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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Orando pela paz nas nações em guerra

20.02.2024

Por pastor Irineu Messias


No mundo de hoje, os conflitos e as guerras entre nações são uma dura realidade. As advertências em Mateus 24:5-8 sobre os sinais do fim dos tempos tornam-se mais relevantes. Vamos nos aprofundar no significado de orar pela paz nas nações em guerra.

Avisos de engano e fim dos tempos

O texto de Mateus 24:5-8 alerta-nos para sermos cautelosos em relação ao engano e às alegações fraudulentas, especialmente no contexto do fim dos tempos. Jesus adverte especificamente sobre falsos profetas e pessoas que afirmam ser falsamente o Messias. Esses sinais de alerta são cruciais em nosso atual cenário global para permanecermos vigilantes e criteriosos.

Impacto dos sinais do fim dos tempos

Os sinais do fim dos tempos, incluindo guerras, fomes, pestes e terremotos, têm um impacto tangível no mundo. É imperativo que os indivíduos estejam conscientes destes sinais e compreendam a sua relevância no contexto atual de agitação e conflito global.



Orando pela paz e a Santificação

Promover a paz e a santificação é parte fundamental do seguimento da palavra de Deus. A instrução bíblica para orar pela paz de Jerusalém e da Palestina destaca a responsabilidade da igreja de defender a paz em regiões assoladas por conflitos.


Orando pelas nações e governantes

A oração, especificamente pelos reis e autoridades, para levarem uma vida pacífica e piedosa, é enfatizada no conselho de Paulo na carta de Timóteo. Esta diretiva estende-se à oração pelos governantes de Israel e de outras nações, procurando compreensão, sabedoria e governação pacífica.



Papel dos cristãos como pacificadores

Os ensinamentos de Jesus encorajam os cristãos a incorporar a paz e a procurar tranquilidade para todas as nações. Como seguidores de Cristo, as orações pela paz em nações devastadas pela guerra e a sabedoria para as autoridades, incluindo as do Brasil, são cruciais para defender a graça e a paz em zonas de conflito.


Orar pela paz nas nações em guerra é parte integrante da vivência dos ensinamentos de Jesus. É um apelo aos indivíduos e à Igreja para serem proativos na procura da paz, na defesa da graça e na promoção da tranquilidade em regiões assoladas por conflitos.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Arminianismo no Brasil: Uma introdução histórica

21.09.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Wellington Mariano

A história do interesse dos brasileiros na última década sobre os ensinos bíblicos de Jacó Armínio 

Arminianismo no Brasil: Uma introdução histórica
Eu desconheço qualquer documento que tenha retratado o interesse dos evangélicos brasileiros pela soteriologia arminiana. Nesse sentido, esse artigo apresenta uma síntese do recente e crescente interesse dos evangélicos no Brasil pelo arminianismo na última década[1].
O Brasil, diferente de países como os EUA, por exemplo, possui em sua maior denominação protestante, a saber, as Assembleias de Deus, uma maioria esmagadora de pastores e demais líderes eclesiásticos leigos. O bacharelado em teologia, por exemplo, não é exigência dessa denominação para a consagração de seus pastores, assim como ocorre com outras denominações protestantes. Mesmo quando alguns líderes possuem formação em teologia, muitos cursos são fracos ou são oferecidos por instituições não arminianas.
Estima-se que a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, possua em seus quadros de alunos um elevado número de assembleianos.  Isso é um problema se levarmos em conta que, segundo Olson, os pentecostais são (ou deveriam ser) herdeiros da soteriologia arminiana[2].
Esta realidade mostra algumas das profundas dificuldades enfrentadas pela teologia protestante brasileira e explica o motivo pelo qual a teologia dominante no Brasil seja leiga. Este tipo de teologia não possui uma grande preocupação com a história e doutrina, pontos, dentre outros, citados por Stanglin e McCall em Jacob Arminius – Theologian of Grace[3], p.4, como uma das causas do desconhecimento de Armínio no mundo e no Brasil.

