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quarta-feira, 22 de maio de 2019

POESIA EVANGÉLICA: PENSA EM DEUS

22.05.2019
Por Irineu Messias, 12.04.11


Quando a tristeza atravessar
Os muitos caminhos de tua vida
Pense em Deus
Nele está alegria verdadeira,
Encontrarás a procurada guarida

Quando a decepção
Trilhar os mesmos caminhos que os teus
Pense em Deus
Ele nunca te trairá;
Sua Força é Infinita,
Seu poder é sem igual,
Maior que qualquer decepção
Vence a todo o mal;
Falsidade ou traição
Nele esta a fortaleza
De que precisa todo frágil coração

Quando alguns amigos teus
Fizer como Judas Iscariotes
Que traiu Nosso Senhor Jesus Cristo,
O Grande Sumo Sacerdote;
Pense em Deus
Ele te fará forte o coração
Para que possas perdoar
Mesmo que não te peçam perdão!

Pense  em Deus,
E tantas forças terás
Para vencer a dor causada
Pela mais infame traição
Ele fortalecerá teu humano coração,
Para superar toda e qualquer tristeza.
É dEle a força do Universo
É dEle o poder da Natureza!

Pense em Deus
E a vida será mais bela
Teus dias serão de glórias
Escreverás todos os dias
Nas paginas de tua vida
Uma maravilhosa história!

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HERESIAS : A SEITA - TABERNÁCULO DA FÉ

22.05.2019
Do blog TEOLOGAR OFICIAL, 18.04.19
Por Tarles Elias


I – História

William Marrion Branham nasceu em Kentucky (EUA) em 6 de abril de 1909. Quando ele nasceu, os pais e a parteira alegaram ter visto uma auréola sobre a cabeça do bebê. Ficaram assustados e sem saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão sobre o William desde seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Um fato do fenômeno foi enviado para George Lacy, especialista em examinar documentos questionáveis, o qual, depois de examiná-lo, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: Rev. Branham, você morrerá como todos os outros mortais; mas, enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva. A famosa foto encontra-se em muitas publicações, como o “Dicionário de Movimentos Carismáticos e Pentecostais”, publicado em 1988, pela Zondervan (p. 69), citado no (“Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”, p. 49, de George A. Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000). 

Branham afirma que a primeira vez que Deus falou com ele foi aos sete anos de idade. Enquanto carregava água para a destilaria ilegal do pai, parou para descansar debaixo de uma árvore. No vento que assobiava entre as folhas do arbusto, ouviu uma voz que dizia: Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho . A conversão de Branham ao Cristianismo aconteceu por intermédio da pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu a chamada para pregar e começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em Jeffersonville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas. A morte de sua esposa, Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, ambas em 1937, foi interpretada por Branham como juízo de Deus, por não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais unicistas.

Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir qual era a enfermidade das pessoas. Daí para a frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana eram freqüentados por milhares de pessoas, em auditórios e estádios por todo o mundo. De outubro a dezembro de 1951 Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de a maior de todas as reuniões religiosas. Todos os tipos de milagres e curas foram praticados nessas reuniões, nas quais participaram centenas de milhares de pessoas. Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em Jeffersonville.

1.1 – O Mensageiro do Apocalipse

O endeusamento do profeta pelos seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Ap 10.7. Diz o texto: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, guando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos. A explicação do texto se segue: Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus tem sido consumados através do ministério do irmão William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos profetas e apóstolos... O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões (“De Volta à Palavra Original”, pp. 10-11, Goiânia, GO).

1.2 – O Sucessor

Willian Soto Santiago afirma que William Marrion Branham o indicou como seu sucessor. Cada palavra dele é recebida como uma revelação divina da mesma forma com que se dava com o seu antecessor. Santiago afirma que a mesma coluna de fogo que seguia William Branham também o guia até hoje, como sinal de confirmação de seu chamado celestial. Alega Santiago que William Marrion Branham errou quando interpretou que a era de Laodicéia seria terminada em 1977. Afirma que a última dispensação é a do Reino de Deus começada em 1977 e ele é então o mensageiro escolhido. O que caracteriza esta nova dispensação do reino é que tudo se fez novo (Ap 22.5) e isso inclui o fim do batismo ministrado com água, sendo necessário tão-somente ouvir a mensagem da Voz da Pedra Angular, grupo religioso formado por ele em 1974, em Porto Rico. Seus seguidores o chamam de Anjo Mensageiro que Jesus Cristo teria prometido em Ap 22.16. O próprio grupo aponta para isso: Jesus é a Pedra Angular (1 Pe 2.6) e Santiago é a Voz da Pedra (“Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”, p. 392, Editora Vida, ano 2000).

