como aconteceu com o apóstolo Pedro, e tudo o que você tivesse que fazer para salvar a sua vida fosse renunciar uma mentira que você tinha vivido conscientemente, o que você faria?
Além disso, a história tem mostrado que são necessárias pelo menos duas gerações antes de um mito poder entrar em um relato histórico. Por quê? Porque as testemunhas oculares podem refutar o erro registrado. Os que viviam naquela época poderiam ter refutado os erros do autor e expor o trabalho como sendo falso. Todos os evangelhos do Novo Testamento foram escritos durante a vida das testemunhas oculares, com algumas das epístolas de Paulo sendo escritas tão cedo quanto 50 dC. Essas datas servem como um mecanismo essencial de proteção contra eventuais falsidades sendo aceitas e difundidas.
Finalmente, o Novo Testamento atesta o fato de que a representação de Jesus não foi confundida com a de qualquer outro deus. Quando confrontados com o ensinamento de Paulo, os pensadores da elite de Atenas disseram isto: “’O que está tentando dizer esse tagarela?’ Outros diziam: ‘Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros’, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: ‘Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumas idéias estranhas, e queremos saber o que elas significam’” (Atos 17:18-20). É evidente que se as narrativas sobre Jesus fossem simplesmente um arranjo de contos de outros deuses, os atenienses não teriam se referido a elas como sendo “novas”. Se deuses morrendo e ressuscitando fossem abundantes no primeiro século, por que quando o apóstolo Paulo pregou sobre Jesus ressuscitando dos mortos em Atos 17 os epicuristas e estoicos não comentaram: “Ah, assim como Hórus e Mitra”?
Em conclusão, as alegações de que Jesus não era nada mais do que uma cópia dos deuses mitológicos originaram-se com autores cujas obras (1) têm sido descartadas pelo mundo acadêmico; (2) contêm falácias lógicas que prejudicam a sua veracidade e não podem ser comparadas com os evangelhos do Novo Testamento, os quais têm resistido quase 2.000 anos de intenso escrutínio. Os supostos paralelos desaparecem quando comparados com os textos originais históricos. Semelhanças entre Jesus e os vários deuses mitológicos só podem ser defendidas ao empregar-se descrições enganosas e seletivas.
Jesus Cristo permanece único na história, com Sua voz elevando-se acima de todos os deuses falsos e continuando a fazer a pergunta que, em última análise, determina o destino eterno de cada pessoa: “Quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16:15)
****
Fonte:http://tele-fe.com/portal/apologetica-crista/esta-e-a-verdadeira-mensagem-secreta-escondida-por-leonardo-da-vinci-jesus-era-mortal

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O CÓDIGO DA VINCI: A história começa em uma noite no Museu do Louvre, em Paris

30.10.2013
Do portal CHAMADA.COM.BR, 06.2005
Por Samuel F. M. Costa

 
"Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3.11).
 
Dan Brown
 
Quando minha esposa me deu de presente de aniversário o livro "O Código Da Vinci" (Editora Sextante) em maio de 2004, eu sabia que estava diante de um best-seller americano de 2003 que continuaria vendendo milhões de exemplares nos próximos anos. Não tinha ignorado as revisões e resenhas desse livro na internet e estava consciente de que se tratava de um daqueles livros que dizem que o cristianismo está todo errado e a adoração à deusa é o caminho.
 

 
Dan Brown, autor do romance, não nos revela, no decorrer de suas quase 500 páginas, um novo evangelho, mas apenas antigas colocações gnósticas e nova-erenses sobre a vida de Jesus Cristo e os primórdios da igreja cristã.
 
Eis suas fontes principais: O Evangelho de Filipe e O Evangelho de Maria (ambos são textos gnósticos descobertos em Nag Hammadi, no Alto Egito, em 1945); o livro Holy Blood and Holy Grail e sua linhagem de sangue, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln, publicado inicialmente em 1981; o livro The Templar Revelation: Secret Guardians of the True Identity of Christ, de Lynn Picknett e Clive Prince. Um outro livro do gênero pesquisado por Brown foi: The Woman with The Alabaster Jar: Mary Magdalene and the Holy Grail, de Margaret Starbird. Estudiosos respeitáveis encontraram defeitos insuperáveis em todos esses livros. Todos eles têm um forte teor especulativo e um alto apelo a favor das doutrinas da Nova Era.
 
O fato é que o livro é um sucesso de vendas em todo o mundo. A Columbia Pictures adquiriu os direitos para transformá-lo em filme e contratou o famoso diretor Ron Howard (o mesmo de Uma Mente Brilhante) para dirigir essa película.
 
A propósito, o autor Dan Brown está sendo judicialmente processado de plagiar o livro Daughter of God (Filha de Deus), de Lewis Perdue. Segundo Perdue, existem "trinta elementos" de semelhanças significativas entre Daughter of God e "O Código Da Vinci". Bem, se Dan Brown plagiou ou não as idéias de outros autores é problema dele.
 
Um livro alicerçado nas doutrinas da Nova Era
 
Antes de passarmos para uma análise mais detalhada do romance, é muito importante o querido leitor entender que o autor está imbuído em passar doutrinas da Nova Era e que acredita piamente no que escreve como se fosse verdade.
 
Dan Brown é muito vivo ou muito covarde. Ele não responde às acusações dos vários padres, teólogos, historiadores, jornalistas e artistas que literalmente descredenciaram "O Código Da Vinci". Brown dá entrevistas em redes nacionais, faz palestras, mas não participa de debates. Vive sossegado escrevendo outros romances, em sua casa no estado de New Hampshire, enquanto escuta músicas da Nova Era, dos CDs da cantora Enya.
Segundo o romance, "as verdades" sobre Maria Madalena deveriam ter vindo à tona na virada do milênio, entre "o final da era de Peixes e o início da era de Aquário" (p.423).
 
