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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A Força e a Sabedoria da Palavra de Deus: Um Mergulho Inspirador no Salmo 119

 22.02.2024

Por pastor Irineu Messias


A Força e a Sabedoria da Palavra de Deus: Um Mergulho Inspirador no Salmo 119

Convidamos você a um mergulho profundo no Salmo 119, um hino vibrante de amor e devoção à Palavra de Deus. Mediante uma análise inspiradora dos versículos 25 a 29, desvendaremos as riquezas e a relevância da Bíblia para nossas vidas.

1. A Tristeza e a Busca por Orientação:

O salmista nos convida a sentir sua profunda tristeza e anseio por orientação divina. Sua alma está "apegada ao pó", representando a fragilidade e o desespero humano. Em meio à angústia, ele busca a Deus como única fonte de esperança e redenção.

2. A Palavra de Deus como Fonte de Vida:

Em um clamor emocionante, o salmista implora que Deus o vivifique segundo a Sua Palavra. Ele reconhece que a Bíblia é a fonte de vida eterna, capaz de restaurar sua alma e guiá-lo no caminho da verdade.

3. A Importância da Palavra de Deus:

O vídeo destaca a importância crucial da Palavra de Deus em nossas vidas. Ela é a bússola que nos direciona para a justiça, a luz que ilumina nossos passos e a espada que nos protege das tentações.

4. A Força para Enfrentar Adversidades:

A Palavra de Deus nos concede a força necessária para superar os desafios do dia a dia. Ela nos fortalece em momentos de fraqueza, concede paz em meio às tribulações e nos capacita a perseverar na fé.

5. A Sabedoria dos Ensinamentos Bíblicos:

A Bíblia é um manancial de sabedoria divina, oferecendo orientação para todas as áreas da vida. Seus ensinamentos nos guiam em nossas decisões, relacionamentos e nos ajudam a construir uma vida com propósito e significado.

6. Aplicação Prática dos Ensinamentos:

Essa mensagem vai além da teoria, pois a Bíblia oferece exemplos práticos de como aplicar os ensinamentos em nosso dia a dia. Mediante histórias inspiradoras e dicas valiosas, somos incentivados a colocar a Palavra de Deus em prática e transformar nossas vidas.

7. Reflexão sobre a Angústia do Salmista:

Convidamos a refletir sobre a angústia do salmista e sua busca incessante por Deus. Sua experiência nos ensina que a fé não nos isenta de sofrimento, mas nos oferece a força e a esperança para superá-lo.

8. Convite à Fé e à Confiança:

A mensagem final do vídeo é um convite à fé e à confiança na Palavra de Deus. Em meio às dificuldades, somos encorajados a buscar a Deus e a depositar nossa confiança em suas promessas eternas.

Que essa mensagem seja um farol de luz e inspiração, guiando você a uma vida transformada pela força e sabedoria da Palavra de Deus.

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Clame ao Senhor

01.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.03.15
Por Martinho Lutero

domingo

Na minha angústia clamei ao Senhor; e o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade. [Salmos 118.5]
Você precisa aprender a clamar ao Senhor. Não fique sozinho, nem deite no sofá balançando a cabeça e permitindo que seus pensamentos o torturem. Não se preocupe em como sair da situação em que se encontra nem fique meditando sobre a sua vida terrível, sobre quão miserável você se sente e quão mau você é. Em vez disso, diga: “Controle-se, seu preguiçoso! Dobre seus joelhos e levante suas mãos e olhos para o céu. Leia um salmo. Diga a oração do Pai-Nosso e diga a Deus, em lágrimas, o que você necessita”. Essa passagem nos ensina a clamar a ele. Semelhantemente, Davi disse: “Derramo diante dele o meu lamento; a ele apresento a minha angústia” (Sl 142.2). Deus deseja que você conte a ele os seus problemas.
Ele não quer que você os guarde para si. Ele não quer que você lute com eles sozinho e se torture. Fazer isso só multiplicará os seus problemas.
Deus sabe que você é muito fraco para vencer os seus problemas por si mesmo. Ele deseja que você cresça se tornando forte nele. Então ele será aquele que recebe a glória. Das experiências difíceis é que emergem os verdadeiros cristãos. Sem problemas, as pessoas falam muito sobre fé e sobre o Espírito, mas não sabem realmente o que essas coisas são ou o que estão dizendo.
Você nunca deve duvidar que Deus conhece os seus problemas e ouve as suas orações. Você não deve orar casualmente ou como se estivesse falando ao vento. Isso é um deboche à oração e coloca Deus à prova. Nesse caso, seria melhor nem orar. Você deve aprender a regozijar-se na parte da passagem que diz: “o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade”. O salmista reconhece que o Senhor o ouviu e o livrou dos seus problemas.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/03/29/autor/martinho-lutero/clame-ao-senhor/

