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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Católicos não devem tentar converter os judeus, decide Vaticano

18.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Se o papa é, como diz a tradição católica, o sucessor do Pedro, ação contraria o livro de Atos  

Resultado de imagem para PAPA FRANCISCO FOTOSSe o papa é, como diz a tradição católica, o sucessor do Pedro, ação contraria o livro de Atos  por Jarbas AragãoOs católicos não devem tentar converter judeus. Além disso, devem trabalhar com eles para combater o antissemitismo, afirmou um documento publicado pelo Vaticano nesta quinta (10).
Redigido pela Comissão de Relações Religiosas do Vaticano com os judeus, e sancionado pelo pontífice, o documento afirma que o cristianismo e o judaísmo estão correlacionados, e Deus nunca anulou sua aliança com o povo judaico.
“A Igreja Católica é, portanto, obrigada a ver a evangelização de judeus, que acreditam no Deus único, de uma maneira diferente daquela de pessoas de outras religiões e visões de mundo”, afirma o texto.
O pedido é para que os católicos sejam mais sensíveis ao significado do Holocausto para os judeus e se comprometam a “fazer todo o possível com nossos amigos judeus para repelir tendências antissemitas”.
Parte das ações que lembram o 50º aniversário da Nostra Aetate – declaração do Vaticano que repudiou o conceito de culpa coletiva dos judeus pela morte de Jesus – o material assevera: “Um cristão nunca pode ser antissemita, especialmente por causa das raízes judaicas do cristianismo”.
O Vaticano lançou um diálogo teológico com os judeus a partir do Concílio Vaticano II, que é rejeitado pela linha mais tradicionalista dos católicos. Segundo especialistas, esta é a primeira vez que o repúdio à conversão de judeus foi tão claramente exposto em um documento papal.
Um alto funcionário do Vaticano afirmou à imprensa que “Em termos concretos, isto significa que a Igreja Católica não realiza nem apoia qualquer trabalho missionário institucional específico entre os judeus”.
Os termos do novo documento, lançado nesta quinta resumem-se a afirmar que os católicos devem dar testemunho de sua fé em Jesus Cristo aos judeus “de maneira humilde e sensível, reconhecendo que os judeus são portadores da Palavra de Deus…”.
De acordo com os rabinos ortodoxos, no entanto, isso deve levar hoje os judeus também a questionarem-se sobre quem são os cristãos no plano de Deus para o mundo: “Como já fizeram Maimonide e Yehudah Halevi – continua o documento – reconheçamos que o cristianismo não é nem um incidente ou um erro, mas fruto da vontade divina e um dom para as nações. Separando entre eles o judaísmo e o cristianismo Deus quis criar uma separação entre companheiros com significativas diferenças teológicas, e não uma separação entre inimigos”.
Uma espécie de resposta foi dada por 25 rabinos ortodoxos. Eles pedem que os judeus questionem-se sobre quem são os cristãos no plano de Deus para o mundo: “Como já fizeram Maimonide e Yehudah Halevi, reconheçamos que o cristianismo não é nem um incidente ou um erro, mas fruto da vontade Divina e um dom para as nações. Separando entre eles o judaísmo e o cristianismo Deus quis criar uma separação entre companheiros com significativas diferenças teológicas, e não uma separação entre inimigos”.

Caminho para o ecumenismo mundial

Se o papa é, como diz a tradição católica, o sucessor do Pedro, esse tipo de ação contraria o relato do Livro de Atos, onde apóstolo é visto repetidas vezes pregando aos judeus. Iniciando no Pentecostes, milhares deles aceitaram a Cristo como salvador. A Igreja Primitiva era formada, majoritariamente, por judeus convertidos.
Além disso, o papa Francisco disse poucos dias atrás que cristãos e mulçumanos são “irmãos”. Embora seja bonito para os padrões politicamente corretos do mundo atual, também contraria a revelação bíblica.
Não por acaso, cresce no mundo a tentativa de união de todas as religiões em uma só (ecumenismo),partindo do princípio que todos servem ao mesmo DeusCom informações de Jerusalém Post
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/catolicos-nao-converter-judeus-vaticano/

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Você quer andar sobre as águas? Saia do barco

