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sábado, 19 de março de 2022

O Que é Gogue e Magogue

19.03.2022

Do portal ESTILO ADORAÇÃO

Por Daniel Conegero

Gogue e Magogue é uma expressão que aparece no livro do Apocalipse como uma referência ao conflito final entre as forças satânicas e Cristo e Seu povo. Há muitas interpretações e teorias acerca desse evento, o que acaba gerando ainda mais curiosidade entre as pessoas acerca dessa expressão.

Gogue e Magogue no Antigo Testamento

Gogue e Magogue são citados em passagens do Antigo Testamento. No livro de Gênesis, Magogue é mencionado como um descendente de Jafé (Gn 10:2; 1Cr 1:5). Já Gogue, é citado como um rubenita, filho de Semaías (1Cr 5:4).

Apesar dessas referências iniciais, a passagem mais importante sobre Gogue e Magogue encontra-se no livro do Profeta Ezequiel (caps. 38 e 39). Gogue aparece como príncipe de Meseque e Tubal, e Magogue como sendo um povo, ou seja, a “Terra de Magogue”. Logo, a narrativa de Ezequiel apresenta Gogue da Terra de Magogue.

Gogue e Magogue no Apocalipse

Como já dissemos, a expressão “Gogue e Magogue” aparece no livro do Apocalipse para descrever uma última batalha que precederá o Juízo Final (Ap 20:7-10).

O Apóstolo João relata que acabado o Milênio, Satanás será solto por um pouco de tempo, “e saíra para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar” (Ap 20:8).

João continua a narrativa dizendo que as nações, persuadidas por Satanás, cercarão “o acampamento dos santos, a cidade amada”, porém um fogo descerá do céu e as devorará, resultando ainda na condenação eterna de Satanás no “lago de fogo que arde como enxofre”. Depois disso, João começa a descrever em detalhes a cena do Juízo Final.

Gogue e Magogue e as diferentes correntes escatológicas

Sabemos que existem diferentes correntes escatológicas, e cada uma delas possui uma visão específica acerca desse assunto.

Aqueles que defendem um futuro reinado milenar e literal de Cristo na terra após a Sua segunda vinda, afirmam que essa batalha de Gogue e Magogue ocorrerá ao término desse período, quando Satanás for literalmente solto novamente para enganar as nações. Vale dizer também que alguns pré-milenistas defendem que essa batalha ocorrerá antes do Milênio, porém creio que essa afirmação seja uma contradição com o próprio pensamento que eles defendem.

Portanto, seguindo esse raciocínio haverá então duas grandes batalhas finais: a batalha do Armagedom antes do Milênio e descrita no capítulo 19 do Apocalipse, e a batalha de Gogue e Magogue após o Milênio e descrita no capítulo 20 do Apocalipse.

Entre os defensores dessa posição há muitas divergências acerca desse evento, de modo que seria impossível citar cada uma delas. As mais comuns entendem que essa batalha de Gogue e Magogue se refere ao ajuntamento de várias nações para atacarem Israel no futuro.

As teorias sobre isso são tão específicas que até mesmo nomes de nações já foram sugeridos, entre elas: Rússia, Irã, China, Japão e Índia.

Já quem não defende um futuro reinado literal de Cristo na terra, entendendo que o Milênio precede a segunda vinda de Cristo, geralmente afirma que essa batalha é a mesma já descrita no capítulo 19, isto é, o Armagedom.

Como interpretar Gogue e Magogue?

Como vimos, a interpretação acerca dessa batalha dependerá da maneira com que interpretamos e entendemos o livro do Apocalipse e alguns eventos escatológicos descritos nele, sobretudo o Milênio.

Antes de falarmos sobre o Apocalipse, precisamos voltar ao livro do Profeta Ezequiel. Primeiro, é necessário compreender que o livro de Ezequiel possui um intenso uso de elementos simbólicos em suas profecias, num tipo de linguagem apocalíptica.

Os capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, que nitidamente são proféticos, realmente apresentam algumas dificuldades de interpretação. Os estudiosos se dividem em diferentes opiniões. Como já mencionamos, muitos especulam até mesmo sobre nomes de nações contemporâneas dentro destes capítulos.

Talvez uma das teorias mais conhecidas seja aquela que identifica Meseque e Tubal como as cidades russas de Moscou e Tobolsk, e o “príncipe de Rôs” citado no versículo 2, como o “príncipe da Rússia”, ou seja, Gogue seria o comandante russo que atacará Israel no futuro.

Não precisamos nem dizer que esse tipo de interpretação não encontra qualquer fundamentação bíblica. Outros identificam Gogue com sendo Guigues, um rei da Líbia, conhecido nos textos acadianos do século 7 a.C. como um vassalo dos assírios.

