Pesquisar este blog

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Há diferentes graus de punição no inferno para os diferentes pecados, alerta John Piper

18.11.2019
Do blog GOSPEL MAIS

A experiência do inferno não é a mesma para todos que para lá forem condenados. Essa é a constatação do pastor e teólogo John Piper a partir de textos bíblicos.

Em seu podcast, John Piper respondeu a uma pergunta sobre o assunto: “Todos são punidos da mesma maneira no inferno?”, questionou o ouvinte. O pastor, então, enfatizou que o sofrimento no inferno será “indizivelmente terrível” para todos que lá terminarem, mas algumas pessoas sofrerão ainda mais.

Elaborando sua resposta, Piper afirmou que o inferno é um lugar “sem nenhuma experiência de bem, sem visão de beleza, sem sons agradáveis, sem prazeres corporais, sem apetites gratificados, sem desejos satisfeitos, sem esperanças cumpridas”, e acrescentou: “Isso é para todo mundo”.

“Mas, embora o inferno seja inútil para todos os incrédulos, será pior para alguns”, disse, alegando que a Bíblia descreve “graus de sofrimento” porque alguns pecados são “mais hediondos, mais destrutivos, mais blasfemos do que outros”.

“Dizer que há graus de sofrimento não representa uma imagem clara para ninguém. Aqueles que brincam que preferem estar no inferno bebendo com seus amigos do que no céu com santos abafados são ignorantes da realidade de uma maneira aterrorizante. Não é engraçado. Eles não vão se divertir”, lamentou o pastor.

Em seguida, citou textos como Lucas 12:47, 48; Mateus 10:15; Mateus 11: 21, 22; Romanos 2: 4,5; Mateus 6:20, e elencou razões para apontar diferentes “fases de sofrimento”: “Vejo duas razões explícitas dadas pelas quais alguns sofrerão mais que outros. Então eu vejo três razões implícitas que derivam dessas duas explícitas […] Essas são as razões pelas quais alguns sofrerão mais que outros”, comentou.

Confira a lista de razões que o pastor enxerga para acreditar que há diferentes graus de sofrimento no inferno:

1. Quanto mais luz você tem, mais conhecimento você tem, mais verdade você tem, pior é o seu pecado e punição ao rejeitá-lo. Isso está aí nos textos;

2. Quanto mais bondade Deus lhe mostrar, não apenas em dar-lhe luz na verdade, mas em, por exemplo, dar-lhe muitos prazeres imerecidos nesta vida, mais dolorosa será sua incredulidade e pecado, e pior será sua punição. Inferno;

3. Se a rejeição de mais e mais luz e bondade piorar o sofrimento no inferno, deduzo que quanto mais dias você fizer isso, pior será. Em outras palavras, o tempo entra em cena. Dia após dia após dia, você continua rejeitando luz após luz após luz, bondade após bondade após bondade. Quanto mais isso durar, piores serão as coisas;

4. Existem tipos de pecados que são mais hediondos, mais destrutivos, mais blasfemos do que outros, de modo que não apenas a quantidade de pecados com o tempo piora as coisas, mas também o grau de feiura e horror, hediondez e blasfêmia também aumenta a sofrimento;

5. Em tudo isso, há um grau maior ou menor de destreza, arrogância – maior arrogância, maior desafio e insolência consciente e, portanto, um maior grau de punição.
*****
Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/graus-punicao-inferno-pastor-john-piper-126159.html

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Jovens que deixaram a Igreja não estão mais retornando e pastor faz alerta aos líderes

06.11.2019
Do blog GOSPELMAIS, 02.11.19

A realidade social do mundo atual não é a mesma do passado. Transformações culturais profundas, especialmente a partir das décadas de 60 e 70, alteraram o modo como a sociedade enxerga o relacionamento com Deus e consigo mesmo, e isso tem se provado nos jovens que deixam a Igreja de Cristo no início da vida, mas não retornam quando estão mais velhos.

Essa realidade foi constatada por uma pesquisa elaborada pelo Barna Group. O estudo incluiu pessoas de grupos nascidos entre 1965-1969, 1975-1979 e 1980-1984, apontando que a partir de 1970 houve uma mudança significativa no comportamento das pessoas.

Antes disso, a maioria dos jovens que deixavam a Igreja cedo retornavam depois de mais velhos. Segundo o pastor Ryan Burge, professor assistente de ciência política na Eastern Illinois University, isso ocorria porque “as pessoas se acalmam, têm filhos e voltam à igreja”.

Em uma geração onde a família e seus valores não são mais prioridades para muitas pessoas, assim como o ensino de algumas igrejas não é mais o mesmo, essa tendência de retorno à prática da fé se inverteu. Agora, segundo o estudo, os jovens que saem da Igreja tendem a não voltar mais para ela.

“Essa linha de tendência é completamente plana; essas pessoas não retornaram à igreja quando chegam aos 30 anos”, analisou Burge. “A marca registrada do ‘retorno à igreja’, da qual pastores e líderes religiosos têm se apoiado há décadas, pode estar desaparecendo”.

“Muitos pastores estão no púlpito no domingo e vêem cada vez menos membros de seus ex-grupos de jovens retornando aos bancos quando chegam aos 20 e 30 anos. Nenhuma igreja deve supor que essa parte crucial da população retornará à condição de membro ativo como seus pais fizeram”, destacou Burge.

O pastor então faz um alerta aos líderes cristãos, para que entendam melhor a atual geração, a fim de evitar a saída dos jovens do ambiente onde o ensino bíblico é fundamental para sustentar a caminhada cristã.

É possível também que nesse contexto, o ensino correto das Escrituras Bíblias, focado em uma doutrina cristocêntrica, mais profunda e não superficial – baseada em atrativos que priorizam mais experiências emocionais imediatas e não o relacionamento com Deus – seja um diferencial que precise ser resgatado.

“Os dados estão falando uma mensagem clara: as suposições que sustentaram o crescimento da igreja de duas décadas atrás não se aplicam mais”, disse o pastor, segundo informações do portal The Christian Post.

“Se as igrejas estão sentadas, apenas aguardando a chegada de todos os seus jovens quando chegarem aos 30 anos, é melhor que despertem. A inércia agora pode estar criando uma igreja que não tem um futuro forte”, conclui.
*****
Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/jovens-deixaram-igreja-nao-retornando-125129.html