Internet: o primeiro espaço de despertamento

O interesse dos brasileiros pela teologia arminiana tem na internet o seu nascedouro, uma vez que no Brasil, até que se prove o contrário, não existia nenhuma escola ou instituição autodenominadas arminianas e que tivessem como objetivo claro, organizado e sistemático, a preservação e propagação do arminianismo.
Por anos, o Brasil ficou, e ainda está, sem representantes arminianos em termos de instituições educacionais relevantes e também sem representantes em termos de grandes referenciais eclesiásticos autoproclamados arminianos. O site arminianismo.com[4], de Paulo César Antunes, é um dos primeiros e principais marcos, a fazer uma diferença de destaque e duradoura na apresentação e propagação do arminianismo no Brasil. O site reúne traduções de textos, artigos, excertos de obras, indicações de autores e obras, entre outras, além de um fórum para discussão e remoção de dúvidas a respeito do arminianismo. Meu primeiro contato mais relevante com a teologia arminiana se deu através desse website, fruto de uma iniciativa pessoal e visionária de seu editor.
O site passou a reunir arminianos convictos que, juntos ao editor do site, esforçaram-se para a preservação e disseminação da teologia arminiana no Brasil. Este site inspirou a criação dos primeiros blogs arminianos no Brasil que ajudaram a alavancar e a defender a teologia arminiana em solo brasileiro. Foi a partir disso que alguns poucos começaram a fazer uso da designação “arminiano”.
Um grande desenvolvimento que se deu logo em seguida, ainda em se tratando de internet, foi certa migração do fórum de debates do site arminianismo.com para grupos de discussão do Facebook. Um dos membros do fórum, Alcino Júnior, sugeriu a criação de um grupo nesta rede social. A ideia foi tão iluminada que o número de membros cresceu rapidamente. Hoje, no rol de inscritos, constam mais de 7 mil participantes[5] e o número não para de crescer. Posterior a esse grupo, outros grupos paralelos foram criados: Pesquisa arminiana[6], Arminianos[7], Verdades do Arminianismo[8], Sociedade Cristã Arminiana[9], Arminianismo Clássico[10], dentre outros.
A criação do SEA[11], Sociedade dos Arminianos Evangélicos, também foi extremamente importante para o avanço do interesse pela teologia arminiana no Brasil, pois o site passou a fornecer os principais artigos e materiais que viriam a ser traduzidos e publicados em blogs brasileiros. A SEA tem sido uma força extremamente vital para a disseminação do arminianismo no Brasil, além de fornecer aos evangélicos arminianos brasileiros o contato com professores, pastores e estudiosos que são mentores e fontes de informação para o estudo da soteriologia arminiana.
O segundo grande marco de interesse é o início da publicação de obras arminianas no Brasil. Até o ano de 2013, não existia no Brasil uma única editora que publicasse obras arminianas. Existiam alguns poucos livros arminianos, tais como Eleitos, Mas Livres, de Norman Geisler (2001) e Fundamentos da Teologia Armínio-Wesleyana de Mildred Bangs Wynkoop (2004), obra declaradamente arminiana, mas pouco conhecida e divulgada no Brasil. Nunca houve um esforço claro, organizado e sistemático de qualquer editora brasileira para se criar uma linha ou selo arminiano no mercado editorial brasileiro.