Uma boa interpretação sobre assunto sugere que a profecia de Ezequiel se refere ao poder dos selêucidas, especialmente com Antíoco Epifanes, inimigo terrível do povo judeu, cujo centro do seu reino ficava localizado no norte da Síria.

Ao norte, o domínio dos selêucidas incluía Meseque e Tubal, distritos da Ásia Menor. De acordo com essa interpretação, a perseguição imposta por Gogue de Magogue, refere-se, em Ezequiel, à dura perseguição imposta pelo governador da Síria, Antíoco Epifanes, sob o povo de Deus.

Como disse, considero essa uma boa interpretação, entretanto não creio que a profecia de Ezequiel se esgote nesse período da História. Penso que Ezequiel também se refere, de forma geral, a batalha final contra o povo de Deus, de maneira que o ocorrido com Antíoco Epifanes tipifica uma perseguição ainda maior.

É interessante o uso específico de “Meseque e Tubal”. Sempre que as ameaças a Israel são descritas no Antigo Testamento, tais ameaças vêm do norte, geralmente referindo-se a Assíria, Babilônia e Pérsia. Quando Ezequiel fez referência a “Meseque e Tubal” ele utilizou tribos que viviam nos limites dos reinos do norte, no sentido de mostrar que haveria uma oposição ainda mais difundida contra o povo de Deus.

Portanto, creio que a profecia de Ezequiel se cumpriu em Antíoco Epifanes, mas também se cumpre em todos os poderes orquestrados contra o povo de Deus.

Voltando agora ao Apocalipse, podemos compreender que João tinha em mente esse terrível período de dor e aflição quando usou a expressão “Gogue e Magogue”. A grande opressão que o povo de Deus suportou na antiga dispensação, serve de símbolo para a maior opressão que o povo de Deus precisará suportar na nova dispensação.

Logo, a expressão Gogue e Magogue se refere ao ataque final das forças anticristãs lideradas por Satanás contra a Igreja de Cristo. João identifica Gogue e Magogue como “as nações que há nos quatro cantos da terra”, ou seja, não se trata de uma nação específica, mas a totalidade do mundo, isto é, a perseguição do mundo iníquo contra a Igreja.

João ressalta que o exército dessa batalha é muito numeroso, tanto como a areia do mar. Nos dias do governo de Antíoco Epifanes, o povo de Israel parecia indefeso diante do poder do exército sírio. Da mesma forma, nos últimos dias que precedem a volta de Cristo, a opressão será tão grande que a Igreja parecerá indefesa diante do poder perseguidor do mundo.

Outro fato interessante é que, apesar de intenso e severo, o domínio de Antíoco Epifanes teve breve duração, tal como será o curto período de tempo de grande tribulação sobre a terra, conforme Jesus alertou em seu sermão escatológico (Mc 13:20; cf. Ap 11:11).

Também vale ressaltar que a derrota das forças da Síria foi surpreendentemente inesperada, ou seja, foi uma interferência direta de Deus. Da mesma forma ocorrerá nos momentos finais da presente era com o retorno de Cristo.

Portanto, o capítulo 20 do Apocalipse não descreve um conflito entre nações, mas um conflito entre a Igreja e o mundo. Esse conflito de Gogue e Magogue é o mesmo já citado em outras partes do próprio Apocalipse (cf. Ap 16:12ss; 19:19).

Note que em Apocalipse 16:14 lemos a expressão “a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso”. Já em Apocalipse 19:19, a expressão é a seguinte: “para batalharem contra aquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército”.

Finalmente em Apocalipse 20:8, somos informados de que Satanás sairá “a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha”. No original, lemos em todos estes casos a expressão “a peleja”.

A descrição que João faz acerca da batalha do Armagedom (Ap 19:17-21) é uma clara evidencia de que se trata da mesma batalha do capítulo 20 do Apocalipse. Perceba que no capítulo 19, João também faz referência a mesma passagem do livro de Ezequiel (Ez 39:17-20). Em ambas as passagens as aves do céu se fartam da carne e do sangue dos poderosos da terra.

Devemos nos lembrar de que o livro do Apocalipse está organizado em sete seções paralelas e progressivas, ou seja, a mesma história é contada e recontada com perspectivas diferentes, de modo que a narrativa vai se tornando mais intensa e detalhada conforme avançamos para o final do livro.

O detalhe particular do capítulo 20 acerca dessa mesma batalha já mencionada e que as outras referências ainda não haviam esclarecido, fica por conta da descrição do que acontece com Satanás, ou seja, nas outras referências João já havia descrito a queda dos ímpios e a queda dos aliados do dragão (a besta, o falso profeta e a grande Babilônia). Faltava apenas ele descrever a queda do dragão.

