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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

sexta-feira, 12 de junho de 2020

O VALOR DE UM PASTOR

12.06.2020
Do blog CONSELHO NACIONAL O BRASIL PARA CRISTO, 08.06.2016
Por Pr. Joaquim de Paula Rosa

“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.”  Hebreus 13.7 e 17

Todo o segundo domingo do mês de junho é comemorado o Dia do Pastor, a data não está no calendário oficial do país, mas muitas cidades possuem leis próprias sobre a comemoração.

A origem dessa homenagem aos pastores evangélicos é desconhecida, registros antigos da Convenção das Igrejas Batistas Independentes informam que desde a década de 50 se comemora o Dia do Pastor, uma troca do nome dado ao Dia da Junta da Beneficência, data onde os fiéis se reuniam para levar ofertas para os pastores aposentados.

Nos últimos anos a data passou a ser oficializada em algumas localidades por meio de leis municipais ou estaduais como aconteceu em Teresina (PI), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) no Estado do Rio de Janeiro, Distrito Federal e outras.

Algumas igrejas aproveitam para falar sobre o trabalho do pastor e para homenagear os homens e mulheres que escolheram viver para pregar a Palavra de Deus e servir aos fiéis, com palavras de motivação, encorajamento e com ações sociais.

O VALOR DE UM PASTOR

No segundo Domingo de Junho é comemorado o Dia do Pastor. Neste tempo em que a figura do Pastor tem sido tão desprestigiada, tão atacada e também tão incompreendida, vale a pena esta esta reflexão. É verdade sim que há verdadeiros lobos disfarçados de pastores, mas há também aqueles que cumprem seu chamado, que se desgastam e dão as suas vidas pelas ovelhas e pelo ministério. Vale a pena uma oração pelo seu pastor, vale a pena aferir e conferir os reais valores deste ser humano, cuja responsabilidade é tão vital: Conduzir seu rebanho ao aprisco seguro do Senhor. Que Deus abençoe os nossos pastores.

O valor de um pastor não é medido por sua popularidade, poder de persuasão ou quantidade de pessoas que atrai, mas sim por seu caráter e fidelidade a Deus (Jo 6 66-67);

O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens, mas pela aprovação de Deus. O pastor é segundo o coração de Deus e não segundo o coração dos homens (Jr 3.15);

O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;

O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu rebanho com a Palavra de Deus.

Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas.

O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha, mas pelo serviço que presta;

O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto” para permanecer justo e reto diante de Deus;

O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa na denominação, mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;

O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes, mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico capaz de transformar vidas. A sua mensagem, ao invés de massagear o ego humano, às vezes desagrada por confrontar o ouvinte com a verdade;

O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status, mas por sua submissão e obediência a Deus;

O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens que às vezes julgamos fracos e incapacitados (2ª Co 12.9);

O valor de um pastor não é medido por sua condição física, mas por sua condição espiritual;

O valor de um pastor não é medido pela quantidade de amigos ou pessoas que o rodeiam, mas sim por seu amor às pessoas;

O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos, mas pela autoridade de seu viver (Mt 7.9);

O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo ou não da membresia de sua igreja, mas pelas transformações que suas mensagens geram em seus ouvintes. Há por aí templos cheios de pessoas perdidas, e igrejas pequenas onde pessoas experimentam a salvação em Cristo;

O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia, pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;

O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar, mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;

O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.

O pastor é dependente de Deus, e não de homens;

O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus realiza coisas grandes e extraordinárias; O pastor sabe que seu chamado é para pastorear e não para gerir empresas;

Ele não se preocupa com números mas com a saúde de suas ovelhas;

O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo, mas se esforça para tirar vidas do mundo;

O pastor de valor forma valores.

Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!

Fonte: adiberj.org
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Fonte:http://conselhonacional.org.br/site/dia-do-pastor/

terça-feira, 1 de novembro de 2016

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante

01.11.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana*

A Igreja é reformada e está sempre se reformando

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma ProtestanteUm homem está na porta de uma catedral importante na Europa. Logo abaixo um povo ignorante e enganado por um clero, observa. Este monge começa a cravar naquela porta um protesto com 95 itens, são alguns dos erros que a sua igreja querida estava cometendo contra a verdade do evangelho.

