Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador BATISMO NO ESPÍRITO SANTO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador BATISMO NO ESPÍRITO SANTO. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Igreja: O Ciclo da Decadência Espiritual

11.02.2022

Do  Facebook do pastor Altair  Germano, 07.02.2022

Pode ser uma imagem de 1 pessoa Imagem: A. W. Tozer (21/4/1897 - 12/5/1963)

Igreja: O Ciclo da Decadência Espiritual

"O ciclo funciona do seguinte modo: a maioria das igrejas começa com poucas pessoas clamando em espírito, ansiando por um avivamento do Espírito Santo. O avivamento acontece e a igreja irrompe, expande suas lindas asas e, no Espírito, voa para longe. Uma geração passa, e os anciãos que oraram e deram origem à igreja morrem, indo dormir com seus pais, esperando pela ressurreição. Uma nova geração que não conhece os patriarcas como José se levanta em busca de poder, mas é incapaz de obtê-lo porque não deseja pagar o mesmo preço que custou a eles. Então eles dizem que há apenas uma coisa a fazer: estabelecer escolas que ofereçam uma boa educação, bem como se munir de perspicácia para enfrentar os desafios do mundo. Consequentemente, eles constroem escolas, faculdades, seminários e universidades.

Os homens da primeira geração são cristãos, e os da segunda são "quase-cristãos". Por fim, a terceira geração se deteriora, teologicamente falando, e se torna liberal, fazendo com que Deus Se afaste dessa igreja e comece um mover em outra.

Assim a Igreja tem se comportado ao longo dos anos. Por essa razão, o que precisamos hoje é do revestimento do Espírito Santo e do Espírito de sabedoria, entendimento conselho, força, conhecimento e temor [...]". (A. W. Tozer, Preparando-se para a Volta de Jesus. Rio de Janeiro: Graça Editorial, 2018, p. 49, 50.)

A. W. Tozer pronunciou estas palavra entre os anos de 1960 e 1963, próximo da sua morte. Ele nasceu no mesmo dia e mês em que faço aniversário (21 de abril), mas quando dormiu no Senhor, em 12 de maio de 1963, eu ainda não tinha nascido. Nasci em 21 de abril de 1966.

Mais de cinquenta anos depois das palavras de Tozer, vemos em nossos dias sinais e evidências concretas das calamidades e tragédias espirituais vivenciadas por outras gerações e igrejas ao longo da história.

Alguns séculos após o Pentecostes (Atos 2) e a morte dos apóstolos, a Igreja já esperimentava o seu primeiro ciclo generalizado de declínio espiritual, incorporando doutrinas e práticas paganizadas.

Alguns séculos após a Reforma, a Igreja foi atingida fortemente pelo liberalismo teológico, que levou denominações históricas a experimentar outra grande e abrangente crise espiritual.

Atualmente, com pouco mais de um século passado do Movimento Pentecostal, testemunhamos os sinais do ciclo e da decadência espiritual se repetindo (ou se agravando) em várias denominações e tradições cristãs.

O que iremos fazer?

Vamos nos entregar ao triste destino de gerações passadas, nos rendendo a algum tipo de determinismo histórico?

Vamos cair de joelhos arrependidos e envergonhados, e clamar ao Senhor para que nos liberte e salve da politicagem eclesiástica, do ministério profissional e mercenário, da relativização dos valores morais, da banalização e mercadologização da fé, da ideologização doutrinária e teológica, da negligência com evangelismo e missões, e do adultério com a cultura pós-moderna, cada vez mais secularizada filosoficamente e sincretizada religiosamente?

O que as futuras gerações escreverão e testemunharão a favor ou contra a nossa geração?
Senhor, socorre-nos!

*****

Fonte:https://www.facebook.com/search/top?q=altair%20germano

quarta-feira, 9 de março de 2016

Brevíssima história do reavivamento da Rua Azuza

09.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

Brevíssima história do reavivamento da Rua AzuzaNesse artigo, dividido em duas partes, há um esforço em descrever com certa atualidade, e de forma brevíssima – devido a limitação imposta pelo veículo – o evento que teve início em Los Angeles, EUA, que veio a repercutir no Brasil e no mundo, influenciando gerações ao longo dos últimos cem anos. A primeira parte, cobre de forma introdutória o período do surgimento do movimento pentecostal, com menção de três de seus principais nomes que deixaram um legado teológico, enquanto o segundo trata da biografia de William J. Seymour o pastor e líder da igreja que surgiu desse movimento.

