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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Padre causa Polêmica sobre Maria: “Ela foi serva do filho dela”

30.12.2016
Do portal GOSPEL MAIS
Por  Will R. Filho 

O Padre Aderso Alves dos Santo, da Paróquia Bom Jesus da Serra, de Taquaruçu Grande, também conhecido como o “Padre da galera“, se envolveu em mais uma polêmica após celebrar um casamento, quando durante o sermão fez diversas afirmações sobre Maria, chegando a dizer que “ela foi serva do filho dela”.
“…MARIA NUNCA LEVOU NINGUÉM PRO CÉU. ELA NÃO TEM PODER PRA ISSO”
Padre Aderso Alves já se envolveu em outras polêmicas, o que lhe rendeu ameaça de transferência para outra cidade, por decisão da Mitra Arquidiociocesana da Capital. Todavia, populares se mobilizaram e fizeram uma campanha chamada “fica Padre Aderso“, a qual surtiu efeito e fez com que a transferência fosse cancelada.
Em uma entrevista para o portal T1 Notícias, o jornalista Rui Bucar comentou o que seriam os motivos para sua transferência:
“O Padre Aderso se envolve nos problemas da comunidade e auxilia nas soluções. É um Padre diferente, vai às festas, mobiliza, conversa com todas as pessoas e é carismático. Isso provoca a reação dos demais membros da igreja”.
Dessa vez, porém, a polêmica que o “Padre da galera” se envolveu foi por falar a verdade sobre Maria, a quem os católicos vêem como coadjutora da salvação ao lado de Cristo.
Após fazer elogios aos evangélicos, cravou o Padre“…Maria nunca levou ninguém pro céu. Ela não tem poder pra isso, por si mesmo. O que nos leva pro céu é o testemunho dela”, disse o Padre em referência ao testemunho de Maria sobre ser “serva” de Jesus Cristo, por ser Ele o Salvador. Assista:

Após fazer essas declarações o Padre Aderso vem sofrendo diversas críticas nas redes sociais, chegando alguns fiéis católicos a pedir sua expulsão da Igreja Romana. Por outro lado, ele também tem apoiadores, pessoas que entenderam sua mensagem como a verdade sobre a natureza de Maria. O que isso pode lhe causar administrativamente, não sabemos, mas doutrinariamente sua mensagem certamente já surtiu bastante efeito.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/padre-causa-polemica-sobre-maria-ela-foi-serva-do-filho-dela87660.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

Crescimento Espiritual em Cristo: O poder da CRUZ em nós!

30.12.2016
Do blog  JESUS - Evangélico Blog, 04.08.2015
Por Ana Carolina*

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O processo de aperfeiçoamento Espiritual se dá no momento em que entregamos nossa vida a Cristo (Gl 2.20), ali deixamos as cargas pesadas, e passamos a carregar a nossa cruz (Mt 16.24), parece contraditório né? Deixar as cargas, e substituí-la por uma cruz, não parece ser uma decisão inteligente, mas é nesse momento que vemos o quanto Deus nos ama a ponto de livrar-nos de nossa própria vontade e escolha, escolhas que nos farão perder o alvo do céu. (Fl. 3.14), e logo trarão embaraços para nossos pés (Hb 12.1).
A Cruz é necessária para que nele crucifiquemos o velho homem (Ef 4.22), desse modo seremos libertos daquilo que nos prende ao mundo.
 Certos de que nossa natureza é pecaminosa devemos nos esquivar do pecado sem pensar duas vezes! (Ef 4.27), pois quando somos regenerados pelo Espírito (Rm 12.1), vemos que o poder da cruz em nós é demasiado grande! E não falo grande em tamanho, mas em peso de glória, ( 2°Co 4.17)  pelo simples fato de estarmos dispostos a servir ao Mestre Jesus, Ele se fará presente em nossa caminhada, para libertar, curar, moldar, santificar e consolar… Entre outros socorros que provavelmente precisaremos, até porque estaremos arrancando de nós algo que já é desde o início o PECADO (Rm 3.23) esse que nos afasta de Deus (Mt. 7.13).
Temos em nós a certeza de que com Cristo venceremos a nossa carne, viveremos para sua glória, e de glória em glória nos é cobrado o preço dessa santidade que a cruz produz (2° Coríntios 1.12), ser Santo é: está separado para essa santidade, que não está em nós naturalmente é algo a ser buscado dia após dia (Hb 12.14).
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E é nesses momentos, e processos com Deus, que intimamente vemos quem somos, e o quanto precisamos mudar nosso jeito de ver, fazer e dizer coisas, pois sabemos que um abismo leva outro abismo, e sabendo que a natureza pecaminosa que há em nós alimenta-se de pecado e concupiscência, devemos encher-nos do Espírito Santo (Ef 5.18).
Já cheios da presença de Deus, nada nos fará retroceder, mesmo que venham as tentações, e para que não caiamos devemos estar firmes na palavra, não cogitando em dois pensamentos e servindo a dois Senhores (Mt 6.24).
Em nossos dias é fácil observarmos a contaminação da mente, daqueles que se dizem Cristãos, pelo fato de não renunciarem seus desejos e práticas, aquele velho homem que é citado em Efésios quatro, cheio de si mesmo e sem medir as consequências de seus atos.
Uma cruz repleta de facilidades é muito fácil de carregar! Quando escolhemos Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, escolhemos também morrer com Cristo, ou seja, deixar paixões carnais por amor eterno, deixar momentos pela eternidade, prazeres por gozo celeste, vontade própria pela vontade de Deus.
Isso é Cruz! Cristo Deixou sua glória por nós, (Lc 24.26) pra nos libertar do pecado e de seu peso, que possamos fazer um esforço, e que este seja contínuo, diário, para está seguindo as pisadas de Cristo e renunciando o EU!