Veja esse relato sobre a importância da revelação da "verdade" durante a era de Aquário:
 
"Estamos entrando na era de Aquário, cujos ideais rezam que o homem irá conhecer a verdade e ser capaz de pensar por si mesmo" (p.285). O que Dan Brown não diz é que a suposta verdade da Nova Era é a velha mentira proclamada pela serpente no Éden. Aquela farsa de que o homem descobriria que ele próprio é Deus: "sereis iguais a Deus" (Gênesis 3.5).
 
O repórter Charlie Gibson, em entrevista no programa Good Morning America, da Rede de Televisão ABC, em novembro de 2003, perguntou a Brown: se escrevesse um outro livro só contendo os fatos sobre "O Código Da Vinci", ele seria muito diferente? O autor respondeu:
 
"Não iria ser diferente [...] Fiz muitas pesquisas para esse livro. A teoria descrita no meu livro é muito antiga e hoje sou um crente dessa teoria [...] Essa teoria faz muito mais sentido para mim do que o que me foi ensinado quando era criança".[1]
 
Em outras palavras, Dan Brown acredita que os personagens do seu romance são fictícios, mas a mensagem contida nele é verdadeira.
 
O romance


A história começa em uma noite no Museu do Louvre, em Paris
 
A história começa em uma noite no Museu do Louvre, em Paris, onde Silas, um monge albino vestido com um manto, atira no estômago do curador Jacques Saunière. Silas é um membro numerário da ultra-conservadora seita Opus Dei da igreja católica. Ele trabalha para um homem que conhece apenas como o "mestre" (mais tarde ficamos sabendo que se trata de Sir Leigh Teabing, um bretão ultra-rico e obcecado em encontrar o Santo Graal). A Opus Dei, a igreja católica, e Sir Leigh Teabing fazem parte do grupo do mal no romance, são os bandidos da história.
 
Jacques Saunière é um especialista em adoração à deusa e é o grão-mestre do Priorado de Sião, uma organização secreta que esconde e protege o "Santo Graal" (das lendas arthurianas) e os manuscritos que provam que Maria Madalena era mulher de Jesus Cristo e juntos tiveram uma filha chamada Sarah. Na sequência, Madalena e seus seguidores fugiram para a França e talvez até para a Inglaterra, evitando assim a perseguição que lhe foi imposta pelos apóstolos, especialmente por Pedro.
 
Jacques Saunière, baleado, só pensou em uma coisa antes de morrer no Louvre: passar em forma de enigmas e anagramas as informações secretas do Priorado de Sião para a sua neta Sophie Neveu, uma agente do Departamento de Criptologia da Polícia Judiciária francesa e especialista em decodificação.
 
De alguma maneira, Jacques Saunière consegue ficar despido, faz um círculo no chão e se posiciona dentro do círculo de forma semelhante ao desenho "O Homem Vitruviano", de Leonardo da Vinci. Saunière ainda conseguiu escrever com o seu próprio sangue e com tintas visíveis e invisíveis ao olho humano alguns símbolos e mensagens para a sua neta. Em uma dessas mensagens, pede a Sophie Neveu que encontre Robert Langdon, um professor de simbologia religiosa da universidade de Harvard que se encontra palestrando em Paris naqueles dias.
 


 

O desenho "O Homem Vitruviano", de Leonardo da Vinci
 
Juntos, Sophie e Robert, conseguem resolver o assassinato e posteriormente o mistério do Santo Graal. Nesse romance, o Santo Graal é Maria Madalena, mais especificamente o seu útero, e seus restos mortais encontram-se sepultados na pequena pirâmide, sob a pirâmide invertida, dentro do Museu do Louvre.
 
Jacques Saunière, Sophie Neveu e Robert Langdon são os mocinhos do romance, a turma boa da história.
 
Quase todas as colocações contrárias ao cristianismo, à história e às artes, conforme conhecemos hoje, nos são passadas nessa saga através das bocas dos dois personagens mais cultos e estudiosos, a saber: Professor Robert Langdon e Sir Leigh Teabing.
 
Resumindo, o romance nos leva por toda uma noite e um dia a pontos turísticos de Paris e de Londres só para tentar nos ensinar que a igreja cristã (especialmente a católica) tem reprimido o conhecimento acerca do casamento de Jesus com Maria Madalena e que isso, caso fosse descoberto, destruiria o cristianismo (pp. 261-267).
 
O que incomoda é o cinismo do autor em relatar na página preliminar algumas falsas considerações como se fossem fatos. Brown proclama como se fosse verdade: "Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos neste romance correspondem rigorosamente à realidade". Então, meu prezado Dan Brown, passarei deste ponto em diante a checar o seu romance para ter a certeza se o mesmo corresponde "rigorosamente à realidade".
 
Dan Brown: historicamente desautorizado
 
a) No romance: Pierre Plantard, o Priorado de Sião e os dossiês secretos são autênticos (página preliminar, pp. 221 e 345-346):
 
Segundo o romance: "O Priorado de Sião – sociedade secreta européia fundada em 1099 – existe de fato. Em 1975, a Biblioteca Nacional de Paris descobriu pergaminhos conhecidos como Os Dossiês Secretos, que identificavam inúmeros membros do Priorado de Sião, inclusive Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Leonardo da Vinci" (página preliminar).
Ops! O autor confundiu o "Priorado de Sião" com a "Ordem ou Abadia de Sião".  
 
Pierre Plantard confessou à justiça francesa em 1992 ter sido o criador de todas as peças do Priorado de Sião com o intuito de pô-lo no trono da França como um suposto descendente merovíngeo e de Jesus Cristo.
 
