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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A eleição terminou. Vamos compreender a política

16.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 14.11.16
Por Jonathan Leeman*

A eleição terminou. Vamos compreender a política

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Donald Trump venceu. (Eu não consigo acreditar que acabei de digitar isso.) Talvez você tenha votado de uma maneira. Talvez de outra. E agora, cristão?

Para você que votou no republicano, eu diria que agiu bem em seu compromisso pela vida. Lute pelo nascituro. Lute pela minoria. Lute por todos que são oprimidos e abusados. Lute pelo que é verdadeiro, certo e admirável.

Para você que votou na democrata ou em um terceiro partido político, o seu medo é compreensível. Ninguém, a não ser Deus, sabe o que acontecerá nos próximos quatro anos. Embora os crentes creiam que as autoridades foram instituídas por Deus, devemos responsabilizar essas autoridades para que façam justiça a todos. Lembre-se de seus irmãos e irmãs cristãos em todo o mundo, sob melhores e piores governos, e saiba que Deus está em seu trono não menos hoje do que ontem para eles ou para você.

Eu acho que, provavelmente, uma coisa está clara para todos, depois dos resultados inesperados de ontem: a América é um país dividido. Ainda mais lamentavelmente, parte dessa divisão caracteriza as nossas igrejas. Você entende por que alguns de seus santos companheiros estão se sentindo chocados agora? Eu oro para que saiba.

Onde está a real ação política

Então, mais do que ninguém, esse é o momento importante para que cristãos e igrejas tirem a atenção das notícias nacionais e voltem seu foco para onde a real ação política acontece. Ela não ocorre em Washington, e nem a cada quatro anos. Não, não. É uma questão semanal, e ocorre em e por meio de nossas igrejas. Todas as semanas nossas congregações se reúnem como embaixadas do céu. Todas as semanas os nossos pastores fazem um discurso político e nós saímos como embaixadores com uma mensagem política. “O rei oferece o perdão para cada rebelde que se arrepender!”. Toda semana — e a semana toda — nossas igrejas deveriam exemplificar para as nações a retidão, justiça e amor divinos.

Uma igreja local é um corpo político padrão para o mundo. É a mais política das assembleias, uma vez que representa o Único que exerce julgamento final sobre presidentes e primeiros-ministros. Juntos, confrontamos, condenamos e convocamos nações com a luz das palavras do nosso Rei e a salinidade das nossas vidas.

Paulo perguntou aos judeus do seu tempo: “Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?”.

Tenho algumas perguntas. Você que pede por reforma da imigração, pratica hospitalidade para com estrangeiros?

Você que vota pelos valores da família, honra seus pais e ama seu cônjuge sacrificialmente?

Você que prega contra o aborto, defrauda física e emocionalmente sua namorada? Tem deixado a ambição mundana prorrogar o ter filhos? Nunca chega em casa a tempo para o jogo de futebol? Silenciosamente consente com o aborto em si quando as circunstâncias se tornam tensas? Ou você acolhe e ajuda as mães solteiras em sua igreja? Você incentiva a adoção?

Você que fala sobre a reforma que vise o bem-estar, ajuda os necessitados em sua congregação?

Você que proclama que todas as vidas são importantes, quem são os seus amigos? Todos eles se assemelham a você?

Você que lamenta justamente as injustiças estruturais, se esforça contra elas em sua própria congregação? Você se alegra com aqueles que se alegram e chora com os que choram?

Você que luta pelo casamento tradicional, se submete ao seu marido, ou ama a sua esposa, estimando-a como ao seu próprio corpo e lavando-a com a água da Palavra?

Você que está preocupado com a economia e o mercado de trabalho, obedece seu chefe com um coração sincero, não como um bajulador, mas como se obedecesse a Cristo?

Você que se preocupa com as taxas de impostos sobre as corporações, como trata seus funcionários? Você os ameaça, esquecendo que aquele que é seu mestre e deles está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas?

Você que opina nas redes sociais, compartilha com prazer a Ceia do Senhor com o membro da igreja com quem discorda? Você ora pelo seu bem espiritual?

Toda política é local

“Toda política é local”, disse o ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Tip O’Neill. Ele falou melhor do que sabia.

