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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O que o Cristianismo tem a ver com a eternidade?

19.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação 
produz para nós eterno peso de glória, 
acima de toda comparação" (2 Co 4.17)

Uma vantagem da língua inglesa é que quando se fala no céu espacial, na abóboda celeste, tem-se uma palavra (sky); e para os céus, como lugar para onde vão os salvos depois da morte, há outra (Heaven). Nós, usuários da língua portuguesa, usamos o mesmo nome, e o céu como “Heaven” tem muitas vezes essa conotação de ser um lugar distante, lá no alto, um lugar que nega tudo o que vivemos aqui embaixo.

No imaginário popular, trata-se de um lugar onde flutuam as almas desencarnadas e os anjos, de um lugar em que Deus reina. Há essa ideia maniqueísta de que tudo o que é corpóreo, material será negado ou anulado ou extinguido no céu. Se é que se crê em céu.

Pude constatar numa enquete nos arredores de uma universidade confessional, que os entrevistados, mesmo quando perguntados se acreditavam em Deus e se eram cristãos, responderam que sim. Por outro lado, quando perguntados sobre o que acontece depois da morte, responderam que nada acontece, que é o fim da linha e que nossos corpos vão se desintegrar simplesmente.

Então, temos dois problemas entre os que se dizem cristãos: primeiro, o de realmente crer e compreender que o cristianismo tem algo que ver com a eternidade; segundo, o de que o céu, quando se crê nele, é considerado o avesso da Terra.

Assisti recentemente a uma palestra na internet - infelizmente ainda não traduzida para o português - de um congresso de língua inglesa, dedicada a C.S. Lewis em que um dos palestrantes falou sobre os céus. Sua palestra foi intitulada C.S. Lewis on Heaven and the New Earth [C.S. Lewis sobre o Céu e a Nova Terra] e fez parte do Congresso chamado “Desiring God” [Desejando a Deus], de 2013. Apesar de ter sido um evento em torno de C.S. Lewis, todos os palestrantes frisaram que o superstar, o personagem central, era Jesus Cristo.

O palestrante, Randy Alcorn, começa, dando o seu testemunho de que ele vivia uma vida sem Deus, sem a mínima noção do Evangelho, mas uma paixão por astrologia. Ele tinha um telescópio e quando conseguiu ver o sistema solar de Andrômeda, chorou de emoção.

Depois de se converter, Alcorn achava que tinha que deixar de lado toda a sua paixão, mas, graças a Deus, topou com algumas obras de C.S. Lewis que aprofundaram o seu conhecimento das Escrituras. Primeiro, ele leu “O Problema do Sofrimento”, de C.S. Lewis, cuja leitura ele recomenda efusivamente a todo jovem cristão ingressante no ensino superior, pois deixa ateus como Richard Dawkins, e seu eterno argumento de que “se Deus existisse não haveria sofrimento no mundo”, no chinelo. Depois ele leu a trilogia espacial (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Uma Força Medonha”), a ficção científica de pano de fundo cristão, que considera o universo em toda a sua extensão.

Esses livros fizeram com que ele tivesse uma visão mais bíblica do mundo e do além de modo que, depois dessas leituras, ele teve coragem de olhar pelo telescópio e se emocionar novamente. Dessa vez, porém, não diante da pequenez do ser humano em relação à imensidão inimaginável do cosmo, mas diante da infinita grandeza do Criador do universo.

Ao longo da palestra toda, ele vai lendo a Bíblia e citando partes da trilogia e das “Crônicas de Nárnia”, em que fica claro que o Céu não é uma negação da Terra, mas uma renovação da mesma em uma Nova Terra, fazendo-a voltar aos moldes do que era, quando foi originalmente projetada por Deus.

Ele vai mostrando que nós teremos um novo corpo e que teremos todos os prazeres que hoje temos através dos sentidos, mas de uma forma reconciliada, regenerada e purgada de todo resquício ou sombra de mal.

E cita um dos trechos que eu também aprecio muito em C. S. Lewis que é do livro “O Peso da Glória”. Ele diz que não fomos criados para nos tornarmos espíritos desencarnados, mas que teremos um corpo novo. Diz ainda que o Cristianismo é a única religião em que o corpo é valorizado, que não é contra a matéria, pois ela em si não é má, mesmo porque foi Deus quem a criou.

Então eu me lembrei das minhas primeiras discussões teológicas da adolescência em que eu não conseguia me conformar com o poder que era atribuído ao Satanás, a ponto de ele ter conseguido destruir tudo de bom que havia no mundo e nas pessoas. Não há nada de bom no ser humano. Não se trata apenas de uma condição depravada, mas de um estado que faz com que o autoconceito de qualquer um vá para o pé. É esse tipo de coisa que nos incutem, em muitas dessas escolas dominicais, mas, pela graça do Senhor, eu pude me libertar dessas ideias. E o maniqueísmo, essa heresia monstruosa, está à solta nas nossas igrejas, quando não é de púlpito, nos pequenos grupos, classes infantis, de jovens e de adolescentes, e até na letra de músicas. E ele entra de forma livre também nas nossas famílias, por meio das novelas, filmes, desenhos animados, jogos, etc (não que se tenha que proibi-los, mas considerar tudo e reter o que é bom).

Ora, se não havia um pingo de bem nas coisas e em mim mesma, Satanás tinha que ser no mínimo tão poderoso quanto Deus, a ponto de aniquilar o bem. Nada contra a doutrina da depravação total, no sentido de que não há como o ser humano se salvar sozinho do seu pecado, mas tudo contra a ideia de que o mau se mede com iguais forças com o bem.

Então compreendi que Deus é infinitamente superior ao mal, tão infinitamente superior quanto a quantidade de espaço existente fora do mundo é superior à quantidade de dentro. E isso muda toda a nossa cosmovisão das coisas e do sofrimento, que passa a ser (por pior que realmente seja aos olhos de quem sofre) nada mais do que um pontinho perto da grandeza da glória que Deus tem preparado para nós no porvir.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-que-o-cristianismo-tem-a-ver-com-a-eternidade

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Novos céus e nova terra?

04.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 03.06.15


Há diversas referências na Bíblia para mundo criado por Deus. As mais notórias incluem as palavras hebraicas do Antigo Testamento shāmim e ’erets para “céus” e “terra”; e as palavras gregas do Novo Testamento ktisis para a “criação/criatura”, kosmos para o “mundo”, e ouranos kai gē para “céu e terra”. Às vezes estes termos são qualificados com a palavra kainos para “novo” (Gl 6.15; 2Co 5.17; Ap 21.1): “novo céu e nova terra” ou “nova criação/criatura”.

Quando alguém procura dizer algo a respeito da perspectiva bíblica sobre o mundo, normalmente procura fazê-lo a partir destes termos. Veja, por exemplo, o excelente estudo de Juan Stam, As boas novas da criação ou o meu mais resumido e-book, Teologia da Criação: passado, presente e futuro. Assim é possível elaborar uma perspectiva bíblica a respeito da criação como essencialmente boa (mesmo atingida e “tingida” pelo pecado) e alvo da redenção de Deus*. Esta perspectiva já é uma grande correção da perspectiva popular, com base em uma leitura equivocada de 2 Pedro 3.6-10. 

Digo “equivocada” porque em 2 Pedro a destruição do mundo pelo fogo no futuro é explicitamente comparada com a destruição do mundo pelas águas (o dilúvio) no passado. Ora, o mundo na época de Noé foi “destruído” sim, no sentido de ser varrido por uma calamidade catastrófica. Mas o que surgiu depois não foi um outro mundo, e sim, o mesmo mundo renovado. Semelhantemente quando alguém se converte, se torna “nova criatura”, mas com os mesmos corpo, mente e coração. Somos transformados, e não aniquilados. O “velho homem” morreu para que nasça um homem novo, mas de novo, isto não implica trocar de corpo.

* Leia este artigo completo no blog do Timóteo Carriker 

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/novos-ceus-e-nova-terra

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O ritmo da criação

14.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 04.14
Por Valdir Steuernagel
 
Trabalho, celebração e descanso!
“No princípio Deus criou os céus e a terra....
Assim foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há”. (Gn 1.1; 2.1)


Uma coisa que eu e minha esposa não sabemos fazer é dançar. Somos filhos da “cultura do joelho duro”. Silêda, como nordestina bem brasileira, até poderia ter mais ginga, mas a cultura missionária forânea lhe endureceu os joelhos ao insistir, desde cedo, que dançar é pecado. No meu caso, a rigidez dos joelhos veio por duas veias: além da influência de uma cultura missionária similar, sou filho de uma cultura germânica que valoriza o trabalho muito acima da dança e onde se marcha muito mais do que se dança.

Revisando a minha história, vejo como este “jeito marcha” de viver acabou determinando um estilo de vida. Nele o trabalho, a conquista, a luta e a vitória são valores que se refletem em tudo o que se faz e determinam todas as relações que se vão construindo. A própria vida cristã vai sendo determinada por esses valores culturais e Deus é facilmente transformado em um general para quem marchamos até morrer e que está sempre exigindo de nós a produção de frutos quantificáveis. E assim, marchamos!

O espírito de Deus se movia sobre a face das águas...

A conversa que estamos mantendo nesta série, com o relato da criação em Gênesis, me levou a uma descoberta surpreendente: Deus tem “joelhos maleáveis”! Ele não é um general de botas, mas sim uma presença que se move com graça e leveza e ocupa todos os espaços da nossa existência, dando a ela um novo ritmo. Quando ele fala, a vida brota. Sua realidade e sua palavra são a própria vida -- vida que sorri com beleza e graça. Aliás, ele próprio se alegra e acha “muito bom” o que surge como fruto da sua presença-palavra.

Em todo o capítulo 1 de Gênesis, cada dia tem começo e fim: “Passaram-se a tarde e a manhã, esse foi o primeiro dia” (1.5) -- e assim, sucessivamente, até o sexto dia. Cada dia registra o que Deus fez e a celebração está muito presente: “E Deus viu que ficou bom” (1.9, 12, 18, 21 e 25). Então, ao encerrar o sexto dia -- aliás, um dia de trabalho exaustivo e muito peculiar, quando ele cria o ser humano -- há um efusivo momento de celebração muito especial: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado ‘muito bom’” (1.31).

Neste movimento criador de Deus vê-se que há um tempo para cada coisa e cada coisa é reconhecida e celebrada. Há um tempo para muito trabalho e trabalho duro, mas há também tempo para celebrar esse trabalho antes de mergulhar no próximo, assim como um tempo de descanso entre um trabalho e outro. Há, aliás, muito mais do que isso. Há, no final de seis dias de trabalho, uma grande celebração por tudo o que foi feito. Então, entra-se em um tempo significativo de descanso, que dura um dia todo e recebe de Deus a bênção, tornando-se especial: “No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a sua obra que realizara na criação” (2.2-3).

Trabalho, celebração e descanso

Nesta ação criadora de Deus, percebem-se três dimensões de suma importância para a nossa vida: há “tempo para o trabalho, tempo para a celebração e tempo para o descanso”, assim como um belo movimento entre um e outro. Como bem expressa Eugene Peterson, “o ritmo da criação modela o ritmo da vida”. Assim somos convidados a perceber os movimentos da nossa própria vida e indagar se há nela suficiente espaço para cada uma dessas expressões que tornam a vida mais saudável, produtiva, bonita e até confortável. Deus trabalha, celebra e descansa. Assim, com seu próprio exemplo e em um contínuo convite ao arrependimento, ele nos ensina como levar uma vida melhor, mais sociável e mais digna, como veremos nas próximas edições.

Quando, anos atrás, conheci a família de Silêda lá no Maranhão, eu levava na bagagem a minha cultura e os valores procedentes da minha terra natal, Santa Catarina. Logo estranhei o tempo que eles, como uma grande família, passavam cantando. No final do dia, faziam uma roda no quintal e o violão passava de mão em mão; as músicas rolavam, entremeadas de “causos”, recordações e acontecimentos do dia. Confesso que eu não aguentava tanta cantoria (esse pessoal não tinha o que fazer?! -- pensava). E me refugiava nos livros, como costumo fazer diante do desconforto. A verdade é que, além de desconhecer as músicas que eles cantavam (por que gastar tempo aprendendo isso?), eu não sabia passar tempo assim. Não sabia celebrar. Eu sabia trabalhar, deixando a minha limitação vivencial muito evidente.

Hoje, passados muitos anos, ainda ouço a Silêda cantando ao telefone com o pai. Ele está avançado em idade e enfermo. Os anos de muito trabalho passaram e até a lucidez da mente teima em fugir, mas os hinos ficaram. Eles falam ao coração, trazem à memória o tempo de ontem e celebram a fidelidade de Deus no decorrer dos anos. Eu reconheço que, ainda hoje, tenho poucos hinos a cantar, mas tive o enorme privilégio de cantar “Segura na mão de Deus” enquanto a minha mãe estava morrendo. Um enorme privilégio com que Deus tem me agraciado à medida que procuro discernir o mover do Espírito de Deus entre nós. Isso é muito bom!

Valdir Steuernagel é teólogo sênior da Visão Mundial Internacional. Pastor luterano, é um dos coordenadores da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e um dos diretores da Aliança Evangélica Mundial e do Movimento de Lausanne.
 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/347/o-ritmo-da-criacao

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Os Santos no Céu com Deus

25.11.2013
Do .blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Foy Short

2 Coríntios 4:14-5:8

Certa vez Margaret e eu pensamos em fazer um agrado a um africano que jamais havia experimentado sorvete.  Após provar, ele perguntou:  "Vocês chamam isso de comida boa?".  Para algumas pessoas, gostar de sorvete é um gosto adquirido.

Será que lhe atrai a idéia de estar no lar eterno com Deus?  O seu coração anseia a hora em que você poderá passar a vida eterna na presença do próprio Deus e de seus anjos, junto com os redimidos de todas as eras?  Que é que você anseia desfrutar lá?

Alguns de nós não podem desfrutar da companhia de certos irmãos em Cristo aqui na terra.  Alguns de nós ficam inquietos quando o culto de adoração se estende mais do que o normal.  Mas Deus, Cristo, os anjos e os santos de todas as eras serão nossos companheiros por toda a eternidade quando formos ficar no céu com Deus.  Será que pensar nisso nos incomoda ou nos estimula?

Talvez haja alguns gostos que devemos nos esforçar deliberadamente por adquirir e cultivar nesta vida, preparando-se para o lar eterno.  Indicadores como Mateus 25:35,36, Hebreus 10:25 e Romanos 12:15 poderiam ajudar-nos a "curtir" os irmãos na família de Deus aqui da terra.  Por causa da vida corrida que se leva hoje em dia, talvez devêssemos acrescentar Romanos 12:13 e 1 Pedro 4:9.  Por que nos permitiríamos ficar tão ocupados com os negócios deste mundo a ponto de não termos tempo para aprender a viver com a nossa família espiritual?

Perguntei a vários cristãos de três raças diferentes, aqui em Zimbábue, que imagem lhes vinha à mente quando eu falava de estar no lar com Deus.  As respostas foram expressas em palavras diferentes, mas todos transmitiram um só pensamento:  segurança infalível da qual brotavam a paz e a felicidade.  Alguns completavam esse conceito com pensamentos do privilégio maravilhoso de estarmos rodeados de santos preocupados em servir e louvar ao Pai.  Alguns falaram do anseio por um momento e um lugar em que não se usariam mais palavrões, nem haveria mentira, fofocas, calúnias, ódio ou egoísmo.  Alguns mostraram o desejo ardente de conversar com o Pai em companhia do nosso Irmão mais velho, dos apóstolos e dos profetas.  Outros falaram ainda de descansar das provações e das dificuldades experimentadas neste mundo de amargura.

O nosso texto fala de como podemos esperar por um período breve de pouca aflição nesta vida; breve e pouca comparados aos tormentos do inferno!  Observe alguns aspectos do "peso de glória" que podemos prever:

1. Corpos melhores, que não sentem dores, não adoecem nem entram em decadência  (1 Coríntios 15:53-58; 1 Tessalonicenses 4:13-18).  Não haverá enterros no lar do nosso Pai.  Essa é a grande segurança.  Não haverá mais separações.  Jamais teremos de nos separar de novo daqueles que aprendemos a amar.  Certamente, tendo em vista a curta espera e as leves aflições desta vida, vale a pena esperar!

2. A nossa casa no céu é feita pelas mãos do próprio Deus.  Será linda, maravilhosa, perfeita em cada detalhe, capaz de atender a todas as nossas necessidades.  A comprovação dessa idéia se acha na perfeição da função e na beleza do mundo material que Deus criou e nos deu para habitarmos temporariamente, enquanto nos preparamos para o lar celeste e eterno (Gênesis 1-2; 2 Coríntios 5:4-5).  Vê-se, também, na beleza e na perfeição da igreja, o antegozo do lar celeste (Hebreus 12:22-24).  No novo céu e na nova terra, somente habita a justiça.  Por fim, os santos entenderão completamente o que significa adorar a Deus "na beleza da santidade" (Salmo 29:2).  "Face a face, contemplá-lo-ei, além do céu azul; face a face, em toda a sua glória, vê-lo-ei após um tempo."

3. Satanás não nos perturbará mais naquele lar feliz das almas.  Aleluia!  Amém! 

 Realmente temos tentações, provações e tribulações nesta vida terrena.  Mas aprendemos a nos gloriar nelas porque duram só por um momento e atuam a nosso favor.  Atuam para cultivar a perseverança, o caráter, a maturidade e a completa espiritualidade em nós, para que nos tornemos cada vez mais como Cristo, capazes de nos unir ao círculo familiar no lar com Deus (Romanos 5:3-6; Tiago 1:2, 4, 12; 1 Pedro 4:1-2).  Todas as tentações e provações são passadas S Satanás não poderá mais perturbar-nos.

Terá alguma coisa para a família de Deus fazer naquele lar?  Ela pode louvar, adorar e honrar o Pai como fazem os anjos.  Mas a parábola dos talentos mostra que Deus tem responsabilidades para dar a cada filho de acordo com a capacidade de cada um (Lucas 19:12-27).  Sem dúvida, na morte descansaremos de nosso trabalho terreno.  Mas Paulo disse que os santos "hão de" julgar o mundo e os anjos (1 Coríntios 6:2-3).  Parece claro que Deus tem responsabilidades para os seus filhos cumprirem naquela vida no porvir.
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O casamento