02.10.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Pb. Josiel Dias

E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mateus 14:29
Até hoje a ciência não explica como alguém pôde andar sobre as águas sem afundar. A ciência não explica como alguém que já cheirava mal (PODRE) ressuscitou. A ciência não explica como água se transformou em vinho. A ciência não explica como se multiplicou cinco pães e dois peixinhos em milhares para alimentar mais de cinco mil pessoas.
Simplesmente é milagre, e milagre não se explica se crê. São centenas de milhares de acontecimentos inexplicáveis que Jesus realizou. A Bíblia diz que se todos os milagres de Jesus fossem colocados em livros não haveria livros que coubesse. João 20:30-31.
Mais entre tantos milagres de Cristo gostaria de meditar no dia de hoje sobre o milagre que Pedro foi o protagonista, não que Jesus não esteja como o principal nesse milagre, mas destaco a Pedro por ser discípulo e normal como nós. Claro! Todas as coisas foram feitas por JESUS, e sem Ele nada do que foi feito se fez. João 1:3.
Qual a diferença de Pedro para nós, se JESUS é o mesmo ontem, hoje, e sempre?
O que podemos aprender com essa passagem bíblica de Mateus 14:24-32? O que temos em comum com Pedro? A Bíblia relata que os discípulos estavam em uma pequena embarcação bem no meio do mar. Também relata que ventos eram contrários e as ondas açoitavam o barco… Sejamos bem sinceros; “Em uma situação dessas quem desceria de um barco ao mar”?
Mas não era qualquer pessoa que ordenou que Pedro descesse do barco. Pedro então obedeceu. Se Pedro não descesse do barco, o milagre de caminhar sobre as águas não aconteceria para Pedro. Mas Pedro mesmo diante da situação de adversidade pula para o mar.
Deu-se então início ao milagre, Pedro dá seus primeiros passos em cima das águas… Oh que maravilha! Glórias a Deus! Pedro flutua como qualquer isopor… Não é magnífico? Talvez Jesus tenha dito a Pedro: “Vamos Pedro, você consegue, olhe pra mim, somente pra mim, esqueça os ventos contrários, a escuridão, as ondas, vamos! Estamos quase chegando perto um do outro”.
Não temas! Vai dar tudo certo. Saia do barco e confie, pois quem prometeu é fiel pra cumprir.
Enquanto Pedro caminhava olhando para Jesus estava flutuando. De repente, algo acontece nessa caminhada de Pedro. Ventos contrários, escuridão, ondas gigantes fizeram Pedro desviar o seu olhar de Jesus para as circunstâncias e então o que a princípio era um milagre quase se transformou em tragédia. Mas aquele que começou a boa obra é fiel para completá-la. Filipenses 1:6
Pedro começa afundar, talvez tenha pensado em milésimo de segundos: Vou morrer! Vai não Pedro! Exclamou JESUS! Estou aqui pra te ajudar, Jesus então segura firme nas mãos de Pedro e os dois entram em segurança no barco. Em toda Bíblia só existe duas pessoas que andaram sobre as águas; Jesus e Pedro…
Você quer milagres irmão! Você quer andar sobre as águas? Saia do barco!
Não sei qual tem sido seu “barco”, nem tampouco o que tem prendido você nele. Quem sabe o que tem prendido você seja o “MEDO”. Medo de agir, medo de sair do lugar de acomodação, medo, medo, medo. Lembra qual foi a primeira frase dita por Jesus quando caminhava ao encontro dos discípulos no barco? Os discípulos gritaram, se assustaram até pensaram ser um fantasma. Veja o que Jesus disse para eles: “… Tende bom ânimo, sou eu, não temais”. Mateus 14:27. Pedro então se destaca e diz: “Se realmente és tu, me faça andar também por cima desse mar”. Jesus então diz: “Vem! Ande, dessa desse barco”
Não tenhas medo, se Jesus mandou, vá, pule, seja audacioso, corajoso. O seu milagre depende de sua coragem e determinação e confiança em Deus.
[Testemunho] Nestes dias eu e minha esposa vivemos uma grande experiência com DEUS, fomos corajosos em uma grande decisão que precisávamos tomar. Era, digamos assim, uma decisão que envolvia valores, dinheiro, não podíamos de jeito nenhum errar.  Olhando para a nossa real situação, não tínhamos capacidade, nem condições nenhuma para descermos do barco. Tudo parecia contrário, mais havia uma promessa, uma ordem, então olhamos pra JESUS e a ordem foi dada para que pulássemos do barco e fomos com confiança ao seu encontro.
Mesmo temendo como crianças acuadas sem saber o que fazer, pulamos do barco, deu-se início um milagre em nossas vidas. Jesus então segurou em nossas mãos para que não fossemos enganados [afundasse] e algo de extraordinário aconteceu. Glórias a Deus! Quem presenciou o milagre, a benção em minhas mãos, deve ter pensado: Como pode ter acontecido essa benção se eles não tinham condições?
Confesso, não é uma tarefa fácil descer do barco, não é fácil tomar decisões ariscadas, pois normalmente nós seres humanos fazemos igual a PEDRO olhamos para as adversidades, para as ondas, para os ventos. Muitas vezes esquecemos-nos de olhar para o Autor e Consumador de nossa FÉ… Jesus. Seja audacioso se queres andar sobre as águas, se queres que grandes milagres aconteçam em sua vida. Sobre a ordem de DEUS saia do barco e comece a desfrutar o que Deus tem preparado pra você.
Deus te abençoe ricamente
Pb Josiel Dias
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/voce-quer-andar-aguas-saia-barco/

