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segunda-feira, 25 de março de 2024

De "Papa do Ateísmo" a "Maior Defensor da Fé": A Jornada Inspiradora de Antony Flew

25.03.2024

Antony Flew, figura icônica no cenário religioso e científico, era conhecido como o "Papa do Ateísmo" por sua postura combativa contra a fé. No entanto, em 2004, protagonizou uma reviravolta surpreendente ao abandonar o ateísmo e se converter ao cristianismo. Essa jornada singular o tornou um símbolo para religiosos e ateus, ilustrando a complexa relação entre fé e ciência.

A Trajetória de um Ateu Convicto:

  • Nascido em 1923, filho de um pastor anglicano, Flew dedicou-se à filosofia, tornando-se um dos principais porta-vozes do ateísmo no século XX.

  • Sua obra "Deus e a Filosofia" (1950) consolidou sua posição como ateu influente, desafiando argumentos religiosos com rigor intelectual.

  • Durante décadas, Flew se engajou em debates acalorados com teólogos e filósofos, defendendo a primazia da razão e da ciência sobre a fé.

A Mudança de Paradigma:

  • Em 2004, aos 81 anos, Flew surpreendeu o mundo ao anunciar sua conversão ao cristianismo.
  • Em seu livro "Há um Deus" (2007), ele expôs os motivos que o levaram a abraçar a fé, destacando a influência do apóstolo Paulo e a coerência interna do cristianismo.
  • A ciência, antes vista como arma contra a fé, se tornou para Flew um caminho para Deus, especialmente através da teoria do Big Bang, que ele considerava compatível com o relato do Gênesis.

O Legado de Antony Flew:

  • A conversão de Flew gerou impacto significativo no debate fé-ciência, inspirando reflexões sobre a relação entre crença e razão.
  • Sua jornada demonstra a natureza complexa da fé, que não se limita a dogmas, mas pode ser fruto de busca intelectual e experiência pessoal.
  • Flew nos convida a reconsiderar nossas visões preconcebidas e a manter a mente aberta para a possibilidade de Deus, sem dogmatismos ou extremismos.

Conclusão:

A história de Antony Flew é um exemplo notável de como a busca por respostas pode levar a lugares inesperados. Sua jornada desafia estereótipos e nos convida a explorar a fé com mente aberta e perspicácia intelectual. Através de sua experiência, Flew nos lembra que a verdade pode estar além de nossas concepções pré-estabelecidas, e que a busca por Deus é uma jornada individual e complexa, permeada por questionamentos, reflexões e descobertas.

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segunda-feira, 11 de março de 2024

Quando uma astrofísica ateia se converte a Cristo: “Eu percebi que existe uma ordem no Universo”

11.03.2024
Do blog ALETEIA, 18.08.2015


Uma história turbulenta, que, entre estudos rígidos e sofrimentos profundos, chegou à plenitude em Jesus

Repercutiu em sites de todo o planeta, recentemente, o testemunho de Sarah Salviander, pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern. A incrível história da sua conversão a Cristo começa com os seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir cinco minutos em ler o depoimento dela.

"Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância".

"O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais".

Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: "Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa".

A atenção da jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática. "Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’".

Depois desse insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo ao Mistério: "Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um

cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do Texas em Austin".

A penúltima etapa da jornada de Sarah foi a descoberta, também casual, de um livro de Gerald Schroeder: “The Science of God” [“A Ciência de Deus”]. "Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. Schroeder é físico do MIT e teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela, eu ainda não estava convencida de coração".

O encontro decisivo com o cristianismo aconteceu há apenas dois anos, depois de um acontecimento dramático: "Eu fui diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das pessoas mais queridas".

"Eu amo a minha carreira de astrofísica. Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim, claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas quanto ao que eu tenho que fazer".

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Fonte:https://pt.aleteia.org/2015/08/18/quando-uma-astrofisica-ateia-se-converte-a-cristo-eu-percebi-que-existe-uma-ordem-no-universo/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

PERGUNTAS DE UM ATEU... A BÍBLIA RESPONDE!

23.02.2021

Do Facebook,postado por David Santos

 Pode ser uma imagem de texto

Embora a Bíblia não seja um livro científico, ela sempre esteve à frente da ciência, evidenciando que há perfeita harmonia entre a verdadeira ciência e as Escrituras Sagradas.
 Veja as evidências: 
 
Não teria um homem comum estudado muito a história e inventado a Bíblia? Baseado em que Deus existe? Se Deus existe, a Bíblia é a verdadeira palavra dele? Jesus realmente desceu á terra? Se tudo é verdade, como ignorar os cientistas e estudiosos quando ensinam sobre o Big-Bang e a evolução do homem através do macaco?
 
Suas dúvidas são diversas, mas certamente Deus irá ajudá-lo a ter as evidências que necessita para crer. Em 2 Pedro 1:20, 21 diz: “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular interpretação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito santo”. A Bíblia é clara ao afirmar que o inventor da Bíblia é o Espírito Santo e não o homem. Você sabia que a Bíblia fez descobertas antes que os cientistas? 
 