O "Priorado de Sião" é um movimento religioso mais recente, que surgiu após a II Guerra Mundial. Sua existência foi anunciada em 1962 após ter sido formalmente estabelecido em 1956. O "Priorado de Sião" não tem qualquer conexão com a "Ordem ou Abadia de Sião" da Idade Média, como o livro reivindicou ser um "fato" na sua página preliminar. O grupo da Abadia foi dissolvido pelo rei Luís XIII da França em 1619.

 
Mais um erro: Dan Brown acredita na autenticidade dos "Dossiês Secretos" que contêm os nomes de todos os supostos grão-mestres do priorado e se encontram arquivados na Biblioteca Nacional de Paris, quando, na verdade, não passam de uma fraude. O fato que Brown não menciona é que o líder do priorado, Pierre Plantard (1920-2000), conhecido como um mascate, anti-semita, católico e fraudulento foi quem criou os falsos "Dossiês Secretos" e quem os depositou na Biblioteca. Os ditos "pergaminhos conhecidos como os Dossiês Secretos" foram uma invenção de Pierre Plantard, conforme desmascarado no programa The History of a Mystery (A História de um Mistério) levado ao ar pela Time Watch BBC em 1996.
 
E mais, o próprio Pierre Plantard confessou à justiça francesa em 1992 ter sido o criador de todas as peças do Priorado de Sião com o intuito de pô-lo no trono da França como um suposto descendente merovíngeo e de Jesus Cristo. Há na França três locais onde qualquer pessoa pode obter documentação judicial e criminal sobre Pierre Plantard, a saber: a Prefeitura de Polícia de Paris, a Sub-Prefeitura de St. Julien em Geneveis e o Tribunal de Grande Instância de Thonon les Bains.
 
Então o Priorado de Sião, do qual o autor nos transmite a imagem de ser uma sociedade secreta séria, não passa de uma farsa armada pelo senhor Pierre Plantard.
 
b) "Os Manuscritos do Mar Morto foram encontrados na década de 50" (página 251):
 
Brown errou na década! Os manuscritos do Mar Morto que confirmam a autenticidade de vários textos do Velho Testamento foram descobertos a partir da segunda metade da década de 40, em onze cavernas na região de Qumram.
 
c) "Mais de 80 evangelhos foram estudados para compor o Novo Testamento" (página 248):
 
Puxa! O autor é ruim em números! Dos 52 textos gnósticos e filosóficos descobertos em Nag Hammadi, no Alto Egito, apenas cinco eram evangelhos, a saber: Verdade, Tomé, Filipe, Egípcios e Maria.
 
E mais: os evangelhos de Tomé, Filipe e Maria não foram escritos pelos respectivos personagens bíblicos. Foram escritos mais de um século após a morte de Cristo e só Deus sabe quem eram esses autores que se passaram por Tomé, Felipe e Maria. O próprio apóstolo Paulo nos alertou sobre autores fraudulentos: "epístolas (cartas) supostamente vindas de nós" (2 Tessalonicenses 2.1-2).
 
d) "Jesus só se tornou divino a partir do Concílio de Nicéia", em 325 d.C., convocado pelo imperador romano Constantino (p.248-252):
 
Com essa afirmação, Brown revela o seu profundo desconhecimento histórico. Na verdade o Concílio de Nicéia apenas reafirmou a divindade de Jesus Cristo, que já era aceita em textos e testemunhos pessoais desde o século I. Vejamos:
 
O testemunho do próprio Jesus Cristo: "Eu e o Pai somos um" (João 10.30).
 
O testemunho dos evangelhos e epístolas: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1.1 e 14). Dos israelitas "são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!" (Romanos 9.5). "Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino" (Hebreus 1.8).
 
Flávio Josefo conhecia algo sobre Jesus, Suas reivindicações e Seus seguidores.
 
O testemunho de vida e morte dos apóstolos: todos os apóstolos de Jesus foram presos e/ou mortos sustentando a verdade de que Jesus Cristo era o Messias e ressuscitou. Caro leitor, ninguém sustenta uma mentira sabendo que aquela mentira vai condená-lo à morte. Os apóstolos morreram pelo que acreditavam ser verdade.
 
 
O testemunho do historiador judeu Flávio Josefo, que viveu algumas décadas após a crucificação de Jesus: no Testimonium Flavianum (Ant. 18:63-64) Jesus é chamado de "um homem sábio". Essa afirmação é seguida por uma breve explicação de que Jesus foi "aquele que realizou feitos surpreendentes"; que era um professor e o Messias que foi condenado por Pilatos para ser crucificado e ao terceiro dia aparentemente recuperou a sua vida; e que "a tribo de cristãos, como seus seguidores são chamados, até o presente momento não desapareceram" (18:63-64). Parece claro que Josefo pelo menos conhecia algo sobre Jesus, Suas reivindicações e Seus seguidores. Ele não era um seguidor de Jesus, mas apenas relatou o que tinha ouvido.
 
O testemunho dos pais da igreja: bem antes do Concílio de Nicéia, muitos foram aqueles que morreram confessando que Jesus Cristo é Deus: Policarpo de Esmirna era discípulo do apóstolo João, enviou carta à igreja de Filipos entre 112 e 118 e foi martirizado em 160 d.C.[2] Justino, o Mártir, nasceu em Israel, ficou impressionado com a capacidade dos cristãos de enfrentarem a morte de forma heróica, converteu-se ao cristianismo e testemunhou acerca de Jesus até o seu martírio em 165 d.C.[3] Vários outros líderes da igreja de Cristo consideraram Jesus divino muito antes do Concílio de Nicéia, a saber: Inácio (105 d.C.), Clemente (150 d.C.), Irineu (180 d.C.), Tertuliano (200 d.C.), Orígenes (235 d.C.), Novatian (235 d.C.), Cipriano (250 d.C.), entre outros.[4]
 
