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terça-feira, 23 de junho de 2015

Benefícios sociais do cristianismo

23.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Rosivaldo Silva Santos

Nestes últimos dias, o Brasil tem assistido não totalmente passivo o desmoronar de uma geração e o surgimento de outra. A geração onde valores cristãos eram cultivados e preservados está agora sendo obrigada a recuar diante do silêncio do poder público. Uma nação anarquista não representa honra para ninguém. O Brasil está sepultando os valores e princípios morais que por muito tempo preservou a identidade não apenas brasileira, mas, sobretudo humana. A honra, a pureza e a decência não são apenas marcas distintivas do cristianismo bíblico, são antes de tudo marcas distintivas da vida humana pelo modelo original divino.

O cristianismo faz bem ao ser humano.
 
Quantos dependentes químicos já foram recuperados pelos anarquistas que erguem a voz imoralmente nestes dias? Nenhum, mas pelo contrário o cristianismo tem recuperado milhões em todo o mundo. Quantos famintos têm sido alimentados pelos anarquistas dessa geração? Nenhum, mas diferentemente o cristianismo tem sido o meio pelo qual famílias inteiras de pessoas carentes têm sido alimentadas e cuidadas. Casamentos salvos, órfãos alimentados, jovens recuperados, pessoas que outrora compunham as fileiras dos propensos suicidas agora libertos e voltando a sonhar com dias melhores enchem os espaços da nação com uma mensagem de mudança em seus lábios. Mas eu pergunto que mensagem enche os lábios dos anarquistas? Eu tenho a resposta: a mensagem da destruição de tudo o que é bom; a mensagem de incentivo ao aborto, a mensagem que incentiva a descriminação e uso aberto da maconha, a mensagem que incentiva a criação de leis que dá aos pedófilos liberdade para abusar de nossos filhos, sim essa é a mensagem dos anarquistas. Será que vale a pena jogar o cristianismo no lixo e deixar esses anarquistas governarem a nação?

A nova geração, que abusa de símbolos sagrados e vilipendia a fé, a Bíblia e as autoridades cristãs não é uma geração de pessoas, de seres humanos, mas de demônios, deturpadores da imagem e semelhança de Deus. Dizeres como esses não agridem a esses tais, pois eles veem como honra em nada se parecerem com o Criador. Essa geração que está apta a gerar e eleger o Anticristo. Infelizmente essa é a realidade pura da atualidade.

Embora os protestos contra esse tipo de má conduta seja imenso, o poder público se cala, o governo se cala. Em eras passadas, com a revolta do povo, tais erros teriam sido erradicados, mas nos dias de hoje, todos os que se opõem a esses militantes do diabo, são desprezados e silenciados pela mídia e pelo governo quando aqueles outros são aplaudidos, considerados, promovidos e ainda patrocinados pelo próprio governo brasileiro.

Embora o brasileiro tenha de certo modo liberdade para expressar sua fé em Deus, é uma vergonha dizer que é brasileiro… O Brasil de hoje é o Brasil anarquista, o Brasil corrupto, o Brasil que silencia os decentes e concede megafones aos imorais. O Brasil que testemunhamos hoje é o Brasil que põe mordaça na boca dos íntegros e incentiva os gritos dos blasfemos. Onde chegaremos se o Brasil não mudar sua direção?!!!
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/beneficios-sociais-do-cristianismo/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

26 razões para parar de ver pornografia

20.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por  Craig Gross

26-razoes-para-parar-de-ver-pornografiaConsequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem
As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia. A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus.

1. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.

2. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.

3. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.

4. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.

5. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.

6. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.

7. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.

8. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.

9. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.

10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.

11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.

12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos.Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.

13. Mascara a verdadeira ferida. Você está procurando a cura e torna as coisas piores.

14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.

15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.

16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.

17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.

18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.

19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.

20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.

21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertida e abuso sexual.

22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.

23. Um convite para olhar para outras mulheres.

24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.

25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.