A fim de dirimir qualquer confusão em torno de nomenclaturas é preciso estabelecer que a teologia pentecostal norte-americana nomeia por reavivamento, esses movimentos oriundos pela manifestação mais efusiva e marcante do Espírito Santo nas igrejas evangélicas. Sua interpretação é que há um só avivamento, a saber, aquele ocorrido em Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento. Enquanto os eventos posteriores, seriam um re-avivamento daquela primeira visitação provocada pelo Espírito Santo, conforme previsto por Jesus Cristo antes de ascender aos céus. Enquanto, no Brasil, comumente não se diferencia assim, e nomeia-se como avivamento toda a manifestação do Espírito Santo com maior abrangência e duração. A interpretação adotada aqui é a norte-americana.

Em 6 de abril de 1906, na casa de Richard e Ruth Asberry na Rua Bonnie Brae, 244 em Los Angeles – Califórnia – EUA, deu-se um evento que segundo Sidney Ahlstrom, historiador da Universidade de Yale, revelou o líder negro que exerceu influência direta sobre a História religiosa norte-americana, colocando-o a frente de figuras como W. E. B. 

Dubois e Martin Luther King, Jr. Após um mês de intensa oração e jejum, enquanto acontecia uma singela reunião entre poucos frequentadores cristãos, dirigida por William J. Seymour, houve a manifestação espontânea e marcante do Espírito Santo na qual todos os presentes foram impactados. Esse evento rapidamente desencadeou um movimento – conhecido por pentecostalismo – que veio a tomar proporções mundiais e que no Brasil, a igreja Assembleia de Deus é, talvez, seu mais destacado fruto e consequência direta do impacto daquela visitação.

A origem e a história do reavivamento que aconteceu na Rua Azuza é assunto pouco frequentado nas Assembleias de Deus, no Brasil. É de se lamentar, porque ao ignorar fatos importantes dessa natureza, a Igreja, muitas vezes se torna como uma criança que não atinge a maturidade por não superar problemas que surgiram do confronto de ideias e valores sucitados por gerações anteriores e que fazem parte mesmo da sua essência. 

Muitos desses problemas perduram de igual modo, outros já foram superados por gerações anteriores, outros eles deixaram apontada uma direção segura a ser tomada (Jr. 6:16). Se a Igreja contemporânea insistir em omitir tema essencial como esse dos seus debates, a consequência é que o senso histórico esvai-se, gerando um vácuo entre passado e futuro, restando a cada geração permanecer patinando sobre os mesmos problemas, consciente apenas do próprio umbigo, alheia ao propósito para o qual surgiu. O diálogo com o passado e as origens é necessário à medida que dá sentido ao presente e aponta para o futuro.

O reavivamento da Rua Azuza não foi um evento planejado, mas um caso complexo (Jacobsen, p.57), e ainda carece de muito estudo no Brasil. Foi uma surpreendente manifestação do Espírito Santo que provocou todo aquele fervor espiritual que incendiou Los Angeles e posteriormente o mundo. Líderes cristãos de igrejas já estabelecidas por lá, não tardaram em expressar sua desaprovação pela turba de “fanáticos” que acorriam de todos os lugares em busca de seu pentecoste.

Jornalistas e curiosos vinham de todos os lugares para observar ou zombar do que acontecia ali. Aproveitadores e oportunistas também foram atraídos para experimentar do que havia ali. Os cultos estrepitosos e a diversidade dos participantes também provocou toda sorte de interpretações por parte das outras igrejas.

Uma característica interessante do reavivamento da Rua Azuza, foi que por ser algo  espontâneo – não havia sido planejado – não dispunha de uma teologia necessária para dar sustentação racional e senso de direção a tudo aquilo, nem havia sido organizada ainda, pois a experiência vivida por todos e suas implicações eram fortes o suficiente para aquele momento. Esse movimento só foi ter formulada sua teologia de forma tardia – “a posteriori” – após o arrefecimento daquele fervor espiritual dos primeiros anos. Ainda não há consenso de como se conseguiu reunir sob o mesmo teto, cristãos com orientações teológicas tão divergentes que afluíam em torno daquele sentimento de piedade espiritual e poder. Caso é que o que aconteceu ali, surpreendeu a todos, pela novidade que se apresentava, devido a divergência com qualquer definição teológica vigente à época.

Charles Parhan que havia sido professor de William J. Seymour na Escola Bíblica no Texas, foi visitar o aluno a fim de avaliar seu desempenho e de outros a frente da enorme tarefa que se lhes apresentava, logo no início do movimento. Ocorre que o professor quis impor sua teologia – alienada a tudo o que ocorria ali – mas foi rapidamente rechassado por Seymour, que num entendimento espiritual, nutria um temor impetuoso quanto à interferência humana em tudo o que estava acontecendo diante de seus olhos.