O testemunho dos cristãos que passavam pelo Panteão, em Roma: esse templo aos deuses foi concluído em 126 d.C. (cerca de dois séculos antes do Concílio de Nicéia). Cristãos eram levados para o Panteão e aqueles que não se curvavam diante da estátua de César e não confessavam César como "Senhor", eram mortos. Não foram poucos os cristãos que confessaram que só Jesus Cristo é o Senhor e preferiram morrer em vez de negar a Sua divindade.
 
e) No Concílio de Nicéia, o resultado da votação a favor da divindade de Jesus Cristo foi "meio apertado" (página 250):
 
Que conversa mole de Brown! O resultado foi uma lavagem a favor da divindade total de Jesus! Dos 318 participantes, 16 se abstiveram de assinar o "Credo de Nicéia". O resultado: 300 votos a favor da divindade total e irrestrita de Cristo (posição já existente na igreja cristã) e 2 votos a favor da divindade parcial e inferior de Cristo (posição defendida pelo padre Ário).
 
f) "Os descendentes de Cristo geraram a dinastia que hoje é conhecida como merovíngia e fundaram Paris" (página 274):
 

 
Cada igreja redonda construída pelos templários na Europa é, na verdade, uma referência à Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
 
Nossa! Que besteira! Paris não foi fundada pelos supostos descendentes de Jesus Cristo, ela já existia séculos antes do nascimento de Jesus Cristo! Em meados do século III a.C., a parisii, uma tribo gaulesa, colonizou a ilha Seine Île de la Cite e fundou a colônia de Lutuhezi, que depois também passou a ser chamada de Lutetia Parisorum. Os merovíngeos apenas tornaram Paris a capital da França em 508 d.C.
 
 
g) A "Temple Church, em Londres, é redonda em honra ao sol" (pp. 359 e 364):
 
Ao associar a forma redonda da Temple Church com o deus pagão do sol, Brown comete um estrondoso erro arquitetônico. Cada igreja redonda construída pelos templários na Europa é, na verdade, uma referência à Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. A Temple Church consagrada em 1185 não foge a essa regra. A redonda Igreja do Santo Sepulcro contém um túmulo que os católicos acreditam ter sido o local onde Jesus foi sepultado. Ela era considerada o lugar mais santo na época das cruzadas.[5]
 
h) "Durante 300 anos de caça às bruxas, a igreja queimou na fogueira a quantidade impressionante de cinco milhões de mulheres" (página 135):
 
Que hipérbole! Brown está se baseando em pesquisas desatualizadas e desacreditadas. Na verdade, na melhor estimativa, foram mortos 30 a 50 mil homens e mulheres, acusados de feitiçaria durante quatro séculos (1400 a 1800). Calcula-se que 25% dessas execuções eram de homens. Sem dúvida, um número muito significante, mas nada em comparação com 6 milhões de judeus mortos durante o Holocausto, nem com os 50 milhões eliminados pelo regime de Mao Tse Tung e muito menos com os 60 milhões dos expurgos de Josef Stalin.
 
Bem, quem acreditar nas colocações históricas de Dan Brown como verdadeiras, corre um sério risco de ficar burro.
 
Alguns outros erros históricos foram cometidos no livro, mas não irei salientá-los. Acredito que os que foram relatados já são suficientes para afirmar que os fatos históricos não estão do lado de Dan Brown e que esse romancista não passa de um sofrível professor de história.
 
Dan Brown: artisticamente desautorizado
 
A "Virgem dos Rochedos".
 
Leonardo da Vinci (1452-1519) viveu durante a Renascença, mas foi um homem à frente de sua época. Foi pintor, inventor, visionário, matemático, filósofo e engenheiro. Dan Brown acrescenta a essa lista que Leonardo era também "homossexual" (pp.54 e 130). As biografias de Leonardo salientam que, em abril de 1476, ele foi anonimamente acusado de sodomia com o assistente de pintura Saltarelli (conhecido homossexual) e que em 7 de julho do mesmo ano o caso foi arquivado por falta de provas.[6, 7] Portanto, não se pode afirmar que era ou não homossexual. Do que temos certeza mesmo são os erros grosseiros cometidos por Brown quando analisou algumas pinturas de Leonardo tentando nos fazer crer que há um código oculto nelas.

 
a) A Madona das Rochas (também conhecida como "A Virgem dos Rochedos"):
 
Quando a personagem Sophie Neveu retira esse quadro dos cabos de sustentação e o põe em sua frente, o autor narra: "Com um metro e cinqüenta, a tela quase escondia o corpo da moça" (p.143). Bem, basta entrar no site oficial do Museu do Louvre para identificarmos logo de cara que o quadro mede 199 x 122 cm e não "um metro e cinqüenta".[8]
 
Na seqüência, Dan descreve que foram "as freiras" da Confraria da Imaculada Conceição que encomendaram a pintura para Leonardo (p.148). Na verdade, a encomenda foi feita pelos padres da Confraria, já que não existia "freira" nessa instituição.
 
Em seguida, Brown relata: "A tela mostrava a Virgem Maria de túnica azul, sentada com o braço em torno de um bebê, presumivelmente o Menino Jesus. Diante dela se encontrava sentado Uriel, também com um menininho, presumivelmente o pequeno João Batista. O estranho, porém, era que, em vez da cena que costumeiramente se vê, de Jesus abençoando João Batista, era João que estava abençoando Jesus... E Jesus mostrava-se submisso à sua autoridade!" (p.148). O autor inverteu a identidade de João Batista e de Jesus Cristo. Na verdade, Maria está com o braço em torno do bebê João Batista. Já o bebê Jesus Cristo está à esquerda de Maria, abençoando João Batista.[9]
 
Logo após, o autor começa a ver o invisível, e diz: "O mais preocupante, porém, era que Maria estava com uma das mãos sobre a cabeça do pequeno João e em um gesto decididamente ameaçador – os dedos pareciam garras de águia agarrando uma cabeça invisível. Por fim, a imagem mais amedrontadora e clara: logo abaixo dos dedos curvos de Maria, Uriel fazia com a mão o gesto de quem corta uma cabeça – como se cortasse o pescoço da cabeça invisível que a mão de Maria, em forma de garra, segurava" (pp. 148-149).
 
