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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Por que evangelizar?

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito*
Por que evangelizar?
Normalmente a criança realiza uma infinidade de tarefas sem saber por qual razão. Talvez é por isso que as vezes obedece ordens de forma quase que forçada.
Na minha infância, por exemplo, eu ia para a escola por obrigação. Não tinha um pingo de motivação para acordar cedo, prestar atenção nas aulas e realizar as tarefas de casa. 
Por que tenho que estudar? Fiz essa pergunta para minha mãe a fim de encontrar uma motivação. Ela respondeu: “Para você ter uma profissão no futuro”. Nem precisei pensar muito para chegar a uma conclusão. Já que esse era o motivo, bastava encontrar uma trabalho que não exigisse muito estudo. Um dia então disse para meus pais que não iria mais para a escola, pois tinha decidido trabalhar como mendigo.
Isso é o que acontece quando não entendemos corretamente quais são os propósitos ou  motivos que nos levam a agir.
Na igreja isso não é diferente. Um dos erros mais corretes nos treinamentos de evangelização é o de responder a pergunta certa, na hora errada. Normalmente os cursos começam com a pergunta: como evangelizar? Assim ensinam as pessoas a entregar folhetos, convidar pessoas para irem a igreja, entregar Bíblias de presente entre uma infinidade de outras coisas, mas sem explicar primeiro para que finalidade. A consequência é que muitos aprendem como evangelizar, mas não sabem por qual razão. Criam então a suas próprias motivações nem sempre bíblicas.
É comum encontrar, por exemplo, pessoas que evangelizam com o propósito de aumentar o número de membros de suas igrejas locais. Isso explica o grande número de igrejas cheias de pessoas vazias. Pessoas que foram “evangelizadas” por caçadores de membros. Porém a evangelização não é uma caça desenfreada em busca de membros, mas o anúncio das boas novas de Cristo.
Ainda que o evangelho seja uma boa notícia, muitos não sabem ao certo quais são os motivos pelos quais compartilham as boas novas. Quero então lhe apresentar três razões, com base na carta de 2 Timóteo 4.1-8, pelas quais devemos evangelizar de forma bíblica.
Para salvar as pessoas do inferno (vs. 1; 2)
Paulo ordena Timóteo, no verso 2,  a pregar com insistência em tempo e fora de tempo. Em outras palavras, ser até inoportuno, quando necessário for, para compartilhar o evangelho. Mas por que dar uma ordem desse tipo já que, na maioria das vezes, uma boa notícia nunca é inoportuna? 
A resposta está no verso um, onde Paulo diz que todos serão julgados, uns para condenação eterna e outros salvos da morte eterna. Ou seja, a mensagem do evangelho é as vezes inoportuna, por ser uma boa notícia precedida de uma da má notícia.
Paulo, por exemplo, deu uma má notícia, em Romanos 6.23, ao dizer: “Pois o salário do pecado é a morte…”. Essa é a pior notícia que alguém pode receber, pois se trata da morte, não física, mas espiritual. Algo que causa tristeza, não só terrena e limitada, mas eterna em um local chamado inferno.  O apostolo, porém, logo após dar a má notícia, dá uma boa notícia ao dizer: “…mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor”.3
A má notícia precisa ser dada ainda que não gostem dela e não importa o lugar ou à hora. Deve ser comunicada no hospital, escola, trabalho, barbeiro, supermercado ou em qualquer outro local onde existam pessoas correndo o risco de morte eterna, pois não sabemos se o pecador terá outra chace. Porém deve ser dada com muito cuidado e amor a fim de diminuir o choque e a dor do receptor.
Você crê que o inferno é real? Se acredita, tem compartilhado o evangelho com aqueles que estão, muitas vezes sem saber, caminhando em direção ao inferno? Anuncie o evangelho a fim de salvar pessoas do inferno.
Para cumprir com o nosso dever (vs. 3-7)
Nessa passagem, em específico, Paulo deixa claro, nos versos 3 e 4, que existiam muitas pessoas que se diziam  cristãos, quando, na verdade não eram.[1] Além disso, alertou quanto a um tempo vindouro, onde as pessoas procurariam cada vez mais ouvir só aquilo que as agradasse.
Esse tempo já chegou, e hoje as pessoas preferem acreditar em mentiras a fim de se sentirem contentes, do que deixar a Palavra de Deus ser o instrumento de satisfação. Mas se ninguém quer saber das verdades bíblicas, por que pregar o evangelho?
Paulo responde a essa pergunta no verso de número 5, ao dizer: “Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério”. Ou seja, independente dos resultados alcançados, obedeça a Deus, nem que para isso você tenha que sofrer muito.