26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

Fonte: iPródigo


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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/razoes-para-parar-de-ver-pornografia

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O pecado de adultério, segundo John Wenham

14.05.2015
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 11.05.15
Por Jorge Fernandes Isah


Li, nesta manhã, uma postagem no Facebook, atribuída a John Wenham¹, a qual copiei e colei abaixo. Após, uma pequena reflexão a partir do que o teólogo e pastor Wenham escreveu:
"Hoje em dia, consideramos o adultério como tão natural que deixamos de perceber quão distorcidos se tornaram os nossos valores. Quando um homem rouba um bem valioso de uma outra pessoa, a lei o trata com severidade. Mas quando um homem seduz e rouba a esposa de um outro homem e rouba dos filhos a mãe, provavelmente escapará de qualquer punição. Entretanto, em termos do mal provocado e da destruição da felicidade humana, o primeiro crime é insignificante em comparação com o segundo." - John Wenham
E, nessa linha de pensamento, incluo também o divórcio, pois praticamente ninguém se divorcia para ficar solteiro ou sozinha. Todos, em princípio, já têm um ou uma pretendente nova, se é que já não fez a ele ou ela um "juramento" de romper o seu casamento para viverem finalmente juntos e para sempre (a mesma promessa feita e não cumprida ao primeiro(a) cônjuge.
O divórcio rouba dos filhos o pai e/ou a mãe, e, em muitos casos, até mesmo os dois; e dos maridos e esposas parte de si mesmo, como afirmou o Senhor Jesus:
"Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador 'os fez homem e mulher' e disse: 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" [Mt 19.4-6].
O problema é que muitos alegam não terem feito uma boa escolha, mas, quem garante que não o farão novamente? Se os critérios de escolha fossem a observância da palavra de Deus, em oração e prudência, e não meramente a carnalidade (podendo ser simplesmente o impulso carnal), muita coisa seria diferente; inclusive, o poder para suportarem-se mutuamente nas várias dificuldades que haveriam de surgir.
De outra maneira, há crentes que se aventuram a um risco desnecessário, como se dispusessem a participar de uma "roleta-russa", ao casarem-se com incrédulos apostando na possibilidade de Deus vir a convertê-los um dia [leia 1 Co 7.16]. Conheço o testemunho de muitos irmãos e irmãs que escolheram esse caminho errado e pagaram um preço alto, as vezes resultando no divórcio e em um lar desfeito, em filhos que rejeitam o Evangelho exatamente pelo mau testemunho dos pais divorciados, entre outros tantos problemas².

Eventualmente, Deus pode derramar a sua graça sobre o cônjuge incrédulo, convertendo-o, e pode valer a pena dizem, mas deixará para trás, quase sempre, um rastro de destruição e de incredulidade pelo caminho.

Porém, não vale o perigo de ser a causa para o endurecimento ainda maior do coração incrédulo; e nada disso aconteceria se o cristão não se rebelasse contra Deus, não se dispusesse a ser independente ou autônomo, esperando que o Senhor "abençoasse" uma união biblicamente reprovável.

O adultério é apenas mais um pecado cometido pelo afastamento da vontade divina, a rebeldia que muitos dizem não ter mas têm-na dissimuladamente, uma forma de se omitir da responsabilidade, a principal causa e origem das outras péssimas escolhas que fazemos.
Infelizmente, o padrão vigente em boa parte da igreja e em boa parte dos cristãos atualmente reflete a sua adequação ao "estilo secular e mundano de vida", e o desprezo a Deus e sua vontade expressamente revelada, a qual finge-se não ler, saber ou existir.

Fonte: Púlpito Cristão
Autoria: Jorge Fernandes Isah
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2015/05/o-pecado-de-adulterio-segundo-john.html

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Por que não pecar no carnaval e arrepender-se depois?

28.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE


Longe vai o tempo em que carnaval era “coisa do mundo” e não se falava mais nisso. Crente não saía para participar dos blocos e nem mesmo para ver os foliões, muito menos para dançar nos salões. Nem era preciso aprofundar estudos nas áreas de moralidade, sociologia e criminalidade para se propor uma resposta para o afastamento desses festejos. Chamado a explicar sua ausência, o crente respondia sem piscar:

— É que eu sou crente!