sábado, 19 de abril de 2014

Gritos do inferno

19.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Rodrigo Faria
Gritos do infernoGritos do inferno
E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. (Jonas 2:2)
Quando desobedecemos a Deus acabamos experimentando doses de tormento em meio aos infernos criados pelas consequências de nossas más decisões. A oração de Jonas expressa o grito de desespero de milhares de pessoas, que assim como ele, decidiram afastarem-se do perfeito plano de Deus para suas vidas.
Por alguma razão – em pequenos lapsos de incertezas – asseguramos saber o caminho a seguir, o que nos leva a comprarmos passagem, rumo a um lugar que parece comprazer nossa deliberada decisão de não obedecermos a Deus.
Jonas deixou de lado os planos de Deus para viver seus próprios conceitos, e assim como uma vida de obediência a Deus é capaz de proporcionar muitas bênçãos para o cristão, caminhar por sendas de rebeldia e enganos, resulta em uma vida carregada de ansiedade e tristeza.
Por um lado (obediência) podemos ver Abraão que conheceu as bondades do Senhor, acreditando que os caminhos do Altíssimo – preparados para ele – eram mais sublimes que sua antiga vida na terra dos caldeus. Pela fé, deixou sua parentela e saiu rumo ao desconhecido. O resultado foi uma descendência poderosa e abençoada na terra.
Por outro lado (desobediência), Jonas iniciou um trágico descenso, ao não ouvir a voz do Senhor, preferindo antes, partir para Társis em detrimento da oportunidade de salvação dos ninivitas. Os resultados começaram a surgir de forma imediata, uma grande tempestade se levantou, agitando violentamente o navio onde o profeta pensava estar abrigado.
Não há abrigo seguro nos mares da desobediência, se quisermos verdadeiramente ter um encontro com o descanso – e a verdadeira Paz – devemos permanecer atracados junto ao Porto Desejado (Salmos 107.30).
Quando isso não ocorre, somos levados a um lugar que Jonas chamou de “ventre do inferno”.
Jonas dormia (Jonas 1.5) quando deveria estar desperto – pensando em suas decisões, é sempre assim, quando estamos “fugindo da face de Deus”, somos invadidos por uma aparente tranquilidade, desfrutamos de uma estância prazerosa (porém perigosa) de relaxação espiritual, onde pensamos (enganados) que estamos melhores – sem os sentimentos de culpa – que vez ou outra assolam nossos pensamentos, quando sabemos que não estamos bem com Deus.
O sono da desobediência parece trazer às nossas vidas uma profunda satisfação pessoal (ainda que por um breve período), sem pressões ou compromissos relacionados com a igreja e com o Reino de Deus.
Tristemente, dormimos quando precisamos orar, e somente quando estamos sendo engolidos pelos problemas e provações desta vida, é que somos capazes de perceber que nossas decisões não foram as mais acertadas.
Porém, a história de Jonas nos mostra também, que nem tudo está perdido, mesmo vendo nossas debilidades, o Senhor se lembra de nós, assim como se lembrou de Jonas. Ele gritou das profundezas de suas mazelas, do profundo de seu arrependimento, e para nossa alegria, o Senhor ouviu a voz do profeta!
Assim como pode ouvir a de todos os que de coração resolvem pedir ajuda ao Autor da Vida, que está Vestido com um Manto de Misericórdia, e ao estendê-lo sobre os homens, são cobertos de uma sombra de Graça e Perdão, capaz de trazê-los de volta ao porto de suas partidas, que por alguma razão, um dia, resolveram sair para longe de sua proteção.
Aprendo com Jonas, que não importa de onde saia o nosso grito de socorro, desde que ele esteja endereçado aos ouvidos dAquele – que habita no templo da Santidade (Jonas 2.4).
Ore, mesmo estando nas profundezas de um problema, mesmo em momentos de terríveis dores, clame ao Senhor! Pois Ele ouve sua voz e responde o seu clamor.
Em Cristo,
*Rodrigo Faria.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/gritos-inferno/

terça-feira, 8 de abril de 2014

"Na minha angústia invoquei o Senhor..."