Veja:
 
Terra suspensa sobre o nada – “Ele (Deus) estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26:7) Em torno do ano 1400, ensinava-se nas escolas que o planeta terra estava em cima de um “elefante gigante”. Mas a Bíblia, 3.200 anos antes que Copérnico dissesse que a Terra é suspensa sobre o nada, já dizia!
 
Peso do ar – “Quando regulou peso do vento e fixou a medida das águas” (Jó 28:25) Antes dos cientistas descobrirem que o ar tem peso, aproximadamente 3.000 antes a Bíblia ensinava sobre isto.
 
Processo de embriologia – “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe…” (Salmo 139:12-16, primeira parte) Leia também Jó 10:9-11. Antes de a medicina existir, Davi sabia que Deus formou o homem de um modo maravilhoso, e até mencionou que Deus o viu “informe”, ou seja, como um embrião.
 
Eu lhe pergunto: Como que aqueles homens daquela época, que não tinham o estudo que temos hoje, que não tinham os meios científicos que possuímos (como uma luneta para contar as estrelas, um Avião Espacial para ir ao espaço e ver que a Terra é redonda e que está suspensa sobre o nada, um aparelho para medir o peso do ar, e um equipamento de Ultrassom para ver um embrião ou até mesmo cirurgias cesarianas, que não existiam) iriam saber tudo isso sozinhos? Não existe outra maneira, senão a de um Deus contar-lhes através da inspiração. Na minha mente não posso conceber que os autores Bíblicos aprendessem tudo sozinhos. É um absurdo supor tal coisa! A ciência confirma a Bíblia.
 
Além das antecipações científicas, existem outras evidências de que a Bíblia é um livro feito por Deus:
 
1) As profecias Cumpridas – Como os profetas podiam antecipar os acontecimentos que se deram muitos anos depois? A profecia cumprida é um milagre perpétuo, uma prova “indiscutível” de este livro ser divino. Como exemplo, temos a experiência do general Ciro. Cento e cinquenta anos antes de Ciro nascer, Deus descreveu o que o general iria fazer (Isaías 45:1-7). Será que o profeta sabia isto por coincidência?
 
2) Sua Veracidade Histórica – Isto é confirmado pela Arqueologia moderna; as pedras falam. O mesmo Deus que criou o mundo escreveu o livro. Não há contradições entre as páginas e as pedras.
 
3) A Unidade das Duas Partes – Embora escrita por mais de trinta homens diferentes, em muitos lugares diferentes e em épocas diferentes, cada parte une-se às outras.
 
4) O fato de ser inesgotável – É o único livro na história do mundo a que se pode aplicar este adjetivo. Uma pessoa pode começar a estudá-lo no princípio de uma longa vida, e no fim ainda descobrir coisas novas.
 
5) Sua Adaptabilidade – O livro tem partes que as crianças podem entender, e outras partes que desafiam a mentalidade dos mais sábios do mundo. A Bíblia é adaptável a todas as idades.
 
6) Seu Ensino Superior – Homens maus não podiam ter escrito a Bíblia, pois ela os condena. O seu padrão é alto, nobre e exigente.
 
7) Sua Influência – Se fosse um livro humano, nunca poderia ter conseguido o que já conseguiu no mundo durante os séculos. Tem tido, e ainda tem, uma influência benéfica, saneadora e transformadora. Será que um livro criado por homens teria o poder de transformar assassinos em Pregadores?
 
8) O Testemunho de Cristo – Ele continuamente citou e confirmou as Escrituras. “A Escritura não pode falhar” (João 10:35).
 
9) O Testemunho da Experiência – Multidões dos remidos de Cristo – tanto no passado como no presente – testificam o valor da palavra de Deus nas suas vidas. “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para os meus caminhos” (Salmo 119:105)
 
10) Sua Indestrutibilidade – Apesar de todos os esforços dos seus inimigos durante os séculos, para acabar com o Livro de Deus, ele continua sempre, e há de continuar. “A Palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaías 40:8; 1 Pedro 1:24,25)
 
11) Sua Universalidade – É o único Livro na história do mundo que tem sido traduzido em parte ou na sua totalidade em mais de 3000 línguas e dialetos. É o único Livro cujos ensinos servem para todos os povos da Terra.
 
12) Sua Perfeição – Não se pode melhorar a Bíblia. Ninguém pode ter a ousadia de tentar isso, seria ridículo. O Livro é completo e perfeito, evidenciando a mão de Deus.
 
Concluindo a resposta de sua primeira pergunta, eu lhe pergunto: Como o homem iria estudar a história no princípio para inventar a Bíblia, se não havia ainda a história moderna?
Respondendo à sua segunda pergunta: “Baseado em que Deus existe?”, a resposta é: Baseado na afirmação dele próprio (de sua existência), pois tem autoridade para isso. (Jó 38:4, 40:1, 40:6-9, 40:15-19, 42:1). Em Isaías 40:18 e 26, Deus lhe faz estas perguntas: 
 
“Com quem comparareis a Deus? Ou que cousa semelhante confrontareis com ele? Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?…” E ele complementa: “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim…” (Isaías 46:9).
 