08.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 06.11.13
Por John Stott

quarta-feira

Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. [Apocalipse 21.2]
De acordo com a tradição judaica, um casamento ocorria em duas fases, o noivado e o casamento. O noivado incluía uma troca de promessas e presentes e era considerado quase tão definitivo quanto um casamento. O casal de noivos podia ser chamado marido e mulher, e se acontecesse uma separação teria de haver o divórcio. O casamento propriamente dito acontecia tempos depois do noivado e era, essencialmente, um acontecimento social público. 
Começava com um desfile festivo, acompanhado de música e dança, no qual o noivo e seus amigos iam buscar a noiva, que estaria pronta. Então ele a trazia, e aos seus amigos e parentes, para sua casa para a cerimônia de casamento, que podia durar até uma semana. Durante esse tempo, a noiva e o noivo recebiam uma bênção pública de seus pais e eram acompanhados até a câmara nupcial, para a consumação do casamento na intimidade da união física.
A Bíblia não revela nenhum constrangimento em relação ao sexo e ao casamento. Ela usa de maneira clara e direta a metáfora do casamento para descrever a aliança entre Deus e Israel. O amor de Javé por Israel é retratado, especialmente por Isaías, Jeremias, Ezequiel e Oseias, em termos claramente físicos.
O próprio Jesus deu a entender em uma declaração audaciosa que era o noivo de seus seguidores, de maneira que, enquanto estivesse com eles, seria inapropriado que jejuassem. 
Assim, Paulo, embora difamado como sendo um misógino, desenvolveu ainda mais a metáfora. Ele representa Cristo como o noivo que amou sua noiva, a igreja, e se sacrificou por ela a fim de poder apresentá-la a si mesmo sem mancha e radiante (Ef 5.25-27). Quando Paulo acrescenta que “este é um mistério profundo” (Ef 5.32), ele parece querer dizer que a experiência de uma só carne no casamento simboliza a união de Cristo com a sua igreja.
Para saber mais: Ezequiel 16.7-8
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

E Deus viu que era bom! Terra, um vídeo que você precisa ver

07.11.2013
Do blog ROCHA FERIDA
Terra, um vídeo que você precisa ver

Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” (Salmos 19:1).

Um belíssimo vídeo realizado por David Bayliss, que tem um amargo gosto de "quero mais" e que deve ser visto obrigatoriamente em HD com tela cheia.

O poder de Deus controla a natureza.  “Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança.” (Mateus 8:26)

A natureza prova a existência de Deus. “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis.” (Romanos 1:20)

A natureza aguarda com expectativa a sua própria redenção dos efeitos de pecado. “Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora.”(Romanos 8:19-22)

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Uma vida de Adoração

25.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 23.10.13
Por LUANNA MAYARA
 
Normalmente quando ouvimos esse assunto, alguns de nós somos tendenciosos a pensar em música, no louvor da igreja, mas adoração é mais que isso, é uma vida de rendição à vontade de Deus, é escolher todos os dias independente das circunstâncias viver um estilo santo, que sobe até os céus como aroma suave.
 
De fato, as canções são expressões da adoração, no entanto, ser um adorador é a nossa vocação desde o dia em que conhecemos Jesus. Eu tenho a impressão que esse assunto soa no ouvido das pessoas como se fosse algo místico, como se estivéssemos flutuando no ar, quase impossível de ser desenvolvido. Porém, tudo o que está escrito na Palavra é possível de ser praticado e amadurecido em nossas vidas, Deus não seria tolo de nos instruir sobre algo que não podemos viver.  E nesse texto iremos aprender um pouco sobre adoração, tema que tem transformado a minha vida e tenho certeza que será assim com você.
 
Adoração é uma vida de comunhão com Deus, é um princípio estabelecido desde que o homem foi criado, no início da criação Deus vinha na viração do dia e passeava com Adão no jardim do Éden, e esse tinha prazer na presença do seu criador, mas o pecado entrou e a comunhão foi rompida. No entanto, na plenitude dos tempos Deus enviou Jesus, que morreu em nosso lugar, levando sobre si o castigo que nos trás a paz, ressuscitou ao terceiro dia, restaurando o nosso acesso a Deus. Jesus em nós é a ponte de volta ao lugar de adoração.
 
É interessante, que a bíblia diz que um dos nomes de Jesus é Emanuel, que quer dizer “Deus é conosco”, em outras palavras, Jesus é a expressão do Deus que não quer ser distante, mas insiste em ser tão próximo ao ponto de habitar dentro de nós. Deus habitando em nós é a oportunidade que temos não apenas de viver a vida mais que abundante, mas de ter comunhão com o próprio Senhor, uma vida de adoração.
 
“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando, o adoraram ; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2.11)
 
Os três Reis magos foram o primeiro grupo de pessoas que se encontraram com Jesus, a primeira atitude que eles tiveram foi de adoração, perceberam que um novo tempo se iniciava, a vida de comunhão com Deus estava sendo restaurada através do Salvador, era impossível não se prostrar, como uma atitude de rendição.
 