*Ana Carolina. Do estado de Pernambuco, cursando pedagogia, estudante de Teologia, coordenadora de EBD. Administra o projeto Adora Jovem e é autora no Evangélico Blog. 
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Fonte:http://evangelicoblog.com/tag/carregue-a-sua-cruz/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

5 razões para realização do “culto da virada”

28.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME 
Por Jocinei Godoy

Em tempos de secularização generalizada vale a pena demonstrar a unidade do povo de Deus.  

5 razões para realização do “culto da virada”Nesta época, em várias igrejas evangélicas existe o costume anual da realização de um culto singular. É o chamado “culto da virada”. Normalmente, este culto ocorre num tempo coerente antes e após a virada do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro.
As lideranças destas igrejas se dividem em relação à realização deste culto. Alguns líderes não o fazem por achar que estão copiando rituais do mundo ou pelo fato de residir no coração da igreja apenas a motivação de que Deus abençoe o ano vindouro. Além disso, fazem valer a ideia de que muitos cristãos vão a estes cultos na esperança de que sua mentalidade mude como num passe de mágica, em detrimento do estilo de vida pecaminoso adotado rotineiramente durante o ano que se passou.
Outros não fazem o culto por razões de comodidade, bem como para evitar algum tipo de desavença ou desconforto entre as famílias que acabam se dividindo nestes momentos, uma vez que nem todos da casa são cristãos e participantes da mesma fé. O alto grau de secularização e, consequentemente, os desdobramentos relativistas na práxis cristã de fiéis do mundo todo faz que este momento seja priorizado, muito mais para fins hedonistas do que propriamente para a glória de Deus.

Outros ainda, mais radicais e desavisados, dizem que não existe referência a tal culto na Bíblia. Interessante, pois, não há menção nas Escrituras Sagradas acerca da “ceia de natal”, no entanto, a mesma é realizada em muitas igrejas evangélicas. Dois pesos, duas medidas.

Diante dos argumentos contrários apresentados, listo, pelo menos, cinco razões para que seja feito o culto da virada no momento da transição do “ano velho para o ano novo”. Eis as razões:
1) Iniciar o ano reafirmando em comunhão (entre irmãos) e para o mundo, a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dificilmente alguma família cristã, com receio de que seja gerado algum desconforto entre seus familiares e convidados, fará uma pausa para agradecer a Deus conjuntamente e ofertar o ano vindouro a Ele. Não somos deste mundo, portanto, estamos numa passagem breve por ele. Esta passagem possui um significado, o de glorificarmos a Deus com a nossa vida e a expressão da nossa fé. Estar na igreja com os irmãos neste momento de vital importância para o mundo, mostra que a nossa preocupação está na reafirmação da nossa fé, e isso ocorre em comunhão com alegria e esperança do retorno do Nosso Senhor Jesus para buscar a sua Igreja.
2) Demonstrar gratidão pela vida e provisão dadas por Deus no ano que se passou.
O propósito de todo culto, independente da época do ano é entregar nossa oferta a Deus. Esta oferta toma um significado todo especial, uma vez que um ciclo se finda e com isso o crente tem a oportunidade de expressar em comunhão a sua gratidão por tudo àquilo que Deus fez no ano que se passou. Tornar a nossa gratidão pública e compartilhá-la com nossos irmãos nos primeiros minutos do ano ajuda-nos a compreender que o amor de Deus é a única causa de não sermos consumidos.
3) Expressar a Jesus Cristo que Ele é prioridade sobre a nossa vida e ano vindouro.
Enquanto o mundo celebra inúmeras divindades em seus “ritos de passagem”, a fim de fazerem as suas petições e votos, o povo do Deus verdadeiro volta-se para dizer, de forma pública e conjunta, que Jesus Cristo é a real prioridade em suas vidas no ano que se inicia. Longe de ser um ato fanático ou de religiosidade, isso nos ajuda a demonstrar que primeiramente estamos buscando o Reino de Deus e a sua justiça, já que nos primeiros momentos do ano estamos passando prostrados aos seus pés.
4) Refletir sobre os erros cometidos e firmar novas condutas com o Senhor.
Obviamente não há lugar certo para deixarmos nossas falhas ou más condutas de lado e procurarmos andar em santidade. Isso deve ser feito em todo e qualquer lugar. Também não podemos andar o ano todo “aprontando todas” e depois se confessar sem verdadeiro arrependimento, apenas porque é um culto de virada de ano. Não obstante, este culto é uma excelente oportunidade para que o pastor reafirme a visão da igreja (agente do Reino de Deus), para que seja ministrada uma palavra de metanoia que ajude o crente a focar na esperança de uma caminhada mais intensa, mais próxima e fiel ao nosso Senhor Jesus Cristo.
5) Rogar a benção de Deus para o novo ano.
Sim, é isso mesmo! Ou será que somos hipócritas o bastante para não desejar que Deus nos abençoe no ano que se inicia? Como dito no inicio, religiões de todo o mundo celebram suas divindades pagãs e nós que servimos ao Deus vivo e verdadeiro, fonte de toda graça e benção à humanidade, não podemos fazê-lo adequadamente? É certo que a igreja não é o lugar apenas para realizar tal ação. O pedido não pode estar em nossa lista de prioridades ao participarmos deste culto. Entretanto, uma vez que todos estão juntos para celebrar o nascimento humano do Filho de Deus, faz-se natural e adequado que estejamos entregando a Deus o ano que se inicia para que Ele nos ilumine, nos abençoe e esteja conosco nos diversos infortúnios que possamos ser acometidos neste novo ano.
Que 2017 seja um ano repleto de bençãos na vida de todos para a glória de Deus.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/5-razoes-para-realizacao-do-culto-da-virada/

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Concluí o seminário… e agora?