sábado, 27 de setembro de 2014

O que Deus fez por nós e o que Ele espera que façamos

27.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Ildo Mello

Introdução:

a) Apresentação de Pedro:

  1. Pedro introduz a si mesmo, primeiro, como um convertido: “Simão Pedro”, ele usa o nome composto daquele que era seu nome original, como era chamado antes de seu encontro com Cristo juntamente com o seu novo nome que lhe foi dado por Jesus, apresentando-se como um testemunho vivo do Poder Transformador de Deus. Simão tornou-se Pedro!
  2. Depois, introduz a si mesmo como “Servo”. Sinal de que nunca perdeu a humildade e a consciência de sua condição primária de servo de Cristo, que é Rei e Senhor.
  3. Por fim, apresenta-se também como “Apóstolo”, reivindicando a autoridade proveniente do fato de ter sido testemunha ocular e discípulo direto de Cristo para combater os hereges que estão deturpando a Verdade e desviando os crentes do reto caminho.

b) A importância da Verdade (o conteúdo e objeto da fé)

Pedro afirma que boa parte de seu ministério consiste em relembrar os cristãos daquilo que eles já sabem (1.12). Ele sente a urgência em repetir continuamente as mesmas verdades (2.13 e 15; 3.1,2 e 8). Às vezes, não nos sentimos inspirados a falar sobre temas que consideramos batidos, muitos chegam a sentir a tentação em sair a caça por novidades místicas e esotéricas que possam atrair multidões. Mas não devemos nos desviar da verdade. Os ensinos cristãos merecem e precisam ser repetidos. Pregadores fiéis e competentes aprendem a ensinar coisas antigas de modo novo e interessante.
Verdade baseada em fatos históricos e testemunhas oculares e não em lendas ou especulação filosófica (1.16)

Pedro quer que as pessoas creiam e ajam não simplesmente porque tais ensinos fazem parte de nossa confissão e herança religiosa, ou porque contém coisas boas e sábias, mas, sim, porque são verdadeiros!
Verdade baseada em revelação bíblica: “Porque nunca jamais qualquer profecia bíblica foi dada por vontade humana, entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
Precisamos nos dedicar ao estudo da Bíblia e da teologia para melhor poder ensinar. Toda prática, experiência e ensino devem estar firmemente calcados na Palavra da Verdade! Para nós, como cristãos, não importa se funciona, se dá resultado, se promove o crescimento da igreja, pois, o que importa mesmo é se está de acordo com a Verdade revelada nas Sagradas Escrituras.
Pedro está preocupado com as heresias destruidoras daqueles falsos profetas e mestres que deturpam os ensinos de Paulo e as demais Escrituras(2 Pe 3.15-16), transformando a graça de Deus e a liberdade cristã em libertinagem (2 Pe 2.2, 10, 13-19).

1) O que Deus fez por nós?

Carta endereçada aqueles que “receberam a fé”

“Fé” que significa:
  1. o ato de crer propriamente dito
  2. e a substância e conteúdo do que é crido

“Pela Justiça de Nosso Deus e Salvador” (1.1).

Interessante notar que Pedro atribui a salvação não apenas à misericórdia, mas também à fidelidade e justiça de Deus, que é fiel e justo para perdoar os nossos pecados por causa da obra expiatória de Cristo, o Justo e Justificador, que é a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 1.9; 2.1-2)

Deus chama e capacita.

“Deus nos concedeu todas as condições necessárias para a vida e a piedade” (1.3).
“Assim como faz cair a chuva, propiciando por sua graça as condições necessárias para que a terra produza os seus frutos” (Hb 6.7).
Deus nos chama através de sua glória e virtude. A glória de Deus atrai e conquista. Exemplo:
  1. Moisés (Ex 33.19-19 e o cap. 34 mostra Moisés vendo a glória de Deus protegido na rocha);
  2. Pedro testemunhou a transfiguração,
  3. “Vimos sua glória cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
Através de sua glória e virtude, Deus nos deu grandes e preciosas promessas.