Este dia ficou para a história da igreja na terra como mais um capítulo da redenção. Um dia importante e decisivo que o Deus soberano reservou para os seus. Tanto é verdade que o mundo todo foi impactado nas estruturas. Reinos e estados terrenos foram sacudidos por uma mudança sem precedentes.
Você pode até estar aí a não dar importância devida, ou dizer que a Reforma Protestante é coisa de homens. No entanto, me aponte, fora a Salvação em Cristo, alguma obra aqui na terra de avanço do evangelho que não tenha sido feito por homens santos e separados pelo próprio Deus. Deus moveu Lutero até aquela porta. Deus levantou Calvino e a muitos outros homens neste mesmo período para dar continuidade e trazer a Bíblia de volta ao Corpo de Cristo.
Inclusive, Deus já tinha usado muitos outros homens, antes mesmo de Lutero nascer, para lutar pela Verdade. E Ele mesmo continuará levantando homens que leiam cuidadosamente as Escrituras, que se afadiguem em explica-la, que se esmerem em fazê-la compreensível e acessível aos menos sábios do reino, com a ajuda do Espírito e com trabalho duro.
Em todo lugar, em toda igreja, em toda casa onde uma bíblia for desprezada e deixada para empoeirar-se, uma graça será esquecida e o evangelho será distorcido. Veja aqui cinco sinais claros que podem te orientar sobre se a sua igreja, a que você pertence, ou mesmo a sua vida tem andado na mesma trilha dos apóstolos, e dos reformadores.

Somente a ESCRITURA

Quando saímos do culto temos que nos fazer algumas perguntas como: Entendi as palavras da Bíblia, ela me foi explicada adequadamente, posso explicar a outra pessoa o que eu entendi. E mais, saí do culto desejando ler mais as Escrituras em casa, sou desafiado pela minha liderança a conhecer e ler toda a Bíblia.
E ainda, a Bíblia é a única fonte de revelação em minha igreja, ou a experiência individual tem pautado o andar da minha comunidade? Nos dias de Lutero, a igreja se dizia Igreja mas não estava nem aí para que a Bíblia dizia. Versículos eram destacados e isolados, e depois usados para referendar as práticas de pedir dinheiro.

Somente CRISTO

Palavras de conquista, de buscar a benção, de prosperidade foram substituindo palavras como redenção, arrependimento e santidade? Quando vou à igreja ouço sobre Cristo e seu sacrifício, ouço que a cruz de Cristo não me fará mais rico, sem doença, não me fará imune a problemas e dificuldades? A minha igreja dá mais ênfase a santidade na Palavra, ou para as campanhas de desafio e conquista?

Somente a GRAÇA

Por incrível que pareça, as indulgencias voltaram. Se você desconhece que um dia uma igreja quis vender a salvação em um pedaço de papel, e que esse papel atestava o perdão dos pecados para toda a vida, procure ler a respeito e você ficará impressionado com tamanha ousadia. Contudo, atualmente uma suposta salvação começou a ser vendida novamente. A ênfase no dinheiro, e nos desafios envolvendo ganhos, tomaram proporções absurdas no movimento evangélico em todo o mundo. E igrejas simplesmente só falam disso, o tempo inteiro. As modernas indulgencias voltaram. Pergunte-se se em algum ponto da sua vida cristã, você não teria feito parte, inconscientemente, desse desvio da graça. Toda vez que a salvação em Cristo for velada e escondida por outras pregações, então a Graça foi pervertida e o verdadeiro evangelho foi encoberto.

Somente a FÉ

Aqui é a fé para a salvação, não a fé para conseguir coisas, ou a fé do pensamento positivo. Somente essa fé que nos salvou nos fará suportar as perseguições. É a fé para viver o evangelho mesmo tendo oposição do mundo inteiro. É a fé para buscar santidade com coragem. É a fé para entender e esperar que este mundo não estará melhorando, e sim que ele está em franca destruição. É a fé para entender que somos peregrinos aqui e a nossa pátria está no céu.

Somente A DEUS TODA A GLÓRIA

Onde está a glória de Deus em tempos de celebridades gospel, de fãs, de seguidores, de fumaça e de luzes no púlpito-palco? Se seu pastor pula e grita o tempo todo, os crentes giram e saem de órbita, e as “experiências “ de adoração extravagante aumentaram, enquanto o lugar da explicação das Escrituras foi diminuindo?
Então, a glória de Deus certamente não está sendo enaltecida. Se a congregação está negligenciando a pregação cuidadosa da cruz de Cristo, da graça, e da fé, então a glória de Deus está sendo desviada e corrompida. O conselho é que você não faça parte disso, é perigoso, é tóxico.
Existe uma frase, um mote, um lema que foi usado pelos reformadores que diz: Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est, que quer dizer, “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”. Mas, não se confunda com mudança para frente, para longe das Escrituras, o movimento é sempre para trás, pois, a igreja sempre estará retornando aos ensinos dos apóstolos enquanto avança sobre as portas do inferno.
Quando tudo o mais for invenção, barulho e confusão, uma igreja remanescente estará fazendo o movimento de retorno às Escrituras, aparando exageros, reformando-se.
Soli Deo Glória!
Sempre foi assim, e sempre será.

*Sady Santana  é jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP.