Como Satanás é o maior oponente de Cristo, naturalmente sua queda é narrada por último. Isso é exatamente o que ocorre no capítulo 20. Para saber mais sobre isso leia os textos: Como Estudar o Livro do Apocalipse e Leitura de Recapitulação ou Sucessão em Apocalipse“.

Gogue e Magogue é o Armagedom, é o pouco tempo de Satanás, é a grande tribulação, é o período mais terrível da História, onde o dragão e seus aliados perseguirão duramente o povo de Deus.

Todavia, o livro do Apocalipse nos mostra que todos estes inimigos de Cristo e de Sua Igreja caem juntos, ao mesmo tempo, em um único evento, em uma única batalha. Todos são destruídos na segunda vinda de Cristo, onde o Cordeiro virá para livrar o Seu povo, onde a cólera de Deus será derramada, onde o juízo de Deus estará completo. Esse dia será maravilhoso para uns e aterrorizante para outros.

Para concluir, quero dizer que embora existam diferentes opiniões sobre o assunto, o importante é que todas elas concordam que nessa batalha Satanás será condenado eternamente no lago de fogo e enxofre, e de dia e de noite, juntamente com seus aliados, será atormentado.

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Fonte: https://estiloadoracao.com/o-que-e-gogue-e-magogue/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Trombetas do Apocalipse? Relatos de sons estranhos no céu continuam ao redor do mundo

20.05.2015
Do blog GNOTÍCIAS, 19.05.15
Por Tiago Chagas 

Trombetas do Apocalipse? Relatos de sons estranhos no céu continuam ao redor do mundoO mistério dos sons estranhos no céu continua a despertar curiosidade nas pessoas ao redor do mundo, proporcionando relatos de gente que passa noites sem dormir aterrorizada com o que se parece ser uma grande orquestra formada por instrumentos de sopro.

Os vídeos, filmados em países como Canadá, Ucrânia, Estados Unidos, Alemanha e Bielorrússia supostamente mostram estranhos acontecimentos nas alturas. O jornal inglês Daily Mail publicou reportagem dizendo que, em determinados momentos, os sons se “assemelham a uma trombeta”.

Essa também foi a associação feita por muitas pessoas em 2012, quando os primeiros relatos de sons estranhos no céu surgiram no YouTube. “Os sons misteriosos têm sido continuamente ouvidos em diferentes locais e horários por quase uma década”, acrescenta o Daily Mail.

Dentro dessa mesma impressão, várias pessoas recitam o versículo 1 do capítulo 4 do Apocalipse: “Depois dessas coisas olhei, e diante de mim estava uma porta aberta no céu. 

A voz que eu tinha ouvido no princípio, falando comigo como trombeta, disse: ‘Suba para cá, e lhe mostrarei o que deve acontecer depois dessas coisas’”.

Em junho de 2013, Kimberly Wookey, da cidade de Terrace, em British Columbia, Canadá, gravou o som pela primeira vez, e todas as vezes que voltaram a acontecer até o dia 07 de maio deste ano, segundo o WND.

Em um de seus vídeos, Wookey disse que foi acordada pelos sons: “Eu pulei da cama quando percebi que eram os mesmos sons que ouvira antes e corri em busca de uma câmera para tentar capturá-los. Fui até a sala e encontrei meu filho de sete anos acordado e com medo perguntando o que estava acontecendo. Ele disse que os ruídos o acordaram. 

Consegui gravar três clipes que mostram quase cinco minutos destes sons estranhos. 

Depois que ele tinha acabado e eu me sentei no computador para fazer o upload do vídeo. 

Verificando meu Facebook, notei que vários moradores tinham ouvido os mesmos sons”, relatou.

Wookey acrescenta que não acredita que se trate de qualquer acontecimento espiritual, mas que talvez seja um fenômeno geofísico.

O site brasileiro E-farsas, especializado em investigar e desmentir boatos que surgem na internet, publicou uma matéria sobre esses casos e afirmou que não é possível chegar a uma conclusão definitiva, apenas desvendar alguns dos casos em que os sons foram manipulados por gente que quis fazer uma pegadinha com a situação.

Em um dos casos, um vídeo foi gravado por uma criança, que usou o celular para colocar uma música com cantos parecidos com o do primeiro vídeo, e gravou o céu ao mesmo tempo. O E-farsas também destacou que os sons se parecem com os ruídos emitidos pelos invasores do filme “A Guerra dos Mundos”.