Quais são estas promessas?

  1. Não são promessas mundanas, efêmeras e falsas, tais como: “trabalhe duro e você prosperará”; “economize e você terá uma aposentadoria tranquila”, pois, promessas deste tipo, frequentemente, não se cumprem devido a diversos fatores como desemprego, crises econômicas, traição, enfermidades, acidentes, morte precoce. Na melhor das hipóteses, tais conquistas são transitórias. (Não acumuleis tesouros na terra… Louco, hoje, pedirão a tua alma e o que tens preparado para quem será?… De que aproveita ao homem ganhar o mundo todo e perder a alma… Tudo é vaidade!)
  2. As promessas de Deus são preciosas e eternas: Vida Eterna, Ressurreição, Céu, Dom do Espírito, que estaria conosco até o fim, participar da natureza divina, tornar-se filho de Deus.

“Participar da natureza divina” (1.4)

O que não significa tornar-se deus, pois Deus é único, e nem significa ser absorto em Deus numa espécie de panteísmo, mas tem a ver transformação moral, “Deus nos concedeu todas as condições necessárias para uma vida de santidade e piedade “ (1.3), para vivermos como filhos de Deus, e para “escaparmos da corrupção deste mundo” (1.4). O Evangelho é poderoso não apenas para perdoar, mas também para transformar, pois Deus já nos deu tudo de que precisamos para um novo viver.

2) O que devemos fazer, agora?

“Por isso, façam todo o esforço”… (1.5)

O trabalho de Deus a nosso favor e em nós deve ser a base e o incentivo para o nosso próprio esforço para o crescimento espiritual. Deus nos deu graça e todas as condições para a vida e a piedade (1.3), “por isso” devemos nos esforçar para cumprir a nossa parte. Paulo ensinou mesmo a Igreja de Corinto “Caríssimos, já que temos tais promessas, vamos purificar-nos de toda mancha do corpo e do espírito. E levemos a cabo a nossa santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1). Assim, compreendemos melhor o que Jesus quis dizer com a frase: “…o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mt 11:12) e também o que está registrado em Lucas 13:23-30 “E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”. Jesus advertiu seus discípulos dizendo: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus (Mt 5.20). “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” Fl 2.12, pois “…de Deus somos cooperadores” (I Cor 3:9). “Empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis” (2 Pe 3.14). “Não sabeis que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? correi de tal maneira que o alcanceis” (1Co 9.24,25). “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus” (Hb 12.14-15).
Devido ao fato de Deus já ter nos dado gratuitamente todo o necessário para uma vida piedosa, inclusive preciosas promessas e a participação na natureza divina, devemos agora nos esforçar para fazer nossa parte no aprimoramento das 8 virtudes cristãs aqui mencionadas:

8 Virtudes a serem nutridas e aperfeiçoadas em nós:

  1. fé,
  2. virtude moral,
  3. conhecimento (discernimento moral e espiritual),
  4. autocontrole (comida, bebida, sexo, comunicação, temperamento, uso do tempo (2 Tm 1.7),
  5. perseverança (na fé, na esperança e no amor em meio as provações),
  6. piedade (temor e reverência decorrentes da consciência da presença de Deus em toda a esfera da vida),
  7. afeto mútuo e fraterno e, por fim,
  8. o amor que é a essência de Deus.
Começamos pela fé e terminamos no amor! “Sem fé é impossível agradar a Deus” e o amor é o Grande Mandamento, a essência de Deus e o sinal do verdadeiro cristão “…Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor… e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (Jo 4.8,16).

Não é errado questionar nossa experiência de salvação:

Pois o próprio Paulo exorta: “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados” (2Co 13.5). E João escreveu seu livro para levar certeza para os salvos, afirmando que existem frutos como evidência para a salvação: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos aos irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3.14); A fé salvadora é aquela que opera por meio do amor (Gl 5.6), pois a “fé sem obras é morta” (Tg 2.26); crentes sem frutos não encontram base para segurança da sua salvação (Jo 15.2). Temos que entender que a natureza da salvação não se resume a justificação, mas também inclui regeneração, santificação e, por fim, glorificação.
Fomos chamados para ser e fazer discípulos e não apenas “crentes”
Pedro combate a heresia de que é possível aceitar a Jesus apenas como Salvador, mas não necessariamente como Senhor, apenas pela fé, sem que seja necessário o arrependimento, o erro de pensar ser possível ser apenas “crente” sem ser discípulo, ensinando também que não seria necessário tomar cuidados para conservar e desenvolver a salvação. Mas a fórmula correta para a salvação é fé + arrependimento. A razão porque um só destes elementos é citado em alguns textos deve-se ao fato do outro já estar implícito, como no caso da conversão do centurião em Atos 16. Salvação envolve tanto justificação quanto regeneração. Não se pode ter um sem o outro (Tt 3.5-7). Jesus nos enviou para fazer discípulos e não apenas “crentes” ou cristãos nominais, batizando e ensinando a obedecerem tudo o que Jesus ordenou (Mt 28.18-20).
Salvação e discipulado são idênticos. Responder ao chamado de Cristo é tornar-se Seu discípulo. O Novo Testamento enfatiza o Senhorio de Cristo e o discipulado. São 664 registros de Jesus como Senhor e 24 como Salvador; e 284 vezes aparece o termo discípulo e 3 vezes o termo cristão. Sendo artificial qualquer distinção entre discípulo e cristão (At 5.14; 6.1). Evangelismo que omite a mensagem de arrependimento e o preço do discipulado não merece ser chamado de Evangelho. Fé e obediência são inseparáveis. Paulo escreveu a Tito a respeito daqueles que professam conhecer a Deus, mas que por sua desobediência provam sua falta de fé (Tt 1.16). Para ser salvo a pessoa precisa confessar o senhorio de Cristo (Mt 7.21-23; Lc 6.46-49, Rm 10.9, 13, 1 Co 12.3). É necessário renunciar ao ego, como exortou Jesus “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. Pois que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mt 16.24-26). Jesus não pode ser Salvador sem Ser Senhor. Ele é Senhor, e aqueles que o rejeitam como Senhor não podem usá-lo como Salvador. É necessário tê-lo como Senhor e não apenas Salvador, arrependimento e não apenas fé, ser discípulo e não apenas crente, segui-Lo e não apenas encontrá-Lo, obedecê-lo e não apenas amá-lo da boca pra fora, tornar-se uma bênção, e não apenas receber as bênçãos, dar e não apenas recceber, amar e não apenas ser amado, perdoar e não apenas ser perdoado, esforçar-se e não apenas esperar em Deus, multiplicar o talento e não apenas preservá-lo, buscar o Reino e não apenas aguardar, permanecer e não apenas iniciar o caminho, vencer e não apenas apenas contemplar a vitória de Cristo e dos heróis da fé, tudo isto com a capacitação do Espírito gracioso de Cristo.

Devemos ser frutíferos, senão…

As 8 virtudes mencionadas por Pedro não são um fim em si mesmas “porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais inativos, inúteis e nem infrutíferos” (v.8). “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). “Pois aquele que não possuem estas virtudes é cego e míope e esqueceu da purificação de seus pecados” (v.9).
Precisamos tomar cuidado para confirmar o nosso chamado e eleição, precisamos cuidar para não tropeçar (v.10), pois é desta maneira que nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno (v.11). “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mc 13.13; Jo 8.31), “ao vencedor, que guardar até o fim as minhas obras…” (Ap 2.26). E Paulo disse: “. . . mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser reprovado. . . ” (1 Co 9:27). No capítulo seguinte, ele diz que a incredulidade do povo de Israel no deserto, a idolatria e os pecados morais que os israelitas cometeram, acabaram atraindo o juízo de Deus, de modo que a maioria dos israelitas ficaram reprovados e prostrados no deserto (1 Co 10:1-5). Paulo adverte que essas coisas serviram de exemplo para nós que fazemos parte da Igreja (1 Co 10.6). Ele disse em 1 Co 10:14 – “Amados, fugi da idolatria”. Fica claro que Paulo tinha a preocupação de que a Igreja de Corinto agisse tal como os israelitas e, conseqüentemente fosse reprovada. Veja 1 Co 10:11 – “Essas coisas lhes sobrevieram como exemplos, e foram escritas para advertência nossa. . .” e “Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia” (1 Co 10:12). “Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará: e o apanham, lançam no fogo e o queimam” (Jo 15.6).
Por esta razão é que Pedro também adverte nesta mesma carta: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, foram outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviaram-se do santo mandamento que lhes fora dado. Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao lamaçal” (2 Pe 2:20-22). O autor de Hebreus também adverte para o risco de se perder a salvação e da necessidade da perseverança para se alcançar a promessa (Hb 6.4-8, 12; 10.26-38). O autor de Hebreus apresenta uma boa ilustração sobre o relacionamento da graça de Deus e as boas ações humanas, demonstrando que aqueles que recebem a graça devem produzir os respectivos e esperados frutos: “Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus, mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada” (Hb 6.7-8). Esta é a mesma lição que Jesus dá nas parábolas do Talentos (Mt 25.14-30), dos Lavradores Maus (M 21.17-44), Servo Infiel (Mt 24.45-51; Lc 12.35-48), Dez Virgens (Mt 25.1-13), Julgamento das Nações (Mt 25.31-46), Parábola da Figueira infrutífera (Lc 13.6-9). O ensino é claro, quem não multiplica o talento, os lavradores maus, os servos infiéis, as virgens imprudentes, os mau feitores, a figueira infrutífera, o que não está dignamente trajado (Mt 22), o que é morno em sua conduta e devoção cristã (Ap 2.15-16), todos estão sujeitos à condenação no juízo final. O ramo, mesmo estando ligado a Videira Verdadeira, se não der fruto, está pronto para ser cortado e lançado fora (Jo 15.2), assim também o sal que se tornar insípido e imprestável é jogado fora (Mt 5.13), e aquele que é morno em sua conduta cristã está prestes a ser vomitado por Deus (Ap 2.15-16).