Imediatamente entregaram a Jesus o que lhes era de mais precioso, o ouro, incenso e mirra, adoração é abrir mão dos nossos tesouros, deixando-os a disposição do nosso Rei. De repente seu tesouro seja um relacionamento que não dá mais certo, e você persiste em continuar, em vez de entregar a Jesus; Possa ser que seja o amor desenfreado que você tem pelos seus filhos, ao ponto de prendê-los para si, é hora de abrir mão desse amor egoísta e confiar que eles estão sob o cuidado de Deus. E tantas outras situações, que nesse exato instante você está lembrando.
 
Costumamos pensar que adoração é a quantidade de horas que oramos, de livros que lemos, esses hábitos fazem parte, contudo adoração é respirar Deus todos os dias de nossa vida, ser inspirado por sua natureza santa, imaculada em meio a uma geração que escorrega nas artimanhas do pecado, e não se lambuzar com as propostas do mundo.
 
Esse vai e vem de dúvidas que às vezes nos cercam quanto ao futuro podem ser dissipadas numa vida constante de comunhão; falhas repetitivas, pecados ocultos, perdem força em nós a medida que cultivamos a presença de Deus, ganhando tempo com Sua Palavra e com a oração.
 
Na tentação, Jesus estava no deserto com algumas necessidades, fazia quarenta dias que não comia, estava com fome, e o diabo tentou-o para que Ele transformasse pedras em pães, mas Jesus resistiu-lhe com a Palavra. Em seguida, o diabo sugeriu que Ele se lançasse do alto do templo, pois certamente Deus enviaria anjos para livrá-lo, e Jesus também lhe respondeu com a Palavra. (Mateus 4)
 
Perceba, que até então o diabo nem uma vez tinha dito a Cristo o que pretendia, até que na terceira tentativa frustrada disse: “Jesus se você prostrar e me adorar eu te darei tudo que me foi entregue”.  Ou seja, desde o início da tentação o diabo queria que Jesus o adorasse, ele estava tentando enganá-lo apenas com o intuito de extrair-lhe a comunhão.
 
O mesmo acontece conosco, assim como Jesus temos necessidades emocionais, físicas e o diabo está em nosso derredor, preparando ciladas, sugestionando que podemos momentaneamente supri-las, e se cairmos em suas emboscadas abriremos mão da nossa vida de adoração, mas tão quantoCristo, podemos recorrer a Palavra de Deus que nos abastece e resistirmos ao diabo.
 
Tudo isso porque satanás sabe que adoração é uma vida de rendição, e uma vez que Cristo o adorasse ele estaria rendido a suas vontades. O contrário também é verdadeiro, quando adoramos a Deus, nos rendemos a Sua vontade.
 
Assim, da próxima vez em que você estiver frente a tentações e situações adversas, lembre-se de não ceder ao desespero momentâneo e recorrer a Palavra de Deus, uma vez que no Senhor encontramos socorro para ocasião oportuna. Essas situações adversas são como armadilhas para que você abra mão da sua vida de adoração, um lugar onde nos tornamos pessoas realizadas, descobrindo quem somos e o que estamos destinados a fazer.
 
“Pois o Senhor, seu Deus, está com vocês; ele é poderoso e os salvará. Deus ficará contente com vocês e por causa do seu amor lhes dará nova vida. Ele cantará e se alegrará. (Sofonias 3.17)
 
Eu amo esse versículo, Deus canta para nós a música do céu, um som de liberdade, satisfação e gozo na Sua presença. Tudo o que precisamos no dia a dia é escolher uma vida de adoração, consagrada aos propósitos eternos, essa vida é como uma canção que exalta a Deus. E enquanto cantamos essa melodia, Ele canta aos nossos corações sonhos, projetos ousados e carregados de esperança para a nossa geração.
Revolucione a sua vida com adoração!
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Fotne:http://verbodavida.org.br/jovens/jovens-colunistas/revolucione/uma-vida-de-adoracao/