08.04.2014
Do blog DEVOCIONAL DIÁRIO, 06.04.14

"Na minha angústia invoquei o Senhor, sim, clamei ao meu Deus; do seu templo ouviu ele a minha voz; o clamor que eu lhe fiz chegou aos seus ouvidos." Salmos 18:6

Pensamento: Muitas vezes nos sentimos angustiados e sozinhos, achando que o Senhor está em silêncio conosco. Mas Ele nunca nos abandona, Ele sempre tem o controle de tudo e permite que alguma coisa nos aconteça para nos ensinar algo. Quando você invoca ao Senhor e confia, Ele te ouve. O seu clamor sempre chega aos ouvidos Dele. Portanto, confie no Senhor e descanse.

Oração: O Senhor conhece meu coração, minhas angústias e minhas necessidades, peço que tome a direção da minha vida e que seja feita sempre a Tua vontade. Que chegue aos meus ouvidos apenas as coisas que eu devo ouvir e da minha boca sai apenas as coisas que o Senhor gostaria que eu dissesse. Perdoe os meus pecados e me ajude a ser uma pessoa que agrade sempre a Ti. Obrigada Senhor por ter chegado até aqui. Em nome de Jesus Amém.

Enviado por: Juliana
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Fonte:http://www.devocionaldiario.com.br/

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Confiança em Meio à Angústia

06.02.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ


"Está alguém entre vós sofrendo, faça oração" (Tg 5.13).

O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.

O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer disseram uns aos outros: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos..." A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua, mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: "Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma". Mas angústia também faz com que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Bildade descreve o ímpio em Jó 18.11 dessa maneira: "Os assombros o espantarão de todos os lados, e o perseguirão a cada passo"

A Escritura também ensina que a angústia é mais forte do que a maior abastança. Zofar nos comunica isto em Jó 20.22: "Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado, toda a força da miséria virá sobre ele". Angústia também provoca trevas. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: "Bramam contra eles naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens" (Is 5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo apóstata: "Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas".

Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo 119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a angústia: "Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus mandamentos são o meu prazer". A angústia está presente, mas a alegria na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: "Fiquei cercado por sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande alegria". O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: "Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva" (Sl 138.7). Em Isaías 9.2 temos a promessa: "O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz". No Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.35;38-39).

E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!

Quem foi o primeiro homem que se defrontou com a angústia? Foi Adão, logo após cair em pecado. Antes da queda, Adão não conhecia esse sentimento. Contudo, depois do pecado ter entrado em sua vida, ele foi invadido pelo terrível sentimento de temor: "E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi" (Gn 3.9-10). De repente Adão e Eva tiveram medo de Deus, seu Criador, com o qual antes formavam uma unidade , uma harmonia perfeita! Antes de caírem em pecado, eles se alegravam quando Deus vinha ao jardim, mas agora, de repente, foram invadidos pelo medo. Que conseqüências devastadoras tem a sua desobediência até os dias de hoje!

Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou. Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior. Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no Salmo 22: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. 

Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte" (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala disso: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra". Ele lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de morte. Este fato é refletido nas palavras: "E, estando em agonia..." Ele se encontrava em agonia de morte porque Satanás estava a ponto de matá-lO. Satanás, o príncipe e dominador desse mundo, nessa ocasião, lutou pelo seu reino pois sabia muito bem que o Getsêmani era a última etapa antes do Calvário, e se Jesus alcançasse a cruz salvaria a humanidade. 

Por isso no Getsêmani, Satanás se lançou com todas as forças sobre o Cordeiro de Deus e tentou matá-lO. Ali Jesus estava à beira da morte; Ele lutou com a morte. Esse ataque à Sua vida e à Sua obra redentora provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu sacrifício expiatório teria sido frustrado. 

Ele não teve medo da morte na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo 10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar e nos consolar em nossas angústias e tribulações.

Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e 

O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisamos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. 

Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade:

– "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).
– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).
– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).
– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).
– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).
– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).

Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança.

O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. 

Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente"

Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! 

Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: 

Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:

1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes.

2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!

Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor "nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" então não se trata, em primeiro lugar, da forma de Sua oração. Não se trata da questão se o Senhor clamou e gritou de maneira pungente, e, sim, que o Senhor fez esta oração três vezes! Em outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras. 

Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: "Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo..." e depois da segunda vez: "E deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez...". " como seria bom se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração!

Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:

– "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12).

– "Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2).

– "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18).

Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.

Mas ainda havia um outro ponto importante: nosso Senhor continuamente se entregava totalmente à vontade de Seu Pai: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (Mc 14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão grande que jamais haverá confiança maior. 

Foi algo grandioso, em Sua angústia, Ele ter se apresentado três vezes a fim de orar as mesmas palavras. Mas por Ele – por assim dizer no tom fundamental da sua oração – sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto, salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai.

Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso, começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é sempre bom! "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração! (Marcel Malgo - www.apaz.com.br)
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/confianca.html