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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Igreja Batista promove ação contra Aedes aegypti

29.12.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 28.12.15
Por Leiliane Roberta Lopes

O mosquito transmite doenças como a dengue e o zica vírus 

Igreja Batista promove ação contra Aedes aegypti
Igreja Batista promove ação contra Aedes aegypti

A Convenção Batista do Espírito Santo resolveu criar uma ação no estado para conscientizar a população sobre os cuidados para combater o mosquito Aedes aegypti. O mosquito transmite a dengue, a febre chikungunya e o Zika vírus.

Membros da Igreja Batista em Vitória realizaram no dia 18 de dezembro um mutirão próximo à praça de pedágio da Terceira Ponte, distribuindo panfletos e orientando quem passava no local sobre a importância de evitar a proliferação do mosquito.

“Estamos nas comunidades e devemos nos unir nesse propósito. Promover a saúde e o bem-estar também é um compromisso cristão. Convido a todos a apoiarem essa causa e vamos combater, juntos, esse grave problema de saúde pública”, destacou o presidente da Convenção, pastor Doronésio Pedro.

O mutirão foi apenas uma das etapas dessa campanha, nos dias que se seguiram os membros das igrejas que fazem parte da convenção se uniram para limpar as igrejas e assim evitar o acúmulo de água que pode servir como base para a proliferação do mosquito.

Em todo o estado há 682 igrejas filiadas a Convenção Batista do Espírito Santo, somando mais de 80 mil membros divididos em 78 municípios, segundo dados do jornal Folha Vitória. A metade dos membros estão na capital capixaba.

As denúncias sobre possíveis focos de Aedes aegypti em Vitória subiram 2.650% em dezembro. Em novembro o Fala Vitória 156 registrou 28 ligações relacionadas a denúncias contra focos do mosquito da dengue, já neste mês o número subiu para 742.

Algumas dicas para combater o Aedes aegypti

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada;

Não deixe água da chuva acumulada na laje;

Mantenha bem tampados os tonéis, barris d’água;

Pratinhos dos vasos de plantas devem ser preenchidos com areia até a borda;

Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo;

Pneus velhos devem ser entregues aos serviços de limpeza urbana ou guardados sem água e um local coberto.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/igreja-batista-acao-contra-aedes-aegypti/

terça-feira, 26 de maio de 2015

Evangélicos são os religiosos que mais atuam nas penitenciárias do RJ

26.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes 

São mais de 1100 voluntários que prestam apoio espiritual aos detentos



Evangélicos são os religiosos que mais atuam nas penitenciárias do RJ  
O detento Ronaldo Magalhães, ex-pastor, comanda cultos e coral na cadeia / O Globo 
 

Os evangélicos são os religiosos que mais trabalham dentro de penitenciárias, nas próximas semanas será divulgada uma pesquisa que destaca este tipo de trabalho.

O estudo “Assistência religiosa em prisões do Rio de Janeiro: um estudo a partir da perspectiva de servidores públicos, presos e agentes religiosos (e uma proposta de recomendação à Seap)” foi desenvolvido pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser) com coordenação do pesquisador Clemir Fernandes.

“Esta predominância acompanha uma tendência de crescimento dos evangélicos na sociedade, apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na pesquisa, percebemos que tanto para os detentos quanto para os funcionários das penitenciárias, a presença religiosa tem um efeito apaziguador e calmante em um ambiente muito tenso”, afirmou.

De acordo com os dados recolhidos pelo Iser, das 100 instituições religiosas com autorização para entrar nas penitenciárias do Rio, 81 são igrejas evangélicas. Destas, 47 são pentecostais, 20 de missão e 14 de outras origens. As demais são oito instituições católicas, seis espíritas, três Testemunhas de Jeová e uma de origem umbandista.

