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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

O Poder do Arrependimento e da Conversão

16.02.2024

Por Pastor Irineu Messias

Descubra o poder transformador do arrependimento e da conversão nesta postagem do blog, enquanto exploramos o profundo impacto desses princípios na vida individual e na fé.

O Chamado ao Arrependimento

Os apóstolos, especialmente Pedro, enfatizaram a necessidade do arrependimento para o perdão dos pecados e o recebimento do Espírito Santo. Este apelo ao arrependimento ressoou profundamente nos primeiros seguidores de Jesus, estabelecendo as bases para o crescimento e difusão da fé.

A poderosa pregação de Pedro

Na sua pregação, Pedro falou apaixonadamente sobre o sacrifício e a ressurreição de Jesus, enfatizando o poder transformador do arrependimento e do batismo em nome de Jesus Cristo. Suas palavras comoveram o povo de Jerusalém, emocionando seus corações e levando-os a buscar o amor e a revelação de Jesus Cristo.



A transformação através do arrependimento

O arrependimento implica reconhecer e afastar-se de uma vida que contradiz a palavra de Deus. Este ato de humildade e mudança interior abre a porta para o Espírito Santo trabalhar dentro dos indivíduos, levando a uma profunda transformação espiritual e a uma nova vida em Cristo.

O Dom do Espírito Santo

Receber o Espírito Santo através do arrependimento é um momento crucial na jornada de um crente. A habitação do Espírito Santo e de Jesus Cristo provoca uma mudança radical, capacitando os indivíduos a servir e viver para Cristo de uma forma transformadora e impactante.


Arrependimento e conversão


Concluindo, a mensagem de arrependimento e conversão tem um significado incrível na fé cristã, oferecendo um caminho para o perdão, a renovação espiritual e uma vida dedicada a servir Jesus Cristo.

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Lobos continuam sendo lobos mesmo cobertos com lã de ovelhas

14.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.05.15
Por Elben César

Estejam prontos para agir. Continuem alertas. (1Pe 1.13a)
Pedro dá três conselhos para os irmãos das cinco províncias: “estejam prontos para agir. Continuem alertas e ponham toda a sua esperança na bênção que será dada a vocês quando Jesus Cristo for revelado”.
Estejam prontos para agir, entrem em ação, arregacem as mangas, saiam da cadeira de balanço, metam a cara, calcem os sapatos, coloquem a farda, comecem a marchar.
Continuem alertas (só a disposição não basta), ponham a cabeça para funcionar, sejam sóbrios, tenham autocontrole, não abram mão do entendimento, tenham disciplina, não se deixem levar só pelas emoções, crer é também pensar; não sejam ingênuos, lobos continuam sendo lobos mesmo cobertos com lã de ovelhas; abram a mente e não só o coração; tenham lucidez e discernimento, pois muita coisa vai acontecer.
Ponham toda a sua esperança na bênção final quando Cristo se revelar em glória. Saibam que a realidade atual não é o último capítulo do drama. A plenitude da graça, da salvação e de Cristo está a caminho, mas ainda não chegou. Canaã ainda está longe, aguentem mais um pouco, não soltem o leme da nau, levantem os olhos para o céu, vigiem aquela nuvem dentro da qual o Senhor virá, cantem hinos de glória.
Os três conselhos de Pedro formam um todo simples, razoável e inseparável. São como um tripé que mantém a esperança no topo, sem tombar para a direita ou para a esquerda, para a frente ou para trás. Sem essa estreita união das mangas arregaçadas com a sobriedade e a espera, não há como proteger a caminhada que falta. Não há como manter a dignidade daquele que está em Cristo.
Se somos filhos de Deus, somos também irmãos de Jesus e coerdeiros com ele!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/12/autor/elben-cesar/lobos-continuam-sendo-lobos-mesmo-cobertos-com-la-de-ovelhas/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Uma coroa de mentira e outra de verdade