26.12.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 26.12.16
Por Lance Olimb*

conclui-o-seminario-e-agora
“Eu Sou Chamado” é um ministério de Dave Harvey e seus amigos. Lance Olimb é um de nossos bons amigos. Lance serve como Pastor do Campus de Midtown na Four Oaks Church.
O aspecto mais difícil do seminário não tem nada a ver com a análise de verbos no modo subjuntivo do grego. Não era se demorar com os triângulos com os quais John Frame trabalhou magistralmente no quadro branco. Honestamente, não era nem mesmo a tensão constante de alimentar uma família de 5 enquanto obtém 18 créditos, o trabalho de meio período e o morar numa república (comemos um monte de sanduíches de manteiga de amendoim e mel, os quais eram altamente subestimados, na minha opinião). Não, não, não. Não era nada disso. Era o enorme ponto de interrogação no fim desse túnel de treinamento. A pergunta ousada e incômoda: “o que vem depois?”.
De alguma forma, eu omiti essa sequência particular na equação. Por poucos anos, eu estive trabalhando num programa de Mestrado em Artes à distância, mas a necessidade de acelerar o meu estudo era evidente. Após servir por 9 anos, renunciei uma posição pastoral para obter um Mestrado em Divindade (M.Div.) no campus de Orlando do Reformed Theological Seminary (RTS) [Seminário Teológico Reformado]. Foi uma provação enorme para a nossa família. Nós passamos tanto tempo orando e nos preparando, e então trabalhando febrilmente enquanto estava no seminário, que eu de alguma forma esqueci que iria existir vida após o treinamento. Seis meses antes de andar pelo palco da Capela de St. Andrews para receber o meu diploma, eu lembrei. Nesse caso, lembrar é um eufemismo para estágios alternados de terror, stress e navegação frenética na internet.
Eu comecei a bombardear igrejas com o meu currículo como se fosse uma oferta da America Online (AOL) nos anos 90. Não muito depois que as entrevistas começaram, percebi que iria precisar de uma referência para tomar decisões. Como eu decidiria com quê o chamado de Deus se pareceria? Um arrepio no fígado? Urim e Tumim? Com o passar desses meses, eu foquei em algumas áreas que serviram como um guia de escolha. Estas foram as perguntas que fiz e respondi para me ajudar a determinar onde eu teria que aterrissar em seguida:

Primeiro: Quais distintivos teológicos são absolutamente inegociáveis para mim?

Essa pergunta era essencialmente uma tentativa de estreitar o escopo do ministério de toda a cristandade para um certo número de tribos às quais eu poderia servir ao longo do caminho. Isso incluiu, entre outros, a natureza de Deus, a igreja, o evangelho, a Bíblia e missões.
Eu fui ajudado, nesse ponto, pela distinção entre a essência da igreja e o que é importante, mas apenas para o bem-estar da igreja (esse e bene esse em latim e no jargão legal). A ideia é que eu deveria ser muito atento em relação às questões esse, mas gracioso e amável a Deus em áreas nas quais me parecerem simplesmente bene esse. Precisou de humildade para entender que eu nunca encontraria uma igreja onde tudo que eu pensei que era “melhor” seria colocado em prática. Mas eu me comprometi em aproveitar qualquer oportunidade na qual algo essencial estivesse sendo comprometido.
Eu sei que esse é o ponto da história onde seria muito útil que alguém simplesmente dissesse a você o que é “essencial” e o que não é. Eu não quero fingir que a resposta a essa pergunta é simples. Está muito longe de ser simples. Mas eu quero convidar você ao processo. A clareza e o discernimento obtidos em definir cuidadosamente o que é inegociável faz valer a pena todas as disputas existenciais e teológicas que você encarar.

Segundo: O que Deus me chamou para fazer?

Em outras palavras, como os meus dons serviriam mais naturalmente a uma igreja local? Eu quero dizer aqui que em muitas conversas que tive com homens, tanto dentro quanto fora do seminário, inclinaram-se para uma abordagem de descoberta de si mesmo e de auto-estima em relação a essa pergunta. Onde eu sou bem-sucedido? Que área do ministério faz com que minha alma cante como Josh Groban? Esse tipo de coisa. Isso não é o que quero dizer.
Eu quero dizer algo que começa com a pergunta: o que a igreja local precisa? O que, ou quem, é um pastor? E deixe-me dizer onde eu acho que você deveria começar se você está perguntando de verdade isso. A igreja precisa de homens que irão liderar, sonhar, estar nos púlpitos semana após semana, realizar casamentos e então chorar com esses casais por causa da infertilidade. Se você está começando seu ministério com a ideia de que você irá servir a um nicho, tendo um papel específico que utiliza um dom específico, eu acho que você está começando no ponto errado. A igreja precisa de homens que irão levar alegremente o fardo de toda a operação, e então irão liderá-la humilde e fielmente por anos. Comece com essa suposição e deixe que o Espírito Santo refine o chamado e a oportunidade a partir daí.

Terceiro: Eu posso me comprometer com essa obra a longo prazo?