Analise, amigo, a criação, por exemplo. O universo com seus bilhões de Galáxias (imagine quantos planetas existem nelas!); os instintos dos animais, que sabem a hora certa de hibernar, de adquirir alimentos, de desovar no período correto (peixes). E o Corpo humano? Como explicar evolutivamente as mamas? Até que se desenvolvessem, os filhos morreriam de fome. 
 
E, se eles se alimentam de outra maneira, para que iriam necessitar do leite? E o olho humano? (Até Darwin ficava intrigado com isso) Contem muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. 
 
Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconhece-o, supor que a [evolução] pudesse formar a visão” (A Origem das Espécies, p. 168)
 
E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável á probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas criaturas, que é muito mais complexo!
 
Se Deus existe, obviamente a Bíblia é a Palavra de Deus, pois foi o Espírito Santo quem a inspirou. (2 Pedro 1:20,21; 2 Timóteo 3:16). Jesus disse que a Bíblia é a verdade (João 17:17). Se a Bíblia não fosse a verdadeira Palavra do Senhor, não poderia prever o futuro, nem mesmo transformar as pessoas. Jesus realmente desceu à terra. “Deus não é homem para que minta” (Números 23:19). Se Cristo não tivesse vindo para destruir as obras do inimigo você acha que o diabo já não teria nos matado a muito tempo?
 
No que diz respeito à sua pergunta: “Se tudo é verdade, como ignorar os cientistas que dizem que evoluímos do macaco?” Analise: A Bíblia é explícita em dizer que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Já alguns cientistas dizem que descendemos do macaco.
 
É impressionante o quanto o homem está corrompido pelo pecado, alguns chegam ao ponto de preferirem vir de um animal irracional ao invés de um ser Onipotente que é Deus! Algo que deve ficar bem claro para nós é que Deus é a única autoridade no que diz respeito à criação ou aos assuntos espirituais, e não a ciência. “Coisas espirituais se discernem Espiritualmente” (1 Coríntios 2:14,15), e não “humanamente”. Mas será que a ciência é confiável? Vou dar-lhe alguns exemplos (existem muitos) para que você veja que os cientistas são falhos, e que não podemos depositar nossa total confiança em suas “análises”.
 
Anos atrás os cientistas diziam ter descoberto o ancestral do homem: “o Homem de Nebraska”. Ficaram tão eufóricos que publicaram por todo o mundo. Depois de um tempo de pesquisas, revelou-se mais tarde que o ser que eles julgavam ser ancestral do homem era apenas uma espécie de PORCO extinto! Toda “evidência” provinha originalmente de um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época e circularam na capa de várias revistas científicas. Atitude bem pouco científica essa, não? Um outro exemplo de incoerência é a descoberta feita a pouco tempo sobre o “Homem de Neanderthal”:
 
♦DNA confirma que Neanderthals não são ancestrais dos humanos (Fonte: ZAZ/Última notícias. Terça, 28 de março de 2000, 17h20).
 
♦ Testes de DNA realizados em costelas de um ‘menino de Neanderthal’ que morreu há 28 mil anos (de acordo com os cientistas) confirmaram que estes misteriosos hominídios não eram ancestrais dos humanos, anunciaram pesquisadores escoceses e ingleses na terça-feira.
 
♦ O resultado de uma pesquisa iniciada em 1997, com testes iniciais em vários restos de Neanderthals, desenterrados no Vale Neander, na Alemanha em 1856 confirmou o que a maior parte dos cientistas já suspeitava.
 
♦ A equipe do professor William Goodwin da Universidade de Glasgow disse que outro fóssil, encontrado em Mezmaiskaya nas montanhas do Cáucaso, no sul da Rússia, evidenciou uma sequência genética muito próxima da encontrada na Alemanha, com apenas 3.48% de diferenças. Mas o mais significante é que nem uma nem outra mostrou qualquer relação com os exemplares humanos da população européia moderna. Isto verifica que o homem moderno europeu não tem nada a ver com o chamado ‘Homem de Neanderthal’, garantem os pesquisadores. O artigo sobre esta pesquisa está na revista ‘Nature’ desta terça-feira.
 
Depois destes fatos, podemos concluir que a ciência não merece nossa total confiança, pois é muita falha em muitas de suas colocações. Lembre-se: “A verdadeira ciência é aquela que não entra em conflito com os ensinos de seu criador: Deus.” Para crer em Deus temos que conhecê-lo. Faça um propósito de estudar a Bíblia com mais frequência e orar no mínimo três vezes por dia (João 5:39; Daniel 6:10; Salmo 55:17; 1 Tessalonicenses 5:17; Romanos 12:12). 
 
Se você tiver uma íntima comunhão com Deus, aprenderá a conhecê-lo e conseguirá confiar nele.

Vá até Jesus com suas dúvidas; Ele ama você mesmo assim e está disposto a lhe ajudar: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6:37). Através de uma pesquisa sincera e também com a ajuda de Deus, podemos ter certeza de sua existência: “de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação, para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós… (Atos 17:26-27).
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NOTA: Matéria editada pelo autor do Blog.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Minha fé ajudou a manter Stephen Hawking vivo, diz ex-esposa do físico falecido nesta quarta

14.03.2018
Do blog GOSPELMAIS

Jane e Stephen Hawking, em setembro de 1965
Stephen Hawking, 76 anos, faleceu nesta quarta-feira, 14 de março de 2018, na Inglaterra. O físico e pesquisador se tornou um dos símbolos principais símbolos da ciência no século XX e também uma espécie de ícone do ateísmo.