Confira:

O primeiro som gravado em Kiev, Ucrânia:


Aqui, uma coletânea de sons e relatos:

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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/trombetas-apocalipse-relatos-sons-estranhos-ceu-76756.html

segunda-feira, 9 de março de 2015

Cuidado com a doutrina de Balaão e dos nicolaítas (Série: Igrejas de Apocalipse – Pérgamo)

09.03.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO

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O famoso e falecido  literato norte-americano, John Updike, certa vez escreveu: “Sexo é como dinheiro – só é suficiente em excesso”. Mas os norte-americanos modernos não são o único povo obcecado com sexo; ele tem possuído as mentes dos homens por milênios (como várias pinturas rupestres deixam claro).
O mesmo pode ser dito da terceira igreja abordada no Apocalipse de São João. Pérgamo era como a Brasília da Ásia. Era a sede do governo Romano na província e o centro da adoração imperial. Foi a primeira cidade a erigir um templo ao césar Augusto (assim como a Zeus e ao deus-serpente Esculápio). E, assim como certos setores da igreja hoje, as pessoas na igreja em Pérgamo haviam sucumbido à idolatria e estavam obcecadas por sexo (o que, com frequência, vem lado a lado).
Nem tudo ia mal, contudo. João prefacia a carta do Messias ressurreto e rei desse modo: “Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Apocalipse 2.12), o que se refere às palavras verdadeiras de Cristo que condenam todos aqueles que negam a verdade. Há uma guerra pela verdade ocorrendo em Apocalipse a qual, com freqüência, é travada com palavras – o que não é de surpreender, uma vez que aPalavra lidera essa batalha.
Cristo elogia a igreja em Pérgamo por sua fidelidade – mesmo diante do aparentemente incomum incidente de violência física contra certo Antipas, acerca de quem nada mais se sabe. Ele recebe a aprovação definitiva: “minha fiel testemunha” (v. 13). O mesmo elogio é usado acerca do próprio Jesus no capítulo 1, versículo 5. Será que Antipas também morreu como mártir nas mãos dos imperialistas?
“Conheço o lugar em que habitas”, Cristo Jesus diz, “onde está o trono de Satanás” (v. 13). Quão apropriado é que o Senhor de todas as coisas tenha menosprezado a majestade imperial de Roma dessa maneira. O césar, que ousava aceitar do povo os brados que o aclamavam como soter (salvador), em gratidão por resgatar Roma das disputas internas e externas, era adorado nessa cidade. Mas há outro rei, isto é, Jesus, e somente ele é digno do tipo de louvor que era oferecido nos templos de Augusto, Trajano ou Adriano. Assim, o “trono de Satanás” se coloca em direta oposição ao trono celestial na grande batalha pelo senhorio deste mundo, a qual é descrita ao longo do Apocalipse.
Essa batalha continua hoje, embora seja um pouco mais sutil; ou será mesmo? Será que nossos monumentos presidenciais não passam dos limites? Será que as adulações de que enchemos os nossos líderes não ultrapassam esses mesmos limites? Será que a fé que colocamos neles como salvadores não está indo longe demais? Certamente, nós sabemos que Jesus é Senhor e que eles não são. De qualquer modo, graças a Deus porque, embora recusar-se a adorar césar no primeiro século provavelmente significasse a morte, recusar-se a adorar nossos líderes e seus complexos-de-messias, ao menos hoje, não significa. Nós temos relativa liberdade, mesmo se a usamos para nos obcecarmos com ídolos e sexo, contra o que a terceira carta de Cristo agora se volta.
Em Números 25.1-3 e 31.16, Balaão aconselha o Rei Balaque a atrair os israelitas à idolatria, incitando-os com mulheres moabitas a participarem das festas sacrificiais pagãs. Jesus repreende essa igreja por tolerar em seu meio aqueles que recapitulavam a tolice de Balaão – os nicolaítas (ver também 2 Pedro 2.15). O nome de Balaão significa “ele destrói o povo”; Nicolau significa “ele conquista o povo”. É um paralelo muito contundente.
Aparentemente, alguns cristãos confusos em Pérgamo pensavam que podiam participar das festas cultuais pagãs, as quais eram uma parte importante da vida social e econômica naqueles dias. A imoralidade sexual que também era tolerada em Pérgamo, se não defendida, pode ter sido metafórica, como quando o povo de Deus se lançava à idolatria (por exemplo, Jeremias 3.7-9). Mas, conhecendo o homem, provavelmente era também literal.
Em contraste com as festas idólatras, Jesus promete o maná, o alimento do futuro banquete de Deus. Assim como na alusão a Balaão e Balaque, o novo êxodo nunca está fora de perspectiva: Cristo está liderando o seu povo pelo deserto e irá proteger o seu remanescente por todo o caminho com a espada de sua boca (Apocalipse 2.16). Portanto, aqueles que não fazem concessões aos ídolos e à imoralidade sexual receberão uma “pedrinha branca”, a qual certifica o fato de serem eles nova criação em Cristo e os admite na festa messiânica do reino (v. 17).
Não há dúvida hoje de que o sexo em si é um deus e também que ele não está apenas “lá fora”. Está aqui dentro – em nossas igrejas e em nossos corações. Se havemos de ter Jesus como Senhor sobre essa área de nossas vidas, nós devemos tomar o cuidado de não cair em um dos dois extremos. Devemos tomar cuidado para não menosprezar a intimidade sexual, como se não fosse um dos grandes dons de Deus para a humanidade. E, o que é mais provável nestes dias, também devemos tomar cuidado para não nos deixarmos tornar obcecados com sexo, para não nos rendermos à obsessão de nossa cultura com ele, como se tudo o que ele exige devesse ser obedecido, o que reduz o sexo a uma questão de direitos humanos fundamentais ou machismo. Nós precisamos chegar ao ponto de reconhecer a ironia das palavras de Updike: “Demais é demais”.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/03/cuidado-com-a-doutrina-de-balaao-e-dos-nicolaitas-serie-igrejas-de-apocalipse-pergamo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