Na Penitenciária Esmeraldino Bandeira, no Complexo de Gericinó há uma ala só para detentos que aceitaram a evangelização dos cristãos protestantes. As celas abrigam 1.425 detentos que são fiéis de oito instituições diferentes.

A ala recebe cerca de 1.194 voluntários que atendem os presidiários e oferecem apoio emocional e espiritual. “Eu adoro estar aqui. Faço isso para Jesus, para Deus, é um prazer”, disse Edson Lisboa, de 84 anos, que é membro da Igreja Universal do Reino de Deus.

Mas se por um lado a religiosidade ajuda na recuperação dos detentos, por outro a criação de um ala especial para os evangélicos enfrenta resistência.

“Eu não posso dizer se a divisão é positiva ou negativa. Isso ainda está em pauta. A princípio, pensamos na segregação como algo negativo, mas ela pode ser benéfica para não incomodar detentos não-religiosos com vigílias e cultos nas celas, por exemplo”, diz Teresinha Teixeira de Araújo, assistente social da divisão de planejamento e intercâmbio setorial da Seap.

No estudo o Isep recomenda espaços ecumênicos para que cultos de diferentes religiões sejam realizados sem segregar os detentos em alas especiais. Mas esse tipo de separação pode impedir casos de intolerância religiosa.

Porém, assim como do lado de fora algumas manifestações de intolerância são sentidas dentro da prisão, principalmente contra membros do Candomblé que relatam casos de confronto de ideias. Com informações O Globo
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-penitenciarias-rj/

domingo, 2 de fevereiro de 2014

“Nosso evento tem custo social zero”, afirma coordenador do Consciência Cristã

02.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 31.01.14
Por Gospel Prime

16ª edição do evento acontece entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março  

“Nosso evento tem custo social zero”, afirma coordenador do Consciência CristãConsciência Cristã tem custo social zero, afirma coordenador
O presidente da VINACC, pastor Euder Faber Guedes Ferreira, afirmou à Rádio Panorâmica FM, que o “Encontro Para a Consciência Cristã tem custo social zero para a região”. O evento, que reúne 17 seminários paralelos ocorre anualmente na cidade de Campina Grande, na Paraíba, atraindo pessoas do Brasil e mundo para o local.
Faber, que é coordenador da 16ª edição do encontro, explicou que o evento dá uma grande contribuição à cidade paraibana durante o carnaval. Isso pode ser verificado com os hotéis e restaurantes lotados, e que multiplicam seu faturamento no período. 
Além disso, segundo o presidente da VINACC, o evento contribui para a sociedade à medida que, “ao participar da Consciência Cristã as pessoas não correm o risco de se envolverem em brigas, em acidentes de trânsito devido a embriaguez, nem muito menos vai chegar a sua casa causando aflição e dor à família”.
Com uma temática totalmente oposta às festas que ocorrem neste período, o coordenador explica que o objetivo do encontro “é promover consciência cristã na população de tal forma que ela encontre em Cristo o amparo para suas expectativas de vida e se livre das preocupações deste mundo, tomado, hoje, por muitas desgraças e insegurança. E o evento tem dado sua contribuição para amenizar esse ‘estado de coisas’, uma vez que fala para a alma, fala para o coração”, destacou Faber.
O encontro este ano é repleto de números superlativos, mostrando por que é considerado o maior do gênero na América Latina. Serão reunidos 33 palestrantes, que abordarão mensagens e pregações com base no tema: “Aviva, Senhor, a Tua Obra”. O evento também terá 19 encontros paralelos, sete concentrações noturnas com dez pregações, já que a partir do sábado (1º de março) serão duas mensagens em cada culto noturno.
A estrutura já se encontra pronta e deverá estar montada até 20 de fevereiro. O coordenador do evento adiantou os nomes dos palestrantes, como Hernandes Dias Lopes, Russell Shedd, Augustus Nicodemus, Adauto Lourenço, professor José Mário, entre outros, e destacou a presença do pastor-missionário americano, Paul Washer. Washer é considerado um dos maiores pregadores cristãos da atualidade, e seus vídeos no YouTube possuem mais de dois milhões de acessos.
Perguntado sobre as finanças do evento, Euder Faber lamentou o fato de haver tantos patrocínios para eventos que trazem prejuízo para a sociedade, enquanto que tão pouco é dado aos que promovem a paz.
Mas observou que a Prefeitura de Campina Grande, através do prefeito Romero Rodrigues, e o Governo do Estado, na pessoa do vice-governador Rômulo Gouveia, vão manter o apoio à Consciência Cristã em 2014. Foram mantidos contatos sobre isso, bem como a respeito de ajuda financeira, sem a especificação de valores.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/consciencia-crista-2014-custo-social/

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fé que conduz à ação – Implicações da Doutrina da Justificação para nossa ação

27.12.2013
Do portal NAPEC- APOLOGIA CRISTÃ
Carlos A. Sintado inicia seu artigo sobre Ecologia Social com uma citação de Quintus Septimius Florens Tertullian “O que Atenas tem haver com Jerusalém (…) o que a academia tem haver com a Igreja?”.[2] Nossa pesquisa tem por objetivo buscar na Bíblia e na teologia evangélica luterana impulsos para uma prática eclesial e social que contribua para a manutenção da vida no planeta com a dignidade e o respeito que lhe são devidos.
As duas grandes tentações para as Igrejas cristãs em assuntos como política, economia e direito são o quietismo e o ativismo. O quietismo nega que a pessoa cristã tenha alguma responsabilidade em se envolver no debate que é chamado por alguns de “secular”. Esta tendência a separar a moral religiosa da moral pública, como se uma não tivesse algo a contribuir para a outra é uma herança do Iluminismo.[3] Já o ativismo representa uma solução de compromisso extremo que tem a tendência de equiparar as conquistas sociais à salvação eterna. O quietismo percebe a fé como algo que só tem a contribuir no âmbito da vida interna (espiritual). O ativismo percebe o comprometimento social como a razão última da sua fé.
Em Jesus Cristo, Deus nos justifica sem mérito ou obras nossas somente pela sua graça mediante a fé. A pessoa, tendo sido resgatada da sua justiça própria pela graça mediante a fé, é transportada para uma relação completamente nova com Deus, consigo mesma, e com o seu próximo. Por isto a justificação leva a pessoa cristã à obediência e consequentemente à ação concreta no mundo, pois a pessoa cristã não vive para mais si mesma (2Co 5.17, cf. tb. Confissão de Augsburgo, art. 4).
A fé em Jesus Cristo se expressa como discipulado, o seguimento ao Senhor que chama para um compromisso com seu amor. O discipulado exige a fé e a obediência, ao mesmo tempo em que a fé e a obediência são graça que levam ao discipulado.[4]
Nossas obras, como pessoas cristãs, não são tentativas de agradar a Deus para que com isto Ele se agrade de nós e por consequência nos conceda salvação (Confissão de Augsburgo, art. 6). Nossas obras são resultado da nova vida concedida por Cristo a nós gratuitamente (Ef 2.10). Temos plena liberdade para agir em favor do próximo, pois somos servos obedientes e em tudo sujeitos a Cristo.[5]
Assim como a fé é despertada pela promissio do Evangelho, da mesma forma a Igreja é criatura do evangelho.[6] Fé em Cristo cria comunidade, cria a comunhão daqueles que professam a fé no mesmo Deus Triuno, pois a essência do Deus Trindade é a comunhão das três pessoas. Na comunhão, o discipulado (seguimento) é alimentado, e evoca o testemunho concreto do amor ao próximo, não como lei (obrigação), mas como nova obediência motivada somente por gratidão a Deus pela graça nos concedida em Cristo (Confissão de Augsburgo, art. 5).
Um exemplo concreto encontra-se em Atos dos Apóstolos. A comunidade de Jerusalém reunia-se para celebrar sua fé em Cristo, para alimentar os laços de irmandade, com o objetivo de ser uma comunhão que vive na perspectiva da iminente volta de Cristo. Nesta esperança esta comunhão (comunidade) modifica as realidades onde se encontra e por este motivo também acaba por contar com apoio popular (At 2). A comunhão local em torno das dádivas de Deus (Pão e Vinho, Palavra, Oração) é fermento para ação coletiva e individual, porém também é chamada a lembrar-se que é juntamente com outras comunhões locais ao redor do globo o corpo universal de Cristo, e com isto chamada a um comprometimento maior com uma causa que é global, pois Jesus Cristo é Senhor sobre todo o cosmos. As Igrejas não devem estar sozinhas, mas lançar mão do diálogo para buscar consensos éticos amparados nas Escrituras que motivem a uma ação coletiva cristã no mundo.
Da mesma forma como a teologia latino-americana sempre buscou o diálogo com as ciências sociais, neste artigo continuamos nesta tradição dialogal, pois não há uma contradição inerente entre fé e a ciência. Lutero compreendia a razão como tendo “algo de divino em si”. É uma capacidade para gerenciar conhecimento humano. A razão produz ciência, e isto é fruto da graça criadora de Deus, que fez também a razão como imagem e semelhança do Criador.[7] Desta forma, o diálogo com as ciências sociais, em especial com a economia, poderá trazer bons frutos para nossa reflexão como Igreja. Não cabe a teologia se colocar arrogantemente acima das ciências como a verdade última. As propostas das ciências econômicas, do direito (especialmente na área de direitos humanos) e da filosofia serão refletidas em debate com os pressupostos teológicos aqui expostos. Nossa teologia quer em humildade, conhecendo suas limitações impostas pela razão, dialogar criticamente com as ciências, questionando seus compromissos com a vida e com o direito. Por sua vez as ciências nos questionarão até que ponto nosso compromisso com o discipulado de Cristo está sendo levado a sério na prática.[8] Nenhum saber, nem mesmo o teológico, poderá arrogantemente colocar-se como juíza absoluta de normas e valores, uma vez que sistemas políticos e econômicos são frutos de uma construção social permeada pelo pecado, ainda que na tentativa de sermos justos com todas as pessoas.
[1] Parte de um artigo publicado sob o título Igreja e Globalização: Perspectivas teológicas para a ação da Igreja no mundo globalizado in Azusa – Revista de Estudos Pentecostais, vol. 3, n.1, 2012. Disponível online:http://www.ceeduc.edu.br/pdf/6_revista_fevereiro_2012_alexander_de_bona.pdf
[2] SINTADO, C. A. (2011). “Social Ecology: A Hermeutical Framework for Reading Biblical Texts? A Latin American Perspective” In The Ecumenical Review  63.1. Genebra, WCC Publication.
[3] Schneewind, J.B. (2001). A invenção da Autonomia. São Leopoldo, Unisinos.
[4] Bonhoeffer, D. (1984). Discipulado. 2ª Ed. São Leopoldo, Sinodal.
[5] Lutero, M. (1998). Da Liberdade Cristã. 5ª Ed. São Leopoldo, Sinodal.
[6] Cf. Bayer, O. (2007). A Teologia de Martim Lutero. São Leopoldo: Sinodal, p. 31-32; 187.
[7] Lutero, apud Bayer, op cit., p.115.
[8] Westphal, E. R. (2010). “Teologia como fé inteligente: Aspectos Teológico-filosóficos” in Vox Scripturae 18:1. São Bento do Sul, FLT, p. 101-108; cf. também Tödt, H. E. (1988).“Versuch einer ‚Theorie der Urteilsfindung‘“, In: _____.Perspektiventheologischer Ethik. München, Chr. Kaiser,  p. 21-48.
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