Obras publicadas

O quadro começa a mudar no ano de 2013 com o lançamento da obra Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, de Roger Olson pela Editora Reflexão[12]. A obra de Olson chamou a atenção do público, tendo sido citada por uma influente revista evangélica no Brasil e por um erudito calvinista, Ricardo Quadros Gouveia, como um dos 12 livros de 2013 que os cristãos deveriam ler[13]. A obra de Olson, portanto, passa a ser um marco na publicação de obras arminianas no Brasil, uma vez que ela seria a porta de entrada de outras obras que viriam a ser publicadas.
A publicação de obras arminianas, sob a lavra de autores arminianos, foi um divisor de águas, pois o pouco que se sabia da teologia arminiana no Brasil provinha de escritos e discursos dos “opositores do arminianismo”. Naturalmente, muitas dessas obras apresentavam (infelizmente ainda apresentam) caricaturas da teologia arminiana que não eram rebatidas ou confrontadas. Nesse sentido, a publicação de uma obra que trata dos “mitos” criados em torno da teologia arminiana, foi de suma importância[14]. 
Ainda em 2013, o Brasil veria o lançamento de uma segunda obra de Roger Olson: Contra o Calvinismo. Em 2014, a obra Por que não sou Calvinista de Jerry Walls e Joseph Dongell também é traduzida para a língua portuguesa. Em 2015 há um crescimento vertiginoso na publicação de obras arminianas, se comparado à ausência e letargia de publicação nas décadas anteriores: Jovem, Incansável, Não Mais Reformado, de Austin Fischer, publicado pela Editora Sal Cultural; as Notas Explicativas de João Wesley pela Editora Filhos da Graça; o livreto Arminianismo: Perguntas Frequentes[15], de Roger Olson, é publicado e disponibilizado na internet para download; Eleitos no Filho, de Robert Shank; A Fé a e Liberdade do Homem, de Gerald McCulloh; e a importantíssima biografia, Armínio: Um Estudo da Reforma Holandesa, do sistematizador do arminianismo, Carl Bangs. Esses últimos três livros, mais o Contra o Calvinismo e o livro de Walls e Dongell, foram publicados pela Editora Reflexão.
Autores brasileiros também começam a escrever obras arminianas, no ano de 2014 tivemos as seguintes publicações: A Gênese da Predestinação na História da Teologia Cristã, de Thiago Titillo;Introdução a Teologia Armínio-Wesleyana, de Vinicius Couto. Em 2015: Uma Introdução ao Arminianismo Clássico, de Zwínglio Rodrigues; Calvinismo Recalcitrante, de João Flávio Martínez; e O que é teologia arminiana?, de Wellington Mariano, o primeiro livreto de uma série de 5 tratando dos fundamentos básicos do arminianismo. Esse é um projeto da Editora Reflexão com vistas a alcançar o público mais leigo e servir de ponte para leitura, discussão e aprofundamento da soteriologia arminiana.
Ainda para 2015, a Reflexão espera publicar as seguintes obras: Que Amor É Este? De Dave Hunt; A Estratégia de Deus na História de Paul Marston e Roger Forster; Graça para Todos dos editores Clark H. Pinnock e John D. Wagner e para 2016, a tão aguardada obra “Jacó Armínio: Teólogo da Graça”, de Keith Stanglin e Thomas McCall, além da obra “Armínio e Sua Declaração de Sentimentos” de W. Stephen Gunter[16].
Nesse embalo de publicações relevantes, o maior e mais significativo empreendimento, neste ano de 2015, foi a publicação dos três tomos das Obras de Jacó Armínio[17] pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) em meados de agosto. Até então, nada da pena de Armínio havia sido traduzido de maneira oficial para a língua portuguesa. Alegramo-nos com tudo isso e esperamos que a partir da publicação das obras de Armínio, assim como dos títulos arminianos citados e outros que certamente aparecerão, o reavivamento acadêmico e ministerial já em curso, concernente aos estudos da teologia arminiana, se alastre ganhando força em todo território nacional.

