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terça-feira, 23 de junho de 2015

Vença seus obstáculos

23.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 08.01.15
Por Renato Gaurdard

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“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações”  (Tiago 1.2)
 
Outra versão diz: “Queridos  irmãos, a vida de vocês está cheia de dificuldades. Então, sintam-se alegres.”

Irmãos, a vida de vocês está cheia de dificuldades e obstáculos. Então, sinta- se feliz. Porque considerai uma grande alegria quando tiverdes de passar por diversas provações.

Deus trabalha de forma clara conosco, como Ele é transparente conosco.

Não é muito mais fácil a gente se alegrar em alguma situação quando a gente tem motivos? Quando nós entendemos o sentido das coisas?

Deus não nos priva do porquê das coisas. Ele gosta das coisas claras, Ele quer que você entenda as coisas, o porquê você está fazendo as coisas.

Esse tipo de pensamento que algumas pessoas tem de que Deus trabalha em oculto não é fiel a verdade. Devemos trabalhar para Deus com a motivação certa. Mesmo que talvez a gente não saiba exatamente onde aquilo vai nos levar, mas Deus trabalha de forma clara. Talvez se eu não tiver entendendo o porquê das coisas, o problema esteja comigo e não com Deus.

Quando você passa pela provação a prova da vossa fé uma vez confirmada produz perseverança. E perseverança deve ter ação completa para que sejais íntegros perfeitos e em nada deficientes. Existe algo que você vai alcançar no final das coisas que você está fazendo. Por isso, te animo a enfrentar as dificuldades com alegria, porque  entendemos onde vamos chegar.

Para isso é necessário ter um esforço da nossa parte para ultrapassar as dificuldades que estão diante dos nossos olhos. Sabemos que o que está diante de nós inicialmente são as dificuldades., os problemas, os desafios e essas são as coisas que se apresentam diante de nós, mas se eu conseguir enxergar além, se conseguir ver o que está por trás disso, ou seja, se eu conseguir enxergar o que esse desafio vai me proporcionar  um pouco mais adiante eu vou conseguir me conduzir em alegria.

Preciso entender que o que essa dificuldade vai me proporcionar  vale a pena e, por isso, vou me alegrar mesmo antes de chegar no final e não pelo que estou vendo agora.

O evangelho nunca vai oferecer para você um caminho que vai livrar  você de passar pelas dificuldades, que vai tirar você dos obstáculos , mas o evangelho vai te proporcionar um caminho  para que você possa vencer os desafios e as dificuldades.

Às vezes, a gente pensa que se livrar de problemas é igual a não errar. No evangelho você pode viver uma vida sem erros, mas não uma vida sem dificuldades. Você pode viver uma vida que vai te livrar de errar, mas não vai te livrar dos desafios. Não te livrará das coisas que você mesmo tem que vencer pela fé, não vai te livrar de circunstâncias  e situações que você vai precisar suportar em fé.

O evangelho vai te orientar a não errar, mas não tem como sem problemas e dificuldades.

Mas o importante é a gente entender onde essas situações que nós estamos vivendo vão nos levar. O que vai produzir em mim permanecer firme em fé e conseguir passar pelas tentações e provações que a vida me oferece.

O que tudo o que tenho vivido vai produzir em mim?
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-renatogaudard/venca-seus-obstaculos/

A esperança cristã deve ocupar o lugar das utopias

23.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.2008

“Um outro mundo talvez seja possível”, escreve o brasileiro Gilberto Dupas, 65, presidente do Instituto de Estudos Econômicos Internacionais (IEEI) e autor de “O Mito do Progresso”. Para ele, esta frase seria o exercício da utopia e a negação do narcisismo, “porque é a utopia que nos obriga a olhar em direção a uma sociedade menos injusta”. Dupas não confunde a utopia com a esperança e chega a afirmar que “assim como a esperança, a utopia não morrerá nunca”. 

A esperança cristã é muito superior à capacidade humana de sonhar com um mundo melhor. 

Os versos de Eduardo Galeano, que Gilberto Dupas transcreve em seu artigo “Acabaram as utopias?” (“Folha de São Paulo”, 05/05/08, p. A3), mostram os limites da utopia:

“Para que serve a Utopia?
Ela está diante do horizonte
Me aproximo dois passos
E ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos
E o horizonte corre
Dez passos mais à frente.
Por muito que eu caminhe
Nunca a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para caminhar.”