Essa poderia ser uma preferência pessoal, mas minha esposa e eu realmente oramos para que Deus nos permita nos estabelecermos em algum lugar a longo prazo. Eu acho que uma abordagem a longo prazo é garantida quando você considera que a maior analogia do reino é plantar semente. Portanto, a maior comparação do crescimento cristão é a botânica. Esta é uma abordagem gloriosamente pesada em relação à obra. Eu acho que o melhor ministério é o tipo no qual você vê a transformação lenta, inevitável e poderosa das pessoas, através do evangelho, e com o tempo. Eu me perguntei: “se Deus me conduziu a essa obra, eu posso ficar e trabalhar com essas pessoas até que eu me aposente?”. Não é sempre possível encontrar uma disposição como essa, mas acho que isso fala de um princípio maior. Você será tentado a conseguir um trabalho, não importa o que deva ser feito. Embora cada situação seja diferente, você pode querer considerar sustentar sua família de outras formas enquanto espera uma porta se abrir. Seis meses carregando caixas no Correio é melhor do que negligenciar problemas sistêmicos para um salário ministerial. Não diga: “Bom, eu poderia ser o pastor de jovens por um ano ou algo assim, mas não há como ver a mim mesmo ficando além disso de jeito nenhum”.

Quarto: O que meus conselheiros acham da oportunidade para mim?

Você tem que dar às pessoas nas quais confia alguma coisa dessa informação. Você simplesmente não conhece você mesmo bem o suficiente para tomar a decisão. Peça a essas pessoas que acessem seus dons, abordagens ao ministério e a probabilidade de você servir bem a uma igreja em particular. Um momento definitivo para mim veio quando um mentor altamente respeitado me disse que eu realmente deveria encontrar um lugar no qual pudesse pregar e cuidar das almas das pessoas. Ele foi muito enfático de que eu serviria melhor à igreja nessa competência. O conselho dele ajudou a clarear algumas oportunidades diferentes que eu estava considerando. E eu precisava dessa claridade porque eu amei um pouquinho mais algumas opções diferentes, mas menos ideais, que estavam se abrindo.
Finalmente, lembre de aplicar o evangelho. Você nunca terá motivações perfeitas. Você irá se perguntar qual o seu “valor”. Você vai ter medo de falhar. Você vai ter medo do que as pessoas pensam. E é possível você começar a acreditar que o seu valor, esperança e identidade estão amarradas em se uma igreja legal num lugar legal lhe contratar. É aí que você deve repreender sua alma. “Você não é seu ministério. Você é aprovado, amado, visto, perfoado, livre, rico e seguro em Cristo”. Esse tipo de pregação é extremamente necessário e precisa ser intenso e firme. Pratique esse tipo de pregação. Você irá precisar dele em seu novo trabalho.

*Lance Olimb serve como Pastor do Campus de Midtown na Four Oaks Church

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/conclui-o-seminario-e-agora/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

domingo, 18 de dezembro de 2016

Igreja Uber ou Táxi

18.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Alan César Corrêa

 A igreja também não fica isenta das transformações da sociedade atual, ela precisa mudar, se reinventar e se adaptar para o novo perfil de pessoas

Igreja Uber ou Táxi
Igreja Uber ou Táxi
Dizer que os tempos mudaram é chover no molhado, já estamos cansados de ouvir sobre pós-modernidade, modernidade liquida, hipermodernidade e outros termos que se resumem em uma mesma conclusão para todo neologismo empregado a esse novo tempo que estamos vivendo.
O que precisamos fazer agora não é mais se gastar provando que o tempo não é mais o mesmo, mas partir do pressuposto que os tempos mudaram e traçarmos um caminho para seguir, ou seja, se de fato os tempos mudaram, o que vamos fazer com essa informação? Mais um artigo ou um plano de ação?
Se você está acostumado a correr em uma esteira as chances das coisas ao seu lado (paisagem) mudarem é quase nula, agora se você sai para correr pela rua tudo ao seu redor está em constante mudança, e você precisa mudar para melhor se adequar as mudanças.
Uma corrida que começa na pista de um condomínio, mas chegando em um determinado ponto a pista continua para fora dos portões (na rua), você não pode correr na rua como quem corria dentro do condomínio, a rua vai exigir maior atenção, pausas para farol e etc., caso você corra na rua como quem corre no condomínio isso pode custar a sua vida.
No mundo hoje o acomodamento diante das relevantes mudanças que vivenciamos eu não diria que pode custar sua vida, mas certamente vai resultar em sua estagnação (correr em esteira).
Alguns sinais na sociedade evidenciam bem essas mudanças, como por exemplo no caso do transporte individual o famoso aplicativo UBER, que percebendo a invariabilidade do TAXI veio com uma enorme evolução para o mercado.
O TAXI foi o mesmo durante muito tempo, diria que durante décadas, mas ele era o mesmo em uma sociedade em constante mudanças de tecnologia e de valores éticos e morais, e não mudou para atender a sociedade, pensou estar correndo em uma esteira, e por não acompanhar essas mudanças do meio em que estava; hoje sofre com a concorrência (UBER) que chegou contextualizado com o mercado.
Os empreendedores da UBER não fizeram uma nova pesquisa para provar que a era digital chegou, mas usando a informações e o percebimento que o tempo mudou, reinventaram uma das principais ferramentas de transporte.
A igreja também não fica isenta das transformações da sociedade atual, ela precisa mudar, se reinventar e se adaptar para o novo perfil de pessoas da cidade em que está realizando a missão de Deus. Do contrário, se entenderem que estão em uma esteira, onde nada ao redor muda, e que por isso nada que faz precisa mudar, vai estar literalmente em uma esteira, não vai chegar a lugar nenhum.
Eu sei que falar que a igreja precisa mudar e se ajustar a sociedade em seu torno é entregar pedras aos fundamentalistas para por eles ser apedrejado, para tanto permita me defender, a mudança proposta não é no que se restringe aos pilares da fé, credo, evangelho, o plano de Deus na salvação do homem, mas ao que se diz respeito ao seu formato, liturgia e organização. Enquanto sacralizarmos o formato de nosso culto, a sua organização e liturgia diante de uma sociedade em constante mudanças estaremos correndo em esteiras e provando para todo mundo o quanto somos religiosos.
O TAXI poderia ter mudado sua forma de atuação, mas a filosofia do “que sempre foi assim e deu certo” o levou ao declínio que enfrenta hoje. Frases desse tipo que usamos para justificar a mesmas ações de décadas passadas são a armadilha a armadilha de hoje.
Algumas igrejas vivem em uma outra realidade e talvez não carece de muitas mudanças, mas igrejas instaladas em grandes centros urbanos e que são exatamente a mesma desde a sua inauguração “a 35 anos atrás”, certamente é necessário revitalizar, torná-las “Igrejas UBER” e deixar de ser “Igreja TAXI”.