Conferências arminianas

Em 2014, após o marco do lançamento de Teologia Arminiana de Roger Olson, um terceiro grande desenvolvimento voltado para o interesse pela teologia arminiana no Brasil ocorre. Trata-se das conferências arminianas, articulações importantíssimas para o fomento dos estudos soteriológicos arminianos.
Nossa primeira conferência arminiana de repercussão nacional aconteceu nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2014 na cidade de Caruaru, Pernambuco. O evento foi planejado por Carlos Gomes, diácono da Assembleia de Deus em Caruaru. O evento contou com os seguintes palestrantes: Ildo Melo, bispo e presidente mundial do Concílio de Bispos da Igreja Metodista Livre, Kleber Maia, pastor das Assembleias de Deus, Rubens Rodrigues, pastor da Igreja do Nazareno, Zwínglio Rodrigues, pastor da Igreja Batista, e Wellington Mariano, pastor das Assembleias de Deus. Esse evento foi bem documentado com fotos[18] e vídeos das palestras, como a palestra Vida e Obra de Jacó Armínio[19], ministrada por Wellington Mariano.
Esta primeira conferência arminiana, desencadeou, como esperávamos, uma série de outros eventos em todo país ainda no ano de 2014. Nos dias 26 e 27 de junho, na Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil, Recife, recebeu palestras sobre o arminianismo. No dia 19 de julho a igreja Assembleia de Deus em Indaiatuba, São Paulo, realizou uma palestra para todos os professores de Escola Bíblica Dominical, num evento que reuniu cerca de 200 pessoas[20].
Nos dias 30 e 31 de agosto, a igreja Assembleia de Deus em Limeira, São Paulo, realizou um seminário[21]. No dia 8 de novembro de 2014 a Igreja do Nazareno em Recife, Pernambuco, realizou um seminário de santidade cujo tema visava redescobrir as raízes arminianas da denominação. Entre os dias 10 e 13 de novembro de 2014, a igreja Assembleia de Deus de Fortaleza, Ceará, através de seu seminário, Seminário Teológico das Assembleias de Deus do Ceará (STADEC), realizou uma semana teológica cujo tema foi gravitou em torno do pensamento de Jacó Armínio e sua importância ao estudo da teologia[22].
Em 2015 as conferências arminianas continuam acontecendo por todo o país. No dia 24 de janeiro de 2015 a igreja do Nazareno em Barroso, Minas Gerais, realiza o Primeiro Encontro de Teologia Arminiana[23]. Nos dias 20 e 21 de março a Editora Sal Cultural realiza em Maceió, Alagoas, a Primeira Conferência Sal de Teologia Armínio-Wesleyana. Entre os dias 12 e 17 de abril a Assembleia de Deus em Mossoró, Rio Grande do Norte, realiza a Primeira Semana Teológica e a utiliza para tratar da soteriologia arminiana[24]. Entre os dias 1 e 2 de maio acontece na igreja do Nazareno em João Pessoa, Paraíba, a Conferência Graça Livre[25]. Entre 21 e 23 de maio a igreja do Nazareno em Lagoa Nova, Natal, Rio Grande do Norte, realiza a conferência arminiana de Natal[26].
Mas, o grande evento de 2015, em se tratando de conferências, se deu com a vinda do filósofo cristão e professor da Universidade Batista de Houston, Jerry Walls.
Walls chegou ao Brasil no sábado, dia 8 de agosto, e no mesmo dia palestrou para aproximadamente 800 pastores e líderes da Assembleia de Deus em Barueri, São Paulo. No dia seguinte, domingo, 09 de agosto, ele palestrou na Assembleia de Deus em Jundiaí. Segunda, dia 10 de agosto, palestrou na Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (FAECAD), Rio de Janeiro, onde o evento teria também o lançamento das Obras de Jacó Armínio.