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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/5-sinais-do-distanciamento-ou-aproximacao-da-reforma-protestante/

quarta-feira, 9 de março de 2016

Brevíssima história do reavivamento da Rua Azuza

09.03.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

Brevíssima história do reavivamento da Rua AzuzaNesse artigo, dividido em duas partes, há um esforço em descrever com certa atualidade, e de forma brevíssima – devido a limitação imposta pelo veículo – o evento que teve início em Los Angeles, EUA, que veio a repercutir no Brasil e no mundo, influenciando gerações ao longo dos últimos cem anos. A primeira parte, cobre de forma introdutória o período do surgimento do movimento pentecostal, com menção de três de seus principais nomes que deixaram um legado teológico, enquanto o segundo trata da biografia de William J. Seymour o pastor e líder da igreja que surgiu desse movimento.

A fim de dirimir qualquer confusão em torno de nomenclaturas é preciso estabelecer que a teologia pentecostal norte-americana nomeia por reavivamento, esses movimentos oriundos pela manifestação mais efusiva e marcante do Espírito Santo nas igrejas evangélicas. Sua interpretação é que há um só avivamento, a saber, aquele ocorrido em Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento. Enquanto os eventos posteriores, seriam um re-avivamento daquela primeira visitação provocada pelo Espírito Santo, conforme previsto por Jesus Cristo antes de ascender aos céus. Enquanto, no Brasil, comumente não se diferencia assim, e nomeia-se como avivamento toda a manifestação do Espírito Santo com maior abrangência e duração. A interpretação adotada aqui é a norte-americana.

Em 6 de abril de 1906, na casa de Richard e Ruth Asberry na Rua Bonnie Brae, 244 em Los Angeles – Califórnia – EUA, deu-se um evento que segundo Sidney Ahlstrom, historiador da Universidade de Yale, revelou o líder negro que exerceu influência direta sobre a História religiosa norte-americana, colocando-o a frente de figuras como W. E. B. 

Dubois e Martin Luther King, Jr. Após um mês de intensa oração e jejum, enquanto acontecia uma singela reunião entre poucos frequentadores cristãos, dirigida por William J. Seymour, houve a manifestação espontânea e marcante do Espírito Santo na qual todos os presentes foram impactados. Esse evento rapidamente desencadeou um movimento – conhecido por pentecostalismo – que veio a tomar proporções mundiais e que no Brasil, a igreja Assembleia de Deus é, talvez, seu mais destacado fruto e consequência direta do impacto daquela visitação.

A origem e a história do reavivamento que aconteceu na Rua Azuza é assunto pouco frequentado nas Assembleias de Deus, no Brasil. É de se lamentar, porque ao ignorar fatos importantes dessa natureza, a Igreja, muitas vezes se torna como uma criança que não atinge a maturidade por não superar problemas que surgiram do confronto de ideias e valores sucitados por gerações anteriores e que fazem parte mesmo da sua essência. 

Muitos desses problemas perduram de igual modo, outros já foram superados por gerações anteriores, outros eles deixaram apontada uma direção segura a ser tomada (Jr. 6:16). Se a Igreja contemporânea insistir em omitir tema essencial como esse dos seus debates, a consequência é que o senso histórico esvai-se, gerando um vácuo entre passado e futuro, restando a cada geração permanecer patinando sobre os mesmos problemas, consciente apenas do próprio umbigo, alheia ao propósito para o qual surgiu. O diálogo com o passado e as origens é necessário à medida que dá sentido ao presente e aponta para o futuro.

O reavivamento da Rua Azuza não foi um evento planejado, mas um caso complexo (Jacobsen, p.57), e ainda carece de muito estudo no Brasil. Foi uma surpreendente manifestação do Espírito Santo que provocou todo aquele fervor espiritual que incendiou Los Angeles e posteriormente o mundo. Líderes cristãos de igrejas já estabelecidas por lá, não tardaram em expressar sua desaprovação pela turba de “fanáticos” que acorriam de todos os lugares em busca de seu pentecoste.

Jornalistas e curiosos vinham de todos os lugares para observar ou zombar do que acontecia ali. Aproveitadores e oportunistas também foram atraídos para experimentar do que havia ali. Os cultos estrepitosos e a diversidade dos participantes também provocou toda sorte de interpretações por parte das outras igrejas.

Uma característica interessante do reavivamento da Rua Azuza, foi que por ser algo  espontâneo – não havia sido planejado – não dispunha de uma teologia necessária para dar sustentação racional e senso de direção a tudo aquilo, nem havia sido organizada ainda, pois a experiência vivida por todos e suas implicações eram fortes o suficiente para aquele momento. Esse movimento só foi ter formulada sua teologia de forma tardia – “a posteriori” – após o arrefecimento daquele fervor espiritual dos primeiros anos. Ainda não há consenso de como se conseguiu reunir sob o mesmo teto, cristãos com orientações teológicas tão divergentes que afluíam em torno daquele sentimento de piedade espiritual e poder. Caso é que o que aconteceu ali, surpreendeu a todos, pela novidade que se apresentava, devido a divergência com qualquer definição teológica vigente à época.