II – A Exaltação do Seu Fundador

O fundador do Tabernáculo da Fé engrandeceu o seu nome, colocando-se como profeta mensageiro da última era da história do mundo. Dividiu a História em sete dispensações ou idades. Cada uma delas tem um profeta mensageiro; portanto, há sete profetas mensageiros. Baseou sua idéia em Apocalipse, capítulos 2 e 3. A lista das eras a suas datas é a seguinte:

Éfeso             53-170   a.D.   O apóstolo Paulo
Esmirna         170-312               a.D.   Irmeu
Pérgamo       312-606               a.D.   Martinho
Tiatira             606-1520             a.D.   Columba
Sardes           1520-1750           a.D.   Martinho Lutero
Filadélfia       1750-1906           a.D.   João Wesley
Laodicéia       1907-1965           a.D.   William Mamom Branham

Esta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido em virtude da morte de Branham em 1965.
Com essa exposição, os adeptos dessa seita ensinam que a Igreja Cristã de hoje está na mesma situação espiritual da igreja de Laodicéia.
Dizem: O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta[que é Branham] (fascículo, “De Volta à Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).

Um dos seus adeptos por nome T. L. Osborn, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte:

Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós.
Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:
Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo.

Resposta Apologética:

William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus. Entretanto, Is 42.8 declara que Deus não reparte sua glória com nenhum outro. O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2 Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham a suas próprias reivindicações de ser o anjo de Ap 10.7? E Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo (2 Co 11.13). E você, o que diz? Seja anátema!

III – Teste de um Profeta Verdadeiro

3.1 – Estabelecimento da Data da Segunda Vinda de Jesus

Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Teria Deus dado meios para se provar entre o falso e o verdadeiro profeta? A resposta à pergunta está em Deuteronômio 18.21-22. O meio mais eficaz de identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos em dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente como dizem as Escrituras (Mt 24.5, 11, 23-24; 2 Pe 2.1-3; 1 Jo 4.1-3).

Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à Segunda Vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11); entretanto, o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam it além do que está escrito, fixando uma data para o acontecimento, caindo assim no erro de serem tachadas de falsos profetas. E o caso de William Marrion Branhamque em seu livro intitulado Las Siete Edades De La Iglesia, p. 361, interpretando as palavras de Jesus em Marcos 13.32, diz:

Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vita de que Jesús dijo que Empero de aquel dia y de la hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta años, porque Jesús no dijo nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palabra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe goner fim a los sistemas mundiales e introducir el milenio.

Resposta Apologética:

O que aconteceu em 1977? Nem se deu o fim dos sistemas mundiais nem o início do milênio. Com essas palavras proféticas falsas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus como se lê: Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis (Mt 24.36, 42, 44). Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder (At 1.7). Na vigência da Lei de Moisés, o referido cidadão estaria morto a pedradas (Dt 18.20-22) porque usou em vão o nome do Senhor (Ex 20.7).

IV – Revelação Além da Bíblia

O livro já citado —”Las Siete Edades de La Iglesia”— contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 (veja o livrete n o 5, “ O Profeta Desta Era”) a especificadas à página 360 do primeiro livro mencionado, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante – segundo ele – aconteceu enquanto batizava os seus convertidos num rio. Ouviu a voz de Deus dizer: Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, também tu a tua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda.

Resposta Apologética:

Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente e por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Jeremias: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, a vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam (Jr 14.14). Ao profeta Ezequiel disse o Senhor: Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. Por ventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei? (Ez 13.2-4,6-7). Mormente quando faladas por alguém que declaradamente se revela falso profeta por anunciar uma data para a Segunda Vinda de Cristo que não se cumpriu.