Na terça e quarta, dias 11 e 12 ele palestraria na Faculdade Evangélica Integrada Cantares de Salomão (FEICS), em Cuiabá, Mato Grosso do Sul. Na quinta, palestrou na Igreja do Nazareno, em Natal, Rio Grande do Norte, e na sexta pela manhã na Livraria Luz e Vida, em Recife, Pernambuco. O que está errado com o Calvinismo? foi a palestra introdutória de Walls em todos os lugares que visitou, tendo apresentado apenas na FEICS uma segunda palestra Se Deus é amor, por que há inferno? No sábado esteve em São Paulo, SP, onde apresentou duas palestras inéditas: O coração e alma da teologia arminiana e Por que importa? Calvinismo e vida cristã. A vinda de Walls foi uma iniciativa e realização da editora Reflexão que aproveitou algumas das palestras para propagar e fortalecer o arminianismo e também utilizar a oportunidade para lançar a biografia de Armínio, escrita por Bangs e a obra de McCulloh, A fé a liberdade do homem.
O Brasil, portanto, de 2014, até o presente momento, teve conferências arminianas em oito dos vinte e sete estados brasileiros, sendo que em alguns estados, tais como São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Norte já aconteceram pelo menos dois eventos e o interesse e busca por palestras e seminários continua em ascensão. O resultado disso é que em todas as igrejas e instituições que receberam conferências arminianas, seus respectivos pastores, reitores e professores de teologia se posicionaram como arminianos e passaram a adquirir material e informações sobre a herança arminiana.
Em suma, a história do interesse dos brasileiros na última década pode ser resumida nos seguintes estágios: 1) criação do site arminianismo.com e seus primeiros desdobramentos; 2) início de certa sistematização e organização de publicação de obras arminianas tendo como marco inicial a obraTeologia Arminiana de Olson e; 3) conferências arminianas pelo país desde 2014 até a vinda de Jerry Walls, o primeiro grande erudito arminiano em solo brasileiro.
O interesse dos brasileiros é grande, mas ainda está em seus primeiros estágios, pois o campo é amplo e necessita de muitos recursos. Ainda não existe no Brasil, uma escola ou instituição teológica voltada exclusivamente para a preservação e propagação do pensamento de Armínio e de outros arminianos posteriores (remonstrantes).
Esperamos que nos anos seguintes o Brasil ainda receba a visita de outros eruditos estrangeiros que possam ajudar na divulgação e fortalecimento desse reavivamento no interesse na teologia arminiana.
Sonhamos com a criação de uma faculdade protestante confessionalmente arminiana[27] e com cursos de pós-graduação voltados para os estudos armínio-wesleyanos. Ansiamos ainda que escolas, instituições, seminários e faculdades comecem e tenham parcerias com entidades estrangeiras com mais tempo e experiência na propagação e preservação do legado arminiano para que o Brasil possa se beneficiar de tais parcerias. Também aguardamos com grande expectativa um posicionamento das lideranças das Assembleias de Deus realçando sua herança arminiana, ação que facilitará e impulsionará ainda mais o interesse pelo arminianismo no Brasil.
Bibliografia
[1] Eu desconheço no Brasil um estudo ou artigo que trate, em particular, do desenvolvimento do arminianismo no Brasil, e um estudo que visasse apresentar uma visão mais abrangente disso encontraria muitas dificuldades, já que o arminianismo no Brasil é majoritariamente desconhecido e, como tal, o pesquisador enfrentará muita dificuldade na compilação de documentos, sendo a própria ausência de documentos, ao que parece, uma prova de que não existe nenhum marco substancial ou extremamente importante no sentido de apresentação, preservação e disseminação do arminianismo no Brasil.
[2] OLSON, Roger. Teologia Arminiana: Mitos e Realidades. São Paulo: Reflexão, 2013, p. 19. Aqui deve se fazer um comentário que Olson, ao citar pentecostais, tem em mente pentecostais de seu país e não pentecostais brasileiros, até porque a igreja Congregação Cristã do Brasil é pentecostal, mas não arminiana, o fato é que o pentecostalismo, com pouquíssimas e raras exceções, é um movimento de herança arminiana.