15.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE.13.05.14
Por Elben César

terça-feira
Ponham toda a sua esperança na bênção que será dada a vocês quando Jesus Cristo for revelado. (1Pe 1.13b)
Parece que Pedro tem uma atração especial pelo Jesus revelado. Ele acabou de escrever sobre o assunto e volta a ele. O apóstolo e dois outros discípulos (Tiago e João), que formavam o trio de Jesus, tiveram o privilégio de ver o Senhor em glória na ocasião de sua transfiguração. Mas foi uma cena privada e muito rápida, uma pequena antevisão da glória por vir.
Embora mencione duas revelações de Jesus, Pedro não deixa nada obscuro. Nos versículos 7 e 13 do primeiro capítulo, o apóstolo se refere à sua revelação futura (“quando ele for revelado”) e no versículo 20, o apóstolo se refere a uma revelação passada (“ele foi escolhido por Deus antes da criação do mundo e foi revelado nestes últimos tempos”). Uma está dentro da História e a outra ainda não entrou.
O Jesus que será revelado é o mesmo Jesus que já foi revelado. O Jesus já revelado é o Jesus do primeiro advento e o Jesus que será revelado é o Jesus do segundo advento. No primeiro grande momento (histórico), Jesus escondeu a sua glória (“abriu mão de tudo o que era seu e tomou e natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos”; Fp 2.7). 
No segundo grande momento (profético), Jesus voltará a assumir a glória que ele tinha antes da formação do mundo (“Deus lhe deu a mais alta honra” e “o nome que é o mais importante de todos os nomes”). Embora sem entender a ordem dos acontecimentos, os profetas, movidos pelo Espírito, mencionam tanto “os sofrimentos que Cristo teria de suportar” como “a glória que viria depois” (1Pe 1.11). Jesus será o mesmo depois (quando terá uma coroa de verdade na cabeça e um cetro real na mão) que era antes (quando tinha uma coroa de mentira na cabeça e um caniço seco na mão).
– A ligação do Jesus já revelado com o Jesus a ser revelado é total!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/05/13/autor/elben-cesar/uma-coroa-de-mentira-e-outra-de-verdade/

Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

15.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.05.14


A revista Ultimato 348 (maio-junho) já está disponível a todos os assinantes no Portal Ultimato. Assim é possível ler, copiar e comentar cada texto publicado. Esta é a forma mais fácil e interativa de transformar sua leitura da revista em uma ressonância para nós e os outros leitores.

Para os leitores que ainda não são assinantes da revista Ultimato, publicamos aqui um dos artigos desta edição, na seção “Pastorais”, de autoria do Pr. Elben César.

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Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

Se quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Existe uma relação entre choro e pecado. Seja pecado próprio, seja pecado dos outros. Seja pecado recente, seja pecado remoto. Naturalmente, o pecado de grande vulto provoca muito mais lágrimas que o pecado de menos gravidade. Mas, se não escaparmos do pecado, não escaparemos das lágrimas.

Em suas memórias, ao saber em primeira mão que a cidade de seus antepassados ainda estava em ruínas, Neemias escreve: “Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei. Durante alguns dias, eu fiquei chorando e não comi nada” (Ne 1.4). No ano 586 antes de Cristo, o exército de Nabucodonozor, rei da Babilônia, entrou em Jerusalém e incendiou o Templo de Salomão, o palácio do rei e as casas das pessoas mais importantes da cidade, além de derrubar suas muralhas e levar para fora do país boa parte de sua população (Jr 52.12-34). Essa tragédia sem igual aconteceu por causa do pecado dos reis e do povo de Israel, como os profetas anunciaram repetidas vezes e com bastante antecedência.

Personagens importantes choraram amargamente depois de terem pecado contra Deus. O que aconteceu com Pedro quando o galo cantou na casa de Caifás? Marcos conta: “Então Pedro caiu em si e começou a chorar” (14.72). Os dois outros Evangelhos Sinóticos são mais enfáticos: “Então Pedro saiu dali e chorou amargamente” (Mt 26.75; Lc 22.62).

O advérbio “amargamente”, relacionado com o sofrimento causado pelo pecado, aparece pelo menos mais uma vez na Bíblia. Na época dos juízes, todas as tribos de Israel choraram amargamente na presença de Deus (Jz 21.2). E não era para menos, pois o povo cometeu uma longa série de erros para corrigir o brutal abuso contra uma mulher em trânsito pela cidade benjamita de Gibeá, a ponto de deixá-la morta em frente à porta da casa onde ela havia se hospedado. O pecado dos rapazes que cometeram a violência sexual acabou provocando uma guerra civil que matou 65 mil soldados e a população masculina de Gibeá (Jz 19.1--20.48). Depois de tal pecado, o que se poderia fazer, senão chorar amargamente?