A morte de Stephen William Hawking foi comunicada por sua família à imprensa inglesa na manhã desta quarta. Ele vivia em uma cadeira de rodas e era dependente de um sistema de voz computadorizado para se comunicar com as pessoas, devido às intensas e diversas complicações causadas pela doença Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

“Estamos profundamente tristes pela morte do nosso pai hoje. Era um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”, afirmaram seus filhos Lucy, Robert e Tim, que mantiveram a causa da morte em sigilo.

Biografia

Stephen Hawking casou-se pela primeira vez em 1965, com Jane Hawking e se separou em 1991. Jane, cristã, casou-se com o físico quando os médicos o davam apenas dois anos de vida, em consequência das complicações da ELA, que causa morte dos neurônios motores, que são as células nervosas responsáveis por todos os movimentos do corpo. Aos poucos, os portadores de ELA perdem a capacidade de se mover, de falar, de engolir e de respirar.

Ao longo do casamento com Jane – que durou 25 anos e terminou por decisão de Hawking – o físico tornou-se um dos cientistas mais conhecidos do mundo, abordando temas como a natureza da gravidade e a origem do universo.

No final dos anos 1960, se tornou famoso ao publicar sua teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo. Em 1988, publicou o livro Uma Breve História do Tempo, que se tornou best-seller por explicar de forma didática, ao público em geral, as teorias que desenvolveu enquanto pesquisador.

A história de vida do físico viria a público em 1999 com o livro Viagem ao Infinito, escrito por Jane Hawking. 15 anos depois, a versão cinematográfica do livro, A Teoria de Tudo, seria vencedora de um Oscar.

O filme mostrou ao mundo o drama diário de Stephen Hawking, que a certa altura, ficou imobilizado a ponto de conseguir mover, voluntariamente, apenas um dedo e os olhos. Ele usava um sintetizador eletrônico para falar, e a voz robótica produzida pelo aparelho terminou tornando-se uma de suas marcas registradas.

A ex-mulher de Hawking concedeu uma entrevista em 2015 ao jornal espanhol El Mundo, relatando o conflito diário que vivia enquanto esteve casada com ele, já que constantemente ele “caçoava” de sua fé, classificando-as de “superstições religiosas”.

“Eu entendia as razões do ateísmo do Stephen, porque se à idade de 21 anos uma pessoa é diagnosticada com uma enfermidade tão terrível, vai acreditar em um Deus bom? Eu acredito que não”, afirmou Jane, acrescentando que, ainda assim, se mantinha firme em sua crença.

“Eu precisava da minha fé, porque me deu o apoio e o consolo necessários para poder continuar. Sem minha fé, não teria tido nada, salvo a ajuda de meus pais e de alguns amigos. Mas graças à fé, sempre acreditei que superaria todos os problemas que surgissem”, pontuou.

Em outro ponto da entrevista, Jane disse que a chave de sua resistência “foi precisamente a fé nesse Deus rechaçado pelas teorias cosmológicas do professor Hawking”.

Quando questionada sobre o que pensava a respeito da declaração de Hawking que “o milagre não é compatível com a ciência”, Jane desabafou: “Ele disse isso? Engraçado… porque eu acredito que é um milagre que ele siga vivo. É um milagre da ciência médica, da determinação humana, são muitos milagres juntos. Para mim é muito difícil explicá-lo”, afirmou, fazendo referência ao diagnóstico inicial de que o físico viveria apenas dois anos.

Ao longo do casamento com Hawking, Jane afirmou ter descoberto que “necessitava fervorosamente acreditar que na vida havia algo mais que os meros dados da leis da Física e a luta cotidiana pela sobrevivência”, porque o ateísmo de seu marido “não podia oferecer consolo, bem-estar nem esperança em relação à condição humana”.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/faleceu-fisico-stephen-hawking-96099.html

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Deus, ateísmo e a ciência

05.09.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Gabriel Reis

A ideia de que o cristianismo é anti-ciência não poderia estar mais errada.  