Com o exercício da utopia fica-se apenas com os sonhos. É bom sonhar com aquilo que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou” (1Co 2.9). Mas o exercício da esperança é incomparavelmente melhor. No bojo da utopia encontramos “imaginação” fértil e otimista. No bojo da esperança encontramos “certeza” fértil e otimista. Enquanto a utopia se distancia cada vez que nos aproximamos dela, a esperança não foge e cada vez estamos mais perto dela.

Sob a ótica da utopia, a frase “um outro mundo ‘talvez seja possível’” está correta. Sob a ótica da esperança cristã, a declaração está errada. Com o óculo da esperança fundamentada na pessoa de Jesus Cristo, não haveria margem para a dúvida. Então diríamos “um outro mundo ‘é possível’”. A incômoda palavra “talvez” cairia por terra definitivamente.

A utopia precisa se transformar em esperança. Ela até pode ser um degrau para se chegar à esperança. A caminhada do sonho é bem mais curta que a caminhada da certeza. A utopia produz uma alegria forçada, mas não enganosa, pois todos conhecem sua natureza: ela não promete nada. Comporta-se como um comprimido para afugentar a dor e não a doença. Já a esperança produz uma alegria gerada pela fé, que abraça algo que de fato virá a seu tempo.

O compromisso com a esperança e não com a utopia usa termos mais absolutos. Não diz “sociedade menos injusta” nem se contenta com o pouco. Mas garante que a justiça fará habitação na nova ordem, nos “novos céus e nova terra” (2Pe 3.13).

A ponta inicial da corda da esperança foi colocada nas mãos dos homens quando a harmonia do gênero humano e da natureza com o Criador foi quebrada (Gn 3.15). A outra ponta está na consumação do século, no fim da história, na plenitude da salvação. Nossa caminhada não é indefinida nem eterna, como se nada acontecesse em algum ponto do enredo, como se a glória por vir não estivesse na agenda de Deus. Quem usa a corda que liga o paraíso perdido ao paraíso recuperado como guia de corrimão não precisa da utopia. Ele está absolutamente certo de que o pecado, a injustiça e a morte (“os céus e a terra que agora existem”) serão realmente banidos para dar lugar àquilo que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou” (“novos céus e nova terra”). Graças à soberania e ao amor de Deus, que nos enviou Jesus Cristo para remover o pecado do mundo (Jo 1.29) e fazer novas todas as coisas (Ap 21.5)!
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/313/a-esperanca-crista-deve-ocupar-o-lugar-das-utopias

CASAMENTO E FAMÍLIA: Mau humor é doença?

23.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 02.02.15
CASAMENTO E FAMÍLIA

OPi_02_02_15_Mau_humorNo clássico conto infantil “Branca de Neve e os Sete Anões”, as crianças (porque não dizer os adultos também) identificam-se com os anões que são, no fundo, representações de estados de ânimo ou de estados de humor infantil. Assim que temos o Feliz, o Dengoso, o Soneca, o Atchim (que representa os estados de enfermidade), o Mestre (que representa a liderança), o Dunga (que representa a inocência) e também o Zangado. Este último representa o mau humor. Parece que todos eles são variações de nossos humores e/ou disposições interiores.

E o que contribui para a variação de nossos humores? Muitas coisas. A primeira delas é nosso estado geral de saúde física.

Uma alimentação saudável, uma vida temperada entre o trabalho e o lazer, um respeito às condições de sono-vigília do organismo, podem contribuir muito para nos tornarmos pessoas bem dispostas, bem-humoradas. Infelizmente são poucos os que observam estes detalhes e, na maioria das vezes, tratamos nosso bem-estar físico como algo secundário.

É impressionante o número crescente de pessoas – homens e mulheres – que levam uma vida sedentária, passando horas a fio sentados diante de uma escrivaninha durante o expediente de trabalho e, quando saem no final do dia, vão para casa e se sentam novamente diante de um emburrecedor aparelho de televisão, “para descansar”. Na verdade, o que estas pessoas querem é descansar a mente e não o corpo, visto que o corpo ficou inativo durante quase todo o dia. Descansar a mente não é sinônimo de sentar-se em frente ao aparelho de TV e acriteriosamente “engolir” tudo que ali é oferecido.