Chora-se imediatamente após o pecado ou algum tempo depois por causa do peso da mão do Senhor sobre a cabeça do pecador, por causa do remorso, por causa do arrependimento, por causa das consequências naturais, por causa da vergonha do pecado cometido diante da família, da igreja e da sociedade, por causa do castigo infligido em vida pelos homens e por Deus.

Quanto mais vincularmos o pecado ao choro, melhor será para o gênero humano. É um benefício que se presta ao pecador. É uma prova de amor que se lhe dá. É uma pregação do evangelho. Porque, além de todos os choros que acontecem dentro do tempo, há outro choro, do outro lado da vida terrena. Um choro diferente, que não passa, não acaba, não termina. É o choro eterno, provocado pelo pecado não assumido, não confessado, não colocado nos ombros do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, não perdoado, não redimido. É impressionante o fato de Jesus se referir seis vezes a esse choro em seus discursos e parábolas (Mt 8.12; 13.42, 50; 22.13; 24.51; 25.30). Em todos esses versículos, Jesus declara que na eternidade os não salvos serão jogados fora, na escuridão, na fornalha de fogo, “onde vão chorar e ranger os dentes de desespero”!

Se em nossa presente caminhada quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Mas, se o pecador não redimido não quiser chorar para sempre na eternidade, que ele seja humilde hoje e aceite o evangelho!

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/se-nao-escaparmos-do-pecado-nao-escaparemos-do-choro

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A segunda chance de Pedro

14.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.05.14
DEVOCIONAL
Por John Stott
 
segunda-feira
Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez: “Você me ama?” e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas”. [João 21.17]
 
É possível que aqueles que se desviaram sejam restaurados, que aqueles que negaram a Cristo recebam outra chance? Essas questões muito afligiram a igreja primitiva durante as perseguições sistemáticas do terceiro século e início do quarto. O que deveria ser feito com os caídos? A igreja tem tido a tendência de oscilar entre a extrema complacência (nunca disciplinar ninguém) e a extrema severidade (recusar restauração até mesmo a quem se arrepende).
 
A maneira como Jesus tratou Pedro depois que ele o negou é uma lição sobre a restauração. Para começar, Jesus parece ter escolhido cuidadosamente o contexto em que a restauração aconteceria. Ele já havia encontrado Pedro em Jerusalém, mas escolheu a vizinhança familiar da Galileia como o lugar apropriado. Sete dos apóstolos foram pescar, esperando que Jesus os encontrasse segundo havia prometido. A semelhança entre o que aconteceu em seguida com o incidente anterior no mar da Galileia (a pescaria infrutífera, a instrução para pescar em outro lugar e a grande quantidade de peixe apanhada) deve ter ajudado João a reconhecer Jesus na beira do lago e Pedro a mergulhar e nadar até a margem. Ela parece uma reencenação deliberada da primeira vez que Jesus comissionou Pedro.
 
Depois do café da manhã na praia, veio a entrevista que Pedro temia. Três vezes ele havia negado Jesus. Assim, três vezes Jesus lhe fez a mesma pergunta: “Você me ama?”. E três vezes Jesus o renomeou, dizendo: “Cuide das minhas ovelhas”. Comentários mais antigos enfatizam mais os dois verbos gregos para amor. Nós, no entanto, não sabemos quais palavras aramaicas Jesus usou, e os dois verbos gregos possuem ênfases variadas.
 