Deus, ateísmo e a ciênciaDeus, ateísmo e a ciência
Raramente é reconhecido que a ciência repousa sobre uma série de pressupostos filosóficos sobre o universo e os seres humanos que a própria ciência não pode justificar. Sem esses pressupostos, a ciência seria fútil.Ateus afirmam que a ciência favorece a posição deles. Eles vão argumentar que a ciência tem refutado muitas das reivindicações centrais do cristianismo: por exemplo, que a teoria da evolução tem desacreditado o relato bíblico das origens. É importante que o cristão enfrente esses desafios. E o que eu pretendo fazer aqui é cavar abaixo da superfície destas objeções nos fundamentos da própria ciência. Vou argumentar que a ciência só é possível porque Deus existe. E o avanço científico cada vez mais tem favorecido a visão de mundo cristã.
A investigação científica baseia-se em duas suposições: primeiro, que o universo é um lugar ordenado e racional, e segundo, que a racionalidade do universo se alinha com a racionalidade de nossas mentes. A ideia de que as nossas mentes estão equipadas para descobrir e compreender as leis básicas do universo depende de ambos pressupostos.
Pense nas leis da natureza por exemplo. Quando formulamos a lei da gravidade, presumimos que essas leis se aplicam da mesma forma em todo espaço e tempo. Presumimos que essas leis vão ser o mesmo no futuro como eles foram no passado. Presumimos que essas leis operam em outras galáxias, da mesma forma que eles operam em nossa própria galáxia. Em suma, supomos que a natureza é basicamente ordenada e uniforme, visto que podemos descobrir leis gerais da natureza.
Porém, é impossível que a ciência prove que a natureza é ordenada e uniforme. É impossível o ser humano observar todo o universo em cada ponto do espaço e tempo. Só Deus pode criar o universo de maneira racional e uniforme. Pois se o universo é um gigantesco acidente metafísico, com nenhuma mente racional dirigindo – como os ateus creem – por que supomos que a terra funciona de maneira ordenada e racional? E por que nós devemos assumir que nossas mentes estão equipadas com precisão para entender a realidade?
A visão cristã de mundo, em oposição ao ateísmo naturalista, fornece uma base sólida para a ciência. Se o universo é a criação de um Deus pessoal, cuja mente é extremamente racional e ordenada, e se nossas mentes são projetados e equipados por Deus para descobrir verdades sobre o mundo natural, então faz todo sentido exercer a ciência – e temos uma explicação de por que a ciência tem sido tão bem sucedida.
Nenhuma outra espécie neste planeta tem a capacidade de compreender o mundo como nós. Nós somos capazes de raciocinar, somos capazes de reconhecer e refletir sobre nossa habilidade de raciocinar. Nós podemos raciocinar sobre a própria razão, como estamos fazendo agora. Mas de onde veio essa capacidade de compreender o mundo?
A cosmovisão ateísta enfrenta grandes dificuldades para explicar a existência da razão. O problema central pode ser facilmente percebido: o ateísmo está comprometido com a ideia de que a razão veio da não-razão. O universo físico não tem nenhuma mente. Não tem um intelecto ou qualquer faculdades racionais. O naturalista tem que acreditar que a racionalidade dos seres surgiu de processos materiais inteiramente não-racionais.
A explicação que um evolucionista poderia oferecer é: “Nós humanos gradualmente desenvolvemos a capacidade de raciocinar durante milhões de anos por um processo de seleção natural. Nossa razão nos dá uma vantagem de sobrevivência.” Essa explicação enfrenta várias objeções notáveis.
Podemos facilmente notar que a maioria dos organismos neste planeta sobrevivem e se reproduzem perfeitamente sem a menor capacidade de razão. Sob uma perspectiva evolucionista, não importa se um organismo tem crenças verdadeiras ou crenças falsas.
Se a evolução não é dirigido para nossa mente atingir a verdade, então não temos base para supor que a nossas faculdades intelectuais podem ser confiáveis para guiar-nos para a verdade. Nesse caso, devemos duvidar da verdade de nossas próprias crenças – incluindo a crença no naturalismo. No final, a questão é: qual visão de mundo nos dá o relato mais razoável da própria razão. Uma em que a nossa razão tem sua origem em uma Razão Maior, ou uma em que nossa razão tem sua origem na não-razão? Se nossa capacidade de atingir a verdade depende de Deus, nada pode ser mais incoerente que negar Deus.
Além disso, a cosmovisão cristã fornece a estrutura moral, dentro do qual a ciência pode promover o bem comum. Acreditar que a moral veio da não-moral é tão desastroso quanto pensar que a razão veio da não-razão.
Então se a ciência depende de Deus, quanto mais aprendemos sobre o universo natural mais evidências encontramos para uma cosmovisão bíblica. Por exemplo, aprendemos com as leis da termodinâmica que o universo não existiu sempre. O universo passou a existir. Então, ele simplesmente veio a existência sem motivo ou explicação, ou foi trazido a existência por alguma causa transcendente.
Nós também aprendemos que o universo como um todo e o nosso próprio sistema solar em particular, parece ser afinado em inúmeros formas para possibilitar a existência de vida orgânica. Se as leis da natureza tivessem sido, mesmo que ligeiramente, diferentes do que são, planetas habitáveis ou sistemas solares nunca teriam se formado. A evidência indica que nosso sistema solar é afinado não apenas para oferecer suporte a vida orgânica, mas para acomodar organismos conscientes e para promover a investigação científica por esses organismos conscientes. E a probabilidade disso tudo acontecer por pura sorte é tão minúscula que a hipótese é descartada como uma explicação séria.
Outras descobertas como em química e biologia estão apontando na mesma direção que a física e a astronomia. A origem do DNA é desconcertante para os ateus, porque o DNA carrega informação codificada complexa análogo ao software de computador. Informações só podem ser geradas por fontes inteligentes, não por processos naturais irracional. Como fazer um software sem um programador? Com o progresso do conhecimento científico, perdeu-se a credibilidade do ateísmo.
Ateu tem promovido um conflito entre ciência e a crença em Deus, mas o conflito é ilusório. O verdadeiro conflito situa-se entre a ciência e a descrença em Deus. A visão de mundo ateísta não pode fornecer qualquer justificação racional para os pressupostos fundamentais da ciência. Ironicamente os cientistas ateus precisa viver pela fé! Estão dependendo de uma visão de mundo centrada em Deus sempre quando se envolvem em seu trabalho científico.
Não é nenhuma surpresa que os pioneiros da ciência moderna como Johannes Kepler, Robert Boyle, Isaac Newton e Michael Faraday eram crentes em Deus, que olharam para o mundo natural através da lente de uma cosmovisão bíblica. A ideia de que o cristianismo é anti-ciência não podia está mais errada. Quando buscamos ver mais profundamente qual visão de mundo sobre qual a ciência repousa, podemos ver que o oposto é verdadeiro. A própria ciência depende de Deus.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/deus-ateismo-e-ciencia/