Charles Parhan que havia sido professor de William J. Seymour na Escola Bíblica no Texas, foi visitar o aluno a fim de avaliar seu desempenho e de outros a frente da enorme tarefa que se lhes apresentava, logo no início do movimento. Ocorre que o professor quis impor sua teologia – alienada a tudo o que ocorria ali – mas foi rapidamente rechassado por Seymour, que num entendimento espiritual, nutria um temor impetuoso quanto à interferência humana em tudo o que estava acontecendo diante de seus olhos.

Missão da Fé Apostólica, como ficou conhecida a igreja por eles aberta para abrigar a imensa aglomeração de pessoas atraídas pelo fervor espiritual desde a primeira reunião em casa dos Asberry na Rua Bonnie Brae, tinha Seymour como líder e pastor. Porém, vale lembrar que ele não desenvolveu tudo sozinho, antes, foi auxiliado por outros líderes de não menos importância. Merece menção especial  Clara Lum, que manteve circulando mensalmente o informativo interno da Missão e que teve papel fundamental na orientação e divulgação do trabalho ali desenvolvido.

Seymour entendeu desde o início, como parte do seu chamado pastoral, prover meios e oportunidade ali na Missão da Fé Apostólica, de modo que cada um que para ali acorresse, pudesse ter sua experiência pentecostal pessoal, dando sentido e ambasado em orientações teológicas para tal. Com o posterior arrefecimento do fervor espiritual da Azuza e com a Missão já inserida no contexto pentecostal da cidade, Seymour dedicou-se a escrever o livro “As doutrinas e a disciplina da Missão da Fé Apostólica de Los Angeles”, no qual foram compiladas sua teologia e práticas pastorais. Fica evidente, até pelo título do livro, que a teologia que surge dali, de início, era muito mais prescritiva e prática do que propriamente especulativa. Seu lema era: “não saia daqui falando sobre as linguas, fale de Jesus”. Outra façanha sua foi manter negros e brancos trabalhando juntos, harmoniosamente, numa época de intensa segregação racial.

Outro nome de destaque no auge do reavivamento da Azuza, foi o de George F. Taylor, da Carolina do Norte, influenciado por G. B. Cashwell, que chegou a atuar em cultos na Missão. Embora Taylor nunca tenha frequentado a Missão em Los Angeles, tornou-se um fervoroso pentecostal e “atento observador do movimento”, como afirmou Cashwell. Seu livro “O Espírito e a Noiva”, publicado em 1907, demonstra Taylor como um vigoroso e sistemático pensador cristão. Esse livro representou um salto na articulação e um avanço intelectual a respeito da teologia gerada pelo movimento pentecostal da Azuza. Taylor arguia que seu livro nada mais fazia que expor cuidadosamente a Bíblia; cujo reavivamento pentecostal o ajudou criativamente na sua tentativa de trazer velhas verdades bíblicas em novas revelações. E aqui vale o parêntese para que não se confunda A Revelação, enquanto Palavra de Deus, com essas “ideias”, por assim dizer, que suscitaram em Taylor a partir de seu contato com o movimento pentecostal.

David Wesley Myland, foi um pregador pentecostal itinerante, com participação no lançamento de outras denominações pentecostais e autor do livro “O pacto da Chuva Serôdia”, publicado em 1910, com sua interpretação tipológica e profética do Movimento de Reavivamento da Azuza à luz do Velho Testamento. Ao contrário do rigor sistemático de Taylor, Myland se utilizava muito mais de metáforas e símbolos para expor sua teologia. 

Entendia a caminhada de fé muito mais como um progresso constante que iria cessar apenas no encontro do fiel com Deus. Myland se preocupava muito mais em não separar a vida prática da caminhada de fé e tentar articular entre essas dimensões do que entendê-las como coisas distintas.

Esses três nomes aqui mencionados, não esgotam de maneira alguma a reflexão teológica produzida sobre o pentecostalismo na Azuza durante seu período de efervescência. Evidentemente que havia diferença nos pontos de vista e nas abordagens teológicas desenvolvidas por Seymour, Taylor e Myland, porém não eram visões antagônicas, mas tentativas individuais de preencher o vácuo criado por algo que surge com um impacto tremendo no ambiente cristão e que as teologias vigentes ainda não contemplavam, nem constava de seu cabedal de recursos interpretar ou dar sentido.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/brevissima-historia-do-reavivamento-da-rua-azuza/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Para que serve a Escola Dominical?

27.11.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.11.15



“Quem examina cada questão com cuidado, prospera, e feliz é aquele que confia no Senhor” (Pv 16.20).

O avivamento não é uma coisa que a igreja possa agendar e realizar. Mas ela pode, sim, desejar que aconteça. Ela pode orar, suplicar, estudar o assunto, checar as Escrituras, conhecer a sua natureza, os seus resultados e quais transformações foram produzidas de modo duradouro. 