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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/igreja-uber-ou-taxi/

Faces da corrupção

18.12.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.2013
Corrupção é um tema que possui muitas faces; algumas ocultas, escondidas nas máscaras culturais, outras bem abertas, porém que apenas geram discursos moralistas, e não soluções concretas. Este “painel” de opiniões mostra que o desafio de combater a corrupção é mais amplo e profundo do que podemos imaginar.
Com a expansão das novas tecnologias e das redes sociais, você é otimista ou pessimista quanto à diminuição da “cultura da corrupção” entre os jovens?
Taís Machado: Eu gostaria de ser apenas realista, mas meu pessimismo ou otimismo podem ser sempre minha realidade provisória. Por agora ainda há várias incógnitas quantos aos efeitos das novas tecnologias e das redes sociais entre os jovens em especial. Há estudos ditos mais otimistas e outros nem tanto. As influências em termos da “cultura da corrupção”, por um lado, facilitam algumas denúncias e mobilizações; por outro, favorecem superficialidade e posturas devassas e perversas cuidadosamente manipuladas. Há oportunidades para o bem e para o mal, cabe atentarmos para as decisões. O diálogo aberto sobre as potencialidades é fundamental para que ilusões e inocências não sejam armadilhas ainda mais eficazes.
A salvação de Cristo santifica sua Igreja, mas não a tira da sociedade. E isso nos coloca em uma tensão constante entre o que somos em Cristo e o que somos em sociedade. Que elementos são chave para a igreja de Cristo não se render — e enfrentar — à corrupção da sociedade?
Martin Weingaertner: Não somos chamados a ser moralistas, mas sal e luz. O discurso moral contra a corrupção é deveras enganoso, pois ele aponta o erro dos outros sem se dar conta de que alimenta o mesmo mal em si mesmo. O evangelho de Jesus, antes de tudo, nos leva a reconhecer que também estamos contaminados pelo verme da corrupção e que precisamos de ajuda para enfrentá-lo. O segundo secretário-geral da ONU, Dag Hammarskjöld (1905–1961), escreveu em seu diário: “Quem não quiser corromper-se na diplomacia e na política precisa estar disposto a morrer pela verdade!”. Só quem se expõe assim poderá dar exemplo no ambiente em que vive. Para pastores, seria um bom começo resistir à tentação de administrar a igreja em benefício próprio; para a igreja evangélica no geral, empenhar-se para que suas finanças sejam transparentes e públicas. O Brasil carece de exemplos reais.
Muitos dizem que a corrupção é cultural. Como mudar uma cultura? E quem deve mudá-la?
Guilherme de Carvalho: A cultura é mudada pela intervenção de pessoas e grupos dotados de poder histórico, ou poder formativo-cultural. Elas introduzem novos bens ou artefatos culturais, impulsionam eventos ou comunicam uma nova interpretação das coisas com alto poder de persuasão.
Considere por exemplo a nova lei sobre o casamento homossexual na Inglaterra. O ministro David Cameron declarou publicamente que sua coalizão de liberais e conservadores “estava comprometida tanto com a mudança da lei quanto […] também da cultura”, no que foi logo acusado por vários “Tories”1 de adotar táticas Orwelianas. Seja como for, é fascinante e assustador constatar que Cameron quer mais que assegurar direitos — ele quer reformar a cultura e a moral sexual.
O fato é que há pessoas atuando intencionalmente para mudar culturas. E a cultura muda onde há um protagonista cultural — seja na política, ou na academia, ou nas artes, ou na economia. Creio que os cristãos deveriam agir como formadores culturais, mas isso não pode ser feito meramente “tomando os montes da cultura”, como alguns andam dizendo. Não se trata de tentar “tomar o controle”, mas de servir à cultura de forma criativa e renovadora.
A mídia brasileira tem exercido um papel de denunciar a corrupção, principalmente nas relações entre governo e sociedade. Por outro lado, ela também é, repetidamente, acusada de tendenciosa, interesseira e suscetível à corrupção. A mídia é aliada ou inimiga da corrupção?
Rubem Amorese: Entendo que a mídia pode ser aliada ou inimiga da corrupção, dependendo de seus interesses. Ou seja, a mídia é tão interesseira e suscetível à corrupção quanto qualquer órgão governamental.
Dou um exemplo: no blog “Diário do Centro do Mundo”, o jornalista Paulo Nogueira explica por que a presidente Dilma escolheu o jurista Luís Roberto Barroso para a cadeira vaga do Supremo Tribunal Federal (STF)2. De acordo com Nogueira, “Barroso resolve o problema do mensalão. Sua chegada ao Supremo muda o cenário no momento fundamental dos recursos. Desfaz-se o estado de espírito anti-réus que dominou o STF, e que por um momento pareceu que levaria Zé Dirceu à cadeia”. Nogueira se explica: “Joaquim Barbosa, o grande derrotado na nomeação, agora é minoritário. A segunda etapa do julgamento — aquela, sabemos agora — quase que começa do zero. Dirceu pode desfazer a mala, se já não desfez. As sentenças extraordinariamente rigorosas comandadas por Barbosa, e alinhadas com a mídia, vão sofrer uma enorme redução”.