SEGUNDA VINDA DE CRISTO: Advento, esperança num mundo endurecido

02.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 29.11.13


Primeiro domingo do Advento – Ano “A”

Que podem significar os sinais apocalípticos que o evangelho sobre a “vinda do Senhor” aponta? Não são sinais de resistência ao tempo presente que nos apresenta um “futuro sem futuro”? Advento quer dizer “vinda”, “chegada”, e isso é o que nós preparamos para celebrar: a primeira vinda do Logos, a Palavra de Deus, revestida da carne dos homens e das mulheres deste mundo. Sua primeira vinda em humildade, também elegendo os humildes, os pobres, os sem-poder, sem-teto, sem-cidadania e sem-direitos, nos impressiona?

Como ficam as previsões sobre o futuro, quando a realidade imediata apresenta-nos a destruição da vida no planeta Terra em tempo real bem menor, se permanece o ritmo atual de destruição ambiental, do aumento da pobreza, das desigualdades, da fome em toda parte? Carl Sagan via no intento humano de demandar à Lua e enviar naves espaciais no mundo sideral uma manifestação do inconsciente coletivo que pressente o risco da extinção próxima. Como necessidade de sobreviver, cogitamos formas de viver para além da Terra. Para chegar a outros sistemas planetários, no entanto, teríamos que percorrer bilhões e bilhões de quilômetros no espaço sideral, necessitando pelo menos de um século de tempo para tanto. Qualquer astronauta adulto teria que viver pelo menos 130 anos, para deixar algum sinal de sua presença em qualquer dos lugares escolhidos na distância espacial.

Ocorre que somos prisioneiros da luz, cuja velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, é até hoje insuperável. Isso é esperança ou algo que conhecemos de sobra, desde os tempos imemoriais, enquanto examinamos a história humana sobre a face da Terra? O astrofísico Stephen Hawking fala da possível colonização extrasolar com naves, impulsionadas por raios laser que lhes confeririam uma velocidade de 30 mil quilômetros por segundo. Mesmo assim só para chegar à estrela mais próxima – a Alfa do Centauro – precisaríamos de quarenta e três anos, sem ainda saber como frear essa nave a esta altíssima velocidade quando ela chegar ao seu destino.

As advertências de Jesus põem uma nota de gravidade no tempo do Advento que hoje começamos a celebrar: não se trata somente dos enfeites natalinos dos quais já estão cheios os supermercados, as lojas, a mídia de marketing. Não se trata de uma falsa alegria, induzida artificialmente por musiquinhas gospel meladas, nem da falsa aparência de bem-estar ao se esbanjar dinheiro em compras desnecessárias e injustificáveis. 

Que sinais de esperança e de desesperança a sociedade atual “realista”, “pragmática”, sem utopias, desencantada, desesperançada, anestesiada pela proclamação do “final da história”, apresenta sobre o sinal do final desses tempos? Que papel os cristãos teriam nesta hora de endurecimento da esperança? Somos testemunhas da esperança ou do desespero, ou da fatalidade ou acomodação (Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos porque amanhã morreremos: 1Co 15.32)? O Advento está às portas, é tempo para refletir sobre nossas escolhas: "O mandamento que hoje te dou não está acima de tuas forças, nem fora de teu alcance" (Dt 30.11).

"Diante de ti coloco à disposição dois caminhos..." "... ponho diante de ti a vida com o bem, e a morte com o mal (Dt 30.15); "Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará" (Dt 31.6).

Leituras:

Isaías 2.1-5 – O Senhor reúne todas as nações para a paz do Reino.
Salmo 122 – Que alegria: “Vamos à casa do Senhor!”
Romanos 13.11-14 – A salvação está mais perto do que imaginamos
Mateus 24.37-44 – Fiquem atentos, preparem-se…

Leia mais


 Derval Dasilio. É pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor de livros como “Pedagogia da Ganância" (2013) e "O Dragão que Habita em Nós” (2010).