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

SECURALISMO: Carta a um universitário cristão

17.08.2016
Do blog FREEWEBS
Por Alderi Souza de Matos*

Caro irmão em Cristo,

Você tem o privilégio de frequentar um curso superior, algo que não está disponível para muitos brasileiros como você. Todavia, esse privilégio implica em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais. Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.

Até ingressar na universidade, você viveu nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nunca a sua fé havia sido diretamente questionada. Talvez por vezes você tenha se sentido um tanto desconfortável com certas coisas lidas em livros e revistas, com opiniões emitidas na televisão ou com alguns comentários de amigos e conhecidos. Porém, de um modo geral, você se sentia seguro quanto às suas convicções, ainda que nunca tivesse refletido sobre elas de modo mais aprofundado.

Agora, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da universidade, você tem ficado exposto a ideias e teorias que se chocam frontalmente com a sua fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência. Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. Algumas de suas crenças e valores parecem agora menos convincentes e você se sente pouco à vontade para expressá-los. No intuito de ajudá-lo a enfrentar esses desafios, eu gostaria de fazer algumas considerações e chamar a sua atenção para alguns dados importantes.

Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque ajuda a pessoa a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Co 13.5). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15).

Além disso, você deve colocar em perspectiva as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários. A ideia de que professores e cientistas sempre pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, de cercear a liberdade das pessoas e desrespeitar a sua consciência. Isso até pode ocorrer em muitos casos, mas a questão aqui é a seguinte: 

Estão os intelectuais livres desse problema? A experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e cerceadores quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas de diversos naipes - agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações. Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por pressupostos ou preconceitos antirreligiosos e anticristãos, em contraste com o verdadeiro espírito de tolerância e liberdade acadêmica.

Você, estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente universitário, deve lembrar que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições, e que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar e/ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa. Tais indivíduos, sejam eles professores ou alunos, precisam não do nosso assentimento às suas posições antirreligiosas, mas do nosso testemunho coerente, para que também possam crer no Deus revelado em Cristo e encontrem o significado maior de suas vidas.

Todavia, ao lado dessas questões mais pessoais e subjetivas, existem alegações bastante objetivas que fazem com que você se sinta abalado em suas convicções cristãs. Uma dessas alegações diz respeito ao suposto conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê esse impasse, entendendo que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares. Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas. O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.

Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, universitário cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante. Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem conferiu às pessoas que emitem esses julgamentos a prerrogativa de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um universitário cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?

O fato é que, desde o início, os cristãos se defrontaram com críticas e contestações de toda espécie. Nos primeiros séculos da era cristã, muitos pagãos acusaram os cristãos de incesto, canibalismo, subversão e até mesmo ateísmo! Foram especialmente contundentes as críticas feitas por homens cultos como Porfírio e Celso, que questionaram a Escritura, as noções de encarnação e ressurreição, e outros pontos. Eles alegavam que o cristianismo era uma religião de gente ignorante e supersticiosa. Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã.

Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius Van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo. Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentado argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs. Um bom exemplo recente é o livro de Lee Strobel, Em Defesa da Fé, que possui um capítulo especialmente instrutivo sobre uma questão até hoje não aclarada pela ciência, ou seja, a origem da vida. É importante que você, universitário cristão, leia esses autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos.

Outra iniciativa importante que você deve tomar é aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual. Muitas universidades têm representantes da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.

Em conclusão, procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações. Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe!

*Alderi Souza de Matos é doutor pela Boston University e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/carta.htm

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ateísmo: um suicídio intelectual

29.07.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Gabriel Reis

Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade.