Missão da Fé Apostólica, como ficou conhecida a igreja por eles aberta para abrigar a imensa aglomeração de pessoas atraídas pelo fervor espiritual desde a primeira reunião em casa dos Asberry na Rua Bonnie Brae, tinha Seymour como líder e pastor. Porém, vale lembrar que ele não desenvolveu tudo sozinho, antes, foi auxiliado por outros líderes de não menos importância. Merece menção especial  Clara Lum, que manteve circulando mensalmente o informativo interno da Missão e que teve papel fundamental na orientação e divulgação do trabalho ali desenvolvido.

Seymour entendeu desde o início, como parte do seu chamado pastoral, prover meios e oportunidade ali na Missão da Fé Apostólica, de modo que cada um que para ali acorresse, pudesse ter sua experiência pentecostal pessoal, dando sentido e ambasado em orientações teológicas para tal. Com o posterior arrefecimento do fervor espiritual da Azuza e com a Missão já inserida no contexto pentecostal da cidade, Seymour dedicou-se a escrever o livro “As doutrinas e a disciplina da Missão da Fé Apostólica de Los Angeles”, no qual foram compiladas sua teologia e práticas pastorais. Fica evidente, até pelo título do livro, que a teologia que surge dali, de início, era muito mais prescritiva e prática do que propriamente especulativa. Seu lema era: “não saia daqui falando sobre as linguas, fale de Jesus”. Outra façanha sua foi manter negros e brancos trabalhando juntos, harmoniosamente, numa época de intensa segregação racial.

Outro nome de destaque no auge do reavivamento da Azuza, foi o de George F. Taylor, da Carolina do Norte, influenciado por G. B. Cashwell, que chegou a atuar em cultos na Missão. Embora Taylor nunca tenha frequentado a Missão em Los Angeles, tornou-se um fervoroso pentecostal e “atento observador do movimento”, como afirmou Cashwell. Seu livro “O Espírito e a Noiva”, publicado em 1907, demonstra Taylor como um vigoroso e sistemático pensador cristão. Esse livro representou um salto na articulação e um avanço intelectual a respeito da teologia gerada pelo movimento pentecostal da Azuza. Taylor arguia que seu livro nada mais fazia que expor cuidadosamente a Bíblia; cujo reavivamento pentecostal o ajudou criativamente na sua tentativa de trazer velhas verdades bíblicas em novas revelações. E aqui vale o parêntese para que não se confunda A Revelação, enquanto Palavra de Deus, com essas “ideias”, por assim dizer, que suscitaram em Taylor a partir de seu contato com o movimento pentecostal.

David Wesley Myland, foi um pregador pentecostal itinerante, com participação no lançamento de outras denominações pentecostais e autor do livro “O pacto da Chuva Serôdia”, publicado em 1910, com sua interpretação tipológica e profética do Movimento de Reavivamento da Azuza à luz do Velho Testamento. Ao contrário do rigor sistemático de Taylor, Myland se utilizava muito mais de metáforas e símbolos para expor sua teologia. 

Entendia a caminhada de fé muito mais como um progresso constante que iria cessar apenas no encontro do fiel com Deus. Myland se preocupava muito mais em não separar a vida prática da caminhada de fé e tentar articular entre essas dimensões do que entendê-las como coisas distintas.

Esses três nomes aqui mencionados, não esgotam de maneira alguma a reflexão teológica produzida sobre o pentecostalismo na Azuza durante seu período de efervescência. Evidentemente que havia diferença nos pontos de vista e nas abordagens teológicas desenvolvidas por Seymour, Taylor e Myland, porém não eram visões antagônicas, mas tentativas individuais de preencher o vácuo criado por algo que surge com um impacto tremendo no ambiente cristão e que as teologias vigentes ainda não contemplavam, nem constava de seu cabedal de recursos interpretar ou dar sentido.
*****
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/brevissima-historia-do-reavivamento-da-rua-azuza/

sexta-feira, 1 de maio de 2015

História das Assembleias de Deus no Brasil

01.05.2015
Do blog da ASSEMBLEIA DE DEUS - BEZERROS/PE
“Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.

Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.

Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o evangelho e as bênçãos do avivamento pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil”.

História das Assembléias de Deus no Brasil, Emílio Conde – CPAD

No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.

A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte. Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.

Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).

Em 19 de novembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram em Belém, capital do estado do Pará, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia – o falar em línguas estranhas – como a evidência inicial. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram ao Brasil, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. 