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domingo, 27 de outubro de 2013

Novas todas as coisas

27.10.2013
Do portal REVISTA ULTIMATO, 25.01.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Stott
 
sexta-feira
 
Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” [Apocalipse 21.5]
 
Os oito primeiros versículos de Apocalipse 21 são variações do tema da novidade, pois João viu um novo céu e uma nova terra, para os quais descia a Nova Jerusalém. Como consequência, “a antiga ordem já passou” e Deus pôde então declarar: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (v. 5). A promessa de um novo universo foi feita primeiramente ao profeta Isaías (Is 65.17; 66.22). O próprio Jesus se referiu a ela como “a renovação de todas as coisas” (Mt 19.28, literalmente “o novo nascimento”), e Paulo escreveu sobre ela como a libertação da criação da escravidão da corrupção (Rm 8.18-25).
 
É importante, portanto, afirmar que nossa esperança cristã não é de um céu etéreo, mas de um universo restaurado, que se relaciona ao mundo presente pela continuidade e pela descontinuidade. O cristão, individualmente, é uma nova criação em Cristo, a mesma pessoa, porém transformada, e o corpo ressurreto será o mesmo corpo com sua identidade intacta (lembre-se das cicatrizes do Jesus ressurreto), porém revestido de novos poderes.
 
Assim também o novo céu e a nova terra não serão um universo substituto (como se criados de novo), mas um universo regenerado, purificado de todas as imperfeições atuais. João acrescenta o detalhe de que “o mar já não existia” (Ap 21.1), porque ele simboliza a agitação e a separação.
 
A seguir, João ouve a voz de Deus dirigida a ele e explica o significado da descida da nova Jerusalém: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (v. 3). Essa maravilhosa declaração é tão impressionante porque incorpora a fórmula da aliança, que aparece repetidas vezes em toda a Escritura: “Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”.
 
O resultado desse relacionamento vivo entre Deus e o seu povo é que já não haverá dor, lágrimas, luto nem morte, pois essas coisas pertencem à velha ordem caída do mundo, que então terá passado. E somente Deus pode fazer isso, pois ele é o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim (v. 6).
 
Para saber mais: Apocalipse 21.1-8
 
>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/10/25/autor/john-stott/novas-todas-as-coisas/

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Especialistas em profecias apontam para “sinais inegáveis” no céu: luas de sangue

09.10.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 08.10.13
Por Jarbas Aragão

Estudiosos cristãos de judeus apontam para tempos proféticos coincidindo com sinais nos céus  