Se você estudar o que os historiadores das artes descrevem sobre esse quadro, vai descobrir que não existe nada do que é narrado por Dan Brown. Essa conversa da "cabeça invisível" de João Batista é mera esquizofrenia artística do autor do romance. O que sabemos de fato é que a mão esquerda de Maria sobre a cabeça de Jesus (e não de João) simboliza proteção. O anjo Uriel seria o "anjo da guarda de João Batista" e aponta em direção a ele.
 
A pintura foi intitulada ‘Monna’ Lisa, sendo Monna uma contração da Madonna (mia donna, minha senhora).
 
O autor acertou quando disse que há duas versões de "A Virgem dos Rochedos" (até que enfim acertou uma), mas errou logo em seguida quando tentou explicar o motivo dos dois quadros: "Da Vinci acabou convencendo a confraria a ficar com uma segunda pintura, versão "açucarada" da Madona das Rochas, em que todos se encontravam em posições mais ortodoxas" (p.149). Na verdade, a primeira versão produzida durante os anos de 1483-1486 encontra-se hoje no Museu do Louvre, já a segunda, feita cerca de 20 anos mais tarde (1503-1506) encontra-se na National Gallery, em Londres. Mas, por que duas versões? "Ocorreu uma complicada e amarga discordância em relação ao pagamento: o artista ameaçou vender a obra a um amante de arte que lhe oferecera obviamente muito mais que aquilo que a Irmandade estava preparada para pagar. Esta disputa foi provavelmente a razão de uma segunda versão da Virgem dos Rochedos – a versão que é possível observar presentemente em Londres e que na verdade decorou a capela dos monges em S. Francesco Grande em Milão no século XVI". A versão mais antiga foi provavelmente adquirida com rapidez pelo amante de arte, possivelmente Ludovico Sforza".[10] Posteriormente, Sforza ofereceu o quadro ao Rei da França ou ao Imperador Maximiliano.
 
 
b) A Mona Lisa:
 
Dan Brown não deixou incólume a mais famosa e mais visitada pintura do mundo. Conhecida na França como La Joconde, na Itália, como La Gioconda, e em todos os demais lugares como Mona Lisa, é o quadro número 779 do Louvre.
 
Quando o professor Robert Langdon, personagem criado por Dan Brown, é questionado se "é verdade que a Mona Lisa é o retrato do próprio Da Vinci, só que travestido?", responde: "É bem possível [...] Mona Lisa não é homem, nem mulher. Traz uma mensagem sutil de androginia. É uma fusão de ambos" (p.130).
 
Na seqüência, Langdon ensina que as palavras "Mona Lisa" são uma junção do deus egípcio Amon com a deusa egípcia Ísis, "cujo pictograma antigo era L’ISA [...] Amon L’isa" (p.131). E conclui suas considerações com a afirmação: "E esse, meus amigos, é o segredo de Da Vinci, o motivo do sorriso zombeteiro da Mona Lisa" (p.131).
Bem, vamos por etapas, pois é muito devaneio para uma pessoa só.
 
Primeiro, quem é a modelo na pintura? Algumas hipóteses foram levantadas, mas com certeza, não é Leonardo da Vinci travestido. A alegação mais consistente é de que seja Lisa Gherardim.
 
"O registro do Battistero di San Giovanni confirma que ela nasceu em Florença, numa terça-feira, em 15 de junho de 1479. [...] Aos 16 anos, Lisa casou-se com um homem dezenove anos mais velho e duas vezes viúvo: Francesco di Bartolomeo di Zanobi Del Giocondo, um dignitário florentino. [...] Na época em que Leonardo começou a pintá-la, ela já tinha tido três filhos, e um deles, uma menina, havia morrido em 1499. [...] E até onde se pode verificar, Lisa não fez nada de excepcional durante sua vida inteira, exceto sentar-se imóvel enquanto Leonardo a desenhava".[11]
 
Segundo, de onde vem o nome Mona Lisa? Com certeza não é a contração de nomes de divindades egípcias. "A pintura foi intitulada ‘Monna’ Lisa, sendo Monna uma contração da Madonna (mia donna, minha senhora). A grafia "Mona" é incorreta, de origem incerta, mas é a que ficou estabelecida na Inglaterra".[12]
 
Terceiro, por que o sorriso comedido da Mona Lisa? Não tem nada de "sorriso zombeteiro". Qualquer estudioso ou curioso sobre os quadros de Leonardo vai perceber que aquele sorriso discreto da Mona Lisa não é exclusivo dela. Leonardo pintou outros quadros onde os modelos exibem sorrisos semelhantes, a saber: "São João Batista" (1513-1516); "João Batista com atributos de Baco" (1513-1516); "A Virgem com o menino de Santa Ana" (1510); "Dama com Arminho" (1483-1490). De acordo com Donald Sasson, pesquisador e escritor sobre a Mona Lisa, esse tipo de sorriso discreto fazia parte da etiqueta dos quadros do Renascimento: "Risos – em oposição a sorrisos – são raros nos quadros do Renascimento, e nunca são usados quando a aristocracia e as classes mais altas são representadas. Mona Lisa não ri; ela mostra comedimento e decoro. Um sorriso pode ser considerado como um riso atenuado, como a palavra francesa, sou-rire – "sub-riso" – e a raiz etimológica do latim, subridere, sugerem. No mundo altamente codificado da vida da corte italiana do século XV, sorrisos não são deixados por conta da iniciativa pessoal. Havia numerosos livros à disposição daqueles que desejassem ser introduzidos no código apropriado de comportamento.[13]
 
Já Giorgio Vasari, biógrafo de artistas e comentarista sobre a Mona Lisa, citou em 1550: "músicos, palhaços e outros artistas ficaram entretendo a modelo, enquanto Leonardo a pintava".[14] Vasari alega ser esse o motivo do discreto sorriso.
 