Também é possível constatar os enganos do inimigo se misturando à obra realizada e os exageros cometidos por lideranças quando o zelo cego deseja as experiências pelas experiências e não a apropriação de seus benefícios para a vida em permanente santificação.

No processo de desejo e preparo para que um avivamento aconteça, a Escola Dominical ocupa uma função importantíssima, eu diria chave. Um dos grandes desafios da Igreja no século 21 é exatamente a falta de informação bíblica com solidez e qualidade. É irônico que num tempo de tantas facilidades e de tantos recursos tecnológicos exista uma crescente ignorância bíblica no seio do povo de Deus. 

As Escrituras e tantos outros recursos como dicionários, comentários, sermões e ferramentas para exegese e hermenêutica estão disponíveis em todas as plataformas. Você pode ir para o culto hoje com dezenas de versões e traduções bíblicas, com uma volumosa biblioteca altamente especializada e com as obras dos autores mais badalados no momento no ‘tablet’ e no smartphone. Mesmo assim, a ignorância parece não ceder; antes, piora a cada dia. Muita informação e pouca profundidade. Muita informação e nem sempre acontece a formação. Por quê?

Porque a mente precisa ser treinada para poder usufruir com proveito tais recursos. Os textos em linguagem digital geralmente são curtos, sintéticos, sem grande desafio para o raciocínio, sem grandes dificuldades para a mente formar suas próprias conclusões. As respostas podem vir mesmo antes de a questão ser posta. A Escola Dominical pode ser um lugar da inteligência da fé, munida destes e outros recursos, pode ser o espaço ideal para o aprofundamento das questões mais relevantes e que mais desafiam a veracidade e a racionalidade da fé cristã. 

“Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1 Pe 3.15). Fica claro por esta citação que o preparo, o treinamento da mente, a capacidade de argumentar com coerência fazem parte do amadurecimento, do discipulado e de uma vida operosa no Evangelho. 

Portanto, é um dever da liderança da igreja local investir na Escola Dominical e na formação dos professores. É um dever moral dos cristãos valorizarem esta escola para a edificação de suas almas e também para o equipamento espiritual e intelectual de corações e mentes capazes de testemunhar e de compartilhar o Evangelho. Quando as Escrituras são disseminadas, ensinadas e explicadas, quando as sublimes doutrinas da Graça e o estudo diligente de todas as doutrinas sobre a Trindade e as últimas coisas fazem parte do currículo básico da Escola Dominical será inevitável que haja um despertamento para uma adoração mais grata, mais vibrante, mais emocionante em face do encantamento que a verdade de Deus provoca na alma. Sem dúvidas numa atmosfera espiritual regida pela verdade e com uma adoração sustentada pela razão o caminho para o avivamento pode estar sendo aberto. 

A Escola Dominical tem um papel importante também na evangelização. Ela deve ser um centro de discipulado e envio. Como os apóstolos sentados aos pés do Mestre e, depois de ouvi-lo atentamente, foram enviados em missão. O mesmo deve acontecer na Escola Dominical. Assentamo-nos para ouvir sobre o Reino, o amor do Pai, as Bem-aventuranças, a prática da justiça e etc.; somos enviados a oferecer e dar de graça o que de graça e pela graça recebemos. Na Escola Dominical aprendemos a viver e a agir como discípulos, como quem apreende a consciência de ser enviado ao mundo como o seu Mestre. 

Sem uma Igreja bem treinada, com uma fé inteligente e articulada; sem um povo com bases bíblicas e doutrinárias sólidas e bem identificadas; sem uma adoração racional, vibrante e sem uma profunda identificação como discípulos de Jesus nem o avivamento e nem a evangelização serão possíveis. Graças sejam dadas a Deus pela Escola Dominical. Valorizemos, pois, esta maravilhosa “escola de vida”.


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Foto: Stasys EIDIEJUS/Freeimages.com


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/para-que-serve-a-escola-dominical

domingo, 9 de novembro de 2014

Avivamento entre os povos tribais do Rajastão

09.11.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 25.07.12
Por Jarbas Aragão

Cerca de 300 mil pessoas se converteram a Cristo nos últimos anos

Avivamento entre os povos tribais do RajastãoUma grande parte da população da Índia ainda vive em tribos, e uma das mais numerosas está testemunhando um avivamento cristão. Centenas de homens, mulheres e crianças do Rajastão que seguiam o hinduísmo se consideram seguidores de Cristo.
O Rajastão é o maior Estado da Índia, sua capital é Jaipur e as línguas oficiais são o hindi e o rajastani.
Dinesh Shur falou ao site CBN News sobre por que os povos tribais estão aceitando Jesus Cristo. Durante 10 anos o pastor Dinesh, serviu a Deus em uma grande cidade. Mas ele diz que Deus mostrou que ele precisava voltar para sua aldeia, suas raízes e seu povo para compartilhar as boas novas.