Especialistas em profecias apontam para “sinais inegáveis” no céu: luas de sangueEspecialistas apontam para "sinais inegáveis" no céu: luas de sangue
De tempo em tempos especialistas em profecias apontam para os sinais de cumprimento de alguma revelação bíblica. Os próximos dois anos serão marcados por diversos “sinais nos céus”, já conhecidos e previstos pela astronomia. Para eles, trata-se claramente da abertura de um dos selos descritos em Apocalipse 6.
O primeiro “alerta para a igreja” veio em 2008, quando o assunto foi levantado pelo pastor Mark Biltz, que é descendente de judeus. Ele afirmava ter feito uma descoberta surpreendente. Biltz estava estudando as profecias sobre o Sol e a Lua desde Gênesis, onde a Bíblia afirma que os luzeiros no céu serviriam “para sinais e para as estações do ano”.
“O termo em hebraico implica que não é apenas um sinal, mas um sinal da Sua vinda.” esclarece. Biltz diz ainda que a palavra traduzida como “estações” tem o sentido de “tempo determinado”, implicando na comemoração das festas estabelecidas por Deus no Antigo Testamento e que seguem o calendário lunar adotado pelos judeus.
Ele lembra de textos como Joel 2:31: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e terrível dia do SENHOR”, repetido em Atos 2:20. Também aponta para Mateus 24:29-30, quando Jesus diz “o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz. … E então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem” e Lucas 21:11: “haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu”.
“Deus quer que olhemos para o calendário bíblico, pois ele vai sinalizar sua vinda… precisamos estar atentos às festividades bíblicas, pois são todas proféticas”, afirma Biltz, pastor da igreja El Shaddai em Bonney Lake, Washington. Ao fazer uma análise sobre o fenômeno conhecido como “lua de sangue”, que ocorre quando o Sol fica em frente à Lua no firmamento, Biltz notou que esse tipo de eclipse lunar ocorreria justamente durante as festas bíblicas em 2014 e 2015. O pastor acredita que ao se tratar de sinais na terra, como fomes, pestes e guerras, a humanidade já está acostumada a ouvir falar, mas não ocorrer o mesmo quando são sinais no céu.
Convencido da importância desse fator, o pastor John Hagee fez um estudo aprofundado sobre esses eventos. Este ano, lançou um livro e um DVD com o título “Four Blood Moons: something is about to change” [As 4 luas de sangue: algo está prestes a mudar]. Ele explica que usou as projeções da NASA, relatos históricos e a Bíblia. Para Hagee existe uma conexão direta entre os quatro próximos eclipses lunares (lua de sangue) e “o que eles anunciam para Israel e para toda a humanidade.”
Seu argumento principal é que ao longo dos últimos 500 anos, três luas de sangue ocorreram no primeiro dia da Páscoa. Estas aparições estão ligadas a alguns dos dias mais importantes da história judaica:
1492 – o último ano da Inquisição espanhola, quando os judeus foram expulsos da Espanha 1948 – proclamação do Estado de Israel e a Guerra da Independência
1967 – início da guerra dos Seis Dias, quando Israel lutou contra nações árabes e reconquistou Jerusalém como parte de seu território
“Cada corpo celeste é controlada pela mão invisível de Deus, o que sinaliza eventos futuros para a humanidade. Não há acidentes no movimento solar ou lunar”, argumenta Hagee. Para ele é de extrema importância que os cristãos entendam estes sinais proféticos que apontam para a Segunda Vinda de Jesus.
Mais recentemente, o pastor Steve Cioccolanti, da Igreja Discover, na Austrália, produziu um longo vídeo em formato de DVD (também disponível no Youtube) sobre os “Os 8 Supersinais nos céus antes do 70º Aniversário de Israel).
Segundo ele, tudo o que Deus prometeu na Bíblia está relacionado com Israel e o povo judeu. Falando sobre as raízes hebraicas das profecias sobre o fim tempo, ele aponta oito sinais que serão vistos no céu antes do aniversário dos 70 anos da restauração de Israel. Por que o número 70 é importante? Cioccolanti explica: “Porque Israel ficou 70 anos no cativeiro babilônico e demorou 70 anos entre o nascimento de Jesus e a destruição do templo em Jerusalém. Portanto, é algo muito importante o fato de Israel estar prestes a completar 70 anos desde seu renascimento como nação, em 1948.”
Ele faz longas observações tentando explicar os oito sinais, juntamente com algumas observações sobre as datas que eles acontecerão. Para ele a questão é simples, esses sinais provavelmente “nunca mais ocorrerão nessa sequencia” e alerta: “irão começar em breve”. Lembra ainda que no Talmude, livro judeus de Interpretação da lei, ensina “Quando a lua estiver em eclipse, é um mau presságio para Israel. Se a sua face for tão vermelha quanto o sangue, a espada [guerra] está vindo ao mundo”. Para o judaísmo, a Lua é um sinal para Israel, enquanto o Sol é um sinal para os gentios [resto do mundo].
1 – Cometa Ison (28 de novembro de 2013) – A NASA já divulgou que este ano veremos um cometa com cauda brilhante como a lua cheia.
2 – Lua de Sangue (15 de abril de 2014) – terá início a “Tétrade”, período em que quatro eclipses lunares consecutivos são todos eclipses totais. Prenuncio de uma guerra mundial sangrenta
3- Lua de Sangue (08 de outubro de 2014) – Festa dos Tabernáculos (Sukkot) no calendário de Israel
4- Eclipse Solar Total (20 de março de 2015) – Um sinal para os gentios. Aniversário da provável data em que Moisés tirou os judeus do Egito
5- Lua de Sangue (4 de Abril de 2015) – Festa dos Tabernáculos (Sukkot) no calendário de Israel
6 – Eclipse solar parcial (13 de setembro de 2015) – Festa das trombetas no calendário de Israel e 7 º aniversário desde a última grande queda do mercado
7 – Lua de Sangue (28 de setembro de 2015) – Superlua, que também é um eclipse lunar. A lua nunca esteve tão próxima da Terra. Esse evento ocorrerá durante a Festa dos Tabernáculos (Sukkot).
8- Virgem vestida de Sol (23 setembro de 2017) – 50º aniversário da reconquista de Jerusalém (Jubileu). Brilho extraordinários da constelação de Virgem, cumprimento da Profecia de Apocalipse 12.
Data profética principal: Dia dos 70 anos da Independência de Israel (14 de maio de 2018), marcando o renascimento da nação.
É possível ver o vídeo aqui (em inglês).
Paralelo a isso tudo, entre os judeus há um crença parecida, baseada nas profecias do famoso rabino Judah ben Samuel, um fervoroso estudante do Tanach [Antigo Testamento]. Ele foi o fundador do movimento judaico Hasídico. Ele morreu em 1217, mas deixou escritos com suas conclusões. Para muitos, são profecias sobre os últimos “Jubileus”, períodos proféticos de 50 anos, seguindo o texto de Números 25.
1. Desde a data em que profetizou (1217), passariam 6 jubileus (300 anos) até que viessem tomar a cidade de Jerusalém. De fato, os Turcos Otomanos a conquistaram em 1517.
2. A cidade de Jerusalém estaria sob o domínio [dos Turcos Otomanos] durante 8 Jubileus, ou seja, 400 anos. Considera-se cumprida, pois os Turcos ficaram até 1917, quando foram expulsos pelo exército britânico.
3. A cidade de Jerusalém seria uma “terra de ninguém” pelo espaço de 1 Jubileu (50 anos). A Inglaterra atuou politicamente como “Protetorado” entre 1917 e 1967, pois em junho daquele ano o exército de Israel expulsou os árabes da cidade durante a Guerra dos Seis Dias.
4. Os Judeus dominariam a cidade durante 1 Jubileu (1967 até 2017?), ano que marcaria o Jubileu final, que daria início à Era Messiânica. O Yon Kippur (ano novo) será em 30/9/2017.
Uma vez que 2017 de nosso calendário será o ano 5777 do calendário judaico, muitos acreditam que a união de 3 “setes” aponta para perfeição e plenitude, na cultura judaica. Com informações de WND e Christian Post.
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Porque Jesus é chamado de "cordeiro" de Deus?