Os tempos agora são outros. O crente pode não sair para ver os blocos ou curtir os bailes de carnaval, mas os blocos entram em sua casa para vê-lo via canais de televisão ou pela internet. Com uma diferença agressiva: detalhes que só podiam ser deduzidos de longe agora são ampliados com poderosos “zoons” digitais, com a entusiasmada colaboração da total liberação dos costumes que cobre só com tinta o que antes ficava escondido sob mais de uma camada de tecido.

E isso não é tudo. Há sim os evangélicos que saem e engrossam o cordão dos sacolejantes.

 São os blocos do “carnaval gospel”, que vão fazer nas ruas o mesmo que já estavam fazendo nos seus programas de culto. São bandas, ministérios e cantores cuja boa notícia é que crente não precisa ser chato nem parecer beato. Crente – sugerem com sua folia – também tem alegria, ainda que esses carnavalescos gospel estejam falando da mesma alegria que o mundo já encontrava nessas festas. Nada transcendental.

A ideia de resgatar para Deus o que o usurpador tentou encampar é boa, mas certos valores são intrinsicamente irrecuperáveis. Se não, vejamos o carnaval. Do que se trata?

Carnaval é, tradicionalmente, a oportunidade que a sociedade tem – graças à concessão feita pelo catolicismo ao paganismo das saturnais romanas, cujas tradições nos alcançaram via carnaval da Idade Média – de liberar os seus demônios sem cabresto e sem culpa. É o momento em que todos são iguais, a hora de cada um viver a vida do seu jeito, assumir a sua própria máscara e fantasia, sem lei e sem superiores. Não é hora de contrição, isso fica para a quaresma. É ocasião para se admitir explicitamente modos de pensar que se encontram na sociedade o ano inteiro:

• Compre agora e pague depois.
• Divirta-se agora e preocupe-se depois.
• Coma bastante agora e faça regime (ou engorde) depois.
• Trabalhe demais agora e pense na saúde depois.
• Não faça hoje o que você pode deixar para (depois de) amanhã.
• Eu quero a castidade, mas não hoje (como orou Agostinho antes da conversão).
• Hoje é o dia da decisão, e eu escolhi ficar à toa. Depois a gente vê.
• A cigarra trabalha e estoca para o inverno, mas agora, com esse aquecimento global... deixa quieto!
• Peque no carnaval e se arrependa na quarta-feira de cinzas.

A solução para a pobreza moral e indigência espiritual exibidas no carnaval não é pôr na rua blocos evangélicos. Se as pessoas se conscientizassem de que o dia do arrependimento é hoje, não semana que vem, não sairiam às ruas para curtir seu afastamento de Deus. O que há para ser resgatado para Deus não é o carnaval, mas todos os que se soltam nele desejando que nunca chegue a quaresma. Esse resgate esvaziaria o carnaval, extinguiria o seu sentido.

Alternativas cristãs?

Podemos falar em retiros de carnaval. Alguns – não escapistas ou alienantes – têm abençoado o povo de Deus. O crente não vai a esses acampamentos para ouvir que “somos melhores do que eles”, mas aprende que estaríamos no mesmo bloco, se não fosse pela graça de Deus (1Co 15.10; 1Tm 1.15) e que essa é a sociedade em que vamos viver e brilhar (Mt 5.13; Jo 17.15). Certamente teremos de falar também em expulsar de nossas salas de tevê as escolas de samba com o seu rei patético, decadente, e suas rainhas tão risonhas quanto rasas, tão desinibidas quanto desprevenidas.

O caso, porém, é que, mais do que sair do carnaval, importante é tirar o carnaval de nós.

Trata-se de luta feroz a que a Escritura se refere de modo dramático: “... no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado” (Rm 7.22-25).

Essas palavras nos conduzem gratos a Jesus, em quem temos a redenção. Se, porém, com a sociedade sem Cristo, fizermos pouco caso do conceito de pecado e deixarmos o arrependimento e a santificação para depois, então estamos no mesmo bloco e percorremos a mesma avenida o ano inteiro. Aí está algo que não podemos empurrar com a barriga, porque, “como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3.7-8).


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-nao-pecar-no-carnaval-e-arrepender-se-depois

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A insanidade do pecado

02.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

“Depois de haver consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar os porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores” (Lucas 15:14-19).