Mas o que tem a ver a nomeação de um juiz para o supremo com o tema da mídia? O próprio Paulo Nogueira explica em seu artigo. Ainda referindo-se à presidente:
“Ela poderia enfrentar muitas críticas da mídia com a indicação. Com Barroso, ela neutralizou o maior foco das críticas: as Organizações Globo. Monopolista como a Globo é, você ganha a aprovação dela e o resto está feito no capítulo das relações com a mídia”.
“Barroso é amigo da Globo. Foi advogado da Abert, a associação que defende os interesses da Globo” — diz Nogueira. E acrescenta: “Portanto, você não vai ver Jabor, Merval, Ali Kamel, Míriam Leitão ou quem quer que seja na Globo atacando Barroso agora ou, um pouco depois, em suas intervenções no julgamento do recurso”.
Bem, aí está uma ideia de como a mídia e a Justiça podem sofrer influência de interesses, do mesmo modo que o Executivo ou o Legislativo. Não sei se esse comportamento pode ser chamado de corrupção. Mas o exemplo mostra como a “isenção jornalística”, assim como decisões em prol do interesse público, praticamente não existem. Nem no âmbito governamental, nem no privado. E nem começamos a falar de propina ainda.
Qual o custo da corrupção?
Eduardo Nunes: Corrupção é todo desvio de finalidade de um recurso ou direito. Logo, há corrupções. E acontecem em distintas esferas (Estado, empresas, igrejas) e formas (diretas, quando os recursos são usados ilegalmente, ou indiretas, quando são aplicados contrariamente aos princípios de seu uso).
As corrupções diretas são mais evidentes e as únicas passíveis de punição. Nas indiretas, mais sutis e impuníveis, o recurso é usado de forma displicente ou para beneficiar poucos. Cabem aqui as organizações religiosas e civis, que alavancam agendas de poder ou negócio e as políticas/práticas públicas preferenciais para os que menos precisam. Há também as corrupções individuais, de muitos tipos.
As estimativas sobre os custos das corrupções são imprecisas porque cada uma delas desencadeia prejuízos sociais próprios. Porém é possível deduzir o custo mínimo, por meio de um caminho metodológico semelhante ao usado para encontrar estrelas — pelas distorções. Se assumirmos o pressuposto de que os recursos e a capacidade da sociedade são suficientes para garantir os direitos (alimentação, moradia, saúde, educação, paz social, participação), toda não realização destes (exceto as decorrentes de opção individual) pode ser considerada nos custos das corrupções.
Mais importante do que cifras e rankings é o fato de que as corrupções têm enormes custos humanos. Cito um: mais de 165 mil mortes anuais evitáveis de crianças e adolescentes no Brasil, só para contar as geradas por falta de saneamento, saúde, violências e poluição atmosférica (agravadas pelo transporte individual movido a incentivo fiscal).
Para reduzir os custos das corrupções é necessária uma intolerância moral que rejeite maniqueísmos, exerça crítica/autocrítica traduzida em participação para a transparência e reoriente as ações, segundo o ensino bíblico: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7.12).
Notas
1. Como são conhecidos os membros e eleitores do Tory, antigo partido conservador que deu origem ao atual Partido Conservador e Unionista do Reino Unido.

Entrevistados
Taís Machado é psicóloga clínica, professora em seminários teológicos, ligada a movimentos estudantis e blogueira.
Martin Weingaertner é historiador luterano do Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba, PR.
Guilherme de Carvalho é pastor da Igreja Esperança em Belo Horizonte, diretor do L’Abri Brasil e blogueiro.
Rubem Amorese é jornalista aposentado e colunista da revista Ultimato. Autor de, entre outros, IcabodeFábrica de Missionários e Ponto Final, e blogueiro.
Eduardo Nunes é PhD em ciência política e economia e diretor de estratégia da Visão Mundial Internacional.
Leia mais respostas aqui.
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O cristão e a obediência

18.12.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leandro Bueno

Isso é importante ter em mente, sob pena da obediência a Deus virar um mero legalismo vazio  

O cristão e a obediênciaHoje à noite, eu estava lendo a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça, por meio de uma de suas turmas, deixou de considerar o desacato a funcionário público como crime. Desacatar alguém significa ofender, menosprezar, humilhar, desrespeitar, menoscabar.