A nova doutrina trouxe muita divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica. Este foi o primeiro nome dado ao Movimento Pentecostal nos Estados Unidos a partir de 1901 e era também empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo da nova igreja brasileira com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.

Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembléia de Deus se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.

A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.
O que são as Assembléias de Deus

As Assembléias de Deus são uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. 

Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a Deus baseada na morte de Jesus na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblica-doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20; Efésios 2.18).

As Assembléias de Deus são uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.

A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas diz respeito ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).

As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, as Assembléias de Deus não a têm como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).

O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, as Assembléias de Deus não prevalecem do fato de ter, segundo dados do IBGE (Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas responsabilidades intercessórias.

Sua estrutura Administrativa

As Assembléias de Deus estão organizadas em forma de árvore, onde cada Ministério é constituído pela Igreja-Sede com suas respectivas igrejas filiadas, congregações e pontos de pregação.

As igrejas Assembléias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas administrativamente à uma instituição nacional. A ligação nacional entre as igrejas é feita através dos seus pastores que são filiados a convenções estaduais que, por sua vez, se vinculam a uma Convenção de caráter nacional.

Em cada estado os pastores estão ligados a convenções regionais e a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas. Essas convenções operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.

A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) é dirigida por uma Mesa Diretora, eleita a cada dois anos numa Assembléia Geral. Para várias áreas de atividades das Assembléias de Deus a CGADB tem um conselho ou uma comissão. Desta forma, existem o Conselho Administrativo da Casa Publicadora (CPAD), o Conselho de Educação e Cultura Religiosa, o Conselho de Doutrinas, o Conselho Fiscal, o Conselho de Missões, a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), a Escola de Missões das Assembléias de Deus (EMAD) e a Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB (FAECAD).

A CGADB possui sede no Rio de Janeiro e pode ser considerada o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à Igreja, e a quem pertence a patente do nome no país.

As Assembléias de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do país. O mais expressivo dos ministérios é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos da década de 1930, fundada pelo pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982. Ela deu origem à seguinte entidade:

Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil – Ministério de Madureira

À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro), sob a liderança do pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, se distanciavam das normas eclesiásticas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma Assembléia Geral Extraordinária em Salvador, BA, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas, se organizaram numa nova entidade, hoje com cerca de 2 milhões de membros, no Brasil e exterior. Dessa forma surgiu a Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil – Ministério de Madureira – CONAMAD, fundada em 1988.

Outros ramos


Há, ainda, vários ministérios e um grande número de igrejas independentes que usam a nomenclatura Assembléia de Deus, em diversas regiões do país, que atuam sem vinculação com a CGADB ou com a CONAMAD.

O Compromisso com a Proclamação da Palavra de Deus


Sendo uma comunidade de fé, serviço e adoração, as Assembléias de Deus não podem furtar-se às suas obrigações – proclamar o evangelho de Cristo e promover espiritual, moral e socialmente o povo de Deus. Somente assim, estaremos nos firmando, definitivamente, como agência do Reino de Deus.

As Assembléias de Deus não são a única igreja. Deus está usando muitos outros para alcançar o mundo para Ele. Nos cenários brasileiro e mundial somos uma das muitas denominações comprometidas em conduzir crianças, adolescentes, jovens e adultos a Cristo.

Nossa oração nas Assembléias de Deus é que sejamos usados por Deus para ajudar os perdidos e propiciar um ambiente onde o Espírito Santo possa realizar sua obra especial na vida dos que crêem.

Para mais informações, visite o site da CGADB: http://www.cgadb.com.br

Fonte: CPAD, Wikipedia e Dicionário do Movimento Pentecostal
****
Fonte:https://adbezerrospe.wordpress.com/2013/08/16/100-anos-das-assembleias-de-deus-no-brasil/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dons Espirituais e Ministerias - servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário.

15.01.2015
Do blog BELVEREDE,10.02.14
Por Eliseu Antonio Gomes

Este é o nome da revista Lições Bíblicas (CPAD) a ser disponibilizada ao segundo trimestre de 2014 aos estudiosos da Palavra de Deus, com os comentários do Pr. Elinaldo Renovato.


10. O ministério de mestre ou doutor
11. O presbítero, bispo ou ancião
13. A multiforme sabedoria de Deus

*****
Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2014/02/cpad-ebd-2-tri-2014-dons-espirituais-ministeriais-servindo-Deus-homens-poder-extraordinario-Renovato-Elinaldo.html

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

PNEUMATOLOGIA DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

09.01.2015
Do portal EBAH
Por


OBJETIVOS DO ESTUDO DA PNEUMATOLOGIA

  • Reconhecer a Divindade do Espírito Santo, através dos seus atributos
  • Identificá-lo como a 3ª Pessoa da Trindade
  • Conhecer e aprender refutar negações contra a Pessoa do Espírito Santo
  • Identificar na Bíblia vários títulos divinos dados ao Espírito Santo
  • Conhecer a Doutrina do Espírito Santo no Velho Testamento

OBJETIVOS DO ESTUDO DA PNEUMATOLOGIA

  • O que é e qual a importância do “Fruto do Espírito”
  • A habitação do Espírito Santo no crente
  • A obra do Espírito Santo na regeneração
  • A obra do Espírito Santo na Graça Comum
  • Entender o que é e quais são os objetivos do batismo com Espírito Santo
  • Conhecer os dons, figuras e símbolos

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PNEUMATOLOGIA

  • Sem a presença do Espírito Santo não haveria:
  • A criação, o universo e a raça humana (Gn1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30)
  • A Bíblia (2 Pe 1.21; Jo 14.26; 1 Co 2.10)
  • Poder para proclamar o evangelho (At 1.8)
  • Fé, novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão nesse mundo.

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • “A unidade divina é uma unidade composta.”
  • Não é o caso de haver três Deuses. Os três cooperam unidos e no mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra são “um”.
  • O Espírito Santo é a 3ª Pessoa da Trindade Divina. Ele procede do Pai e do Filho. (Jo 15.26; Sl 104.30; Gl 4.6; Fp 1.19).
  • Processão Eterna: descreve o relacionamento do Espírito Santo com o Pai e o Filho.

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • Provas da Divindade do Espírito Santo:
  • Ele é chamado “Deus” – At 5.3-4,9; 1 Co 3.16; Ef 2.22; 2 Co 3.17
  • Ele é chamado “Adonai”. Comparar
  • Hb 10.15,16 com Jr 31.31,34
  • 3. Ele está associado ao Pai e ao Filho num mesmo nível de igualdade. – Mt 28.19; 1 Jo 5.7; 2 Co 13.14

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • Os atributos de Deus são dados ao Espírito Santo:
  • 4.1 – Eternidade – Hb 9.14
  • 4.2 – Vida – Rm 8.2
  • 4.3 – Onipresença – Sl 139.7,8
  • 4.4 – Santidade – Mt 28.19
  • 4.5 – Onisciência – 1 Co 2.10
  • 4.6 – Soberania – Jo 3.8; 1 Co 12.11
  • 4.7 – Onipotência – Gn 1.1,2; Jo 3.5

A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

  • As obras de Deus são dadas ao Espírito Santo:
  • 5.1 – A criação – Jó 33.4
  • 5.2 – A encarnação – Mt 1.18
  • 5.3 – A regeneração – Jo.3.8; 1 Jo 4.7
  • 5.4 – A ressurreição – Rm 8.11
  • 5.5 – A inspiração da Palavra de Deus – 2 Pe 1.21; 2 Re 21.10

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • Principais negações das seitas sobre o Espírito Santo:
  • Que o Espírito Santo não é uma pessoa, portanto, negam a doutrina da Trindade.
  • Que o Espírito Santo é apenas “uma força exercida por Deus”.
  • Que as ações do Espírito Santo foi apenas no passado.

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • O Espírito Santo tem sua individualidade como o Pai e o Filho, vejamos:
  • Aparece em vários textos junto com o Pai e o Filho – Mt 28.19; 2 Co 13.13; I Jo 5.7
  • É uma pessoa como o Pai e o Filho é – At 5.3,4
  • Ele Pensa - Rm 8.27; At 15.28
  • Tem sentimentos – Rm 15.30;
  • Convence – Jo 16.8-11
  • Regenera – Jo 3.5

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • O Espírito Santo ama – Rm 15.30
  • Foi envidado pelo Pai - Jo 14.16-18, 26
  • Importante: a palvra “outro” no grego é “allos”, que significa “outro do mesmo tipo”, ao invés de “heteros” que significa “outro de um tipo diferente”
  • Inspirou as Escrituras – 2 pe 1.21
  • Ele intercede – Rm 8.26
  • Todas estas características e ações revelam que o Espírito Santo é um pessoa, pois a uma “força” não se poderia atribuir tais adjetivos.

A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

  • Ações do homem para com o Espírito Santo:
  • Blasfemar – Mt 12.31
  • Importante: Blasfemar no grego significa “dizer coisas abusivas, difamação, calúnia”
  • Mentir – At 5.9
  • Resistir – At 7.51
  • Obedecer – At 13.2,3

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO VELHO TESTAMENTO

  • Por que é importante estudar a doutrina do Espírito Santo no Velho Testamento?
  • Extrair lições das obras do Espírito Santo na vida dos Heróis da Fé;
  • Revelação da unidade dos dois testamentos
  • Comprova a pré-existência do Espírito Santo através de sua participação na criação;

O ESPÍRITO SANTO NA CRIAÇÃO

  • Em Gn 1.1, a palavra “Deus” é usada no plural
  • Antes da terra existir o E. Santo já existia – Gn 1.2
  • O Espírito Santo foi ativo na criação do universo – Is 40.12-13; Jó 26.13; na criação do homem – Jó 33.4; na presença da natureza – Sl 104.10,30; Is 40.7
  • O Espírito Santo é o autor da vida humana – Gn 2.7; Cf. Jó 27.3

O ESPÍRITO SANTO NA SALVAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

  • O Espírito Santo antes do dilúvio já pretendia convencer o homem – Gn 6.3, pois sua função é iluminar - Sl 119.27 e conduzir a alma a Deus – Sl 65.3,4
  • A crença de que as pessoas do A. Testamento não tinham o Espírito Santo deve ser rejeitada, pois a carne não pode produzir um servo de Deus – Jo 3.3-6; Rm 8.7-8. No entanto, não houve nenhum derramamento do E. Santo de forma mais ampla, como no dia de Pentecostes.
  • O Espírito Santo se afastava de homens, como Saul – I Sm 16.14, no que se refere a capacitar os homens para serviços específicos, mas sempre teve por perto para reconduzi-los a Deus – Sl 37.24

O ESPÍRITO SANTO NA COMUNICAÇÃO DA MENSAGEM NO ANTIGO TESTAMENTO

  • O Espírito Santo instrui o povo de Israel no deserto Ne 9.20;
  • O Espírito Santo inspirou os compositores para produzirem cânticos - 2 Sm 23.2;
  • Os profetas eram inspirados pelo Espírito Santo ao transmitirem a mensagem ao povo – Nm 11.29; 1 Sm 10.5,6,10; 2 Cr 20.14; 24.19,20. Os falsos profetas usavam seus próprios espíritos – Ez 13.2,3
  • O Espírito Santo usou até alguém que não tinha uma legítima comunhão com Deus – Nm 24.2

O ESPÍRITO SANTO NA LIDERANÇA DO ANTIGO TESTAMENTO

  • Foi pela ação do Espírito Santo que:
  • José se evidenciou com capacidade de revelar mistérios e sabedoria para administrar – Gn 41.8,38;
  • Moisés mostrou autoridade divina para liderar e sabedoria para legislar – Is 63.11;
  • Os 70 anciãos mostraram habilidade como cooperadores de Moisés – Nm 11.16,17,25
  • Bezaleel recebeu capacidade para construir o tabernáculo e ensinar a outros – Ex 31.1-4; 35.34

O ESPÍRITO SANTO NA LIDERANÇA DO ANTIGO TESTAMENTO

  • Otniel adquiriu sabedoria para julgar Israel – Jz 3.10,11;
  • Gideão encontrou coragem para lutar – Jz 6.34;
  • Jefté lutou e venceu os amonitas – Jz 11.29;
  • Sansão encontrou força para libertar o seu povo da escravidão dos filisteus – Jz 14.19;
  • Davi foi rei, poeta, cantor, profeta – 1 Sm 16.13
  • Os profetas agiram inspirados – Ez 2.2; 2 Pe 1.21

O ESPÍRITO SANTO NA LIDERANÇA DO ANTIGO TESTAMENTO

  • Em João Batista, que foi possuído pelo Espírito Santo desde o ventre da sua mãe (Lc 1.15), a presença do Espírito Santo se evidencia:
  • Pela autoridade com que exortava o povo a seguir o caminho do Senhor – Lc 3.2-4;
  • Pela firmeza com que anunciava a salvação de Deus, em Cristo - Lc 3.5,6
  • Pela energia com que denunciava o pecado de seu povo – Lc 3.7-9;
  • Pela convicção com que predizia o caráter sobrenatural do ministério de Jesus – Lc 3.15-18
  • Pela forma como protestava contra o pecado de Herodes – Lc 3.19.