Como é significativo em sua história do filho pródigo o uso que Jesus faz da expressão: “ele caiu em si”. O rapaz tinha literalmente estado “fora de si” em seus esforços para fugir de seu pai tão cuidadoso! Foi a vontade própria e não a sanidade que o levou para o país distante. 

Intoxicado pelo pensamento de liberdade absoluta, ele fugiu do amor e da sabedoria de seu pai. Ele não estava correndo para alguma coisa, mas correndo de alguma coisa e, assim fazendo, superestimou demais sua própria capacidade. Foi uma aventura insana que acabou custando-lhe muito caro. No entanto, isso já era totalmente previsível.

O mesmo pode ser dito de nós quando nos dispomos a nos afastar de Deus e de suas “onerosas” restrições. O pecado não tem sentido. Um homem não pode vencer numa guerra com Deus. Não podemos encontrar felicidade tentando tornar-nos algo para o que Deus não nos fez. É loucura tentar. O pensamento que somos poderosos e sábios bastante para nos recriarmos numa imagem de nossa própria escolha tem sido o auge tanto da arrogância como da loucura.

Durante algum tempo, ainda que longo, o pródigo suportou a degradação da pocilga. Talvez ele tentasse convencer-se de que era apenas um revés temporário e que aqueles porcos não fediam realmente tanto quanto pareciam. Mas qualquer esperança de que algum dos seus “amigos de farras” o livraria desvaneceu-se rapidamente (“ninguém lhe dava nada”). Seu empregador, um homem duro e indelicado, tendo mais preocupação com seus porcos do que com seus trabalhadores, também era um beco sem saída. E logo ficou claro que alguém tão faminto que estava pronto a comer forragem de porco não estava em posição de salvar-se. O jovem ambicioso que tinha saído para deixar sua marca no mundo agora estava totalmente sem socorro. Ele tinha chegado ao fim das suas forças.

A realidade tem um modo de se levantar e esbofetear o nosso rosto, e a maioria de nós tem que ser esbofeteada com força antes que descartemos nossas ilusões e comecemos a ver o óbvio. O pródigo primeiro enfrentou o fato prático que os trabalhadores braçais de seu pai estavam comendo melhor do que ele. Ele então enfrentou a verdade maior: que tinha tratado com desprezo seu pai que verdadeiramente o amava. Foi esta última compreensão e não a primeira que por fim o modificou. Pode-se imaginar as lágrimas correndo enquanto ele se debatia completamente com o que tinha feito. O fato de ter acabado com toda a sua herança e se reduzido à mais ínfima degradação era a menor das suas loucuras. A injusta aflição e angústia que ele tinha causado a seu pai era o verdadeiro crime. Tocado pela aflição e sem culpar ninguém, a não ser a si mesmo, ele resolveu ir a seu pai, confessar seu pecado, declarar sua indignidade e pedir um trabalho como um trabalhador braçal. O orgulho estava abatido. A humilhação virou humildade.

Alguns incrédulos poderiam argumentar que o rapaz só fez o que tinha que fazer em suas circunstâncias, mas isso não é verdade. Ele tinha outras opções. Ele poderia ter endurecido, roubado, vendido um porco escondido, e ter posto a culpa de suas dificuldades em alguma outra pessoa: seu pai, seus amigos, seu patrão. Isso é feito sempre. Ele agiu bem em não fazer isso. É duro encarar nossa própria loucura, mas é insanidade não fazê-lo. Nós, também, podemos escolher ignorar a realidade, fugir da culpa, zangar-se contra Deus ou outras pessoas mas o pecado é um feitor duro e não haverá misericórdia. “O caminho dos pérfidos é intransitável” (Provérbios 13:15). O duramente ganho “salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). “Para os perversos, todavia, não há paz, diz o Senhor” (Isaías 48:22).

Este mundo é um asilo de loucos onde homens e mulheres estão iludidos buscando escapar da realidade de Deus e de sua própria natureza (Romanos 1:21-22). Aqueles que despertam em penitência, de coração contrito, para servir humildemente e glorificar seu Criador são os que voltaram aos seus sentidos.
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