Pensando sobre isso, fiz uma ligação direta com o momento atual que o mundo vive e a ideologia que o domina, totalmente afastada dos preceitos cristãos. É uma ideologia que vê a obediência e o respeito aos demais como coisas desnecessárias, limitador das pessoas.
Ou seja, algo que vai contra o hedonismo, a busca desenfreada por um prazer muitas vezes indizível e vazio. Portanto, as barreiras que se sobreponham a essa angustiada procura devem ser minadas, derrubadas.
Por outro lado, a lógica bíblica é de que se vemos a Deus como nosso Pai e acreditamos, de fato, que Ele tem o melhor para nós, devemos obedecer aquilo que Deus tem para nós. É o que se extrai de Romanos 8:28 quando diz que tudo cooperar para o bem daqueles que amam a Deus.
Ocorre que eu penso que a obediência a Deus, ela deve se dar pela aquisição de uma consciência madura de que o caminho do Senhor é algo essencial na nossa vida, e não ver essa obediência como uma mera imposição vinda de cima para baixa, uma espécie de apanhados de coisas que são certas e erradas.
Isso é importante ter em mente, sob pena da obediência a Deus virar um mero legalismo vazio e que tira a alegria de viver da pessoa, quando não vira um farisaísmo do tipo que se passa mais tempo querendo “enquadrar” o outro, ainda que ele tenha uma visão de mundo diferente, do que em amá-lo.
Na minha caminhada na igreja, uma das coisas que eu já vi mais ocorrer são pessoas que ficavam obcecadas em seguir regras impostas por líderes abusivos, e que nada tinham a ver com o verdadeiro Evangelho, pois muita gente confunde a instituição igreja com o que é de fato as boas-novas de Jesus, colocando tudo em um mesmo saco.
Um exemplo, sem querer generalizar ou fulanizar, é de uma igreja aqui em minha cidade, que se vale do sistema de células, o qual o líder praticamente controla tudo na a vida de todos os demais, que devem prestar contas com quem andam, com quem se relacionam, o que devem falar, etc. Uma espécie de “sharia” cristã. Aí, eu pergunto: Onde está a liberdade em Cristo ou isso é só uma balela de boca para fora?
É quando a fé se deixa manipular, fazendo pessoas virarem presas fáceis de toda sorte de abuso, estando machucados emocionalmente. Há, inclusive, um excelente livro acerca do tema chamado Feridos em Nome de Deus, da Editora Mundo Cristão, escrito pela jornalista cristã Marília de Camargo César.
Concluindo este texto, me fez lembrar de um senhor japonês amigo de minha esposa que me contava dias desses como na língua japonesa temos formas diferentes para se referir às crianças, adultos e idosos, como sinal de obediência e respeito. Ou seja, é algo internalizado de um povo em que o respeito pelas tradições e aos mais velhos e à tradição têm peso.
Infelizmente, no nosso mundo ocidentalizado atual, tradição é visto como velharia e para muitos descrentes a Bíblia seria apenas um livro de gente ignorante e analfabeta da época do bronze.

Nada mais longe da verdade, quando se tem a visão de que as verdades de Deus são eternas e imutáveis, queira o homem, na sua ignorância, admitir ou não, e a tradição um conjunto de coisas testadas ao longo dos tempos, com acertos e erros, que moldaram a própria unidade formadora de um povo.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/o-cristao-e-obediencia/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Sinto-me chamado ao ministério: o que devo fazer?

14.12.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.12.16
Por  Dave Harvey*

Você tem um desejo de plantar uma igreja ou de estar no ministério pastoral. Você diria até que se sente “chamado” ao ministério, mas não parece que há oportunidades agora. O que você deveria fazer enquanto espera? Aqui estão algumas sugestões práticas.

Seja honesto sobre seus desejos

Não é humilde ficar em silencio a respeito dos sonhos que Deus colocou no seu coração. Se você está se movendo para o ministério pastoral, precisa deixar que outros saibam dos desejos agitando seu coração. Se você sentir um chamado ao ministério, humildemente divida seus pensamentos e sonhos com seu pastor.

Interprete seus desejos como um mandado a se preparar, não como uma licença para decolar

Em seu livro The Making Of A Leader [A Fabricação De Um Líder], Dr. J. Robert Clinton descreve cinco fases de desenvolvimento pelas quais os líderes prosseguem. Nas primeiras três fases, Deus está trabalhando primariamente no líder, não através do líder.

Deus é tão apaixonado pelo povo dele, que tomará o tempo necessário para forjar o caráter de um homem antes de colocá-lo na posição de liderança. Não fique preocupado com a sua idade. O tempo não está passando você para trás. Se Deus quiser você no ministério, nada, incluindo a passagem do tempo, poderá pará-lo. Charles Bridges disse: “A maior e mais difícil preparação é por dentro”.

Tenha certeza que você tem lugar no qual sua carga pode ser avaliada

Nós tendemos a atribuir uma autoridade única às nossas impressões subjetivas sobre nosso chamado, como se nosso senso de chamado fosse divinamente inspirado e intocável. Esse não deveria ser o caso. Ao invés disso, um senso de chamado ao ministério deve ser avaliado através da palavra de Deus e do conselho sábio. É importante entender a natureza das cargas. Uma carga para o ministério é um convite antes de ser motor.

Uma carga é um mandato para orar antes de ser um mandato para ir.

Uma carga é um mandato para buscar conselhos antes de ser um mandato para ir.

Uma carga é um mandato para buscar avaliação antes de ser um mandato para ir.

Uma carga é um mandato para aplicar antes de ser um mandato para ir.

Jim Elliot disse: Muitos missionários, intentando fazer alguma coisa, esquecem que a obra principal de Deus é fazer alguma coisa neles.