Muito pelo contrário. Pessoas assim deveriam procurar ocupar-se de atividades físicas significativas, que ajudassem o corpo a não entrar em um estado de letargia. Não me refiro a fazer atividades exageradamente desgastantes como as aeróbicas e malhações sem fim das academias de fisicultura, pois isto é mais uma “obsessão” de nossos dias do culto ao corpo, mas, sim, tendo atividades físicas equilibradas, que coloquem os músculos em movimento e resgatem a disposição física. Uma boa natação duas vezes na semana ou uma caminhada relaxada no parque são muito recomendáveis.

Outra questão importante é a alimentação. A quantidade de alimentos danosos para o organismo ingeridos pelas pessoas diariamente é impressionante. Não sou partidário de um regime alimentar absolutista, quer qual seja sua expressão (vegetariano, macrobiótico, ecológico, etc…). O que realmente importa é o equilíbrio na quantidade e na qualidade dos alimentos. Se você comer só um tipo de alimento, com certeza seu organismo ficará com déficits de certos sais minerais, proteínas ou carboidratos dos alimentos que você não consome. Estudos mostram que certos alimentos podem ser preventivos para doenças como depressão, senilidade e outras. A serotonina, por exemplo, muito presente na banana, é elemento essencial para combater o mau-humor e a depressão. Por isso – afirmam alguns – os macacos estão sempre bem dispostos.

Também é importante ter horário e ritmo para a alimentação. Disciplinar o corpo a ter um horário definido para as refeições e comer pausadamente são importantes. Nada mais prejudicial que um “fast food” todos os dias. É preciso tempo para uma boa mastigação e para a digestão, senão o estômago começa a criar “dentes”. Não é por menos que nos tempos bíblicos se gastava muito tempo com as refeições e o jejum tinha também o significado de separar este tempo para Deus.

A incapacidade de desenvolver atividades de lazer criativas são outro ingrediente que acentua um estado de humor negativo. Nada mais limitante que passar todo um final de semana sentado na frente do aparelho de televisão. Especialmente pela qualidade tão baixa dos programas de TV aberta nos finais de semana. Não que seja errado assistir a um bom filme ou uma entrevista interessante, ou ainda uma partida de futebol significativa, porém virar um “videota” passando aleatoriamente os canais do controle remoto e absorvendo tudo que vem pela frente é atitude pouco coerente com um ser que se denomina “inteligente”.

Existem muitas opções de lazer, mesmo para aqueles que não dispõem de muitos recursos financeiros. Caminhar em um parque, brincar em um rio de pedras que corre da montanhas, ver uma exposição interessante, conhecer um museu, jogar com o filho pré-adolescente, enfim, existem atividades para todos os gostos e idades, basta um pouco de criatividade para desenvolver as que mais lhe agradam e ter um humor melhorado para a semana que inicia.

Finalmente existem aqueles que acham que são o protótipo do Robocop. Estão na ativa 24 horas por dia, sem necessitar de descanso ou sono. Dormem pouco (4 a 6 horas por noite) e dormem mal. Certamente o estado de humor vai se deteriorando: as pessoas vão ficando irritadiças, os níveis de atenção diminuem, a tolerância também diminui. Em resumo, o mau humor cresce.

Todavia, além destes fatores que contribuem para o aumento de mau humor, existem aquelas pessoas que parecem que estão constantemente mal-humoradas. Como citou certa vez o Rev. Caio Fábio, são o “anti-molico existencial”, pois estão sempre de mal com a vida (parodiando a propaganda do leite em pó que dizia deixar as pessoas de bem com a vida).
 
Além dos fatores supramencionados, tais pessoas carecem de um sentido mais profundo para a vida. Em geral, são pessoas amarguradas com o mundo porque não descobriram no mesmo uma razão existencial que as impulsione para a vida.

Muitas ficam presas a experiências relacionais frustradas do passado, onde sofreram alguma desilusão grande em um relacionamento que confiavam ou sentiram-se traídas (algumas o foram efetivamente). Passam a vida circulando em torno desses sentimentos de amargura e se esquecem de desfrutar daquilo que a vida oferece de belo e saudável. São pessoas amargas que não entenderam o significado último do perdão e que amargam a vida das pessoas com quem convivem.