“Eu era como Jonas na Bíblia”, disse Shur. “Eu não quero viver na minha aldeia. Eu queria servir a Deus na cidade, onde as coisas são mais fáceis. Eu queria alcançar outros com o evangelho, mas não o meu próprio povo. Porém, quando você faz a obra de Deus e começar a ver os frutos do seu trabalho, é impressionante. Você vê as vidas transformadas, vê a felicidade eterna no rosto das pessoas”, disse ele.
“A transformação foi quase imediata”, afirma Shur. “As famílias pararam de orar a seus antepassados, pararam de beber e com suas práticas de feitiçaria. Toda a sua vida mudou quando eles aceitaram Jesus.”
Dinesh é um membro da etnia Bhil, uma das maiores tribos dos estados centrais da Índia. “Os Bhil são principalmente agricultores. São muito pobres e ainda fazem o mesmo que seus antepassados faziam séculos atrás”.
O pastor lembra que missionários estrangeiros têm ministrado nesta área há mais de 135 anos, mas nunca tiveram os resultados que ele testemunha no momento. Embora ainda sejam minoria, há relatos de que cerca de 300.000 pessoas da região se tornaram cristãos nos últimos 10 anos, a maioria deles é da etnia Bhil.
“Temos 42 reunião de oração nas casas espalhadas por 22 aldeias. Temos também 32 obreiros de nossa igreja que vão de aldeia em aldeia compartilhar o evangelho. No próximo ano meu objetivo é enviar missionários para os estados vizinhos e visitar todas as aldeias Bhil”, acrescenta.
Jeevani Karadi é uma líder de igreja em uma parte remota do Rajastão. Aos 65 anos, quando não está na estrada, está ajudando o pastor Dinesh a liderar um grupo caseiro. No dia que a CBN News esteve lá, ela reuniu dezenas de fiéis sob uma árvore.
“Nosso grupo está ficando tão grande que não tenho espaço suficiente em minha casa para atender a todas essas pessoas”, disse ela. Ela começa a reunião dando o testemunho de sua vida. Cerca de seis anos atrás, vagava pelas ruas da vila, comportando-se como uma mulher louca, por vezes até nua.
Então que ela teve um encontro com Jesus. Hoje, ela é uma das líderes da igreja local. “Os moradores zombavam de mim. Eles gritavam coisas desagradáveis enquanto eu caminhava pelas ruas”, lembra Karadi. “As pessoas diziam que eu estava amaldiçoada. Então conheci o pastor Dinesh, e ele orou por mim. Fiquei curada na hora. Jesus me libertou”, ela continuou.
Sua cura levou muitos a crerem em Cristo e ajudou a iniciar o primeiro grupo de oração nas casas. O pastor disse que esses testemunhos são apenas um lembrete de como é importante obedecer e confiar em Deus. “Hoje eu estou vivendo os frutos da decisão obedecer e voltar para minha aldeia. É fácil? Não. Enfrentamos desafios? Sim”, disse ele. “Mas temos Cristo para nos apoiar. Ele é tudo que precisamos para ver a mudança entre esse povo”.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/avivamento-entre-os-povos-tribais-do-rajastao/

Ex-satanista lidera movimento de avivamento na Rússia Pastor que se converteu na prisão faz movimento pela paz

09.11.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 23.01.13
Por Jarbas Aragão