Onde foi parar o Temor do Senhor?

A Bíblia dá muita ênfase ao temor do Senhor tanto no Antigo como também no Novo Testamento. Foi a primeira coisa que Deus exigiu de Israel quando o chamou para ser seu povo e andar condignamente (Dt 10.12,13). Devemos temê-lo pois Deus é Santo, reto, justo, imenso, todo poderoso, majestoso e esplendidamente belo e incomparável: “Quem entre os deuses é semelhante a ti, Senhor? Quem é semelhante a ti? Majestoso em santidade, terrível em feitos gloriosos, autor de maravilhas?!” (Ex 15.11). Pedro está lidando com esta falta de temor a Deus: “Em primeiro lugar, vocês devem saber que nos últimos dias aparecerão pessoas que zombaram de tudo e se comportarão ao sabor de seus próprios desejos” (2 Pe 3.3). Quando não há o devido temor a Deus, as pessoas sentem-se livres para pecar. Deus é santo, mas as pessoas não estão dando a devida atenção a questão do pecado, que é algo tão contrário a natureza divina. Não há mais temor do Juízo Final. Mas Pedro adverte: “O dia do Senhor chegará como um ladrão, e então os céus se dissolveram com estrondo, os elementos se derreteram, devorados pelas chamas, e a terra desaparecerá com tudo o que nela se faz. Em vista dessa desintegração universal, qual não deve ser a santidade de vida e piedade de vocês, enquanto esperam e apressam a vinda do Dia de Deus? Nesse dia, ardendo em chamas, os céus se dissolverão, e os elementos se fundirão consumidos pelo fogo.” (2Pe 3.10-11). É de arrepiar também a descrição do grande dia da Ira de Deus, quando os impenitentes clamaram aos montes e as pedras, dizendo: “desmoronem por cima de nós, e nos escondam da Face daquele que está no trono, e da ira do Cordeiro. Pois chegou o grande Dia da sua ira. E quem poderá ficar de pé?” (Ap 6.12-17).
Hoje em dia, há uma falta de temor tão grande, que tem até muito crente falando como se fosse divertido encontrar o olhar do Deus Todo Poderoso. Quanta irreverência! É melhor pensarem com mais seriedade. Deus não é brincadeira. Onde foi parar a percepção da sublime majestade de Deus? Como bem observou Pratney em seu livro A Natureza e o Caráter de Deus (Editora Vida, 2004, p.290): “Estão tratando Deus como se ele fosse uma amigo informal e mortal, aproximando-se dele de forma superficial, com a irreverência de um tapinha nas costas. As pessoas pensam pouco ou nada ao blasfemar seu nome repetidamente em uma conversa comum, os comediantes zombam dele publicamente numa toada profana, e a mídia lida com questões de vida ou morte como se o julgamento e a eternidade fossem mitos populares e simples entretenimento ameno. Não há senso apropriado algum de deferência e honra, nenhuma sensibilidade à dignidade e à glória de Deus.” No entanto, o profeta Isaías diante de uma visão de Deus, gritou: “Ai de mim!” (Is 6.1-5); o Apóstolo João, apavorado, caiu como se estivesse morto ao contemplar o fulgor glorioso da face de Cristo (Ap 1.16,17); e os que foram para prender Jesus, recuaram e caíram por terra quando ele disse: “Eu sou” (Jo 18.6); os anciãos se prostraram cinco vezes diante daquele que está assentado no trono (Ap 4.10), a voz do Senhor é poderosa e majestosa como trovão e faz tremer o deserto (Sl 29.3-8) e é também sublime a ponto de fazer arder os corações dos discípulos no caminho de Emaús! (Lc 24.32).
Pedro está procurando em sua carta restaurar o temor do Senhor, sabendo que este temor afasta os homens do mal. Ele chama atenção para o juízo de Deus que é certo sobre os perversos (2 Pe 2.3-22 e ver também 1 Pe 4.17). Paulo, semelhantemente adverte: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos” (Gl 6.7-9). O temor do Senhor ainda é o princípio da Sabedoria e o conhecimento do Santo ainda é entendimento! (Pv 9.10).