O que importa é que Jesus perguntou a Pedro: “Você me ama?” A pergunta não foi sobre o passado, mas sobre o presente; não sobre palavras ou obras, mas sobre a atitude do coração de Pedro. O amor a Cristo pressupõe prioridade, pois são pecadores perdoados os que mais amam. Depois de cada confissão de amor veio a palavra de reafirmação de Jesus. Fica claro que a negação de Pedro, embora séria, não o desqualificou. Jesus não apenas o restaurou no favor de Deus como também o renomeou para o serviço do Senhor.
Para saber mais: João 21.1-17

>> Retirado de
A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/05/12/autor/john-stott/a-segunda-chance-de-pedro-2/

domingo, 13 de abril de 2014

A quem quer, como quer e onde quer

13.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 11.04.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira
Vocês foram escolhidos segundo o propósito do Pai. (1Pe 1.2a)
Os crentes das províncias da antiga Ásia Menor “foram escolhidos de acordo com o propósito de Deus, o Pai” (1Pe 1.2). Isso significa que Pedro levava muito a sério a soberania de Deus, que elege (ou escolhe) a quem quer, como quer e onde quer, com uma antecedência que remonta aos tempos eternos. Ou seja, Deus não escolhe a pessoa quando ela é concebida, ou quando está no ventre materno, ou mesmo no momento em que ela nasce. E muito menos quando, já jovem ou adulto, pratica alguma ação que a torne digna. Paulo lembra que o próprio Deus disse à Rebeca que o mais velho dos gêmeos que ela estava esperando (Esaú) serviria ao mais novo (Jacó), pela livre escolha dos desejos dele. Deus disse isso a Rebeca antes de os filhos terem nascido e, portanto, antes de terem tido a oportunidade de escolher entre o caminho largo ou o caminho estreito. Deus não pode ser questionado por ninguém, porque ele é Deus e é prerrogativa dele ter misericórdia de quem ele quiser ter misericórdia (Rm 9.10-18).
Parece que esse respeito pela soberania de Deus é uma marca dessa Primeira Carta de Pedro. No original grego, ele usa o verbo – que na nossa língua traduzimos como eleitos ou escolhidos – mais três vezes: quando diz que Jesus foi escolhido antes da criação do mundo (1.20), que a pedra viva que os construtores rejeitaram foi escolhida por Deus (2.4) e que os salvos são a raça eleita (2.9).

Essa eleição divina não visa apenas à segurança e ao bem-estar dos escolhidos. Aqueles cristãos turcos haviam sido eleitos por Deus e pelo Espírito de Deus para serem um povo dedicado e obediente a Jesus Cristo, a fim de proclamarem as virtudes dele.

Além de Pedro, tanto Paulo (no caso da Primeira Carta aos Coríntios) como Judas endereçam suas cartas aos que foram “chamados para pertencerem ao povo de Deus” (1Co 1.1; Jd 1.1).
–  Ninguém é escolhido antes do outro!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/04/11/autor/elben-cesar/a-quem-quer-como-quer-e-onde-quer/

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

No Jardim do Sepulcro: O Fim se Transforma no Começo

28.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rod Boston

Os primeiros discípulos não tinham problemas quanto à humanidade de Jesus.  O que lutei inúmeras vezes para aceitar eles entenderam prontamente.  Tiveram a oportunidade de conhecê-lo da mesma forma que você e eu conhecemos qualquer pessoa.  Andaram com ele, tocaram-no, viram-no com fome, cansado e entristecido S tinham à disposição a imagem dele, que podiam ver, e a pessoa dele, que podiam perceber por meio de todos os sentidos (1 João 1:1).  Ele era para eles tão real quanto qualquer outra pessoa.  E foi exatamente isso que, mais tarde, serviu de base para a descrença e o derrotismo por que passaram quando reunidos na sala superior, após a morte do Senhor.  A morte de alguém marca o fim de seus sonhos, de sua liderança, de seu poder.  Eles lutavam não com a natureza humana de Jesus, mas com a divindade dele.

De fato Pedro professou de modo magnífico que Jesus era Deus, quando disse que "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", mas obviamente os discípulos não captaram a importância nem a amplitude dessa declaração (Mateus 16:13-23).  A julgar pelo modo por que correspondiam ao Senhor, creio ser justo afirmar que viam Jesus como alguém de carne e osso, um homem de Deus, um operador de milagres (como alguns dos profetas), um companheiro adorável, um mestre ilustre, um líder e guia irrepreensível; mas ele também era o homem que sofreria o destino de todos os homens.  Quando Jesus foi crucificado, o choque foi desmoralizante para os discípulos:  "Ah, Senhor!  Por que agora?  Estávamos aprendendo tanto!  A mensagem era de primeira!  Estávamos dispostos a morrer pela causa!" O desespero deles era o de súditos leais que tinham perdido o seu rei.