Um pastor que admiro muito, Francis Chan, disse o seguinte sobre a ordem de Cristo a nós: “As palavras ditas sem ação, nunca foram aceitas por Jesus”. Ele ilustrou isso de forma fantástica ao comparar a ordem de Cristo com a de um pai que diz para a sua filha ir limpar o quarto. Esse pai, ao dar a ordem, não espera que a criança volte dizendo que memorizou a ordem. Assim como também não espera que ela se reúna com as suas amiguinhas para discutirem sobre a arte de arrumar o quarto. Ou que ela aprenda a dizer: “vá limpar o quarto” em grego. O que ele quer é que ela cumpra indo limpar o quarto.
Deus da mesma forma espera que venhamos a cumprir a ordem de “ir e pregar o evangelho”. Cristo olhava para as pessoas e dizia: “Por que vocês me chamam Senhor, e não fazem o que eu digo para você fazerem?”.[2] Você tem obedecido a ordem de Cristo?
Para demonstrar a nossa gratidão (v. 8)
Paulo conclui dizendo que receberia seu prêmio,  assim como acontece com atletas vencedores, por ter corrido por várias partes do mundo pregando o evangelho. Além disso, diz que não seria o único, mas que o prêmio seria distribuído entre todos os que esperam, com amor e fidelidade, a volta de Cristo. Mas que prêmio é esse?
Muitos chamam esse prêmio de galardão, uma recompensa que será concedida, por Cristo, aos crentes no dia do Juízo Final. Não sabemos ao certo o que exatamente é o galardão, mas podemos afirmar que nada tem haver com a recompensa da salvação, que é recebida por meio da fé no Senhor Jesus e graças à Sua obra consumada na Cruz. A salvação é uma presente entregue sem o merecimento. Isso gera um sentimento de gratidão que nos motiva.
Essa também foi a motivação de jovem pintor. Em sua primeira exposição, encantou a todos com belíssimos quadros de flores e paisagens. No entanto, entre seus quadros havia um em que ele retratava as mãos calejadas de um trabalhador. Alguém percebeu que este quadro não trazia o preço, e o artista lhe explicou: “Desculpe, senhor, este quadro não está à venda, por isso não tem etiqueta de preço. É da minha coleção particular”. O senhor então diz: “É um belo quadro, no entanto, um pouco deslocado entre os os demais, você não acha?”. O pintor respondeu: “Sim, é verdade! Mas, ele sempre estará em todas as exposições que eu vier a fazer em minha vida, pois, minha arte eu devo à estas mãos. São as mãos de meu pai, que se sacrificou duro toda a sua vida,  para que eu pudesse estudar e aperfeiçoar a minha arte”.
Não evangelizamos por interesse em busca de um prêmio. Mas por gratidão a Cristo, que teve as suas duas mãos perfuradas em sacrifício. Morreu em nosso lugar e nos concedeu de graça a salvação sem que merecêssemos.
Isso gera em você um sentimento de gratidão? Ou são as coisas deste mundo o prêmio pelo qual você luta? Se busca motivação nas coisas deste mundo, lembre-se do que Jesus disse: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perde-se”?[3]
Conclusão
A morte  tem se tornado algo comum em nossos dias. Mais de um milhão de pessoas, por exemplo, morrem em acidentes de trânsito por ano no mundo. Além disso, 56.000 pessoas morrem a cada ano vítimas de homicídio só no Brasil. O problema é que, por mais corriqueira  que a morte tenha se tornada, a notícia de que alguém próximo morreu, ainda nos incomoda muito. Quando, por exemplo, tomamos conhecimento de que um ente querido aumentou esses números estatísticos ficamos tristes ao ponto de choramos. Isso explica o motivo pelo qual a notícia da morte é uma má mensagem para quem recebe, quanto para quem a dá. Ninguém gosta de uma má notícia.
O evangelho, por outro lado, é uma boa notícia, poderosa para salvar muitas pessoas da morte eterna. Esse motivo por si só deveria nos mover a evangelizar nossos amigos, familiares e conhecidos. Porém as pessoas não evangelizam ou pregam com motivações tolas, por pura ignorância.
Disse na introdução que, por não entender a razão pela qual eu estudava, decidi ser um mendigo. Hoje, porém, penso de uma maneira diferente, pois tenho plena noção da importância de se estudar e não pretendo parar de estudar tão cedo. Você, por meio deste sermão, conheceu os motivos pelos quais devemos evangelizar. E por isso lhe pergunta: você se comportará, como uma criança que age por obrigação, ao evangelizar; ou como uma pessoa consciente da tamanhã importância que é anunciar o evangelho de Cristo?
*Alessandro Miranda Brito, casado, 33 anos de idade, bacharel em Teologia, plantador de igrejas da Co-Mission Church Planting Network.
Notas
[1] 2 Timóteo 3.1-9
[2] Lucas 6.46
[3] Lucas 9.25
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/evangelizar/