27.09.2013
Do blog ROCHA FERIDA
 
Desde a Igreja Antiga, sabemos que toda a Bíblia fala de Cristo: o Antigo Testamento fala do Cristo que deveria vir e o Novo fala do Cristo que já veio. O A.T. contém pois imagens e profecias que anunciam a vinda de Cristo, e essa é a chave para compreendermos o A.T.

 Desde o início da criação, Deus já havia avisado ao homem e a mulher que o pecado e a desobediência os levariam a morte. (genêsis 3:3). ( tiago 1:15). Mesmo assim o homem pecou inúmeras vezes merecendo portanto  a morte. (genêsis 6:12-13). E vendo Deus que todos continuariam pecando e assim seria extinta toda humanidade (genêsis 8:21), permitiu então que um cordeiro sem defeito, puro e inocente fosse morto no lugar do pecador (números 6:14)
 
Sendo assim, a imagem do cordeiro aparece no A.T., no centro da religiao judaica. No livro do Exodo, aparece o cordeiro na instituiçao da Páscoa judaica. Esse animal deveria ser comido pela família e o seu sangue deveria marcar as portas das casas dos israelitas. Quando o anjo do Senhor passasse para exterminar os primogênitos do Egito (última praga do Egito), o sangue serviria de marca para os filhos de Israel e o anjo nao exterminaria os primogênitos do povo de Israel. Mais tarde, quando Moisés recebeu a Lei de Deus, a leu para o povo, que a aceitou. Ele entao aspergiu o sangue de um cordeiro sobre o povo dizendo: "esse é o sangue da Aliança entre Deus e o seu povo."
 
No A.T. o sangue do cordeiro sela a Aliança entre Deus e o povo. O sangue do cordeiro livrou os israelitas da morte e os livrou da escravidao do Egito.

Mais tarde, em Isaías 53 aparece um personagem novo no mundo bíblico. O profeta anuncia que viria um homem, que sofreria como um cordeiro, sem abrir a boca. Ele seria levado a morte e por seu sangue nossos pecados seriam perdoados. É a profecia do "Servo do Senhor". Diz lá:

"Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós. Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. (Ele não abriu a boca.)"
 
No Novo Testamento, Jesus é identificado como esse "Cordeiro de Deus", que nos perdoa por seu sangue, nos dá a paz; que carregou sobre si as nossas dores pela sua cruz, foi morto mas está vivo, ressuscitado.

Joao Batista foi que chamou a Jesus de cordeiro de Deus, ainda em vida. Lemos:

"No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E, avistando Jesus que ia passando, disse: Eis o Cordeiro de Deus. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras? Vinde e vede, respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da hora décima." (João 1:35-39)

 No Livro do Apocalipse a visão de Joao do Cordeiro Imolado (Cristo) que tem o poder de julgar a vivos e mortos:

"Eu vi no meio do trono, dos quatro Animais e no meio dos Anciãos um Cordeiro de pé, como que imolado. Tinha ele sete chifres e sete olhos (que são os sete Espíritos de Deus, enviados por toda a terra). Veio e recebeu o livro da mão direita do que se assentava no trono. Quando recebeu o livro, os quatro Animais e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfume (que são as orações dos santos). Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra."(Ap 5, 6-10)

Portanto, o Cordeiro é uma imagem de Cristo. Simboliza a sua missao. Ele veio para nos salvar da morte e dos nossos pecados. Ele nos salvou pela sua paixao e morte na Cruz e por sua ressurreiçao.

 Jesus diz:
" Isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos".
(Marcos 14:23-24)
 
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2012/01/porque-jesus-e-chamado-de-cordeiro-de.html