[3] A obra em questão deve ser lançada em português no primeiro trimestre de 2016 pela Editora Reflexão.
[4] http://www.arminianismo.com/
[5] https://www.facebook.com/groups/grupo.arminianismo/
[6] https://www.facebook.com/groups/464984406914628/?ref=browser
[7] https://www.facebook.com/groups/338858319489585/?ref=browser
[8] https://www.facebook.com/groups/779683942087217/?ref=browser
[9] https://www.facebook.com/groups/sociedadearminiana/?ref=browser
[10] https://www.facebook.com/groups/sociedadearminiana/?ref=browser
[11] http://evangelicalarminians.org/
[12] A Editora Reflexão, embora não sendo uma editora confessional, é hoje a principal responsável pela publicação de obras arminianas no Brasil. Os títulos de obras arminianas da Editora Reflexão podem ser vistos e consultados através do seguinte link: https://ssl5921.websiteseguro.com/editorareflexao1/Site.aspx/Categoria/132-TEOLOGIA-ARMINIANA?store=1
[13] http://www.ultimato.com.br/conteudo/os-12-livros-de-2013-que-os-cristaos-devem-ler
[14] Existem também muitos erros sobre a teologia arminiana cometidos por autores que, em sua prática teológica e convicções, são arminianos, mas que não fazem uso da nomenclatura. Mas em termos de números, a publicação de caricaturas por arminianos inconscientes é bem menor do que os erros cometidos por calvinistas, uma vez que produção literária calvinista é bem superior à produção arminiana.
[15] O livreto pode ser baixado gratuitamente pelo link: http://store.seedbed.com/products/arminianismo-perguntas-frequentes
[16] https://vimeo.com/94197255
[17] http://www.editoracpad.com.br/hotsites/obrasdearminio/
[18] As fotos do evento podem ser vistas através do link: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1452580478306148.1073741829.1421281681436028&type=3
[19] A palestra em português pode ser vista através do link: https://www.youtube.com/watch?v=7EctdhMDNos
[20] Fotos do evento podem ser vistas aqui: https://www.facebook.com/ricardo.coelho.963/posts/667405996678769
[21] A Palestra “Arminianismo e Total Depravação” pode ser conferida no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=-aywve4zFbk
[22] Cartaz do evento pode ser visto em: https://www.facebook.com/stadec.seminarioteologico/photos/a.783526408430312.1073741826.783526358430317/783528528430100/?type=1&theater
[23] Três das palestras em Barroso, Minas Gerais, podem ser acessadas através dos seguintes links: 1) Fundamentos da Teologia Arminiana https://www.youtube.com/watch?v=YWcOoHwK7k8 ; 2) Arminianismo Clássico e Wesleyano https://www.youtube.com/watch?v=DYUFeOJ0TyI 3) Soberania Divina: Perspectivas Armínio-Wesleyanas https://www.youtube.com/watch?v=DZcy9S74px4 .
[24] A palestra Depravação Total e Livre-Arbítrio pode ser acessada em https://www.youtube.com/watch?v=zDilk6YmSYc&feature=youtu.be e Eleição e Predestinação pode ser acessada em https://www.youtube.com/watch?v=-3S-hF40Cnk&feature=youtu.be .
[25] Duas das palestras principais podem ser acessadas nos seguintes links: 1) Tradição Armínio-Wesleyana https://www.youtube.com/watch?v=UnCkeq2FCDs ; 2) A teologia de Jacó Armínio https://www.youtube.com/watch?v=v9iEFz0gpm0 ; Os vídeos dos FACTS da salvação também podem ser acessados através do seguinte link:  https://www.youtube.com/watch?v=kpgU5v8VFbc .
[26] Destacam-se em um primeiro momento como palestrantes do arminianismo no Brasil o bispo Ildo Melo, o pastor Kleber Maia e o pastor Zwínglio Rodrigues. Das dez conferências aqui citadas eu tive a honra e privilégio de participar de oito delas como palestrante.
[27] Existem seminários arminianos, embora uma busca rápida e superficial em seus respectivos websites não mostre isso. Sabe-se que alguns seminários são arminianos mais por inferência do que por apresentação clara e direta da instituição e, mesmo assim, tais seminários não possuem um programa relevante em se tratando de teologia arminiana.