Lembre-se que o chamado é revelado no serviço

A coisa mais importante não é descobrir seu papel. Ao invés disso, a coisa mais importante aos olhos de Deus é servir. Em Marcos 10.42-43, Jesus disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio; e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”.

Se você sentir um chamado ao ministério, convide outros à sua vida, permita que o seu chamado seja avaliado e mergulhe de cabeça no serviço em sua igreja local.


*Dave Harvey é pastor na Convenant Fellowship Church, Pennsylvania (EUA), que faz parte da família de igrejas do ministério Sovereign Grace. Dave Harvey é um dos líderes desse ministério, cujo objetivo é estabelecer e apoiar igrejas. Dave também dirige o envolvimento do Sovereign Grace na Europa, África e Ásia. Em 2001, concluiu o doutorado em Cuidado Pastoral, pelo Westminster Theological Seminary.Original: What Should You Do If You Feel Called To Ministry?

Tradução: João Pedro Cavani. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Sinto-me chamado ao ministério: o que devo fazer?


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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/sinto-me-chamado-ao-ministerio-o-que-devo-fazer/

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Os 5 Segredos dos Grandes Pregadores

06.12.2016
Do blog SEMINÁRIOS DE PREGADORES, 23.08.16
Por  Claudio Neri


Segredo 1 – Avalie se você tem o chamado para esse ministério

Todos nós temos o chamado de Deus para pregar o Evangelho, para anunciar as boas novas da salvação (Marcos 16:15). No entanto, algumas pessoas são chamadas por Deus para pregar esse Evangelho de uma forma especial, através da exposição da Palavra de Deus seja em um púlpito de uma igreja, num pequeno grupo, numa célula ou até mesmo em uma reunião evangelística ao ar livre. É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da palavra entenda se tem realmente esse chamado.
Uma das formas de se saber isso é analisando o próprio coração: Você tem um grande desejo de ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus? Gosta muito de estudar a Bíblia e de aprender os significados das passagens bíblicas? Fica torcendo para que alguém te chame para ministrar a palavra de Deus em algum lugar? Ora muito a Deus pedindo que te ajude a ser um bom pregador? Se você respondeu sim a essas perguntas é porque dentro do seu coração arde essa chama que Deus colocou em você para ser um pregador da Palavra.

Segredo 2 – Vida com Deus em ordem

Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem muito maior conhecimento sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser um praticante delas. O pregador não é alguém que apenas comunica a mensagem de Deus, antes, ele a vive. Por isso, para ser um grande pregador é essencial que a vida do pregador esteja em ordem.
É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois Deus é a fonte de onde o pregador tira as suas mensagens. Um pregador sem uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e ficará envergonhado. Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do pregador.

Segredo 3 – Estudar a Bíblia todos os dias

A fonte das mensagens do pregador é Deus. E Deus deixou a Sua Palavra como a base do trabalho do pregador. Por isso, para ser um bom pregador é preciso muita, mas muita Bíblia. A vida de um bom pregador deve conter o estudo sistemático da Bíblia, ou seja, o estudo da Palavra deve fazer parte da rotina do dia a dia dele, mesmo que não tenha uma mensagem para preparar naquele momento.
O estudo da Bíblia prepara o coração do pregador para viver na presença de Deus e também para entregar a mensagem de Deus com unção e poder quando for solicitado pelo Senhor. Daí a importância de estar sempre preparado.

Segredo 4 – Pedir a Deus oportunidades

Um bom pregador não é alguém passivo, ou seja, que fica à espera de oportunidades para expor a palavra de Deus. O bom pregador é ativo, buscando sempre em oração a Deus oportunidades para ministrar a palavra da salvação, e sempre se colocando à disposição de seus líderes e da sua igreja para ser usado sempre que surgir oportunidades.
Sabendo disso o bom pregador está sempre estudando a Bíblia, sempre buscando a direção de Deus, anotando o que Deus fala com Ele para estar preparado para entregar uma pregação cheia das verdades da Palavra aonde Deus o enviar.

Segredo 5 – Preparar-se com bons recursos

Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus nos dá o Espírito Santo, mas também deseja que avancemos como cooperadores (1 Coríntios 3:9). Isso implica em fazermos a nossa parte. Sim, o bom pregador precisa estudar, precisa se preparar. Quando eu comecei a sentir o desejo de pregar a Palavra era muito, mas muito tímido. Só de falarem meu nome ficava todo vermelho. Cheguei a questionar o meu chamado diante de Deus.
Como alguém tão tímido poderia pregar a Palavra? Foi aí que Deus me fez entender que eu estava sendo lapidado. Deus colocou em meu caminho um pastor que me deu um curso de homilética (A arte de pregar) e também me ensinou muito sobre oratória. Com os vários treinos que fizemos a minha confiança foi aumentando e também o meu conhecimento. Foi aí que Deus foi me usando cada vez mais. É por isso que hoje indico a todos os que desejam ser bons pregadores que invistam um pouco em sua preparação.
Para quem não tem um curso presencial em sua cidade, eu indico o curso online “Seminário de Pregadores – Formando Mensageiros de Cristo”. Para sem um bom pregador o caminho da preparação é obrigatório!

Conclusão

Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem de Deus as pessoas vale cada luta.
Investir em seu preparo é imprescindível. Tempo com Deus, leitura e estudo da Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer a sua parte e estudar com bons cursos de pregação é algo muito importante!
Que Deus te use muito para honra e glória Dele!

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Fonte:https://www.seminariodepregadores.com.br/dicas/segredos-grandes-pregadores/