HERESIA TEOLÓGICA Alguém vai para o inferno?

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito

Ano após ano no Natal Roberto Carlos, durante os seus shows transmitidos pela TV aberta, diz: “São tantas emoções”. Mesmo não sendo um admirador do “rei”, tenho que concordar com ele, pois no Natal desse ano de 2014 fiquei com os meus sentimentos a flor da pele.
Claro que não estou tratando do enjoativo Especial Roberto Carlos, mas do programa, The Noite, apresentado por Danilo Gentili, que convidou para a sua ceia de Natal o pastor Ed René Kivitz e dois padres para discutirem o significado do Natal.
O momento em que fiquei mais “emocionado” foi quando Murilo Couto, comediante do programa, questionou a partir do minuto 28:11, o seguinte: “Eu vou para o inferno por não acreditar em nada?”.[1]Kivitz com sua maestria, semelhante a de seu mentor Brian McLaren[2], não revelou o que pensa e nem mesmo respondeu a pergunta, não diretamente. Fez como fazem os teólogos liberais que não querem sair do armário. Falou, falou e não respondeu a pergunta.
Você talvez esteja pensando: “Isso é normal, a final de contas ele estava se sentindo intimidado com os holofotes e tantas câmeras”. Pois bem, eu concordaria com você se não soubesse que ele é um dos pastores mais bem preparados e um dos maiores comunicadores que temos no Brasil. Em outras palavras, ele é uma pessoa que jamais  se sentiria acuada em situações como essa.
Mesmo sendo um homem preparado e um grande comunicador, esse pastor batista, é um universalista. Ou seja, o inferno para ele não existe e Cristo morreu para que todos, eu disse todos, sejam salvos.[3]Ele sabia muito bem o que estava fazendo, ao não ser direto e objetivo, pois expor o seu pensamento na TV aberta o colocaria no alvo das críticas como aconteceu no passado.
Em uma de suas pregações, por exemplo, Kivitz diz que antes acreditava que apenas os cristãos seriam salvos, mas que agora acredita que o Espirito de Deus está em toda a humanidade, que os seres humanos anseiam por Deus e que  isso efetivamente vem de Jesus.[4] Afirma também que ficaremos surpresos quando chegarmos ao céu e percebermos lá toda a humanidade, isto é,  crentes, incrédulos, pessoas que nunca acreditavam em Cristo, juntas louvando ao Senhor. Para ele as pessoas perguntarão as outras como chegaram ali? E todos dirão, foi Jesus.
O pastor da Igreja Batista de Água Branca disse também, em sua página pessoal, o seguinte:
“Pessoalmente, das três principais opções: calvinismo, arminianismo e universalismo, tenho simpatia pela última. Mas não me atrevo a dizer que essa teologia é a correta e a única que pode ser sustentada biblicamente, até porque na história do pensamento cristão sempre foi a menos popular”.[5]
Parece piada, mas é justamente esse o pensamento de um dos maiores ícones “gospel” da atualidade, pastor que se negou a responder a mais básica pergunta do Cristianismo. Espero que Murilo Couto encontre um cristão mais objetivo e que acredite no que a Bíblia ensina. Um cristão que simplesmente diga:
“Jesus nasceu, por isso celebramos o Natal. Porém não nasceu para ser celebrado e sim para salvar. Jesus é o Cristo que nasceu para morrer no lugar de todo aquele que nele crê, a fim de que esses salvos não pereçam no inferno, mas tenham vida eterna”.
Quem se sentiria ofendido com essa mensagem de salvação, satanás? Sei que alguns não gostarão, como também sei que não é politicamente correto falar mal do “rei” Roberto Carlos, assim como também não é “permissivo” falar do “ungido” do fã clube do Kivitz. Porém, como disse um amigo meu: “Se os discípulos do Ed René Kivitz não querem encarar a verdade, fale para aqueles que estão buscando a verdade.
Escrevo então a fim de alertar, não os fãs do Roberto Carlos ou de Kivitz, mas aqueles que as vezes se iludem com bons comunicadores como Rob Bell, Brian McLaren e Kivitz, pois querem crescer espiritualmente. Saibam que existem muitos outros bons comunicadores como John Piper, Augustus Nicodemus, Tim Keller, Luiz Sayão, Matt Chandler, Jonas Madureira, Paul Washer, Russell Shedd e tantos outros que, ao contrário dos universalistas, pregam o puro e simples evangelho sem jamais minimizar o sacrifício de Cristo na Cruz.
Notas
[1] https://www.youtube.com/watch?v=9NX-nHh0b9E
[2]Faço essa afirmação, pois quando lemos um livro e escrevemos o prefacio, do mesmo, estamos concordando com os pensamentos do artor, certo? Ed René Kivitz escreveu o prefacio do livro de Brian McLaren traduzido como “Uma Ortodoxia Generosa”. Não recomendo a leitura deste livro sem que você antes faça a leitura do livro de D. A. Carson, “Igreja Emergente”, publicado pela Vida Nova.
[3] O universalismo é a crença de que todos serão salvos e o inferno não existe. Foi promovido por autores como Gerrard Winstanley, Richard Coppin e George de Benneville no século 17: portanto, não é novo. Na América do Norte, os que aderiram a essa linha teológica passaram a ser chamados de universalistas. Há até uma Igreja Universalista, que abriga tais ensinos. George Knight tornou-se o maior defensor do universalismo sob influência dos escritos de Friedrich Schleiermarcher e George MacDonald. Ver em: http://www.cristianismohoje.com.br/artigos/especial/doutrina-que-garante-a-salvacao-de-todos-ganha-adeptos-mas-contraria-frontalmente-as-escrituras?fb_action_ids=10200415719543688&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
[4] Assista a partir do minuto 35. Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=_Jnu2AdH-iE&feature=player_detailpage
[5] https://www.facebook.com/edRenéKivitz/posts/850802188270275
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/kivitz-murilho-couto-alguem-vai-inferno/

quarta-feira, 11 de março de 2015

O papel da mulher na criação

11.03.2015
Do portal GOSPEL PRIME
ARTIGOS
Por  Alessandro Brito

O papel da mulher na criação
Todo ano as mulheres são celebradas no dia oito de março. Nessa data muitas recebem flores, elogios e os mais diversos mimos por parte de homens de várias partes do mundo. Mas o que acontece nos outros 364 dias do ano? Bem, muitas são menosprezadas, discriminadas, humilhadas e em alguns casos violentadas.
Desde os mais antigos tempos, existe uma diferença social entre homens e mulheres. O próprio dia Internacional da Mulher era inicialmente chamado de Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, uma luta idealizada por mulheres em busca de melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
A fim de mudar essa situação muitas mulheres começaram a lutar não contra a desigualdade social, mas contra o homem. Um bom exemplo disso é a feminista, Naomi Goldenberg, que em seu livro, A Troca dos Deuses: o Feminismo e o Fim das Religiões Tradicionais, disse: “O deus feminino vai se transformar. Nós, mulheres, transformaremos tanto o mundo que não haverá mais lugar para o Deus masculino”.
A questão é que homens e mulheres foram criados para se complementarem e não para lutarem. Nesse sermão quero mostrar, por meio do texto de Gênesis 2.18-24, como a mulher possui um papel importante na busca de complementar o homem.

A mulher lembra o homem que ele é um ser dependente

O livro de Gênesis nara todos os passos do processo e propósito da criação, inclusive o da mulher. No capítulo 2, verso 18 o autor destaca o primeiro motivo pelo qual a mulher foi criada ao dizer: “Não é bom que o homem esteja só…”.
Perceba que não foi Adão que se sentiu só, mas Deus quem chegou a conclusão que o homem sem uma mulher seria um solitário. Os animais já possuíam os seus pares e entendiam que não podiam viver independentemente uns dos outros, mas Adão ainda não tinha essa compreensão. Para ele o viver sozinho era algo normal. Mas o que há de errado nisso?
Existe uma tendencia natural de filhos únicos se tornarem mais mimados e egocêntricos já que vivem na maioria do tempo de forma isolada. Quando, porém, se relacionam com outras crianças da mesma faixa etária, ainda que não tenham irmãos, passam a entender que o mundo não gira em torno delas.
Adão não podia continuar sozinho ao ponto de começar achar que era o centro do mundo ao ponto de agir como fez Lúcifer que ao pensar que era a criatura mais importante se rebelou contra Deus.
A existência da mulher veio para deixar claro a Adão que Deus criou todas as coisas, não para o homem, mas para a manifestação da Sua própria glória.
Claro que nem todos escolhem viver sozinhos. Existe uma boa parcela da população que não tem outra opção. Porém muitos simplesmente querem viver de forma solitária por se acharem melhores e autossuficientes.
Isso é perceptível já que o número de moradias edificadas com apenas um quarto aumentou 15% nos últimos anos aqui no Brasil e nos Estados Unidos existem mais 31 milhões de pessoas vivendo sozinhas.
A consequência negativa disso tudo é que o trabalho em equipe é algo realizado case que por obrigação. Os relacionamentos, principalmente entre casais, parecem descartáveis. Os filhos desafiam a autoridade dos pais mesmo quando são sustentados por eles. E muitos não se sujeitam nem mesmo a Deus.
Você já agradeceu a Deus por ter criado a mulher que nos lembra todos os dias que não somos o centro do mundo?

A mulher lembra o homem que ele é um ser com necessidades

O segundo motivo pelo qual a mulher foi criada se encontra na parte b, do verso 18, que diz: “…farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.
A palavra “auxiliar” dessa passagem significa suprir aquilo de que um indivíduo não pode prover-se por si só. Ou seja, Adão, o primeiro ser humano, precisava de uma companhia da mesma espécie, pois sozinho era um ser incompleto.
Paulo deixou isso claro ao dizer o seguinte em 1 Coríntios 11:11-12: “Nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus”.
O que seria do homem sem uma mulher, ou mesmo a mulher sem o homem? Certamente seríamos uma raça extinta se ambos se recuassem a se relacionar um dia. O problema é que mesmo sabendo disso muitas mulheres evitam cumprir o papel de auxiliar o homem, ou homens que abusam de suas atribuições.
Um grande técnico uma vez falou sobre a dificuldade de compor um time ao dizer: “Achar bons atletas não é tarefa difícil. O que é difícil é fazer com que eles jogam como equipe. Esta é a parte difícil”.
O homem e a mulher devem viver como um time onde cada um executa as suas funções de amistosa e respeitosa. Mas qual é o papel de ambos? Somos iguais para com Deus, mas possuímos tarefas diferentes. O homem é o líder de seu lar e a mulher aquela que o ajuda a liderar.
O comentarista Henry Matthew disse o seguinte sobre o assunto: “A mulher foi feita de uma costela retirada do lado de Adão; não feita de sua cabeça para governá-lo ou de seus pés para ser por ele pisada, mas de seu lado, para ser igual a ele, sob seu braço para ser protegida e perto de seu coração para ser amada”.
Precisamos entender que Deus nos criou seres com gêneros diferentes não para buscaremos a igualdade, superioridade ou inferioridade, mas para nos complementarmos a fim de cumprir uma missão.

A mulher lembra o homem que ele possui uma missão

O terceiro motivo pelo qual a mulher foi criada se encontra na no verso 24 que diz: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”.
Em uma só carne tanto o homem como a mulher teriam muito mais força para lutar juntos e cumprir a missão de glorificar a Deus. Mas o inimigo de Deus busca sempre formas de separá-los.
Há um livro para adolescentes que conta histórias de um garoto e seu macaquinho, o macaco Gabola. Os dois são amigos e afinados na arte da bagunça, mas, numa de suas histórias, eles começam a brigar enquanto assistem a um filme. Quando os ânimos já estavam bem alterados, o pai do garoto aparece e pergunta: “O que está acontecendo aqui, porque essa briga?”. O garoto respondeu: “O Gabola está torcendo pelos bandidos do filme”. O pai então diz: “Ah, tá! E qual é o filme que vocês estão assistindo?”
O garoto replica: “O Planeta dos Macacos”.
Ainda que o garoto e o macaco tivessem semelhanças que os uniam, acabaram separados pelas diferenças. Isso acontecesse, pois temos uma tendencia natural de defender aqueles iguais a nós, mesmo que para isso tenhamos que lutar contra os diferentes que mais amamos.
Vivemos em um tempo onde se intensifica cada vez mais a guerra dos gêneros. Os machistas, por exemplo, atacam as mulheres com o objetivo de fazê-las acreditarem que são uma raça inferior. As feministas, por sua vez, retribuem os ataques a fim de garantir a igualde ou superioridade da mulher em relação ao homem.
O problema é que nessa guerra dos sexos onde todos os homens e mulheres saem feridos só existe um vencedor, o inimigo de nossas almas. A missão dele é justamente a de nos fazer lutar entre nós mesmos a fim de distorcer o propósito pelo qual fomos criados. Ou seja, quando lutamos entre nós mesmos não cumprimos a missão de Deus, mas a de Satanás.

Conclusão

A Bíblia diz em Provérbios 14.1 que: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata destrói o seu lar”.
Todas as mulheres merecem, inclusive as tolas, ter um dia do ano para serem homenageadas, porém as mulheres sábias devem ser celebradas todos os dias do ano.
A mulher sábia é aquela que entende que Deus as criou diferentes não para serem inferiores, iguais ou superiores, mas para completarem o homem. Já a mulher tola luta contra o sexo oposto. Que tipo de mulher é você?
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sábado, 24 de janeiro de 2015

Quem deve evangelizar?

25.01.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito

Por conta de indisciplina na escola, uma criança de apenas cinco anos de idade foi algemada e retirada da sala de aula por três policiais nos Estados Unidos.

A direção da escola disse que só chamou a polícia porque os pais da aluna se negaram em controlar a garota que quase destruiu toda a escola. Os pais, por outro lado, se defenderam dizendo que, já que a garota passa boa parte do tempo na escola, a disciplina de sua filha é uma responsabilidade dos professores.

Diante das justificativas dos pais e da direção da escola, percebemos claramente que o problema não é a indisciplina da criança em si, mas a falta de responsabilidade dos adultos que simplesmente transferiram as suas atribuições ao acaso.

Essa é uma realidade vivida até em nossas igrejas hoje. Muitos cristãos, por exemplo, não se consideram responsáveis pelo anuncio das boas novas. Para esses, o ato de evangelizar é tarefa exclusiva de pessoas formadas em seminários. Vários pastores ou missiólogos, por sua vez, dizem que ovelhas é que devem gerar ovelhas. Ou seja, ninguém assume a responsabilidade de evangelizar.

A consequência é que nesse jogo de empurra, onde as pessoas transferem as responsabilidades sobre a tarefa de evangelizar, muitos pecadores continuam a viver sem ouvir falar de Cristo.

O pior é que várias pessoas até ouvem, mas pela boca de charlatões que aproveitam, da apatia dos verdadeiros evangelistas, para tirar proveito da situação. Alguns, por exemplo, estão todos os dia na TV realizando uma lavagem cerebral a fim de arrancar o máximo de dinheiro possível com o pretexto de estarem evangelizando.

Nessa mensagem quero mostrar, por meio do texto de 2 Coríntios 4.1-6, que a evangelização é uma responsabilidade que não pode ser transferida, mas sim compartilhada entre Deus e todos os salvos em Jesus Cristo.

O papel do cristão na evangelização (vs. 1; 2)

Paulo é considerado um grande evangelista escolhido pessoalmente por Cristo, mas um pregador que não se achava melhor do que os outros. Pelo contrário, no verso de número um, ele deixa claro que ele e seus companheiros evangelistas foram escolhidos não por mérito, mas pela misericórdia de Deus.

Ele tinha a plena conciência de que nós, como pecadores, merecíamos uma só coisa, a morte eterna. Porém Deus foi misericordioso conosco ao sacrificar Jesus na cruz para que fossemos libertos dessa condenação.

A questão é que mesmo perdoados, não vamos direto para o paraíso, pois somos salvos do mundo para voltarmos ao mundo como pregadores das boas novas. Somos nós os portadores da notícia de que Cristo morreu na cruz para resgatar da perdição eterna os que aqui vivem sem esperança.

Sobre isso, Dick Hills disse com propriedade: “Cada coração com Cristo é um missionário, e cada coração sem Cristo é um campo missionário”.

Assim entendemos que o evangelista não é apenas aquela pessoa que prega nas ruas ou deixa a sua terra natal para anunciar o evangelho em terras mais distantes. Pelo contrário, todo cristão é um evangelista justamente onde está. O estudante na sala de aula, o comerciante em sua empresa, o médico no hospital e a faxineira no local onde trabalha.

Mas por que muitos, ainda que sabendo que todos nós, crentes em Jesus Cristo, precisamos pregar o evangelho, não anunciam as boas novas?

Nos parece que a resposta é o desanimo, pois era justamente esse o sentimento existente na igreja de Corrinto. Paulo mesmo diz no verso um para que os cristãos não se sentissem desanimados.

O evangelista jamais pode se esquecer que as pessoas estão indo para o inferno, pois se assim pensam, se motivam a pregar.

O arauto, ou seja, o mensageiro do Rei entregava a mensagem com muita motivação. Realizava o anúncio ao povo ainda que sabendo que muitos poderiam se revoltar com a notícia ao ponto de matá-lo. Na Idade Média, por exemplo, os arautos faziam as publicações solenes como as declarações de guera. Por conta disso, nem sempre voltavam vivos. Mas ainda assim falavam com muita coragem.

O verbo “pregar” encontrado no  Novo Testamento é uma derivação da palavra “arauto”. Ou seja, os cristãos são como arautos de Cristo. Pessoas que não temem as consequências que podem vir sobre elas por pregarem, pois a motivação de salvar as pessoas é maior do que o medo. Além disso, não estão sozinhos, pois Deus tem o seu papel na evangelização também. 

O papel de Deus na evangelização (vs. 2-5)

O verso de número 4 nos informa que todos nós eramos como cegos espirituais aqui nesse mundo. Pessoas que não viam a verdade do evangelho porque “o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos”. Satanás é quem impede as pessoas de verem “a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.

O diabo cega as pessoas mostrando para elas somente aquilo que as afasta de Deus. Faz com que as pessoas busquem popularidade, família, relacionamento, aquisições materiais entre uma infinidade de outras coisas que não podem salvá-las.

O resultado é que, ainda muitos já tenham ouvido falar sobre Cristo, vários ignoram o seu real valor. Dizem que Jesus foi um homem bom, um grande professor, um curandeiro ou um profeta. Mas não o consideram como o Filho de Deus, aquele que veio salvar.

Até mesmo dentro da igreja existem pessoas que não sabem quem Cristo é de verdade, ainda que já tenha ouvido falar sobre ele várias vezes.

Certa vez, numa campanha evangelística o pregador parou a palestra e pediu que cada pessoa falasse de seu testemunho para a pessoa de seu lado. Um menino virou para o senhor ao seu lado e perguntou: “Senhor, você conhece Jesus como seu Salvador?”. Um pouco indignado o homem olhou para o menino e disse: “Meu filho, eu sou diácono da igreja”. Com inocência, o menino respondeu: “Mas, senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um.”

Esse garotinho sabe que as pessoas podem ter um cargo, serem batizadas, se casarem e terem seus funerais na igreja, mas que ainda assim, se não reconhecerem que Cristo é o salvador, viverão eternamente no inferno.

Isso acontece porque a conversão é uma ação que não dependerá só do nosso anúncio do evangelho. É algo miraculoso por depender do poder sobrenatural de Cristo que abre a visão espiritual do cego pecador. Deus possibilita, pelo Seu Espírito Santo, que uma pessoa veja os seus pecados e venha a se arrepender.

Foi assim já na criação do mundo quando Deus disse “Haja luz”, um claro ato milagroso em Gênesis 1.3. O mesmo Deus, que trouxe luz ao mundo na criação, ilumina hoje o olhos dos pecadores, capacitando-os a ver que Jesus é Deus.

Quando Paulo estava no caminho para Damasco, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor”, e lhe foi respondido: “Eu sou Jesus” (Atos 9.5). Foi justamente neste momento que Paulo teve os seus olhos espirituais abertos e a possibilidade de reconhecer quem, na verdade, é Jesus.

Pessoas não se tornam cristãos porque falamos, mas porque Deus fala com elas por meio de nossas palavras. Sem o auxílio do Espírito Santo, aquele que ilumina a mente do pecador, nossas palavras não passarão de ruídos sem significado.

Tanto nós, crentes em Jesus Cristo, quanto o Espírito Santo temos papeis importantes na evangelização. Pregamos o evangelho e Deus confirma que o que dizemos é a verdade.

Conclusão 

O anúncio da mensagem do evangelho nunca foi algo tão necessário. Vivemos em uma período da história, por exemplo, onde ataques promovidos pelas redes terroristas precisam ser paradas a fim de se evitar mais mortes pelo mundo afora. Qual seria a melhor forma para que isso acontecesse? As estratégias mais comuns de contra ataque é a descriminação, a satirização, a “apatização” e a evangelização. Qual dessas é capaz de transformar um indivíduo?

Paulo responde: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Romanos 1:16). Nesse verso Paulo utilizou a palavra poder que no grego é “dynamis”, raiz da palavra dinamite.

Espero que todos nós venhamos a entender, de uma vez por todas, que Deus quer nos utilizar para contra atacar o pecado confiando a nós a dinamite do evangelho que é poderosa para destruir o pecado e salvar vidas inocentes.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/quem-deve-evangelizar/