"A Última Ceia" - essa pintura mural de 460 X 880cm, com técnica de óleo e têmpera sobre gesso, na parede do refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão
 
O fato é que o sorriso chamava pouca atenção e ninguém o considerava misterioso, mas a partir do século XIX várias teorias conspiratórias surgiram e o marketing do sorriso da Mona Lisa cresceu.

 
c) A Última Ceia:
 
Essa pintura mural de 460 X 880 cm, com técnica de óleo e têmpera sobre gesso, na parede do refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão, é uma das obras-primas de Leonardo da Vinci. Hoje bastante deteriorada, está em processo de restauração.
E lá vai Dan Brown outra vez: na página 252, o autor chama "A Última Ceia" de "afresco" quatro vezes. Brown desconhece que o artista, quando optou por pintá-la, renunciara à técnica conhecida por "afresco" e escolheu a técnica de óleo e têmpera sobre gesso.[15]
Na seqüência, o "culto" Sir Leigh Teabing insinua que na pintura deveria haver, mas não há, um cálice de vinho sobre a mesa. Ele conclui que a ausência do cálice demonstra que o Santo Graal não é o cálice: "O Santo Graal não é um objeto. Na verdade... trata-se de uma pessoa" (p.253).
 
Tudo bem, vamos explicar porque não existe o cálice na "A Última Ceia", já que os personagens do livro de Dan Brown desconhecem a história dessa pintura. Os três primeiros evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas), relatam que Jesus após cear, tomou um cálice e tendo dado graças, o deu a Seus discípulos. Já o texto de João 13.21-24, apenas revela Jesus indicando que entre eles há um traidor e não mostra Cristo ceando ou bebendo com os discípulos. Foi baseado nesse texto joanino que Leonardo da Vinci pintou esse quadro e, por esse motivo, não aparece o cálice. A ênfase tanto do texto bíblico quanto da pintura não é no pão e no vinho, mas, sim, na surpresa dos apóstolos ao tomarem conhecimento de que entre eles havia um traidor.
 
Na seqüência, Teabing fala à deslumbrada Sophie que a pessoa à direita de Jesus é uma mulher – "Maria Madalena!" (p.260). E mais: que Pedro, com sua mão esquerda próxima ao pescoço de Maria Madalena, é um sinal de ameaça caso ela passe a ser a líder da igreja (p.265).
 
Puxa! Dan Brown sofre de alucinações. Primeiro: todos os esboços dessa pintura mural revelam que nela não existe mulher alguma e que a pessoa ao lado direito de Jesus Cristo é João, o amado. Se não for João, onde este estaria na pintura? Segundo: era típico do Renascimento retratar as pessoas supostamente "mais puras e mais santas" com um aspecto efeminado, motivo porque Leonardo o retratou assim (apesar de sabermos que João, o amado, não tinha nada de tão santo assim). Terceiro: se João parece uma mulher, o que dizer de Filipe (o terceiro à esquerda de Jesus)? Quarto: o texto de João 13.24 diz que Simão Pedro fez um sinal a João, "dizendo-lhe: Pergunta a quem ele se refere". Essa falácia de Pedro ameaçando uma suposta Maria Madalena não tem nenhum fundamento.
 
As considerações de Brown sobre as pinturas de Leonardo são um desprezo solene ao conhecimento dos fatos.
 
Bem, meu conselho é que se algum dia Dan Brown quiser ser seu professor de artes, dê um pinote e saia correndo para não se tornar inculto.
 
Brown comete ainda outros erros artísticos, mas os relatados já são suficientes.
 
O hilariante é que nos agradecimentos do livro, Brown revela a profissão da sua esposa: "E minha esposa, Blythe – historiadora de arte, pintora, editora de primeira linha e, sem dúvida, a mulher mais incrivelmente talentosa que jamais conheci". Mesmo?? Pare de me fazer cócegas, Dan Brown!
 
Dan Brown: teologicamente desautorizado
 
a) "O tetragrama judaico YHWH – o nome sagrado de Deus – na verdade derivava de Jeová, uma união física andrógina entre o masculino, Jah, e o nome feminino pré-hebraico de Eva, Havah" (pp. 328-329):
 

No Santo dos Santos só entrava o Sumo Sacerdote, uma vez ao ano, para derramar sangue de animal no propiciatório como remissão dos pecados do povo de Israel.
 
Está tudo troncho! YHWH não deriva de Jeová. Pelo contrário, Jeová é que é uma adaptação da palavra YHWH. O tetragrama hebraico YHWH, sem qualquer vogal, era impronunciável. A sua provável vocalização era "YAHWEH". Foram os escritores cristãos, no século 16, que "introduziram Jeová sob a noção errônea de que as vogais que usavam eram as corretas. Jeová é um substantivo artificial criado a menos de 500 anos, e certamente não é um substantivo antigo e andrógino do qual YHWH deriva".[16]

 
b) "O Santo dos Santos do Templo de Salomão abrigava não só Deus como também sua poderosa consorte feminina, Shekinah". Homens vinham ao Templo fazer amor com as sacerdotisas e assim experimentavam o divino (p. 328):
 
O que o autor está afirmando é que Deus tinha relação sexual com sua consorte feminina (Shekinah) dentro do Santo dos Santos. Mais: que os judeus faziam sexo ritualístico com sacerdotisas no mesmo templo. Isso é terrivelmente estranho! E não tem o respaldo de nenhum texto hebraico sério!
 