Minha igreja, que alcança seis quarteirões do Capitólio dos EUA, está repleta de jovens que se mudaram para Washington, querendo fazer a diferença trabalhando em várias esferas do governo. E o trabalho deles é importante. A votação de ontem é importante. As pessoas têm razão em se alegrarem ou lamentarem por qualquer eleição. Afinal, bons governos são pré-requisitos para o bem-estar da vida, incluindo a vida da igreja.

Porém, como pastor, muitas vezes tenho que lembrar aos funcionários de Hill e aos lobistas e oficiais militares da rua K que o pré-requisito não é definitivo. A ação política final ocorre em nossas assembleias da igreja, uma vez que qualquer impacto político que nossos membros companheiros façam na e através da igreja durará eternamente.

É bom brincar com castelos de areia, mas você não deseja construir um castelo que durará para sempre? Não é isso que é ação real? Se você priorizar uma política de pré-requisito sobre a política decisiva, você não compreende a política.

Paz justa e duradoura

Abraham Lincoln, no início de sua segunda gestão, pediu à nação que se esforçasse para “alcançar e estimar uma paz justa e duradoura entre nós mesmos e com todas as nações”.

A minha pergunta para você, cristão, é essa: Onde devemos esperar alcançar e estimar uma paz justa e duradoura entre nós mesmos e com todas as nações? Ela não virá daquele que não é eleito e cujo domínio não tem limites? Daquele que nos comissionou ir a todas as nações com uma mensagem de paz? Esta paz duradoura não virá entre as pessoas que, com o poder do Espírito Santo, converterão as suas espadas em enxadas e as suas lanças em foices? A esperança de Lincoln não será finalmente cumprida em nossas igrejas locais?

Aqui está um começo: Guarde as espadas verbais que você pode ser tentado a usar contra aqueles que votaram de forma diferente da sua.

Eu amo como Mark Dever colocou isso: “Antes e depois da América, houve e haverá a igreja. A nação é um experimento. A igreja é uma certeza”.
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*Jonathan Leeman. © 2016The Gospel Coalition. Original: The Election Is Over. Let’s Get Political.

Tradução: : Camila Rebeca Almeida. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: A eleição terminou. Vamos compreender a política

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/11/eleicao-terminou-vamos-compreender-politica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

terça-feira, 1 de novembro de 2016

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma Protestante

01.11.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana*

A Igreja é reformada e está sempre se reformando

5 sinais do distanciamento ou aproximação da Reforma ProtestanteUm homem está na porta de uma catedral importante na Europa. Logo abaixo um povo ignorante e enganado por um clero, observa. Este monge começa a cravar naquela porta um protesto com 95 itens, são alguns dos erros que a sua igreja querida estava cometendo contra a verdade do evangelho.

Este dia ficou para a história da igreja na terra como mais um capítulo da redenção. Um dia importante e decisivo que o Deus soberano reservou para os seus. Tanto é verdade que o mundo todo foi impactado nas estruturas. Reinos e estados terrenos foram sacudidos por uma mudança sem precedentes.
Você pode até estar aí a não dar importância devida, ou dizer que a Reforma Protestante é coisa de homens. No entanto, me aponte, fora a Salvação em Cristo, alguma obra aqui na terra de avanço do evangelho que não tenha sido feito por homens santos e separados pelo próprio Deus. Deus moveu Lutero até aquela porta. Deus levantou Calvino e a muitos outros homens neste mesmo período para dar continuidade e trazer a Bíblia de volta ao Corpo de Cristo.
Inclusive, Deus já tinha usado muitos outros homens, antes mesmo de Lutero nascer, para lutar pela Verdade. E Ele mesmo continuará levantando homens que leiam cuidadosamente as Escrituras, que se afadiguem em explica-la, que se esmerem em fazê-la compreensível e acessível aos menos sábios do reino, com a ajuda do Espírito e com trabalho duro.
Em todo lugar, em toda igreja, em toda casa onde uma bíblia for desprezada e deixada para empoeirar-se, uma graça será esquecida e o evangelho será distorcido. Veja aqui cinco sinais claros que podem te orientar sobre se a sua igreja, a que você pertence, ou mesmo a sua vida tem andado na mesma trilha dos apóstolos, e dos reformadores.