Algumas dessas pessoas estão nas igrejas e dizem-se perdoadas por Deus, embora seja difícil acreditar, pois elas mesmas ainda não entenderam o significado da palavra perdão. São pessoas que, em primeiro lugar, necessitam de uma profunda experiência de conversão, de sentirem-se perdoadas e assim demonstrarem disponibilidade de também perdoar. Deixar-se serem amadas para também amarem e, através do amor incondicional, obterem um sentido mais profundo para a própria existência.

Lembro-me da experiência de Saul, que ao deixou seus ressentimentos crescerem, tornou-se alguém tão amargo, com rompantes de violência, que as pessoas se afastavam dele – as mesmas que já o haviam acalmado como líder e rei. Saul teve que amargar uma solidão, decorrente de seu contínuo mau humor.

Se você tem trilhado por caminhos de amargura e do ressentimento, que o têm isolado dos demais, preste atenção: você pode estar se tornando um mal-humorado crônico. Reverta logo esse quadro. Algumas orientações úteis que lhe poderão ajudar a sair deste estado:

  1. Busque em Deus e no sacrifício expiatório de Jesus Cristo um sentido maior para a existência humana, e nos evangelhos a proclamação do amor incondicional como norma de conduta promotora de saúde integral.
  2. Procure perdoar as pessoas e/ou situações que lhe prendem a estados de amargura e ressentimento. Se você tem dificuldades de fazer isto sozinho, busque um conselheiro cristão experiente ou ainda um psicólogo cristão para lhe ajudar.
  3. Desenvolva um estilo de vida salutar, seguindo algumas das orientações oferecidas no início deste artigo.
  4. Procure um grupo de apoio onde você possa desenvolver relacionamentos saudáveis e aprender, com pessoas experientes, pequenas coisas que dão significado para a vida. Grupos de autoajuda são um bom caminho. EIRENE do Brasil desenvolve um workshop denominado “Grupos de Crescimento Integral”, que podem lhe ajudar a montar um grupo assim em sua igreja local.
  5. Aprenda a ser grato! O exercício da gratidão em todos os momentos da vida é um antídoto essencial contra o mau humor!
Que sejamos pessoas alegres que resplandeçam a alegria da vida em Cristo Jesus, capacitados pelo Espírito Santo a, com sabedoria e disciplina, vencermos os estados de humor negativos que nos abatem.

— Artigo publicado originalmente no site Eirene do Brasil.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2015/02/02/mau-humor-e-doenca/

Por que devemos orar pelas crianças?

23.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.05.15
Por Dan Brewster

Todas as crianças estão em risco hoje em dia. Milhões sofrem com a pobreza e outros milhões sofrem com os efeitos da prosperidade. Estas têm tudo para viver, mas nada pelo que viver. Em um mundo globalizado, digital, todas as crianças estão expostas e vulneráveis a violência, abuso, negligência, prostituição e pornografia. Em sistemas escolares burocráticos a maioria das crianças suportam sistemas educacionais deficientes e com conteúdo anti-Deus. Outras ameaças incontáveis abundam.

E há mais do que ameaças externas, materiais, seculares. Li um artigo recente que me relembrou que a nossa luta não é contra a carne e o sangue. Jonathan Parnell,1 escreve que “existe uma guerra pelas crianças, e nós todos estamos, de um jeito ou de outro, exercendo um papel nesta guerra. Toda vez que avançamos como pais fiéis (ou cuidamos de crianças em algum aspecto, incluindo a defesa de direitos daqueles que ainda nem nasceram, ou nos voluntariando para o berçário aos domingos), estamos lutando contra demônios”.

Não há nada que Satanás e seus demônios odeiam mais do que crianças. Ele sempre usou pessoas más e sem Deus para roubá-las, matá-las e destruí-las. Nós vemos seus esquemas e atrocidades em toda a Palavra. Algumas passagens que lemos na Bíblia se parecem com as manchetes dos nossos dias:

- A criança de colo é arrancada do seio de sua mãe; o recém-nascido do pobre é tomado e vendido (Jó 24.9).