Conclusão:

Tendo Deus nos concedido tudo o que necessitamos para a vida cristã, portanto o cristão precisa fazer a sua parte, começando pela fé que é a porta de entrada para o desenvolvimento das virtudes morais que, nutridas em nós, confirmam nosso chamado e nos garantem a entrada nos céus. Podemos dizer que a salvação é dádiva de Deus, recebida por fé e mantida e desenvolvida com cuidado, dedicação, empenho e perseverança pessoal possibilitados pela capacitação do Espírito Santo. Como disse Andrew Murray “Em primeiro lugar, preciso aceitar, confiar e regozijar-me na obediência de Cristo para cobrir, engolir e aniquilar terminantemente toda minha desobediência. Essa precisa ser a base inabalável, invariável, jamais esquecida, da minha aceitação por Deus. E, depois, a obediência dele torna-se o poder de vida da nova natureza em mim – assim como a desobediência de Adão era o poder que me governava até então. A minha sujeição à obediência é a única maneira que posso manter a minha relação com Deus e com a justiça. A obediência de Cristo à justiça é o único começo de vida para mim; minha obediência à justiça é sua única continuação. Tão certamente como a desobediência e a morte foram a lei para Adão e sua semente, a obediência e a vida o são para Cristo e sua descendência.”
“Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.” (2 Pe 3.17 e 18)

Bibliografia:

Carson, D. A. Becoming conversant with the emergin church. 
Pratney, W. A. A Natureza e o Caráter de Deus: A magnífica doutrina da salvação ao alcance de todos. Tradução Marson Gudes. São Paulo, Editora Vida, 2004.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/deus-fez-espera-facamos/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Doutrinas destruidoras e falsas

23.09.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 20.09.14
Por Élben César

sábado                           
Eles ensinarão doutrinas destruidoras e falsas e rejeitarão o Mestre que os salvou. (2Pe 2.1b)

A questão dos falsos profetas é muito séria. Pedro não está inventando nem exagerando. Não está sendo crítico demais nem conservador demais. Ele está no seu direito. Ele lida com essa situação há muito tempo e o tempo que lhe resta está terminando.

O problema vem desde o Antigo Testamento. Uma das lamentações de Jeremias era sobre as visões falsas e enganosas dos profetas de sua época (mais de quinhentos anos antes de Cristo). Antes dele, o profeta Ezequiel esbravejava não só contra os falsos profetas, mas também contra as falsas profetizas. A elas, o profeta anuncia: “Com as mentiras que pregam, vocês desanimam as pessoas direitas… também dizem às pessoas más que não abandonem o mal e assim não deixam que elas se salvem” (Ez 13.22).

Pedro não estava sozinho nessa luta. Jesus fez a advertência de que “muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente” (Mt 24.11). No encontro que teve com os presbíteros de Éfeso na cidade de Mileto, Paulo fez a mesma previsão: “Eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos vorazes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho” (At 20.29). Em suas cartas, além de Paulo, João (2Jo 7.11) e Judas (Jd 3-4) tiveram que abordar esse assunto.

O apóstolo explica que esses falsos profetas ensinam doutrinas destruidoras. O que é destruir se não demolir, arruinar, aniquilar (o que está construído)?

Os tais são destruidores da divindade de Jesus, de sua procedência, de sua obra vicária, de sua ressurreição, de seu ofício de colocar todos os poderes do mal sob seus pés, sua volta em poder e muita glória. Feito isso, o que vai restar em Jesus Cristo? Eles tornam um Jesus rico em misericórdia e glória num “Jesus” imprestável. O ponto máximo desse ministério destruidor dos falsos profetas é fazer com que os crentes rejeitem o Mestre, “que os salvou”.

