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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Conciliando o sofrimento humano com um Deus amoroso

08.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.LEWIS
 
sexta-feira
O problema de conciliar o sofrimento humano com a existência de um Deus amoroso é insolúvel apenas se dermos um sentido trivial à palavra “amor” e colocarmos o homem no centro de tudo.
 
O homem não é o centro. Deus não existe por causa do homem. O homem não existe por si mesmo: “Porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11). Não fomos feitos, em primeira instância, para amar a Deus (embora tenhamos sido feitos para isso também), e, sim, para que Deus pudesse nos amar e para que pudéssemos nos tornar objetos nos quais o amor divino pudesse encontrar satisfação.
 
Pedir que o amor de Deus se contente conosco assim como somos seria pedir que ele deixasse de ser Deus: porque ele é o que é. A natureza das coisas diz que o seu amor deveria ser impedido e repelido por certas máculas que carregamos no nosso caráter atual.
 
E como Deus já nos ama, é preciso que ele trabalhe para nos tornar amáveis. Não devemos esperar, nem em nossos melhores momentos, que Deus venha a se reconciliar com nossas mazelas atuais — assim como a mendiga não podia esperar que o rei Cophetua se conformasse com seus trapos e sua sujeira.
 
Ou um cachorro que, por ter aprendido a amar o homem, não podia esperar que ele fosse tão bom a ponto de tolerar que uma criatura selvagem e cheia de vermes entrasse em sua casa.
 
O que nós chamamos de “felicidade” não é o fim principal que Deus tem em vista; mas quando formos pessoas que ele possa amar sem impedimento, deveremos ser felizes de fato.
 
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/08/autor/c-s-lewis/conciliando-o-sofrimento-humano-com-um-deus-amoroso/