- Meninos são trocados por prostitutas! “Lançaram sortes sobre o meu povo e deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho, para se embriagarem” (Jl3.3).
- Crianças sacrificadas por seus próprios pais! (Jr 32.35).

Minha canção de Natal favorita, “Oh, cidadezinha de Belém”, tem os bonitos versos “Tão quieta te encontramos, sobre teu sono profundo e sem sonho as estrelas silentes passam”. No entanto, a cidadezinha de Belém quando Jesus nasceu não estava quieta e profundamente adormecida, como a doce canção sugere. Longe disso, era um lugar de violência terrível e morte chocante, lamento e sofrimento. Aquelas primeiras crianças de Belém morreram porque Satanás odiava o bebê Jesus. Em certo sentido, elas morreram no lugar do menino Jesus. Elas foram as precursoras de milhares, ou até milhões de crianças que vieram a ser mártires por causa do Unigênito e por causa das boas novas que o Filho trouxe ao mundo.

No livro Adopted for Life,2 Russell Moore afirma que “seja através de maquinações políticas como as de Faraó e de Herodes, seja através de conquistas militares nas quais exércitos sanguinários arrancam bebês dos ventres das grávidas (Am 1.13), ou através de ações aparentemente mais “rotineiras” de desintegração da família e de instalação do caos familiar, as crianças sempre são feridas. A história da humanidade está repleta com seus cadáveres (p. 63). As potestades demoníacas odeiam bebês porque odeiam a Jesus. Quando destroem ‘o menor deles’ (Mt 25.40, 45), a criança mais vulnerável entre nós, o Maligno destrói a imagem de Jesus” (pp. 63-64).

O Antigo Testamento termina com uma verdade profunda e séria. A não ser que os corações dos pais se voltem para os filhos, “Eu castigarei a terra com maldição”. Passaram-se quatrocentos anos de silêncio, até o nascimento daquela criança de Belém. Podemos olhar ao nosso redor e ver que a terra está castigada com uma maldição. À medida que vemos o abuso, a exploração e a negligência das crianças, sabemos que não era dessa forma que Deus queria que elas vivessem. A terra está amaldiçoada. Maldição não se remove com comida, remédios, nem com livros ou educação. Maldição não se remove com mais recursos, programas ou intervenções. Maldição é algo espiritual e deve ser removida com uma intervenção espiritual.

Então, sim: Como cristãos, usaremos todas as ferramentas e ideias disponíveis para proteger e sustentar as crianças preciosas que nos foram confiadas. No entanto, nossas armas incluirão algo muito mais poderoso e definitivo do que as intervenções seculares costumeiras. Nós vamos orar. Nós vamos orar sem cessar. Nós vamos encharcar tudo que fazemos e imaginamos em oração e intercessão.

Agiremos conforme o escritor de Lamentações nos exorta:

“Levante-se, grite no meio da noite, quando começam as vigílias noturnas; derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para ele as mãos em favor da vida de seus filhos, que desmaiam de fome nas esquinas de todas as ruas” (Lm 2.19).

* Dan Brewster é diretor de programas acadêmicos da Compassion International. Tem como principal responsabilidade servir como conselheiro e consultor para seminários e instituições cristãs sobre programas para o desenvolvimento integral da criança. Participou do planejamento e monitoramento de projetos de ajuda humanitária e voltados para o desenvolvimento infantil e familiar em mais de cinquenta países. Dan é doutor em missiologia pelo Fuller Theological Seminary. Ele e a esposa, Alice, vivem em Penang, na Malásia, e têm três filhos adultos. Dan é o autor do nosso lançamento de junho A Criança, a Igreja e a Missão.

Notas:
 
1. Jonathan Parnell. “Parenting Means Wrestling Demons,” Desiring God. 3 de março de 2015.
2. Russell B. Moore. Adopted for Life. Wheaton, Ill. Crossway Books. 2009.