Bem, no Santo dos Santos só entrava o Sumo Sacerdote, uma vez ao ano, para derramar sangue de animal no propiciatório como remissão dos pecados do povo de Israel. Qualquer pessoa que ousasse entrar no Santo dos Santos, além do Sumo Sacerdote, era prontamente eliminada por Deus. Deus se manifestava como uma nuvem que cobria o tabernáculo (Êxodo 40.34-38; Números 9.15-23; 1 Reis 8.10-11). Apesar da palavra Shekinah não aparecer na Bíblia Sagrada, é a palavra hebraica para designar "a manifestação da presença de Deus" sobre a arca da aliança. Os israelitas chamam a nuvem sobre o Santo dos Santos de "Shekinah" (a manifestação da presença de Deus).
 
Shekinah não é um dos nomes de Deus e muito menos de sua "consorte feminina". A propósito, essa história de divindade com sua consorte feminina é doutrina hindu e não acha guarida na teologia judaico-cristã.
 
Na verdade, Dan Brown tentou transformar o local mais santo do Velho Testamento (o Santo dos Santos) em um quarto de motel.
 
c) "Maria Madalena é o Santo Graal [...] a esposa de Jesus [...] e não era prostituta (pp. 260-267):
 
Na verdade, há séculos, quando se fala sobre Maria Madalena, três hipóteses são logo levantadas:
 
A primeira: Maria da cidade de Magdala (Madalena), foi exorcizada por Cristo (Lucas 8.2) e passou a seguí-lO desde então. Não existe evidência para afirmar que era uma ex-prostituta. Eu acredito que ela não era.
 
A segunda: Maria da cidade de Magdala (Madalena), foi exorcizada por Cristo (Lucas 8.2) e era uma ex-prostituta. Esse ponto de vista só é possível quando se faz a fusão (costumo chamar de confusão) entre Lucas 7.36-50 (fala de uma prostituta, seu nome não é mencionado, que ungiu os pés de Jesus), Lucas 8.2 (fala sobre a ex-endemoninhada Maria Madalena) e João 12.1-8 (fala sobre Maria, provavelmente a irmã de Marta, que ungiu os pés de Jesus). Acredita-se que as mulheres mencionadas em Lucas 7 e em João 12 são Maria Madalena. A associação da mulher de Lucas 7 com Maria Madalena foi feita pelo papa Gregório I em um sermão em 591 d.C. Essa hipótese errônea é defendida pela igreja católica e por alguns pastores evangélicos.
 
A terceira: Maria da cidade de Magdala (Madalena), era amante de Jesus, teve uma filha dele e tornou-se a líder da igreja. Essa hipótese é baseada em alguns textos gnósticos, a saber: Evangelho de Filipe, Evangelho de Tomé e Evangelho de Maria. É essa calúnia que nos é ensinada no "O Código Da Vinci".
 
No romance, orientada pelo erudito Sir Teabing, Sophie leu um trecho do Evangelho de Filipe: "E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os discípulos e costumava beijá-la com freqüência na boca" (p.263).
 
Acerca dessa passagem que descreve o beijo de Jesus em Maria Madalena (Evangelho de Filipe 63:32-64:10), o pesquisador e professor cristão Darrell L. Bock relata:
Este texto foi composto na segunda metade do século III, cerca de 200 anos após a época de Jesus. Descreve Maria como ‘companheira’ de Jesus. Dentre todas as passagens que podem sugerir que Jesus tenha sido casado, esta é a mais importante.
 
Porém, o ponto central do texto está fragmentado em 63:33-36 e diz: ‘E a companheira de [...] Maria Madalena. [... amou] a ela mais que a [todos] os discípulos e [costumava] beijá-la [sempre] na [...]’. Os colchetes indicam lacunas no texto, pontos em que a leitura não é possível devido a estragos no manuscrito. Aqui temos um mistério para desvendar![17]
 
Elaine Pagels, pesquisadora não-cristã dos evangelhos gnósticos, também confirma as lacunas no texto: "a que acompanhava o [Salvador é] Maria Madalena. [Mas Cristo a amava] mais que [todos] os discípulos, e costumava beijá-la [freqüentemente] nos [lábios].
 
Os outros [discípulos se ofenderam com isso...]".[18] Releia agora esse texto do Evangelho de Filipe sem as palavras em colchetes e veja quão especulativo ele realmente é. Por essas e outras é que os evangelhos gnósticos são descredenciados.
 
Os textos gnósticos têm autoria espúria (por exemplo, ninguém sabe quem é o autor do Evangelho de Filipe).[19] Suas datas são tardias (nenhum texto gnóstico se situa antes de 150 d.C. e, conseqüentemente, não foram escritos por testemunhas oculares).[20] Mais: seus conteúdos são fraudulentos, sem senso cronológico, sem qualquer pesquisa geográfica ou contexto histórico e cheios de discrepâncias com os textos do Novo Testamento que são confirmados historicamente.[21] Os evangelhos gnósticos são desconexos e indicam aversão aos fatos. Uma constelação de disparates.
 
Querido leitor, permita-me ser mais sincero: Dan Brown como aspirante a teólogo é um calhorda e seu romance parece mais um daqueles tablóides londrinos, mexeriqueiro, anticristão e tosco. Entre esse suposto teólogo e sua obra, não sei qual é o pior.
d) Sobre a adoração à "Mãe Terra" (pp. 135-136):
 
No que diz respeito à adoração à "Mãe Terra" versus ecologia cristã, sugiro a leitura do artigo "Ecologia Esotérica".
 
Conclusão: quase tudo que nos ensinaram sobre Jesus é mentira?
 
Ao término do romance, constatei que Dan Brown nos entregou um cruel chiqueiro com o rótulo de uma pesquisa séria e erudita. Então, por que teria de me preocupar com um romance sem valor histórico, artístico e teológico? A resposta é simples: "O Código Da Vinci" nos ensina uma linhagem gnóstica-esotérica. Até arriscaria dizer que esse romance e o filme popularizarão a aceitação do gnosticismo com a mesma intensidade que o livro e o filme "As Brumas de Avalon" fizeram a favor do paganismo.
 