Era como se Jesus jamais tivesse mencionado a sua ressurreição; eles simplesmente não tinham dado ouvidos.  Quando Jesus disse abertamente aos discípulos que iria para Jerusalém, para sofrer muito nas mãos das autoridades religiosas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia, parece que eles ouviram tudo menos a parte mais importante.  Que sabiam eles acerca do poder da ressurreição ou sobre a vitória após a morte?  Logo eles se veriam olhando a tumba vazia, lembrando-se do que ele tinha dito . . . Seria como uma imagem pouco nítida sendo instantaneamente ajustada para mostrar toda a sua esplendorosa beleza, do mesmo modo que se encaixa com cuidado a última peça de um quebra-cabeça.  Mesmo agora, lendo o relato, sinto a emoção que eles devem ter sentido.  Foi na verdade a ressurreição que deu aos discípulos um entendimento mais abrangente de tudo o que Jesus tinha feito e ensinado.  Eles ficaram extremamente emocionados!  Não se tratava simplesmente de um homem qualquer; eles haviam andado com o Rei dos reis,  Filho de Deus!  Paulo mais tarde escreveria que Jesus foi "designado Filho de Deus com poder . . . pela ressurreição dos mortos" (Romanos 1:4).

Mas, mesmo diante do sepulcro vazio, o ceticismo dos discípulos não era muito diferente do ceticismo do inimigo.  Não se deixavam persuadir facilmente. Jesus havia morrido; disso tinham certeza.  Quando Maria Madalena disse aos discípulos que tinham visto Jesus e que ele estava vivo, eles "não acreditaram".  Lucas conta que para os discípulos o relato das mulheres parecia "delírio".  Quando os dois discípulos a caminho de Emaús contaram aos irmãos sobre o seu encontro com Jesus, estes não acreditaram; e quando o próprio Jesus se encontrou com os onze, ele "censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado" (Marcos 16:11; Lucas 24:11; Marcos 16:13-14).  A incredulidade dos discípulos é de um significado apologético tremendo.  O fato deles não esperarem nem crerem que Jesus ressuscitaria e, antes, ficarem desesperados diante de sua morte é o que confere grande peso ao último testemunho deles sobre o fato da sua ressurreição.

E o inimigo põe mais lenha na fogueira apologética.  Os inimigos, desejando tanto precaver-se para que ninguém roubasse o corpo, sem querer arquitetaram uma situação que acabou dando conta de provar a absoluta veracidade do ocorrido.  Sempre acreditei que a mais convincente prova da ressurreição do Senhor fosse o silêncio dos inimigos.  Tudo o que tinham a fazer era apresentar o corpo, e a tola heresia teria sido terminada de uma vez por todas.  Tendo-se preparado estrategicamente, eles estavam conscientes das conseqüências.  Foram a Pilatos e disseram:  "Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse:  Depois de três dias ressuscitarei.  Ordena pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos o roubem e depois digam ao povo:  Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro" (Mateus 27:63-64).  Pilatos disse-lhes que fossem e deixassem o sepulcro o mais seguro possível.

Em meio de tanto medo e incerteza, pense na prova que foi necessária para fazer Tomé, o incrédulo, ajoelhar-se clamando:  "Senhor meu e Deus meu!" S nada menos que tocar no corpo ressuscitado que ele sabia ser do Senhor.  O que tinha por objetivo ser o fim de um homem mostrou ser ele o Filho de Deus: o túmulo continua lá, mas vazio S não por manobra humana, nem por alucinação, mas pelo poder de Deus.  E a história que ardia no coração dos homens há séculos continua no coração dos homens hoje S e sem dúvida os principais sacerdotes e os fariseus tinham razão de predizer que um sepulcro vazio não seria o fim, mas o começo.
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domingo, 24 de novembro de 2013

Encontrando nosso lugar

24.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
 
Eu gostaria de sugerir que, simplesmente encontrando o trabalho que podemos fazer para, então, fazê-lo regularmente, pode ser um meio de reforçar nossas ligações com Deus.

O povo de Deus deve ter o senso da missão. Os cristãos não são do mundo, onde Deus deixou-os, por enquanto, e onde eles têm uma missão a cumprir. Pedro a apresenta desta maneira: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9). Assim, também Paulo:

"Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo; preservando a palavra da vida..." (Filipenses 2:14-16).