Leia também
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-devemos-orar-pelas-criancas

Benefícios sociais do cristianismo

23.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Rosivaldo Silva Santos

Nestes últimos dias, o Brasil tem assistido não totalmente passivo o desmoronar de uma geração e o surgimento de outra. A geração onde valores cristãos eram cultivados e preservados está agora sendo obrigada a recuar diante do silêncio do poder público. Uma nação anarquista não representa honra para ninguém. O Brasil está sepultando os valores e princípios morais que por muito tempo preservou a identidade não apenas brasileira, mas, sobretudo humana. A honra, a pureza e a decência não são apenas marcas distintivas do cristianismo bíblico, são antes de tudo marcas distintivas da vida humana pelo modelo original divino.

O cristianismo faz bem ao ser humano.
 
Quantos dependentes químicos já foram recuperados pelos anarquistas que erguem a voz imoralmente nestes dias? Nenhum, mas pelo contrário o cristianismo tem recuperado milhões em todo o mundo. Quantos famintos têm sido alimentados pelos anarquistas dessa geração? Nenhum, mas diferentemente o cristianismo tem sido o meio pelo qual famílias inteiras de pessoas carentes têm sido alimentadas e cuidadas. Casamentos salvos, órfãos alimentados, jovens recuperados, pessoas que outrora compunham as fileiras dos propensos suicidas agora libertos e voltando a sonhar com dias melhores enchem os espaços da nação com uma mensagem de mudança em seus lábios. Mas eu pergunto que mensagem enche os lábios dos anarquistas? Eu tenho a resposta: a mensagem da destruição de tudo o que é bom; a mensagem de incentivo ao aborto, a mensagem que incentiva a descriminação e uso aberto da maconha, a mensagem que incentiva a criação de leis que dá aos pedófilos liberdade para abusar de nossos filhos, sim essa é a mensagem dos anarquistas. Será que vale a pena jogar o cristianismo no lixo e deixar esses anarquistas governarem a nação?

A nova geração, que abusa de símbolos sagrados e vilipendia a fé, a Bíblia e as autoridades cristãs não é uma geração de pessoas, de seres humanos, mas de demônios, deturpadores da imagem e semelhança de Deus. Dizeres como esses não agridem a esses tais, pois eles veem como honra em nada se parecerem com o Criador. Essa geração que está apta a gerar e eleger o Anticristo. Infelizmente essa é a realidade pura da atualidade.

Embora os protestos contra esse tipo de má conduta seja imenso, o poder público se cala, o governo se cala. Em eras passadas, com a revolta do povo, tais erros teriam sido erradicados, mas nos dias de hoje, todos os que se opõem a esses militantes do diabo, são desprezados e silenciados pela mídia e pelo governo quando aqueles outros são aplaudidos, considerados, promovidos e ainda patrocinados pelo próprio governo brasileiro.

Embora o brasileiro tenha de certo modo liberdade para expressar sua fé em Deus, é uma vergonha dizer que é brasileiro… O Brasil de hoje é o Brasil anarquista, o Brasil corrupto, o Brasil que silencia os decentes e concede megafones aos imorais. O Brasil que testemunhamos hoje é o Brasil que põe mordaça na boca dos íntegros e incentiva os gritos dos blasfemos. Onde chegaremos se o Brasil não mudar sua direção?!!!
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/beneficios-sociais-do-cristianismo/

SANTÍSSIMA TRINDADE: Monoteísmo capenga fora da Trindade

23.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 22.06.15

Eu conversava com Richard Shaull sobre seus interesses teológicos nos seus últimos anos de vida. Lembramo-nos de Paul Tillich. Este dizia que o Espírito de Deus não pode ser escorraçado da vida; ele é teimoso, persistente, vem na direção dos homens e das mulheres sem esperar que se voltem para ele. O rosto de Deus é refletido em três espelhos: Pai, Filho e Espírito Santo.

Desafiados a responder, se perguntados sobre a Trindade Divina numa linguagem compreensível, e não a dos teólogos e filósofos. “Quantas pessoas aqui estão pensando no ar”? Como dizia Rubem Alves, o ar é nossa vida e não precisamos pensar nele para respirar. E não precisamos pensar nele para que ele nos dê vida. No entanto, quem está se afogando só pensa no ar. Deus é assim. Não é preciso pensar nele, ou pronunciar o seu nome, para que sintamos a impossibilidade de negá-lo.