Ateísmo: um suicídio intelectualCornelius Van Til foi um proeminente filósofo cristão do século XX. Ele é mais conhecido por sua defesa de um método apologético(defesa da fé) chamado de pressuposicionalismo. Para Van Til, o apologista cristão, ao invés de ignorar os pressupostos do incrédulo que norteiam a sua cosmovisão, ele deve expô-los e desafiá-los diretamente com seus próprios pressupostos cristãos.
Ele propôs o argumento transcendental para a existência de Deus. Um argumento transcendental é um tipo distinto de argumento que visa identificar os pressupostos do pensamento racional. A afirmação máxima de Van Til foi que esses pressupostos só podem ser explicados por uma visão cristã de mundo.
Outra proposta de Van Til é que devemos fazer uma critica interna em cada visão de mundo. Qual visão de mundo podemos dar sentido para as coisas que nós tomamos como concedidos a todo o momento: que o universo é ordenado, que nossas mentes são equipadas para pensarmos racionalmente, e que é verdade que existem padrões objetivos?
O que Van Til propôs era que fizéssemos uma redução ao absurdo na cosmovisão incrédula, assumindo ela por hipótese, e demonstrando que ela não fornece as condições de possibilidade para o pensamento racional, mas pelo contrário, ela destrói. Para Van Til, um ateu argumentando contra a existência de Deus, é semelhante a um bebê que bate no rosto do seu pai. Ele só pode fazer isso, porque o pai o mantém em seus braços.
E a partir dessa analise de Van Til uma série de pensadores cristãos têm comprado a briga pra levar o projeto de Van Til pra frente. E um fato curioso é que há um número crescente de ateus que estão demonstrando, mesmo que inconscientemente, que Van Til estava correto.

O absurdo de um mundo sem Deus

Pense em Friedrich Nietzsche, o filósofo alemão do século 19 que era contra a religião. Sua frase mais famosa é a “Deus está morto” que significava a morte da crença significativa em Deus. Nietzsche reconheceu que colocar Deus de lado não é uma questão trivial. Mas que tem profundas implicações. Você não pode destruir o Sol e depois esperar que você viva sem calor e luz. Da mesma forma, depois que você tira Deus do mundo, reconheceu Nietzsche, você deve tirar todas as coisas que dependem de Deus. Como significado e propósito da vida, moralidade objetiva, a racionalidade e a inteligibilidade do mundo, e até mesmo a ideia de verdade objetiva.
Então Nietszche era um bom vantiliano fora de época, pelo menos nesse sentido dito, que se você nega a realidade de Deus você nega tudo o que vem com ele. Mas eu gostaria de analisar uma obra mais recente chamada “O Guia do Ateu para a Realidade: Apreciando a vida sem ilusões” de um ateu vantiliano Alex Rosenberg. Para ele, nem o universo como um todo, nem a vida humana em particular, tem algum significado ou propósito. Não há liberdade ou qualquer diferença objetiva entre o certo e o errado. E que o ateu consistente deveria ser um niilista.
Embora ele compartilhe a visão de mundo naturalista-evolucionista de Richard Dawkins, a diferença importante entre esses dois ateus é que Rosenberg é filosoficamente treinado e muito mais equipado para reconhecer todas as implicações de sua visão de mundo. E isso é precisamente o que o Guia do Ateu propõe a fazer.
O livro é dirigido principalmente ao seus companheiros ateus e procura convencê-los de que eles não fizeram o suficiente para limpar a sua casa intelectual. Se eles estão a tomar a sua visão de mundo a sério eles devem limpá-lo de cada coisa até o último remanescente do teísmo. A realidade é dura e fria e muito mais estranho do que nós pensamos.

O ateísmo e a destruição da moral

Rosenberg argumenta que o niilismo teleológico leva ao niilismo moral. Quando se trata de questões de moralidade, “vale tudo”. Simplesmente não existe respostas corretas para quaisquer questões morais. Isso inclui o aborto, a eutanásia, o homicídio, o estrupo e qualquer outro tipo de atrocidade humana. Nada é certo ou errado. Não há fundamento moral sem Deus.

O ateísmo e a destruição do pensamento

Rosenberg escreveu que “a seleção natural não é muita boa em escolher crenças verdadeiras” e “há fortes evidências de que a seleção natural produz grande quantidade de crenças falsas, mas útil.” Se o naturalismo evolucionista é verdadeiro, o nosso cérebro não foi desenvolvido para alcançar a verdade. Existe uma possibilidade maior da seleção natural ter selecionado crenças em mim que são falsas, mas que no fim garantem a minha sobrevivência. Pois a verdade não importa. Se eu creio que o naturalismo é verdadeiro, então as crenças no meu cérebro não foram formadas a fim de alcançarem a verdade. E isso inclui a minha crença no naturalismo.
Ele também argumenta que a introspecção humana é radicalmente enganosa. Porque se levarmos a ciência a sério, nós nunca pensamos sobre a forma que pensamos. E que na verdade, o nosso maior erro é pensar que nós pensamos sobre alguma coisa.
Rosenberg admite que isso soa absurdo, mas ele acha que tem um argumento definitivo para isso. Ele afirma que a introspecção, os seus pensamentos, exibe intencionalidade. Intencionalidade é quando os meus pensamentos estão dirigidos a alguma coisa, é sobre alguma coisa. No entanto, Rosenberg explica, a intencionalidade pode não ser uma propriedade intrínseca dos objetos físicos.
Ele diz que “um aglomerado de matéria não pode ser sobre outro aglomerado de matéria”. No entanto, o cientificismo diz que não há mente distinta do cérebro: o pensamento é algo que o seu cérebro faz. E seu cérebro é apenas mais um amontoado de matéria no universo. Logo, se os seus pensamentos são nada além do que estados cerebrais físicos, então seus pensamentos não podem realmente ser sobre qualquer coisa. Portanto, o seu pensamento não é sobre nada caso o ateísmo seja verdade.