V –Rejeição da Doutrina da Trindade

Cremos em um só Deus eternamente subsistente em Três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19). No terceiro século da nossa era surgiu uma doutrina nova com respeito à natureza de Deus. Sabelius, presbítero da Igreja Cristã no Norte da África, começou a negar a existência da Trindade, ensinando que Deus era uma Pessoa – e não Três – e que Ele apareceu nos modos ou manifestações como o Pai, como o Filho ou como o Espírito Santo. Ilustrando – como se presentasse no palco uma vez como o Pai trocando-se e, representando em seguida o Filho e, pela terceira vez, representando o Espírito Santo. Para Sabelius, entretanto, o Pai somente era o verdadeiro Deus, sendo o Filho e o Espírito Santo apenas repetição de si mesmo em outra forma ou manifestação. Ele foi condenado por esse ensino, sua teologia modalística foi refutada e a sua heresia, que houvera sido espalhada, foi rejeitada pela Igreja Primitiva Cristã. A antiga heresia do sabelianismo surgiu num retiro espiritual no campo de Arroyo Seco, ao lado de Los Angeles, Califórnia. Adotaram uma nova interpretação da divindade, parecida com a de Sabelius: Jesus é a um tempo o Pai, o único Deus. Jesus foi um que se manifestou a si mesmo como o Pai, como o Filho a como o Espírito Santo.

Dizem: Se qualquer trinitariano aqui somente se soltasse um minuto, você poderia ver que Pai, Filho e Espírito Santo não são três deuses. São três atributos do mesmo Deus... Deus, expresso em Jesus Cristo, Que era ambos Pai, Filho e Espírito Santo, “a plenitude da divindade corporizada” (“A Palavra Falada”, vol. 3 n. 11, por W.M. B., Gravações “A Voz de Deus”, p. 24 # 157 e 25 # 160).

Assim, a doutrina histórica trinitária foi repudiada como antibíblica, chegando ao cúmulo de William Marrion Branham ensinar que:

La marca en la frente significa que tendrán que aceptar la doctrina del sistema mundial de iglesias, o qual es trinitarianismo, etc., y la marca en la mano, significa cumplir com la voluntad de lá iglesia (“Las Siete Edades de La Iglesia”, p. 428).

Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo Seu Nome, não pelo nome “Trindade”. O que tem Roma de Deus? E, no entanto, os protestantes estão unidos com ela através da doutrina da Trindade (“De Volta a Palavra Original, p. 27, Goiânia, GO).

Assim, dizem que a marca da Besta é aceitar a doutrina da Trindade.

Mas – dirá você – em São João 14.23 está escrito: Se alguém me ama guardará a Minha Palavra e o meu Pai o amará e viremos e faremos nele morada. Não pense em três pessoas, mas em três ofícios (“De Volta à Palavra Originate, p. 26, Goiánia, GO).

Resposta Apologética:

Se somente Jesus é Deus, e o Pai e o Espírito Santo são apenas manifestações de Jesus, muitas passagens das Escrituras se tornam confusas:

Mateus 3.17 — Imitou Jesus a voz do Pai?

Mateus 17.5 — Onde estava o Filho quando o Pai disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo: a ele ouvi.

João 17.4 — Onde estava o Pai, quando Jesus disse: Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer . A mera existência de Eu e Tu nas palavras de Jesus indicam personalidades distintas e o Tabernáculo da Fé ignora ou torce os textos para perverter o Ego entre os membros da Trindade.

Atos 13.2 — Imitou Jesus a voz do Espírito Santo na ordem de sair para evangelizar?

Lucas 23.34 — Jesus disse: Pai, perdoa-lhes...

Lucas 23.46 — Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho.

5.I – Manifestações Simultâneas de Distintos Membros da Trindade

a) No relato da encarnação, temos a participação de toda a Trindade (Lc 1.35);
b) No batismo de Jesus, houve a manifestação simultânea das três Pessoas. Jesus, o Filho, que subia da água; o Espírito Santo que baixava em forma de uma pomba, e a voz do Pai, que falava desde os céus (Mt 3.16-17);
c) As orações de Jesus demonstram sua existência à parte do Pai (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 11.1; 22.39-44; Jo 11.41).

5.2 – Algumas Provas Bíblicas de Que Jesus Não É o Pai:

a) Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve nos céus (Mt 5.16,48);
b) Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, perante o Pai (Mt 10.32-33);
c) Cristo está hoje à destra do Pai (At 7.54-56);
d) Deus é Pai de Jesus a não Jesus é Pai de si mesmo (Ef 1.3,17);
e) Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio (Lc 23.46);
f) Jesus se fez carne e sangue (Lc 24.39; Jo 19.34), enquanto que o Pai é Espírito (Jo 4.24);
g) Simeão reconhecia que o Menino Jesus que tomou nos braços não era o único membro da Trindade (Lc 2.26-33);
h) João Batista conhecia o Pai, mas não conhecia o Filho (Jo 1.31-34);
i) Jesus veio para fazer a vontade do Pai e não a sua própria (Jo 5.30; 6.38). Isto implica a existência de duas personalidades distintas;
j) Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai (João 10.15);
k) Jesus era amado pelo Pai como Pessoa, e distinta que era (João 10.17-18);
l) Jesus era o único caminho para o Pai (Jo 14.6);
m) A expressão tanto a mim como a meu Pai prova que eram duas Pessoas (Jo 15.24);
n) Em Hb 1.1-2 se afirma que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente, isso requer a existência de duas Pessoas: uma, o testador a outra o herdeiro. As duas posições não podem ser ocupadas por uma única Pessoa.

5.3 – Algumas Provas Bíblicas de Que o Espírito Santo Não É Jesus:

a) O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai a do Filho (Jo 5.32; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,13);
b) Era necessário que Jesus fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse (Jo 16.5-15);
c) O Filho já fora dado antes que o Espírito Santo fosse dado (Jo 3.16; At 2.1-4);
d) O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontrará perdão. Isto prova haver duas Pessoas (Mt 12.31-32; Mc 3.29-30 a Lc 12.10);
e) Os samaritanos haviam recebido Jesus, mas ainda não o Espírito Santo (At 8.5-25);
f) O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus (Jo 16.7-15);
g) A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde assentou-se à destra de Deus Pai. E mais uma prova da Trindade (Jo 7.39; At 2.33-34);
h) Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era um ser em espírito. Portanto, ele não podia ser nem o Pai nem o Espírito Santo, pois esses são seres espirituais (Lc 24.39; Jo 4.24; 14.16-17, 26; 15.26; 16.7, 15);
i) Distinção muito clara é feita entre os nomes de todas as Três Pessoas da Trindade (Mt 28.19; 2 Co 13.14 ACF).

5.4 – A Personalidade e Divindade do Espírito Santo:

Os adeptos do Tabernáculo da Fé afirmam que o Espírito Santo não é uma pessoa. Perguntam a respondem sobre o Espírito Santo:

Perguntamos: o Espírito é pessoa? A Bíblia diz que não ... Espírito não é pessoa (“De Volta à Palavra Original”, p. 25, Goiânia, GO).

Na realidade, o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. Tiram-lhe a personalidade, quando a própria Bíblia emprega pronomes pessoais e oblíquos para referir-se ao Espírito Santo. Em At 10.19-20: E pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.

Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim Jo 15.26).

E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra e que os tenho chamado (At 13.2). É um erro grande. Os atributos de personalidade são três:

1. Inteligência, que é a capacidade de conhecimento, ... porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus (1 Co 2.10);
2. Vontade própria ou volição, que é a capacidade de escolher, desejar, Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer (1 Co 12.11);
3. Sensibilidade ou emoção, que é a capacidade de amar, entristecer-se, alegrar-se, E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção (Ef 4.30).

5. 5 – Atividades Pessoais São Atribuídas ao Espírito Santo:

a) Fala       Ap 2.7   d) Ensina             Jo 14.26
b) Testifica               Jo 15.26               e) Ordena           At 13.2
c) Intercede             Rm 8.26               f) Guia Rm 8.14

5.6 – Devemos Ter Muito Cuidado na Maneira de Tratar Com o Espírito Santo:

a) E possível entristecê-lo Is 63.10; Ef 4.30
b) Rebelar-se contra ele   Is 63.10
c) Fazer-lhe agravo               Hb 10.29
d) Mentir At 5.3,4
e) Blasfemar           Mt 12.31-32
f) Resistir Gn 6.3
g) Apagar 1 Ts 5.19

5. 7 – A Deidade do Espírito Santo

As Escrituras ensinam que o Espírito Santo é Deus. Os atributos naturais da deidade encontram-se nele:
a) Eternidade (Hb 9.14);
b) Onipotência (Gn 1.2; Lc 1.35; Rm 8.11);
c) Onipresença (Sl 139.7);
d) Onisciência (1 Co 2.10);
e) Obras da criação (Jó 33.4; SI 104.30).

5. 8 – A Doutrina da Trindade

Portanto, é insustentável manter o novo sabelianismo de Jesus somentequando o testemunho das Escrituras a respeito é bem claro. Existe, de acordo com as Escrituras, uma Pessoa que é chamada o Pai, o qual é designado como Deus (Ef 1.2). Há também uma Pessoa chamada o Filho, que é designado como Deus (Jo 1.1; 20.28; 1 Jo 5.20). Há ainda uma terceira Pessoa chamada o Espírito Santo, que é designado como Deus (At 5.3-4). Todas essas três Pessoas são coexistentes e, na unidade da Divindade, são designadas como um Deus (Dt 6.4). Ademais, quando comparamos a palavra traduzida para um do hebraico de Dt 6.4 com outras passagens como de Gn 2.24; 34.16 e Nm 13.23, encontramos uma unidade composta, não unidade absoluta, como se pode pensar. Isto nada prova para os adeptos do Tabernáculo da Fé. O argumento de João 10.30, que identifica Jesus como uma Pessoa da Divindade em virtude de sua unidade cam o Pai, é contestado pelo simples fato de que a palavra traduzida um do grego (en) nesta passagem é neutra – não masculina – e refere-se à unidade de essência ou natureza, não Pessoa. Portanto, na unidade de essência ou natureza de Deus existem três Pessoas. Outros versículos que revelam pluralidade de Pessoas na divindade (Trindade) podem ser encontrados em Gn 1.26; 3.22; Is 6.8; 48.16.


Fonte

SÉRIE APOLOGÉTICA – ICP – VOLUME I

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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Líder muçulmano admite que escrituras do islamismo pregam violência e morte a cristãos e judeus


07.05.2019
Do portal GOSPEL MAIS, 02.06.2017


Um debate entre duas lideranças muçulmanas na Austrália teve um desfecho inesperado, com um deles afirmando que as escrituras sagradas do islamismo incentivam a prática da violência contra os que não seguem a religião.

O ponto de partida do debate foi o atentado terrorista ocorrido em Manchester, quando um jovem extremista muçulmano explodiu uma bomba no final do show da cantora pop Ariana Grande, matando 22 pessoas e ferindo dezenas.

O imã Mohammad Tawhidi e o acadêmico Dr. Jamal Rifi, ambos muçulmanos, eram convidados de uma emissora de TV australiana, falando sobre a radicalização dos seguidores de Maomé nascidos no Ocidente. A Austrália tem registrado casos de extremismo muçulmano nos últimos meses, após a chegada de imigrantes árabes e africanos.

Ambos condenaram o terrorismo, mas Jamal Rifi adotou a postura “politicamente correta” já conhecida, afirmando que os casos de extremismo são isolados e não refletem o ensino da religião, e sim, uma visão deturpada do corão.

Surpreendentemente, o imã Tawhidi seguiu um caminho inédito, ao admitir que os princípios do islamismo são baseados no extremismo: “Há um grande número de jovens que estão se radicalizando. Isso acontece por causa dos livros e das Escrituras Islâmicas que nós temos. Eles incentivam a juventude muçulmana a sair matando infiéis por aí a fim de ganhar o paraíso”, afirmou.

A tradução da conversa no programa foi feita pela página Tradutores da Liberdade, e tem repercutido de maneira forte no Facebook e demais redes sociais.

A contundência das afirmações do líder religioso muçulmano foi além, ao dizer que o extremismo é tão aberto que existem lojas na internet e também na cidade de Melbourne (Austrália) comercializando adesivos com a bandeira da organização terrorista Al-Qaeda, responsável, dentre outros, pelo ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.

“Essas coisas podem ser compradas em qualquer lugar, até mesmo pela internet. Mas o problema é que se tem lojas vendendo esses itens abertamente, na maior cara de pau, criando essa atmosfera de jihad para jovens”, alertou.

O jornalista mediador chamou atenção para o comprometimento da comunidade islâmica com um bom relacionamento com as autoridades, mas o imã interrompeu lembrando que isso não tem sido suficiente para interromper a prática violenta. “Eu acho que as autoridades entenderam mal a situação. Essa relação não significa há controle sobre eles e que se pode prevenir um ataque”, contextualizou.


Tradição violenta

O líder religioso muçulmano ressaltou que sua visão se baseia no contexto atual e histórico: “Temos uma situação onde não se passa um mês sem que aconteça um ataque terrorista em algum lugar do mundo. Pelos 1.400 anos que se passaram [desde a fundação do islamismo], tivemos uma religião de guerra. São fatos”, frisou.