Assim, os cristãos têm que ter um senso de responsabilidade por suas vidas. Eles são um povo com uma missão. Temos que colocar-nos no altar, oferecendo nossos corpos a Deus para o seu serviço (Romanos 12:1; veja 6:12-13).

Nas Escrituras, não é dada muita ênfase ao trabalho de André. Mas ele trouxe seu irmão Pedro para Jesus (João 1:40-42). Que grande trabalho! A mulher samaritana levou muitos a Jesus, para que eles pudessem ouvi-lo diretamente (João 4:27-42). "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo" (Atos 5:42). Quando a igreja de Jerusalém foi perseguida, os discípulos espalhados pregavam a palavra onde quer que fossem (Atos 8:1-5). Dorcas era "notável pelas boas obras e esmolas que fazia" (Atos 9:36). Evidentemente, ela achou o seu lugar fazendo roupas para os necessitados (v. 39). Um homem e sua esposa acharam jeito de chamar de lado um pregador e, com tato, ensinar-lhe "com mais exatidão . . . o caminho de Deus" (Atos 18:26). Febe "...que está servindo à igreja" e "tem sido protetora de muitos", como também a Paulo (Romanos 16:1-2). Evódia e Síntique eram duas mulheres que "se esforçaram [com Paulo] no evangelho" (Filipenses 4:2-3). Gaio foi instruído a oferecer sua casa aos pregadores em viagem (3 João 5-8).

Todos nós, cristãos, somos membros de um corpo (1 Coríntios 12:12-31). Não temos que fazer o mesmo serviço, mas cada um de nós tem que funcionar de acordo com a habilidade que Deus lhe deu. Pedro diz isso assim:

"Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém" (1 Pedro 4:9-11).

Cada um recebeu um dom. Cada um deve usar seu dom para servir os outros. Devemos trabalhar para desenvolver nossos talentos. Temos que usar nossa habilidade habitualmente. Temos que praticar em falar com outras pessoas sobre Jesus. Ouçam a palavra de Paulo a Timóteo:

"Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:15-16).

Assim, precisamos ver o que podemos fazer, e fazê-lo. Alguns serão capazes de ensinar em aulas bíblicas. Outros podem arranjar aulas em sua casa e convidar outros para ensinar. Alguns poderão usar seus automóveis para trazer pessoas às reuniões. Você pode querer comprar um maço de cursos por correspondência e usá-los para ensinar aos seus conhecidos. Outros podem querer manter uma reserva de artigos sobre diversos assuntos para dar a outras pessoas nas oportunidades. Alguns podem visitar os doentes e talvez fazer companhia a eles durante a noite, se for necessário. Você pode ser capaz de oferecer sua casa a outras pessoas e fazer contato para o evangelho. O ponto principal é que cada um deverá encontrar o que pode fazer e gastar parte do seu tempo fazendo-o de um modo habitual.

Mateus 6:19-21 prenderá este ponto no mesmo fio no qual eu prendi todos os outros. Ouçam a Jesus:

"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."

Não tenho nenhum interesse no mercado de ações e, na verdade, nunca aprendi a ler o noticiário econômico no jornal. Em geral, ignoro essa seção. Não a entendo.

Eu lhes direi o porquê: Não tenho dinheiro investido no mercado, nem um centavo. Se eu tivesse, seria diferente. Se eu tivesse um bocado de dinheiro investido na Bolsa, eu haveria de aprender a ler as páginas do mercado de ações e provavelmente haveria de devorá-las vorazmente. Não é isso o que Jesus está dizendo? "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."

Agora, aqui está o ponto importante: conforme encontramos o que podemos fazer e o fazemos de modo habitual, estaremos pondo um pouco mais, e mais um pouco, de nós mesmos no banco do céu. Estaremos constantemente aumentando nosso investimento no céu. Com nosso tesouro guardado no céu, nossos corações estarão lá. Mais e mais, encontraremos nós mesmos ligados ao céu. Deste modo, encontrando nosso lugar para servir ao Senhor se tornará um meio de fortalecer a ligação entre nós e Deus, colando-nos com ele e evitando nossa apostasia.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a2_8.htm