Somente a ESCRITURA

Quando saímos do culto temos que nos fazer algumas perguntas como: Entendi as palavras da Bíblia, ela me foi explicada adequadamente, posso explicar a outra pessoa o que eu entendi. E mais, saí do culto desejando ler mais as Escrituras em casa, sou desafiado pela minha liderança a conhecer e ler toda a Bíblia.
E ainda, a Bíblia é a única fonte de revelação em minha igreja, ou a experiência individual tem pautado o andar da minha comunidade? Nos dias de Lutero, a igreja se dizia Igreja mas não estava nem aí para que a Bíblia dizia. Versículos eram destacados e isolados, e depois usados para referendar as práticas de pedir dinheiro.

Somente CRISTO

Palavras de conquista, de buscar a benção, de prosperidade foram substituindo palavras como redenção, arrependimento e santidade? Quando vou à igreja ouço sobre Cristo e seu sacrifício, ouço que a cruz de Cristo não me fará mais rico, sem doença, não me fará imune a problemas e dificuldades? A minha igreja dá mais ênfase a santidade na Palavra, ou para as campanhas de desafio e conquista?

Somente a GRAÇA

Por incrível que pareça, as indulgencias voltaram. Se você desconhece que um dia uma igreja quis vender a salvação em um pedaço de papel, e que esse papel atestava o perdão dos pecados para toda a vida, procure ler a respeito e você ficará impressionado com tamanha ousadia. Contudo, atualmente uma suposta salvação começou a ser vendida novamente. A ênfase no dinheiro, e nos desafios envolvendo ganhos, tomaram proporções absurdas no movimento evangélico em todo o mundo. E igrejas simplesmente só falam disso, o tempo inteiro. As modernas indulgencias voltaram. Pergunte-se se em algum ponto da sua vida cristã, você não teria feito parte, inconscientemente, desse desvio da graça. Toda vez que a salvação em Cristo for velada e escondida por outras pregações, então a Graça foi pervertida e o verdadeiro evangelho foi encoberto.

Somente a FÉ

Aqui é a fé para a salvação, não a fé para conseguir coisas, ou a fé do pensamento positivo. Somente essa fé que nos salvou nos fará suportar as perseguições. É a fé para viver o evangelho mesmo tendo oposição do mundo inteiro. É a fé para buscar santidade com coragem. É a fé para entender e esperar que este mundo não estará melhorando, e sim que ele está em franca destruição. É a fé para entender que somos peregrinos aqui e a nossa pátria está no céu.

Somente A DEUS TODA A GLÓRIA

Onde está a glória de Deus em tempos de celebridades gospel, de fãs, de seguidores, de fumaça e de luzes no púlpito-palco? Se seu pastor pula e grita o tempo todo, os crentes giram e saem de órbita, e as “experiências “ de adoração extravagante aumentaram, enquanto o lugar da explicação das Escrituras foi diminuindo?
Então, a glória de Deus certamente não está sendo enaltecida. Se a congregação está negligenciando a pregação cuidadosa da cruz de Cristo, da graça, e da fé, então a glória de Deus está sendo desviada e corrompida. O conselho é que você não faça parte disso, é perigoso, é tóxico.
Existe uma frase, um mote, um lema que foi usado pelos reformadores que diz: Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est, que quer dizer, “A Igreja é reformada e está sempre se reformando”. Mas, não se confunda com mudança para frente, para longe das Escrituras, o movimento é sempre para trás, pois, a igreja sempre estará retornando aos ensinos dos apóstolos enquanto avança sobre as portas do inferno.
Quando tudo o mais for invenção, barulho e confusão, uma igreja remanescente estará fazendo o movimento de retorno às Escrituras, aparando exageros, reformando-se.
Soli Deo Glória!
Sempre foi assim, e sempre será.

*Sady Santana  é jornalista pelo Mackenzie, estudou teologia no IBEL onde descobriu o seu amor por missões e pela noiva de Cristo. Atualmente está ajudando seu esposo, pastor Nelson Ferreira, na implantação de uma igreja no Grajaú, SP.