A esmagadora maioria dos seus leitores aceitou suas mentiras cadavéricas como sendo verdades preciosas. Poucos são aqueles que o questionaram. A maioria pratica uma leitura anestesiada. Por esse motivo, quando minha esposa me presenteou "O Código Da Vinci" no dia do meu aniversário, colocou em um trecho do oferecimento: "Que o conteúdo nele tratado possa ser desautorizado pelas verdades bíblicas". Saber desautorizar esse livro é dever do cristão para que cada vez menos pessoas sejam enganadas por essa fraude!
 
O romance de Brown é desprovido da verdade, mas muito ousado, ao ponto de colocar a seguinte afirmação na boca do seu respeitável historiador Sir Teabing: "Quase tudo o que nossos pais nos ensinaram sobre Jesus Cristo é mentira" (p.252). Baseado em que prova sólida ele faz tal afirmação? Quais são as credenciais desse autor para que possamos aferi-las?
 

Assim como não é possível ganhar a final olímpica dos 100 metros rasos com um medíocre condicionamento físico, de igual modo, não é racional aprender sobre a boa história, as refinadas artes e a teologia equilibrada com um romance pífio!
 
Vejam bem, Brown escreveu um livro acerca de Jesus Cristo, citou várias fontes e interpretou-as do jeito que lhe aprouve. No entanto, em nenhum momento mencionou qualquer trecho dos evangelhos neo-testamentários que são a principal fonte fidedigna sobre a vida do nosso Senhor e Salvador.
 
 
O Dr. Tony Carnes, jornalista evangélico e professor da Columbia University, nos adverte: "Brown leva o leitor por caminhos traiçoeiros com um estilo de ‘ficção dominadora’. Ele tenta atropelar as faculdades mentais do leitor com falsificações grosseiras proferidas por autoridades fictícias de prestigiosas universidades como Harvard e Oxford. Cita fontes incorretamente ou refere-se a outras de que ninguém jamais ouviu falar, apresenta fatos não comprováveis e insulta com apelações como ‘todas as pessoas inteligentes sabem sobre isso"’.[22]
 
Invente outra, Dan Brown! Pois essa sua farsa não deu certo! Assim como não é possível ganhar a final olímpica dos 100 metros rasos com um medíocre condicionamento físico, de igual modo, não é racional aprender sobre a boa história, as refinadas artes e a teologia equilibrada com um romance pífio!
 
Aos cristãos que lerem o livro ou assistirem ao filme e ficarem em dúvida sobre a divindade de Jesus Cristo: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema" (Gálatas 1.6-8).
 
Que seja assim. Amém! (Dr. Samuel Fernades Magalhães Costa -
 
Notas:
  1. The official web site of bestselling author Dan Brown. Video: Good Morning America (Host: Charlie Gibson). http://www.danbrown.com/novels/davinci–code/breakingnews.html
  2. Lutzer, Erwin, A Fraude do Código Da Vinci. Editora Vida. São Paulo, SP, 2004, páginas 34-35.
  3. Id.
  4. Garlow, James L.& Peter Jones, Desmascarando o Código Da Vinci. A. D. Santos Editora. Curitiba, PR, 2004, página 78.
  5. The History of The Temple Church. http://www.templechurch.com/pages/history/church/churchhistory8.htm
  6. Frère, Jean-Claude. Pintor, Inventor, Visionário, Matemático, Filósofo, Engenheiro Leonardo da Vinci. Editions Pierre Terrail. Paris, França, 2001, página 204.
  7. Zöllner, Frank, Leonardo. Benedikt Tashen Verlag GmbH. Koln, Alemanha, 2000, página 92.
  8. The Louvre Museum Official Website – Paintings. http://www.louvre.fr/anglais/collec/peint/inv0777/peint–f.htm
  9. Zöllner, Frank, Leonardo. Página 30.
  10. Id., página 33.
  11. Sasson, Donald, Mona Lisa – A história da pintura mais famosa do mundo. Editora Record. Rio de Janeiro, RJ, 2004, páginas 34 e 35.
  12. Id., página 14.
  13. Ibid., página 25.
  14. Ibid., página 23.
  15. Frère, Jean-Claude. Pintor, Inventor, Visionário, Matemático, Filósofo, Engenheiro Leonardo da Vinci. Página 9.
  16. Welborn, Amy, Decodificando Da Vinci. Editora Cultrix. São Paulo, SP, 2004,
  17. Bock, Darrell L., Quebrando o Código Da Vinci. Novo Século Editora Ltda. Osasco, SP, 2004, páginas 35-36.
  18. Pagels, Elaine, Os Evangelhos Gnósticos. Editora Cultrix. São Paulo, SP, 1990, página 91.
  19. Lutzer, Erwin, A Fraude do Código Da Vinci. Páginas 51-53.
  20. Id., páginas 53-54.
  21. Ibid., páginas 54-58.
  22. Artigo "The Wiccan Holy Grail", by Tony Carnes. SCP Newsletter. SCP Inc., Berdeley, CA, USA, Fall 2003, volume 28:1, páginas 8-9.
*Samuel F. M. Costa É médico gastroenterologista com parte de sua formação acadêmica nos Estados Unidos. Dr. Samuel Costa é um pesquisador minucioso e há muito tempo se dedica à analise e estudos de idéias controvertidas quanto à fé cristã. Em 1996, lançamos sua primeira obra literária: “A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do ‘Maitreya’ e da Prostituta Babilônia”. Aprofundando-se ainda mais no estudo do esoterismo, escreveu “Os Anos Obscuros da Mocidade de Jesus Cristo”. Samuel Costa reside
*****
Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/codigo_da_vinci_2.html