Ex-satanista lidera movimento de avivamento na RússiaGennady Terkun é um ex-assassino e ex-satanista que por mais de 10 anos pastoreia uma igreja na região predominantemente muçulmana do Norte do Cáucaso.
Desde o final da década de 1990, os radicais islâmicos têm travado uma sangrenta guerra separatista na região da Chechênia, onde ele vive.  O pastor diz que já testemunhou dezenas de atentados terroristas nesse período.
“Estou convencido de que somente o amor de Cristo pode transformar esta região”, disse Terkun. Seu objetivo tem sido levar mensagens de reconciliação e de perdão. Ele sabe do que está falando.
“Eu saí de casa quando tinha 13 anos e passei a andar com as pessoas erradas. Fiz um monte de coisas das quais me envergonho”, lembra Terkun. Logo, se envolveu com drogas, assaltos, prostituição, lavagem de dinheiro, contrabando de armas.  “Me tornei escravo do Diabo. Lembro-me inclusive de fazer um pacto com Satanás para servi-lo”, disse.
Porém, ele acabou sendo preso e condenado a 20 anos de cadeia. Em 1987, Terkun ainda era jovem e muito temido na prisão. “Eu tinha uma má reputação, as pessoas acreditavam que eu tinha poderes sobrenaturais. Os outros prisioneiros tinham medo de mim”, conta.
Mesmo assim, alguns cristãos vieram compartilhar com ele o amor de Jesus, Terkun não quis ouvir. Somente quatro anos depois conseguiu entender o poder transformador daquela mensagem.
“Em 1991, percebi o verdadeiro significado daquelas palavras. Caí de joelhos na cela da prisão e confessei a Deus que era um pecador”, recorda.  “A partir daquele momento deixei de servir a Satanás e passei a ser um servo de Jesus”.
Pouco tempo depois, sua sentença foi milagrosamente diminuída em cinco anos. Ele saiu da cadeia em 1996. No dia seguinte entrou em um seminário de formação teológica, decidido a levar o evangelho para a ex-União Soviética.
Terkun coordena dezenas de acampamentos para jovens todos os anos, em parceria com a organização Ministérios da Rússia e com as igrejas locais. Ele acredita que está testemunhando um avivamento, pois muitos dos convertidos são ex-muçulmanos.
O pastor afirma ainda que já existem muitos cristãos no Partido Comunista. “Acreditamos que só as mensagens de Cristo podem dar a essas crianças um futuro mais brilhante”, declarou Mozlveva Zoya, um líder comunista local que tem apoiado o pastor Terkun.
Quando não está pregando ou coordenando os acampamentos, Terkun dedica-se a pregar em diversas igrejas sobre missões e plantação de igrejas.
O pastor explica que trabalhar na região Norte do Cáucaso atualmente está mais complicado.  A região da Chechênia está tomada de militantes muçulmanos, que desejam um país independente.
Com a ajuda de vários países muçulmanos, incluindo a Arábia Saudita, na Chechênia hoje existe a maior mesquita da Europa. Está cada vez mais difícil para os cristãos evangélicos viverem naquela província.
“Deus mudou a minha vida na prisão naquele dia com um propósito: que eu levasse amor e esperança a estas regiões”, disse Terkun. “Já fui avisado por radicais muçulmanos repetidamente que devia parar de pregar, mas eu não vou. Sou um homem simples, cuja vida foi tocada por Cristo um dia. Tenho a responsabilidade de contar aos outros sobre ele, não importa o custo”, finaliza.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/ex-satanista-lidera-movimento-de-avivamento-na-russia/

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Não apaguem o Espírito!