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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/5-sinais-do-distanciamento-ou-aproximacao-da-reforma-protestante/

Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 28.10.16

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Recentemente, recebi um e-mail com uma pergunta de prender a atenção. Ela veio de um influente professor de seminário e veio com um pano de fundo, mas o e-mail inteiro poderia ser reduzido a essa questão sobre definição de chamado: “Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?”. Numa tentativa de ajudá-lo, eu propus quatro perguntas para que ele considerasse, conforme fosse orando e buscando aconselhamento. Os pensamentos abaixo representam uma versão editada do que eu enviei a ele.
A Questão da Pregação: eu me sinto chamado para ir além do ensino e assumir o papel de pregador?
A sua comunicação e/ou dons de ensinar já parecem ter sido provados e dado frutos, então essa não é uma questão de capacidade. É melhor considerar essa questão no nível de desejo, aspiração ou motivação interna. Você encontra dentro de si um desejo crescente de construir uma igreja através da proclamação do evangelho às pessoas e de ajudá-las a aplicá-lo?
Uma forma adicional de considerar essa pergunta poderia ser o exame dos frutos do seu ensino/pregação atual. Suas habilidades de comunicação se estendem para além da educação, mas também para construir valores do evangelho? Sua esposa e amigos dizem que suas mensagens são relativamente claras e fáceis de acompanhar? Você pode conectar a Bíblia com a vida das pessoas? E quanto às vidas dos não-crentes? As pessoas acham que você se importa com elas, depois de ouvirem você falar?
Uma das coisas que tirou John Piper de seu papel de ensino e o colocou na igreja foi a forma que suas devocionais na sala de aula afetavam seus alunos. Seus dons pastorais se tornaram evidentes conforme ele abria a Escritura a outros. À medida que você pondera sobre o ministério, tome um tempo para considerar esse papel e a pregação em sua responsabilidade e como o seu ministério público afeta os outros.
A Questão do Foco: como me atinge a ideia de se tornar um ministro na prática, ao invés de um especialista em ministério?
Lecionar em um seminário coloca alguém num papel muito focado. Você está ensinando assuntos específicos que são familiares a você, e os ensina de novo e de novo. Tenho certeza que isso permite a você encontrar uma certa rotina conforme cada semestre passa.
O ministério pastoral, entretanto, força alguém a ministrar num papel muito mais amplo e mais imprevisível. Você serve como pregador, professor, conselheiro, visitador no hospital e administrador. Você tem de estar “em posição” para então falar, mesmo em áreas nas quais você possa não ter especialidade. Quando uma crise aparece na vida de uma pessoa, você deve estar disponível para ministrar a ela. Então, eu penso que uma consideração real precisa ser dada se um estilo de vida de desenvolvimento mais amplo, ao invés de mais profundo, faz do ministério pastoral mais ou menos atrativo.
A Questão do Modelo: a ideia de construir um modelo mais bem trabalhado das coisas que eu creio parece ser mais ou menos importante nessa próxima fase da vida?
Uma das coisas que me levou ao ministério pastoral e para um papel principal em particular foi que isso me permitiu construir um modelo de trabalho das coisas que eu creio. Por exemplo: eu afirmo e ensino que a vida cristã deve ser centrada no evangelho. Ser um pastor me permitiu reconhecer o que isso parece realmente para os cristãos medianos e como ajudá-los a chegar lá. Permitiu-me desenvolver um modelo de trabalho (ao invés de um teórico) do que significa ser centrado no evangelho.
Conforme falo a pastores e líderes, construir um modelo de trabalho para o ministério não é um instinto incomum. O modelo, então, torna-se o laboratório e a plataforma pela qual certas ideias e práticas teológicas são concebidas, refinadas e exportadas. Quando eu penso em Keller, MacArthur ou mesmo Spurgeon (para não mencionar um monte de outros homens), a força do ministério deles não está em seus dons proeminentes, mas no modelo de trabalho que eles construíram e nos quais permanecem. Arnold Dallimore uma vez escreveu sobre a igreja de Spurgeon: “O Metropolitan Tabernacle [Tabernáculo Metropolitano] não era, como alguns pensavam, meramente um centro de pregação altamente popular. . . O Tabernacle era uma ótima igreja que trabalhava” (ênfase minha).
Um anseio de construir uma “ótima igreja que trabalhava”, expressão que uso para designar uma igreja devotada à aplicação, pode ser uma indicação de que Deus está tirando você da academia e o aproximando do ministério pastoral.
A Questão do Desejo: eu poderia ficar satisfeito se minha vida se acabasse e eu nunca tivesse pastoreado uma igreja?
Essa é uma pergunta muito subjetiva, então deve ser explorada cuidadosamente. No entanto, é uma pergunta importante. O ministério pastoral é um alvo inevitável e é só uma questão de tempo, ou você poderia ficar contente em terminar seus dias como um professor de seminário?
Uma forma de lidar com essa pergunta poderia ser explorar se você crê que Deus o chamou para treinar estudiosos para o serviço da igreja ou para discipular e treinar líderes e membros de igreja comuns. Se você é chamado para o estudo, o ministério pastoral será provavelmente uma experiência agitada. A maioria das posições pastorais irão forçar você a simplificar o complexo, e não necessariamente permitirão que haja tempo para se desenvolver mais profundamente em áreas específicas (a menos que você seja fenomenalmente dotado, o que você pode muito bem ser, ou pastor de uma igreja muito grande com um pessoal muito capaz, liderado por um excelente pastor executivo). Isso não significa que você não possa voltar para a academia depois do ministério pastoral. Isso significa somente que o ministério pastoral irá armá-lo mais no aplicar a verdade mais amplamente versus o estudar mais profundamente as nuances.
Uma coisa que deve ser mantida à vista, eu espero, resolverá alguma coisa da angustia relacionada a essa decisão: se mover para o pastorado não é fatal para um futuro na academia, se você decidir mantê-lo. Eu acho que esse pensamento ajuda os homens a evitar abordar decisões como essa como se estivessem tomando uma decisão para o resto de suas vidas. Pense nisso como uma decisão para a próxima temporada, talvez os próximos três anos. Então, se você decidir pelo ministério pastoral, faça somente um compromisso de três anos, e construa uma porta dos fundos para você mesmo e para a igreja para a qual você é chamado. Isso irá providenciar tanto para você quanto para a igreja uma oportunidade de avaliar sua eficácia no ministério pastoral e, se necessário, providenciar um trilho de volta à academia.
Qualquer que seja a decisão que você tome, pode estar confiante de que Deus o fará frutífero. A igreja precisa de eruditos e de pastores. Que Deus dê a você graça e luz para ajudá-lo a descobrir o papel no qual você trará a ele mais glória!

*Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace. Dave Harvey é um dos líderes desse ministério, cujo objetivo é estabelecer e apoiar igrejas. Dave também dirige o envolvimento do Sovereign Grace na Europa, África e Ásia. Em 2001, concluiu o doutorado em Cuidado Pastoral, pelo Westminster Theological Seminary.

Tradução: João Pedro Cavani. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Eu deveria deixar o seminário em prol do ministério pastoral?

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/eu-deveria-deixar-o-seminario-em-prol-do-ministerio-pastoral/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

10 qualidades que todo pastor deve ter

01.11.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Brian Croft* 

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A Escritura deve ser o nosso primeiro guia ao avaliarmos o desejo de um jovem pelo ministério pastoral (1Timóteo 3.1-7; Tito 1.5-9; 1Pedro 5.1-4). Este plano precisa, então, ser avaliado pelo desejo do jovem pela obra (chamado interno), e em seguida pelos pastores e congregação de sua igreja local (chamado externo). Embora essas qualidades bíblicas sejam úteis, elas não são exaustivas. 

Assim, aqui estão 10 outras características que eu busco, as quais eu sinto que não necessariamente são fatores impeditivos, mas, ainda assim, são muito importantes para o ministério pastoral e se inserem na estrutura do fruto do Espírito na vida de um cristão: 

 • Um amor profundo e preocupação pelas pessoas e pelas almas. 

 • Um amor evidente e pessoal por Jesus. 

 • Uma personalidade cordial, com a qual as pessoas se sintam bem. 

 • Uma capacidade ímpar para compreender e explicar a Palavra de Deus 

 • Uma capacidade de se envolver emocionalmente com as pessoas, tanto em público quanto em privado. 

 • Um comunicador capaz de se fazer entender. 

 • Uma consciência autêntica e honesta quanto ao seu coração e quebrantamento pessoal. 
 • Um espírito manso e humilde. 

 • Uma posse evidente de sabedoria e discernimento para enfrentar a vida e lutas. 

 • Uma forte capacidade de empatia em relação a uma pessoa que sofre. 

Pastores, busquem estas características nos futuros pastores de suas igrejas e considerem o seu próprio caráter à luz dessas qualidades. 

Tradução: Camila Rebeca Almeida. Revisão: William Teixeira. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: 10 qualidades que todo pastor deve ter 

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding. 

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/10-qualidades-que-todo-pastor-deve-ter/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve