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domingo, 17 de maio de 2015

Ascensão de Jesus: escapismo ou presença?

17.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE,15.05.15
Por Luiz Fernando Dos Santos*

O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas” (Hebreus 1.3)

Quarenta dias após a celebração da Páscoa, o calendário cristão nos traz a solenidade da Ascenção do Senhor. Esta é uma festa cristã rica em significado e repleta de doutrina e encorajamento para vida do crente.

Um dos modos mais interessantes de investigar o que podemos aprender desta data litúrgica é visitar os livros litúrgicos e descobrir o que em forma de poesia e lirismo a tradição cristã produziu e conservou desta verdade Bíblica recordada na comunidade de fé. A oração inicial mais antiga deste dia diz o seguinte: 

“Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória”. 

Desde logo encontramos aqui uma verdade do credo apostólico que serve não só de instrução, mas de consolo e entusiasmo para caminhada cristã: 

Jesus elevado aos céus em corpo humano, transfigurado pela ressurreição, é na verdade a antecipação daquilo que também nós podemos e devemos aguardar pela fé. 

Na Ascensão de Jesus não celebramos algo que possivelmente acontecerá conosco, mas algo que efetivamente acontecerá, isto é, terminada a nossa peregrinação terrestre, transfigurado o nosso corpo de humilhação em um corpo de glória (Fp 3.21), seremos elevados às alturas para habitarmos para sempre com o Senhor (1Ts 4.17). 

Outro texto litúrgico é a anáfora da eucaristia: 

“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vencendo o pecado e a morte, vosso Filho Jesus, Rei da Glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos céus. E tornou-se o mediador entre vós, Deus, nosso Pai, e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa cabeça e princípio, subiu aos céus, não para afastar-se de nossa humanidade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade”. 

Este texto insiste em afirmar que, subindo aos céus, Jesus não se afasta de nós, não rompe conosco os laços de amizade e nem nos abandona em nossas necessidades. Antes, pelo contrário. Jesus Cristo agora é nosso mediador e também nosso representante no Conselho da Trindade. O Pai nos ouve e aceita as nossas orações por meio dele, Jesus, o sumo sacerdote que conhece as aflições da humanidade redimida, porém imperfeita e ainda sob a influência do pecado e da morte. Embora Ele mesmo não conhecesse o pecado fez-se pecado por nós e na cruz suportou a ira santa de Deus sobre o pecado e os pecadores, por isso mesmo, em sua humanidade glorificada enche-se no céu de compaixão por nós e pleiteia ante o trono da Graça as graças de que mais temos necessidades. 

Há ainda outra dimensão a ser considerada nesta solenidade. Uma dimensão filosófica quanto à existência humana no aqui e agora. Vivemos tempos de consumismo desenfreado, materialismo exacerbado e coisificação dos sentimentos e dos relacionamentos humanos. O homem, apesar do ambiente extremamente religioso e “espiritualista” da nossa época, vem perdendo a cada dia a noção de transcendência e, por isso mesmo, do sentido último para a vida. Todos parecem correr contra o tempo para encontrar a felicidade e para dar uma razão à própria existência. Vivemos numa espécie de “vale-tudo” da satisfação e do prazer. Neste sentido a solenidade da Ascensão aponta para a sublime vocação do homem em Cristo, aponta para o mistério, agora revelado na ascensão, de que a vida continua depois desta vida, e que aqui temos apenas, porém verdadeiros e maravilhosos, vislumbres da felicidade e da glória. Que tudo o que há neste mundo é dom de Deus para a humanidade inteira, sem exceção, pois Deus é bom. Todos podem casar-se, gerar filhos, ter acesso aos bens materiais desta vida, deleitar-se nas artes, viver amores e etc. Mas, isto não é tudo o que há. O que está além destas verdadeiras dádivas do Pai só pode ser encontrado em Cristo e Cristo está no alto, assentado à direita do Pai e devemos buscar estas coisas: 

“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas” (Cl 3. 1,2). 

Na Ascensão de Cristo descobrimos que nada tem sentido último e final aqui e agora. Enquanto vivemos com responsabilidade e compromisso com as demandas desta vida, sem escapismos, elevamos ao alto os nossos corações e anelamos pelo dia em que em corpo e alma redimidos e transfigurados estaremos pela eternidade com o Senhor da Glória.

*Luiz Fernando dos Santos, é  pastor-mestre da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ascensao-de-jesus-escapismo-ou-presenca

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PAZ HUMANA E PAZ DIVINA

20.02.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. 

Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus
(Colossenses 1:19-20; Hebreus 9:24).

Todos os anos, no dia 8 de maio, se comemora na França o fim da Segunda Guerra Mundial.

 O tratado de paz trouxe um imenso alívio ao mundo inteiro. Mas nos entristecemos ainda com tantos conflitos que surgiram desde então e que revelam a maldade persistente na natureza humana. 

No ano de 2002, o dia da Ascensão caiu em 9 de maio. A Ascensão nos lembra de um acontecimento infinitamente mais importante: depois de Sua morte na cruz, o Senhor Jesus foi elevado à destra de Deus (Marcos 16:19). Cristo ressuscitou e depois subiu ao céu em glória. Ele fez a paz com Deus a favor dos homens perdidos.

Se o dia 8 de maio é o memorial de uma paz negociada, a Ascensão é o memorial da paz com Deus. Ninguém pode afirmar que a paz de 1945 jamais será colocada em xeque; mas a Palavra de Deus declara que a paz que o Senhor Jesus fez é definitiva e eterna (Hebreus 10:17). O valor desta paz não se deve a assinatura em um documento oficial, mas é garantida pela presença do Senhor Jesus ao lado de Deus.

A paz de 8 de maio de 1945 não soluciona o problema, que é o desejo de dominar que habita no coração de todos nós; mas a paz com Deus obtida pela morte do Senhor Jesus Cristo resolve eternamente o problema, pois quem O recebe tem a natureza caída substituída pela natureza do próprio Deus (João 1:12-13; Gálatas 2:20).
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2014/janeiro24.html

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Nós não vamos embora

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Allen Dvorak

“Não ensinem no nome de Jesus! Não falem nada em nome dele!” Foi este o mandamento do Sinédrio dos judeus para Pedro e João depois dos apóstolos ensinarem no templo sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo (Atos 4:18). Estes antigos pescadores, 
porém, continuaram a ensinar a respeito de Jesus. De fato, todos os apóstolos continuaram a servir como testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo, para que o Sinédrio, mais uma vez, agisse e os colocasse na prisão (Atos 4:33; 5:14-18). O Sinédrio estava furioso e gostaria de até matar aqueles professores problemáticos, mas temeram a reação das pessoas comuns (Atos 5:27-33). Estes líderes mandaram açoitar os apóstolos e, mais uma vez, os mandaram não falar em nome de Jesus (Atos 5:40). 

Por que o Sinédrio estava tão ansioso em silenciar estes homens? O ensinamento dos apóstolos incomodou o Sinédrio da mesma maneira que os ensinamentos pessoais de Jesus Cristo haviam deixado os líderes religiosos comraiva. O Senhor identificou a sua hipocrisia e os mostrou como líderes cegos. Ao invés de mudarem o seu comportamento, eles planejaram matá-lo e finalmente o colocaram numa cruz romana. Depois de sua ressurreição e ascensão, os apóstolos, que foram guiados pelo Espírito Santo, continuaram a proclamar o evangelho do reino.

O sumo sacerdote judeu e o resto do Sinédrio descobririam que estes doze homens que Jesus chamou para serem testemunhas não “iriam embora”. Precisaria de mais que ameaças e açoites para silenciar estes homens. De fato, a sua determinação para ensinar e pregar a mensagem de Jesus Cristo foi compartilhada por outros discípulos primitivos que foram espalhados pelas perseguições judaicas, mas continuaram a proclamar o evangelho onde quer que fossem (Atos 8:1-4).

Estes cristãos incômodos! Conforme ensinaram os princípios do reino dos céus, eles condenavam comportamento pecaminoso. Pregaram contra o homossexualismo (Romanos 1:26-32; 1 Coríntios 6:9-11), roubo (Efésios 4:28),palavras vãs (Efésios 5:3-5; Colossenses 3:8), bebedices (Gálatas 5:21), lascívia (Gálatas 5:19), etc. Muitas pessoas que queriam continuar em tais comportamentos sem crítica muitas vezes ressentiam a pregação do evangelho.

Há aqueles, nos dias de hoje, que gostariam de silenciar as vozes que pregam da Bíblia sobre a necessidade da conduta justa. As organizações que promovem homossexualismo não querem ouvir que o comportamento homossexual é agir de acordo com paixões infames (Romanos 1:26). Os que são promíscuos sexualmente não querem que alguém pregue que tal comportamento é destrutivo para os indivíduos envolvidos (1 Coríntios 6:18) e para a sociedade no geral. Os gananciosos e socialmente injustos não querem ouvir a respeito de sua responsabilidade para com seus vizinhos (Romanos 13:8-11; Gálatas 6:10). 

Porém, nós não vamos embora. Eles podem tentar silenciar a mensagem; eles podem tomar os prédios de igrejas, fazê-las pagar impostos e, de uma maneira geral, dificultar as nossas vidas, mas continuaremos a pregar a mensagem da justiça porque é a verdade de Deus e a única maneira pela qual os homens podem ser salvos dos seus pecados.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A Ressurreição, a Ascensão e a Coroação

14.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Brian Sullivan

Várias coisas passaram pela cabeça das mulheres que foram visitar o sepulcro logo no primeiro dia da semana (Marcos 16:1-2).  Elas estavam levando ungüentos para concluir o que tinham iniciado apressadamente no dia anterior ao sábado (Marcos 16:1; João 19:38-40).  Pesava-lhes na mente a preocupação de como poderiam conseguir acesso ao sepulcro (Marcos 16:3).  Logo, nenhuma destas preocupações importaria mais.

Em vez de um túmulo lacrado, encontraram uma pedra tirada.  Em vez de um lugar vazio, viram um anjo de branco.  Em vez de tristeza, encontraram alegria.  Em vez de uma mensagem de condenação, foram saudadas com uma mensagem de esperança.  Cristo ressuscitou!

A morte não tinha conseguido vencê-lo (Atos 2:30-31).  Ele tinha sacrificado a vida e a recuperou (João 10:17-18).  Em sua ressurreição, a "corrupção" se transformou em "incorrupção"; a "desonra" foi substituída pela "glória"; e a "fraqueza" foi conquistada pelo "poder" (1 Coríntios 15:42-43).  Não surpreende que as mulheres tenham corrido para anunciar aos outros com "medo e grande alegria" (Mateus 28:8).

O próprio Jesus tinha predito esse grande acontecimento.  Ele tinha dito:  "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:18-22).  Sua promessa de "edificar a sua igreja" abrangia a declaração de que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Em Atos 2:31-32, Pedro mostra como o sepulcro não conseguiu segurar o seu corpo, nem o Hades, o seu espírito.  Sua morte, seu sepultamento e a sua ressurreição precederam à "edificação" de sua "igreja" (Atos 2:47).  Essas são apenas algumas de muitas passagens semelhantes.  Mas, ainda assim, quando aconteceu, foi surpreendente e assustador.

Um rol impressionante de testemunhas e de fatos confirmam a ressurreição de Cristo.  Incluídos nessa lista encontramos os anjos (Mateus 28:5-6), Maria Madalena (Marcos 16:9-11), os homens do caminho de Emaús (Lucas 24:15-24), os discípulos (João 20:24-28), mais de quinhentas testemunhas (1 Coríntios 15), as passagens do Antigo Testamento (Salmo 16:10), a guarda subornada (Mateus 28:11-15), o sepulcro vazio (Lucas 24:1-3), o começo da pregação do evangelho (Atos 2:32-36) e a própria existência da igreja (Mateus 16:18; Atos 2:47).

A ressurreição confirma a identidade de Jesus como Filho de Deus (Romanos 1:4).  Demonstra o seu poder sobre a morte e sobre o pecado (Hebreus 2:14-16).  Abre-nos uma porta de esperança e de promessa (1 Coríntios 15:20; 1 Pedro 1:3).  Mas a ressurreição é apenas o começo de seu retorno para o alto e das boas coisas que se seguiriam (Hebreus 12:2).

Após um período de 40 dias de instruções (Atos 1:3), chega a hora de Cristo "subir" aos céus (João 20:17).  Os discípulos observam-no ser "levado" e uma "nuvem" o recebe levando-o até que não podem mais vê-lo (Atos 1:9).  Não precisa muita imaginação para ligar essa subida com a investida de poder profetizada em Daniel 7:13,14.

Pedro, em sua mensagem, sustenta que o "Espírito Santo derramou isto que vedes e ouvis" era o resultado de Cristo estar à direita de Deus (Atos 2:32-33; João 7:39; 15:26).  Além de servir de explicação do que acontecia naquele dia, isso nos comprova que Cristo estava de fato no lugar do poder e da majestade (o verdadeiro significado da expressão "direita de Deus").

Zacarias profetizou que Cristo seria "sacerdote e rei" no mesmo trono (Zacarias 6:12-13).  Uma vez que Cristo é agora o nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1), é agora o nosso Rei.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele entrou no próprio céu (Hebreus 9:23) para assegurar-nos a "eterna redenção" por seu sangue (Hebreus 9:11-12).  Tendo "feito a purificação dos pecados", assentou-se à direita de Deus (Hebreus 1:3).

Todos os tipos, sombras e figuras da expiação se concretizaram e se completaram naquele dia em que Cristo entrou na presença de Deus enquanto uma hoste celeste cantava de júbilo (Apocalipse 5:7-14).  Na verdade, "agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo . . ." (Apocalipse 12:5-11).

Regozijemo-nos pelo fato de que Jesus não está morto num sepulcro, mas bem vivo à direita de seu Pai.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele intercede a nosso favor (Hebreus 4:14-16; 7:24-25).  Como nosso Rei, ele governa e reina nos corações dos homens (João 18:36-37).  Por meio de sua ascensão, posso ter certeza de que ele está nas alturas.  Mediante o seu governo como Sumo Sacerdote e Rei, posso ter paz com Deus, e tenho a sua vontade revelada para guiar-me para o meu lar no céu.
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Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/a13_19.htm