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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/arminianismo-brasil-introducao-historica/

terça-feira, 26 de maio de 2015

Queima da Bíblia é uma afronta ao Estado Democrático

21.05.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 14.05.15
Por Johnny Bernardo*

Queima  da Bíblia é uma afronta ao Estado DemocráticoVivemos um período turbulento, de intolerância religiosa e ideológica. Nesta guerra entre o sagrado e o ideológico, entre o meu e o teu, demonstrações irracionais de aversão ao outro se manifestam através de atos brutais, como assassinato de inimigos, sequestro e estupro de meninas na Nigéria, intolerância religiosa em alguns redutos fundamentalistas, destruição e contrabando de relíquias históricas e queima de exemplares de livros “sagrados”. Exemplos de extremismo ocorrem em todos os países e culturas, como a exemplo da campanha midiática do pastor estadunidense Terry Jones, que é conhecido por suas declarações ofensivas ao islamismo e que acabou sendo preso antes de queimar três mil exemplares do Alcorão, o livro “sagrado” do mundo islâmico. 

Apesar do espetacular avanço científico e tecnológico verificado nas últimas décadas – particularmente a partir da segunda metade do século XX – a humanidade ainda é vitíma da intolerância, da truculência de indivíduos que tomam o mundo pra si, que veem a sociedade a partir de uma ótica isolacionista, preconceituosa e destrutiva. Em suma, ainda não conseguimos nos livrar da bárbarie, do primitivismo cruel e desumano. Cabeças ainda rolam no Oriente Médio, religiões destrutivas continuam a transformar seus adeptos em tolos úteis, em amebas facilmente manipuláveis, crianças e mulheres continuam sendo alvos da truculência e do machismo arcaico e medieval. Dá-se pouco valor ao outro, ao indivíduo, ao direito de cada um professar sua crença, de se manifestar livremente e sem empecilho. Tem-se um Estado de sítio, uma oposição cruel.
Nesta guerra de ideias e de intolerância religiosa livros e relíquias são alvos preferenciais. Entende-se que para atingir o todo é preciso focar em um objeto, um símbolo com o qual o todo se identifica, se relaciona em seu cotidiano de devoção. Foi assim na Idade Moderna, com o Index Librorum Prohibitorum – Índice dos Livros Proibidos pela Igreja Católica – e, mais recéntemente, no período entreguerras, quando a Alemanha nazista de Adolf Hitler realizou diversas sessões de queima de livros, “sagrados” ou não, impossibilitando o acesso a recursos literários e dogmáticos que contrariavam sua ideologia e pretensão de domínio mundial. Pouco mudou de lá para cá. A intolerância e o desrespeito são realidades incontestáveis, presentes em nosso dia a dia, problemáticas cuja solução se perde nas longas discussões acadêmicas e partidárias.

Vivemos algo semelhante no Brasil do século XXI. Além de uma das piores composições do Congresso Nacional, temos uma acirrada disputa ideológica e religiosa que nos remete ao primitivismo bárbaro, que estabelece barreiras invisíveis, porém palpáveis, entre grupos distintos da sociedade. Exemplo da intolerância e do desrespeito para com o outro, para com a religião alheia, foi a recente queima de um exemplar da Bíblia na Universidade Federal do Acre (UFAC) pelo estudante e ateu Roberto Oliveira. Nada justifica a queima de exemplares de quaisquer que sejam os livros confessionais. Apesar de laico – característica indispensável ao funcionamento de um Estado -, o Brasil é um país multireligioso, que assegura o direito à livre expressão religiosa. A atitude de Oliveira é uma afronta ao Estado Democrático e um exemplo de intolerância.

"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."

* é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com

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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/queima-da-biblia-e-uma-afronta-ao-estado-democratico_10895.html