Na conclusão de seu raciocínio, explicou: “Como o Islã se espalhou da Arábia Saudita para a Indonésia e Bósnia? Foi tudo pela guerra. As Escrituras Islâmicas incentivam as pessoas a decapitarem os infiéis. Aquele que matou jovens em Manchester fez aquilo acreditando que iria jantar com o profeta Maomé naquela mesma noite”, garantiu.


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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/lider-islamismo-prega-morte-cristaos-judeus-90692.html

A Arqueologia e a Arca

09.05.2019

Do portal UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 06.05.19
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A presença poderosa da Arca da Aliança serviu para dividir o rio Jordão, derrubar os muros de Jerico, destruir as cidades dos filisteus e matar israelitas irreverentes. Com esse tipo de história, a arca foi destinada a se tornar o objeto central dos roteiros escritos para filmes hollywoodianos. Lamentavelmente, isto fez com que algumas pessoas consignassem este artefato antigo ao campo da superstição sagrada. Além disso, há estudiosos que vêem a arca como simples criação literária, uma peça de ficção religiosa projetada para dramas teológicos. Outros afirmam que os exércitos de outras culturas antigas do Oriente Próximo levavam imagens dos seus deuses para as batalhas, e, por isso, são de opinião de que os israelitas tomaram emprestado ou compartilharam esta mitologia regional, tendo sua própria versão desta prática pagã (a arca) para situações difíceis. Pelo contrário, a narrativa bíblica demonstra a singularidade teológica da arca em relação a outras culturas. Ademais, os arqueólogos têm encontrado artefatos que são paralelos à arca, gerando credibilidade à possibilidade de sua existência. A arqueologia também conseguiu fazer uma descrição da arca que é compatível com os dados bíblicos. Primeiramente, vamos considerar a descrição bíblica da arca e, depois, examinaremos exemplos arqueológicos que ilustram seu desígnio.
A descrição da Arca
A Arca da Aliança (ou Arca do Testemunho) tinha a forma de caixa retangular, medindo aproximadamente 1,20 metros de comprimento, 60 centímetros de altura e 60 centímetros de largura. Este design está indicado pela palavra hebraica aron, que significa “caixa” ou “cofre”. A palavra portuguesa arca vem do latim e também significa “cofre”. O miolo da arca era feito de madeira de acácia (ou de cetim), o que atesta sua origem desértica, visto que árvores de acácia são nativas da região do Sinai. Esta madeira tem tamanha durabilidade que na versão grega do Antigo Testamento, chamada Septuaginta, a palavra é traduzida por “incorruptível” ou “não deteriorável”. Justaposta a esta madeira imperecível havia uma camada de ouro, aplicada para proteção prática e simbolismo religioso. Segundo certa fonte, a madeira era dourada (ou seja, folhada a ouro).