DONS ESPECIAIS DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

  • Dons Políticos – Gn 41.38; Nm 11.25; 27.28;
  • Dons Morais:
  • 1 – Coragem – Jz 6.34; 11.29
  • 2 – Indignação – 1 Sm 11.6
  • Dons Físicos:
  • 1 – Força – Jz 14.6; 15.14
  • 2 – Capacidade mecânica – Ex 31.2-5
  • “Tudo isto nos ensina que, sem o Espírito de Deus, não poderemos oferecer nenhum serviço a Ele – Zc 4.6”

AS PROFECIAS SOBRE O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

  • Isaias falou que sobre o “Servo do Senhor” o Espírito de Deus repousaria – Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3. Quando Jesus leu as Escrituras em Nazaré, terminou dizendo: “Hoje se cumpriu as Escrituras em vossos ouvidos” – Lc 4.21;
  • Várias textos falam do derramamento do Espírito Santo – Jl 2.28-29; Is 32.15-17; 44.3-5; Ez 11.19-20; 36.26-27.
  • Profecias sobre futuras obras do Espírito Santo com os judeus – Is 44.2-3; Ez 37.1-14; Zc 12.10.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

  • O Espírito Santo tem nos dado uma revelação tão completa através das Escrituras (2 Pe 1.19-21), que seu trabalho agora é “iluminação” e não mais a “inspiração”
  • A Bíblia é superior a:
  • Tradição – Mt 15.19;
  • Ciência – 1 Tm 6.20;
  • Fábulas – 2 Tm 4.4;
  • Ocultismo – Is 8.19-20;
  • Operadores de sinais – Dt 13.1-3
  • Opiniões humanas – Pv 14.12

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

  • A palavra “inspiração” é a tradução da palavra grega “theopneustic”, que significa “sopro divino”. A Bíblia é um livro inspirado – 2 Tm 3.16;
  • O Espírito Santo revelou as verdades sagradas através de:
  • Revelação ditada – Ex 20.1;
  • Visão – Ap 1.11;
  • Direção íntima – Lc 1.1-3
  • A doutrina da inspiração das Escrituras nega toda a influência da mente humana no conteúdo da mesma.

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO ?
  • - É um revestimento ou dotação de poder do alto, pela instrumentalidade do Espírito Santo, para ingresso do crente numa vida de profunda adoração e eficiente serviço a Deus (Jo 16.14; At 1.8; 10.46)
  • - A palavra “batismo” é originada do grego “baptizem”, que significa “imergir”. Logo, é mais correto afirmar que o batismo é “no” e não “com” o Espírito Santo.

PARA QUEM É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?

  • Analisemos Atos 2. 38.39:
  • A promessa é para vós: os judeus ali presentes
  • Representando os demais. A nação com a qual Deus fizera a antiga aliança;
  • Para vossos filhos: as futuras gerações de Israel;
  • Para todos que ainda estão longe e para quantos o Senhor nosso Deus chamar: para todos indivíduos (os gentios) que respondam ao chamado de Deus, através da pregação do evangelho.

OS RESULTADOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • Faz do crente uma testemunha poderosa do Evangelho – At 1.8; 4.31; Rm 15.18,19.
  • Maior sensibilidade contra o pecado e maior busca pela retidão e visão mais profunda do juízo divino contra a impiedade – Jo 16.8.
  • Uma vida que glorifica a Jesus Cristo – Jo 16.13,14; At 4.33;
  • Mensagens proféticas e louvores – At 2.4,17; 10.46; 1 Co 14.2.15;

OS RESULTADOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • 5. Visões da parte do Espírito – At 2.17
  • 6. Manifestações dos dons do Espírito Santo – 1 Co 12.4-10;
  • 7. Maior desejo de orar e interceder – At 2.41,41; 3.1; 6.4; Rm 8.26;
  • 8. Maior amor e compreensão da Palavra de Deus – Jo 16.13; At 2.42;
  • 9. Convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai – At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO – UMA PROMESSA DE DEUS

  • Profecias de derramamento do Espírito Santo no Velho Testamento:
  • Is 44.3; Ez 11.19; 36.27; Jl 2.28,29; Zc 12.10.
  • Profecias de derramamento do Espírito Santo no Novo Testamento:
  • Mt 3.11,12; Mc 1.7,8; Lc 3.16,17; Jo 1.33; At 1.5; 11.16.