Outros absurdos do ateísmo

E no decorrer do livro, Rosenberg vai mais além dizendo que os ateus deveriam negar o propósito cósmico do mundo, o progresso histórico, a existência humana significativa, a vida após a morte, verdades morais, livre vontade, o direcionamento de nossos pensamentos, nossa capacidade de formular e executar planos.
Rosenberg também diz que se o naturalismo é verdadeiro, nenhuma sentença possui um significado. Que não existem sentenças verdadeiras. E que ninguém perdura por dois momentos no tempo, você não é a mesma pessoa que era quando começou a ler esse artigo. E eu chamaria o livro de: O guia do ateu para o suicídio intelectual.

A loucura da incredulidade

Devemos observar que isso confirma o que a Bíblia diz sobre a loucura da incredulidade. A ideia bíblica de loucura tem a ver com a inteligência, e o tempo nos mostra que essa loucura é revelada no ato de abandonar o senso comum e abraçar absurdos auto-destrutivos, e tudo para não aceitar a realidade de Deus. Não é surpreendente porque algumas pessoas estão mais dispostas a negar que existe diferença entre o certo e o errado e negar que os nossos pensamentos são sobre alguma coisa do que admitir que eles são criados por Deus.
Quer saber em mais detalhes? Assista a aula completa no vídeo!
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/ateismo-um-suicidio-intelectual/

domingo, 26 de junho de 2016

CIENTISTAS DE CRISTO: A história de fé de Rosalind Picard

26.06.2016
Do portal ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA CRISTÃOS NA CIÊNCIA
Por Áquila Mazzinghy

rosalinRosalind Picard é uma das cientistas entrevistadas pelo Projeto “O Teste da Fé”, que tem como objetivo demonstrar que é possível aliar ciência a uma fé cristã robusta. Professora de Arte e Ciências no MIT (Massachusetts Institute of Technology), diretora e também fundadora do Affective Computing Research Group do MIT Media Lab, co-diretora do grupo Things That Think Consortium, e cientista-chefe e co-fundadora da Affectiva e da Empatica, Rosalind já recebeu diversos prêmios internacionais, participa de vários conselhos editoriais de revistas respeitadas internacionalmente, escreveu livros e mais de duzentos artigos científicos e desenvolve algoritmos e sensores para auxiliar pessoas que sofrem com autismo, epilepsia e distúrbios do sistema nervoso em geral.

Quando Rosalind Picard era mais jovem, ela assumiu que a religião era para as pessoas emocional ou intelectualmente “atrofiadas”: “Eu era ateia convicta. Eu achava que aqueles que acreditavam em um Deus tinham jogado sua razão ao vento.” “Eu poderia olhar ao redor e ver todos os tipos de pessoas sem instrução que eram crentes, e eu pensava que os dois andavam de mãos dadas. Eu acreditava que a religião era uma criação do homem, inventada por pessoas que não eram fortes o suficiente para lidar com a morte. Eu assumi que a fé não era intelectual ou com base em provas”.

Desafiada a ler a Bíblia por amigos próximos, Rosalind concordou. “Eu achava que a Bíblia era errada sem ao menos ter lido uma única vez, e eu confiava na minha boa educação intelectual para isso, mas eu realmente achei a leitura profundamente sábia. Então, eu decidi ler toda a Bíblia. A experiência de ler a Bíblia por mim mesma desafiou todos os meus pressupostos anteriores.” Rosalind conta, então, que gradualmente tornou-se preparada para admitir a sua fé.

Perguntada sobre como ela concilia fé e ciência em seu trabalho ela afirmou: “Eu não tenho problemas em conciliar minha fé cristã e minha carreira. Ciência e fé são mais do que compatíveis – elas são complementares, como as duas asas para nos erguer do chão e nos ajudar a ver mais do que podemos daqui de onde estamos.”

Indagada sobre quais são os motivos mais fortes para rejeitar a fé cristã, Rosalind Picard não apontou questões profundas da ciência. Segundo ela, existem muitas objeções intelectuais para a fé, mas podem ser tratadas. O maior problema é, talvez, a os impactos que o cristianismo traz à vida de uma pessoa: “muitos não querem mudar o modo como vivem, ou não querem viver da maneira como nosso mestre, Cristo, viveu”. Também segundo ela, muitos não cristãos se sentem desencorajados ao ver cristãos que vivem vidas aparentemente sem qualquer transformação.


Veja: Conversão – Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?v=jnS2ovwIx-g
Veja: Conversão – Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=Vu0m2tpfWfA
Veja: Conversão – Vídeo 3: https://www.youtube.com/watch?v=jWRsaeKvj_o
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Fonte:http://www.cristaosnaciencia.org.br/recursos/a-historia-de-fe-de-rosalind-picard/