Outras fontes informam que o texto hebraico indica que havia caixas finas de ouro no interior e no exterior do repositório da madeira original, formando algo como uma “caixa chinesa”. Desta forma, a arca pode ter sido um recipiente de três camadas (uma caixa de ouro, mais uma caixa de madeira, mais uma caixa de ouro). A porção superior da arca tinha um tabuão de ouro de construção especial chamado “propiciatório” (em hebraico kapporet, “cobertura”). Este tabuão servia como tampa plana para a caixa e encaixava-se numa beira ou “coroa” de ouro que circundava o topo dos quatro lados da caixa exterior e ajudava a manter a tampa no lugar. Esta característica impedia que a tampa caísse acidentalmente e expusesse o conteúdo da arca quando transportada. Em cima da tampa de ouro havia um par de seres alados de nome “querubim”. Tudo isso formava uma peça maciça de ouro. Será que esta é uma descrição fidedigna de um verdadeiro objeto da antiguidade? A comparação com relíquias semelhantes que foram desenterradas no antigo Oriente Próximo nos ajudará a encontrar a resposta.
Paralelos arqueológicos à Arca
O vocábulo hebraico para “arca” (‘aron) também era usado para os caixões egípcios (Gn 50.26), e alguns dos nossos melhores exemplares de objetos na forma de arca chegam-nos do Egito. Por exemplo, em Luxor, no Vale dos Reis, os arqueólogos descobriram a tumba do jovem faraó egípcio Tutancâmon (1343- 1325 a.C.). Os objetos de sua tumba estão em exibição permanente no Museu do Cairo, no Egito. Nesta tumba foi encontrada uma arca no formato de cofre feito de cedro, com aproximadamente 81 centímetros de comprimento, com varapaus para transporte que deslizam em anéis de metal presos embaixo. Também foi achado um relicário maior que consiste numa caixa de madeira retangular revestida de ouro. A caixa tinha varapaus para transporte e uma imagem do deus Anúbis montado em cima. Além disso, esfinges egípcias, aparecendo normalmente em pares, adornavam muitos dos objetos relativos a ritos — em certo caso, outra “arca”.
Contudo, nesta arca em particular as esfinges estão gravadas no lado. Muitas culturas do Oriente Próximo adotaram o conceito de querubins em arca com atributos humanos e animais para representar os poderosos guardiães dos deuses. Exemplos de esfinges, touros alados e grifos surgem da Assíria, Babilônia, Grécia e Fenícia, como também de Canaã. Um exemplar de marfim especialmente bonito, dos séculos VIII e IX a.C., foi achado no palácio do governador assírio Hadatu, em Aslan Tash, norte da Síria. Estes símbolos aparecem habitualmente como combinação de criaturas. Por exemplo, no Egito a esfinge é um homem leao, enquanto que na Babilônia a figura primária é um homem boi. Em Israel, foram descobertas figuras de querubins de marfim na forma de esfinge nas ruínas que outrora faziam parte do palácio do rei Acabe, em Samaria. É difícil determinar em que grau estas esfinges israelitas mais recentes eram representação precisa do querubim da arca. As imagens de seres alados em culturas de comparação do Oriente Próximo foram influenciadas pela mitologia pagã local, mas os querubins sobre a Arca da Aliança, de acordo com a tradição judaica, eram inigualáveis na forma.
Fonte:
M. Blaiklock, subverbete “Ark of the Covenant”, New International Dictionary of Biblical Archaeology, E. M. Blaiklock e R. K. Harrison, editores (Grand Rapids: Zondervan, 1983), p. 68.
Cf. Yoma 72b; Rashi; Ralbag. 6. Vide Alan Millard, “Tutankhamen, the Tabernacle and the Ark of the Covenant”, Bible and Spade, volume 7, n.° 2 (Primavera de 1994), pp. 49-51.