25.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos

Não apaguem o Espírito!Não apaguem o Espírito!
O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO
Uma das grandes artimanhas do espírito de Jezabel* , além de destruir as vidas dos profetas é extinguir o Espírito de Deus, passando a imitar (na carne) o poder dos profetas do Senhor. Nos dias de hoje este espírito maligno atua através da mídia e outros meios de divulgação de sua maldade. Mas, aonde houver um espírito de Jezabel haverá um profeta Elias.!
*Jezabel era sacerdotisa dominadora e potencialmente religiosa, se denominava ‘porta voz de Deus’. Isso a categorizava “profetiza”. (I Reis 18:4)
Ninguém pode derramar nada de sobrenatural de dentro de si, se por dentro de si, só exista o natural. O Senhor não é comum. Ele é Santo. Com ele não se brinca.  Sagrado é sagrado e profano é profano. Ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo.
“E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro”.           (Ezequiel 44:23).
Há séculos, os dons espirituais causam diversos conflitos no reino de Deus. Mas, este estudo o levará a uma clareza sem manipulações e o conduzirá para uma visão ampliada do Reino de Cristo, sem essa de “placas” ou “partidos” que geram competições. Conceitos filosóficos e partidários são temporais e vão passar um dia, a Palavra de Deus, porém é a verdade eterna.
Nestes últimos dias temos observado muitas introduções estranhas no contexto espiritual das igrejas cristãs, sobretudo no universo das igrejas consideradas cristãs, sejam igrejas evangélicas (renovadas), sejam igrejas católicas (carismáticas). O dom de línguas, por exemplo, é tema antigo e constante e todo mundo sabe que começou no Pentecostes da igreja de Atos. Mas, ninguém pode derramar nada de bom de dentro de si, se por dentro de si estiver vazio do bem. Não basta copiar/colar, tem que ter experiência genuína com Deus. Lembrem-se do exemplo de Elimas, o mágico (que significa o encantador). Ele tentou confundir o Procônsul Sérgio Paulo quanto ao poder e a unção dos apóstolos, mas nele foi revelado um espírito de engano.
“… E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador. 6  E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus, 7  O qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, homem prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus. 8  Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul. 9  Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele, 10  Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? 11  Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. (Atos 13:4-12).
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Mágica não é poder
Comprar o poder do Espírito Santo foi o que tentou Simão, outro mágico que iludia o povo em Samaria. Vejamos:
“E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica,e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem; 10  Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus. 11  E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas. 12  Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. 13  E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito. 14  Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. 15  Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo 16  (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus). 17  Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo. 18  E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, 19  Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. 20  Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. 21  Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. 22  ARREPENDE-TE, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; 23  Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniqüidade. 24  Respondendo, porém, Simão, disse: Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre mim. (Atos 8:9-25).
Bom, contextualizando, há de se refletir naquilo que realmente importa sobre o poder do Espírito Santo. Alguns preferem fraudar este poder para promover ações que lhes foram designadas do Altíssimo, infelizmente, outros preferem confundir-se com este poder para uma vida de ilusão, vaidade. Uma vida sem propósitos, uma perda de tempo mesmo… Como diz o Pregador, é como correr atrás do vento… Todo mago e todo guru tem seus seguidores e isto lhes alimenta a importância de sua posição, porém, mágicas não salvam.
O profeta Ezequiel já afirmava: “Porventura não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?” (Ez. 13:7).
Filhinhos, arrependam-se. É melhor perder o orgulho da tradição de sua religião, é melhor perder um cargo episcopal, melhor perder a sua fama e o seu glamour a perder a salvação!
E, que isso leve à reflexão também daqueles que vivem de emoções espirituais, que vivem buscando mágicas dentro das igrejas. É claro que Deus tem poder, mas os pastores não fazes mágicas. Não existe uma porção milagrosa a cozinhar em caldeirões. Cristão, fuja deste engano e se arrependa. Nos braços do Pai você não mais alimentará um espírito de orfandade. O seu maior milagre pode estar no seu quarto, num lugar secreto (Mateus 6). Contudo, para Deus agir não existe um padrão ou sistema definido que limite o Seu poder. Ele age aonde quiser, como quiser, quando quiser e com quem quiser, segundo a eficácia de sua graça e misericórdia.
Profetas e profetizas, se Deus ungiu, então, esta unção não é sua, é Dele, para os desígnios Dele, através de você. Arrependa-se desse orgulho infantil e volte-se aos caminhos e à vontade do SENHOR.
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Mas, o que aconteceu com a igreja lá de Atos?
O Livro de Atos tem sido chamado o “Livro do Espírito Santo”.  Neste tempo da igreja de Atos, viviam em Jerusalém povos de todas as nações, era uma verdadeira Torre de Babel. E, por falar nisto, é bom lembrar que o derramamento do Espírito Santo (Pentecoste) foi um episódio extremamente oposto ao ocorrido em Babel ( Gênesis 11). Ali, o propósito de Deus era confundir os homens por causa de suas vaidades, desarticulando-os de um ato tolo, impossível, portanto, reprovável. Já em Atos, o dom de línguas foi dado por Deus para a edificação espiritual de seu povo e de sua igreja. O propósito aqui é fortalecimento e crescimento. Falar em línguas, no entanto, não deve ser motivo de vaidade para ninguém. Aliás, se fala em línguas, fale somente para si mesmo, para se fortalecer espiritualmente. Não há necessidade de se falar em línguas num megafone, salvo se as interpretar, pois o que importa para a igreja é a interpretação daquele mistério para o fortalecimento da igreja e nada mais. O Senhor não é de confusão. Ele se faz entender de todas as formas porque Ele é um Deus organizado. É melhor conhecer as Escrituras a entrar numa furada. (ler e meditar na Carta de Paulo aos Coríntios, principalmente os capítulos 12 a 14. É um belo exemplo para entender melhor este tema simples).
“O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. (I Cor. 14:4).
O que aconteceu com a igreja lá de Atos fora assim anunciado antes pelo profeta Joel:
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos;18  E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;19  E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo.20  O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor;21  E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Joel 2:28).
Esta foi uma promessa de Deus para o seu povo de Israel. Ele prometeu restituir o que havia sido roubado e vilipendiado pelo gafanhoto, o cortador e migrador. O povo de Deus, através do ARREPENDIMENTO, jamais voltaria a ser envergonhado. Isto é maravilhoso! Ele nos convoca para uma CONGREGAÇÃO SOLENE DE ARREPENDIMENTO porque depois destas coisas viriam a RESTITUIÇÃO DA ALEGRIA AO SEU POVO E O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO DE DEUS SOBRE TODA CARNE. Vejamos como está escrito:
“Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene. 16  Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento. 17  Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus? 18  Então o Senhor se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo. 19  E o Senhor, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios. Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas. 21  Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o Senhor fez grandes coisas. 22  Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força. 23  E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia. 24  E as eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbordarão de mosto e de azeite. 25  E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande exército que enviei contra vós. 26  E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado. (Joel 2)
Que os nossos filhos profetizem, que os nossos jovens tenham visões, e que os nossos velhos continuem a sonhar!!!
Não apagueis o Espírito. (I Tess. 5:19).
Pintura do Apóstolo Paulo
Ah, e nem desprezeis as profecias (I Tess. 5:20). Mas, esta é uma outra história…
Até lá então,
Claudinho Santos, servo de Jesus Cristo.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/nao-apaguem-espirito/