De antemão precisamos clamar por proteção contra as falsas doutrinas.

>> Retirado de
Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/20/autor/elben-cesar/destruidoras-e-falsas/

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rota de escape

01.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 31.08.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por ÉLBEN CÉSAR
 
domingo
 
Ele fez isso para que, por meio desses dons, nós escapássemos da imoralidade que os maus desejos trouxeram a este mundo. (2Pe 1.4)
 
Pedro gosta do adjetivo “precioso”. Na primeira carta, refere-se à fé “muito mais preciosa do que o ouro perecível” (1.7, ARA), ao “precioso sangue de Cristo” (1.19) e à “pedra… eleita e preciosa” (2.4, 6, ARA). Na segunda, ele volta a se referir à “fé tão preciosa” (1.1) e aos “maravilhosos e preciosos dons que [Deus] prometeu” (1.4).
 
É só por meio dessas maravilhosas e preciosas promessas que ele e os leitores de sua carta puderam tomar parte da natureza divina e escapar da imoralidade.
 
Não é a primeira vez que a palavra imoralidade aparece no Novo Testamento. Por causa do escândalo havido em Corinto (certo membro da igreja teve relações sexuais com a própria madrasta), três vezes Paulo faz uso dela (1Co 5.1; 6.18; 10.8). Nessas passagens, o apóstolo é mais preciso e fala da imoralidade sexual (NTLH). No caso de Pedro, a maior parte das versões não particulariza. Falam de “corrupção que há no mundo, causada pela cobiça” (NVI). A paráfrase de J. B. Phillips usa uma palavra curiosa, além de acrescentar um adjetivo: as três preciosas promessas de Deus tornam possível escapar “à inevitável desintegração que os baixos desejos produzem no mundo”.
 
Pedro toma todo cuidado para não se referir apenas aos crentes para os quais remete a carta: essas preciosas promessas nos foram dadas para que nós [eu e vocês] escapássemos da imoralidade e pudéssemos tomar parte na natureza divina de Jesus.
 
– Aquele que julga que está de pé é melhor tomar todo cuidado para não cair!

>> Retirado de
Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/08/31/autor/elben-cesar/rota-de-escape/

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Nem medo nem preocupação

04.07.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira
Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados. (1Pe 3.14b)
Fazer o que é certo cria uma situação incômoda para aqueles que não o fazem. Estes ficam com raiva daqueles que procedem corretamente e os ameaçam. Diante dessa situação e dessas pessoas, Pedro exorta para que não se tenha medo dessas ameaças nem se dê espaço à preocupação. A tranquilidade deve ser mantida mesmo diante da agitação alheia. Outras versões preferem dizer “não se alarmem”, “não se turbe o seu coração”, “não se intimidem” ou “não percam o sono”.
Das duas recomendações do apóstolo (não ter medo, não ficar preocupado), qual seria a mais difícil? É provável que a maior parte dos crentes ache mais fácil vencer o medo do que a preocupação. A preocupação é uma doença. Ela desgasta, envelhece, rouba a segurança emocional e o bem-estar mental.
A Bíblia está cheia de exortações contrárias ao medo. Aos israelitas, Deus disse: “Não se assustem, não se apavorem, não fiquem com medo” (Dt 20.3). Antes de morrer, Moisés disse a Josué: “Não se assuste, não tenha medo” (Dt 31.8). A maior concentração de passagens com “não tenham medo” está no livro de Isaías. Numa delas, Deus diz: “Não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus” (Is 41.10). No mesmo capítulo, lê-se: “Você é pequeno e fraquinho, mas não tenha medo” (Is 41.14). Um pouco antes, Deus havia recomendado: “Não tenham medo daquilo que o povo tem medo” (Is 8.12).


Mas a Bíblia condena também a preocupação. Até o Faraó do Egito mandou dizer aos irmãos de José: “Não se preocupem por terem deixado para trás as coisas que têm, pois o melhor que há na terra do Egito será deles” (Gn 45.20). Jesus foi o maior pregador do “não se preocupem”. No Sermão do Monte, o Senhor ensina os discípulos a não se preocuparem com o que comer, o que beber e o que vestir, porque “o Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso” (Mt 6.32).

– Quem tem ouvidos, ouça o que Jesus disse à irmã de Lázaro: “Marta, Marta, você está preocupada com muitas coisas!”


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/07/04/autor/elben-cesar/nem-medo-nem-preocupacao/