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Pare de pular de igreja em igreja: 11 problemas com os poligrejados

09.05.2019
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.05.19
Por Ricardo Gonçalves Libaneo*

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Imagine a seguinte situação: no sábado um crente frequenta o ministério jovem de uma igreja por considerá-lo mais ativo. No domingo pela manhã, ele participa da EBD de outra igreja, pois acha seu ensino mais profundo. No culto da noite, ele vai a uma terceira igreja, pois crê que ela segue o princípio regulador do culto mais fielmente. Durante a semana assiste à séries de pregações no YouTube do pregador com quem ele mais se identifica teologicamente, lamentando não poder frequentar sua igreja, por ser em outro estado. Assim vive um “poligrejado”. Frequenta várias igrejas, mas não se compromete com nenhuma.

Implicações

A princípio, essa prática não parece ser um problema, afinal, melhor ser um “poligrejado” do que um “desigrejado”, correto? Creio que não. Vamos pensar sobre alguns princípios bíblicos que são quebrados ao frequentar mais de uma igreja:
1. Servir a igreja e não “consumi-la” – o problema dessa prática é a visão consumista da igreja. A pessoa frequenta a igreja por aquilo que ela pode lhe oferecer e não com a motivação de servir e manifestar o evangelho (Fp 2.1-11). Assim monta um “combo” com o melhor de cada igreja pensando apenas em si mesma. A motivação deve ser o amor que nos leva a servir, e não a consumir (Mc 10.45, 1 Co 12-13, Ef 4.1-16).
2. Amor ao próximo – se a pessoa não está comprometida com um local específico, não consegue cultivar relacionamentos profundos dentro da igreja, mas apenas superficiais. Amar alguém é mais do que ter conversas esporádicas, mas sim um envolvimento sacrificial na vida do outro, e isso exige constância (1 Jo 3.16).
3. Manifestar as imagens bíblicas para igreja – não estar comprometido com um grupo específico de crentes, mas pular de igreja em igreja, impede a pessoa de manifestar imagens bíblicas como o “Corpo de Cristo” (um braço serve apenas um corpo – 1 Co 12), “Família de Deus” (a família se relaciona em um local específico – Ef 3.14-15), “Pedras Vivas que formam um Templo” (as pedras precisam estar juntas para formar o edifício, a casa, o templo – 1 Pe 2.5).
4. Servir com o dom que Deus lhe deu – (1 Co 12-14) – segundo o texto de 1 Co 12.7, o dom é dado pelo Espírito visando ao bem comum, ou seja, o que for melhor para um grupo específico. Servir em várias igrejas implicará em, cedo ou tarde, deixar uma das igrejas na mão. É como tentar manter dois empregos no mesmo turno.
5. Comunhão na Ceia – (1 Co 10.17) – a Ceia do Senhor é uma refeição em que manifestamos comunhão com Deus, por meio do sacrifício de Cristo, e comunhão uns com os outros. Se não há comprometimento com um grupo, a participação na Ceia não revela a verdade da prática, pois a comunhão com os outros não é profunda e verdadeira.
6. Pastoreio – (1 Pe 5.2) – caso não haja comprometimento com uma igreja local, os pastores e líderes não saberão por quem eles são responsáveis, e por quem deverão prestar conta. Parafraseando o ditado: “ovelha de dois pastores morre por falta de pastoreio”.
7. Submissão aos líderes – (Hb 13.7,17) – quando nos comprometemos com uma igreja local, sabemos quem são nossos líderes e a quem devemos nos submeter. Participando de várias igrejas, na prática, não nos submetemos a ninguém. Em um momento ou outro o “poligrejado” vai acabar deixando um líder de uma igreja na mão para servir o líder da outra. Além de ser tentado a se submeter à liderança que for mais conveniente, esvaziando o conceito de submissão.
8. Submissão à disciplina eclesiástica – (Mt 16.19, 18.15-20, 1 Co 5) – estar comprometido e submisso a uma igreja local também nos submete à disciplina da igreja. Qual das igrejas disciplinará o “poligrejado”? Infelizmente alguns optam por frequentar várias igrejas justamente para não estar debaixo da disciplina de nenhuma. Apronta em uma igreja, e foge para outra.
9. Discipulado – (Mt 28.19-20) – fazer discípulos implica dedicação de tempo e envolvimento. Participar de várias igrejas limita a profundidade dos relacionamentos e por isso, limita o discipulado.
10. Manifestar o evangelho – (Jo 17.20-21, Ef 3.10) – relacionamentos profundos manifestam o evangelho. Relacionamentos improváveis que se tornam possíveis por causa do evangelho, exaltam o evangelho. Já falamos que se envolver com várias igrejas dificulta relacionamentos profundos, afetando assim a expressão do evangelho pela comunhão da igreja.
11. Manifestar a santidade de Deus – (Ap 20.15) – pertencer a uma lista de membros de uma igreja local ilustra ao mundo que existe uma separação entre quem é povo de Deus e quem não é. Obviamente não quero dizer que todos os que pertencem ao rol de membros de uma igreja são verdadeiramente povo de Deus, mas, apesar das suas limitações, a lista de membresia é uma ilustração do livro da vida. Quem participa de várias igrejas, não tendo o nome em nenhuma lista de membros, deixa de proclamar essa verdade.
Obviamente, reconhecemos que há espaço para interação com irmãos de outras igrejas locais, como intercâmbios e congressos. Isso é saudável e também manifesta a glória de Deus! Tudo isso, porém, com equilíbrio, não afetando os princípios bíblicos para a igreja.
Precisamos ser humildes e nos comprometermos com uma igreja local, com seus pontos fortes e fracos; e, cumprindo nosso papel como membros, contribuirmos para o seu crescimento, à medida em que nós mesmos crescemos, juntos com os irmãos, até alcançarmos a maturidade, a medida da plenitude de Cristo, para a glória de Deus (Ef 4.1-16)!
*Ricardo Gonçalves Libaneo é pastor na Primeira Igreja Batista de Atibaia, SP. Casado com a Camila, e tem três filhos: Laila, Isabella e Gustavo. Fez o Mestrado em Ministérios no Seminário Bíblico Palavra da Vida. Formado em Educação Física pela Fundação de Ensino Superior de Bragança Paulista (FESB).
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Fonte:http://abre.ai/SQp