FORMAS E EVIDÊNCIAS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • Três formas do Espírito Santo batizar o crente:
  • Sem intervenção humana – At 2.2-4;
  • Através da imposição de mãos – At 8.15-18; 9.17,18; 19.6.
  • Poder da pregação da Palavra – At 10.44
  • Evidências do Batismo no Espírito Santo:
  • No dia pentecoste – At 2.1-4;
  • Entre os crentes samaritanos – At 8.14,17
  • Sobre Saulo em Damasco – At 9.17,18
  • Na casa de Cornélio – At. 10.44-46;
  • Sobre os Discípulos em Éfeso – At 19.6

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

  • O que é um dom espiritual?
  • É uma capacidade dada por Deus ao crente para o desempenho de um serviço com propósito.
  • Finalidades dos dons espirituais (1 Co 10.31):
  • Glorificação de Jesus
  • Edificação da igreja
  • Confirmação da Palavra
  • Expansão da Obra de Deus

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Ministeriais (Ef 4.11):
  • Apóstolos: foram diretamente chamados pelo Senhor para estabelecer a Igreja e a mensagem do evangelho– Mt 10.2; At 1.15-26; Rm 1.1; 1 Co 1.1; 1 Pe 1.1;
  • Profetas: Os que falaram inspirados pelo E. Santo, trazendo uma mensagem para Igreja – At 2.14-40; 13.1,16-41; 15.32; Ap 1.1,3.
  • Evangelistas: Os que proclamam o evangelho para os não salvos – At 8.5-8, 26-40; 21.8; 26.16-18

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Ministeriais (Ef 4.11):
  • Pastores: escolhidos e dotados por Deus para dirigir e cuidar das necessidades espirituais da Igreja – 1 Tm 1.1-4; Tt 1.4,5; 1 Pe 5.1; 1 Jo 2.1,12-14; 3 Jo 1-7
  • Mestres: Os dotados por Deus para esclarecer e explicar a Palavra de Deus para a edificação da Igreja – At 15.35; 20.20; 18.25-28; 1 Co 4.17; Tt 2.1-3,9,10.

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Auxiliares (Rm 12.8):
  • Diácono: prestam assistência prática aos membros da Igreja – At 6.5; Rm 16.1,2;
  • Socorro: várias modalidades específicas de auxílio – At 20.35; 16.14,15; 3 Jo 5-8;
  • Administrador: orientam e supervisionam atividades na Igreja – At 6.3,4; 20.11-35;
  • Exortador: motivam outros cristãos a uma fé mais profunda em Cristo – At 11.23,24; 14.22; 15.32; 1 Ts 3.2; Tt 2.6,13; 1 Pe 5.1,2

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons Auxiliares (Rm 12.8):
  • Doador: dotados por Deus para darem liberalmente dos seus recursos para as necessidades do povo de Deus – At 4.36,37; Rm 15.26,27; 2 Co 9.2
  • Consolador: dotados por Deus para consolar os aflitos mediante atos de misericórdia – 2 Co 1.4; Hb 10.34; At 9.36-39.

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

  • Dons espirituais (1 Co 12.8-11):
  • Os dons espirituais, para melhorar compreensão de suas finalidades, foram divididos em três grupos:
  • Dons de revelação ou saber: “palavra da sabedoria”, “palavra da ciência” e “discernimento de espíritos” ;
  • Dons de poder: “dons de curar”, “fé” e “operação de milagres”;
  • Dons de inspiração: “profecia”, “variedades de línguas” e “interpretação de línguas”.

DONS DE REVELAÇÃO

  • Palavra da Sabedoria: enunciação do E. Santo aplicando a Palavra de Deus em uma determinada situação – At 6.10;
  • Palavra do Conhecimento: revela conhecimento a respeito de pessoas, circunstâncias e verdades bíblicas – At 5.9,10
  • Discernimento de espíritos: capacidade para julgar se profecias e outros manifestações sobrenaturais provêm do Espírito Santo – At 8.18-24; 13.8-12

DONS DE PODER

  • Dons de curar: restauração da saúde de alguém por meios divinos – At 3.6-9; 28.3-5;
  • Fé: fé sobrenatural que capacita o crente a crer em Deus, para a realização de milagres – Mt 8.5-13; Mt 15.22-28; Lc 17.11-19;
  • Operação de Milagres: poder sobrenatural para alterar o curso da natureza – At 9.36-41; Mt 8.23-27; Jo 6.5-13; Lc 5.4-11

DONS DE INSPIRAÇÃO

  • Profecia: capacidade momentânea e especial para transmitir mensagem de Deus – Lc 1.40-45; 1.67-79; At 2.14-40; 21.9; 21.10,11;
  • Variedades de línguas: expressar-se sobre a influência direta do Espírito Santo, numa língua que a pessoa não aprendeu e nem conhece – At 2.4-11; 10.44,45; 19.2-7
  • Interpretação de línguas: capacidade especial de interpretar o que é falado em línguas estranhas, pelo Espírito – 1 Co 12.10,30; 14.5; 13.26-28.
****
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAPWoAH/doutrina-espirito-santo#