A forma pura de Deus é a suprema beleza, pensa o teólogo Jürgen Moltmann, pois a beleza reside na forma perfeita, se a medida é a essência íntima de um poder, ou de uma força criativa. Quando a forma é iluminada, e quando reflete a luz, então essa essência fica clara, brilhante. Assim é a Divina Trindade. É a isso que Paulo refere-se, frequentemente, à face de Deus como objeto clarificado.

Vemos o Deus trinitário nos espelhos diferentes. No entanto, os rostos do Pai, do Filho e do Espírito Santo são indescritíveis. Porém, a fé cristã sujeita e desenvolve-se dentro da cultura de símbolos e imagens, defenderia Richard Niebuhr. “O Espírito nos ajuda a compreender quem é o Filho e quem é o Pai, mas o Filho também nos ajuda a compreender quem é o Espírito e quem é o Pai”. Tertuliano, no terceiro século, encontrava a imagem decisiva da Trindade, enquanto buscava o teatro da época, quando um ator fazia um monólogo trocando as máscaras cenográficas (persona), conforme a fala. Tertuliano estabelecia a presença de três personagens interpretadas por um único ator diante da plateia. Maria Clara Machado, parece-me, escreveu peças infantis sob a mesma inspiração.

Deus não se conforma com a ingratidão e a indiferença da criatura quanto à sua salvação, por isso não nos abandona. Deus se apresenta face-a-face com o homem e a vida (disse Karl Barth, comentando a parábola do pródigo). A revelação da Trindade; a mais purificada concepção do amor de Deus pelos homens e mulheres, e o modo em três vias da revelação.

Da mesma forma, somos ajudados a compreender a criação e história do universo. Estas, distorcidas sob o prisma da corrupção, no próprio projeto humano e seu futuro de salvação sem Deus. Entendemos assim porque Ele criou espaço e companheirismo para que uma multidão imensa participe de sua vida, de sua glória e de sua felicidade (“Eis que faço novas todas as coisas” – Ap 21.5).

O Espírito Santo visa aos deserdados, despoderados, humilhados, esmagados, triturados pelos sistemas de pensar dominantes (Lc 4.16ss…), porque Jesus Cristo declarou aos seus discípulos: “vocês não ficarão órfãos”. O Espírito faz presente o Reino de Deus na restauração da vida e no alimento da esperança de um “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21); o Espírito se apresenta, sempre, para dizer: “faço novas todas as coisas”!

Um monoteísmo pentecostalista do Espírito se torna um espiritualismo que desprezaria nossas realidades humanas — indivíduos, grupos, comunidades, sociedades, imersos em situações econômicas, políticas, religiosas, sob opressão permanente –; que negaria nossas realidades corporais, gerando uma confusa concepção de que somos tão somente anjos ou demônios, ora divinos, outras vezes diabólicos. Pentecostais, estaríamos equivocados plenamente, imaginando que somos seres abstratos e ao mesmo tempo inatingíveis e invulneráveis; que o Mal é fatal, irredutível e sem salvação.

Sem o Pai e sem o Filho desconhecemos a filiação que nos é anunciada pela graça, pela misericórdia e pela compaixão de Deus, que nos liberta desses determinismos intencionais, em favor da esperança. O Espírito faz presente o Reino de Deus em todas as formas de ações, atua contra e combate às muitas mortes impostas a toda a Criação, neste mundo devastado, poluído e desertificado sistematicamente.

Um monoteísmo do Filho se tornaria um heroísmo militante, uma exagerada confiança no homem e em nós mesmos, meramente uma obediência ética e um seguimento ético e político sem transcendência e sem permanência na consciência dos homens; uma libertação solitária e precária no tempo e na história da humanidade. Sem o Pai – que está no coração do Filho –, e sem o seu Espírito em nossos próprios corações, não teríamos a experiência incrível da filiação divina, mas apenas um mito e um esforço vão, comparativo aos panteões religiosos e suas divindades antropomórficas.

O Espírito faz presente o Reino de Deus na restauração da vida e no alimento da esperança de um “um novo céu e uma nova terra”; (Ap 21); o Espírito se apresenta, sempre, para dizer: “faço novas todas as coisas”! Devemos gostar da Trindade que os cristãos imaginam, movidos pela Fé, a Esperança e o Amor (também uma trindade!)? É por isso que nos alegramos em saudar os amigos da vida em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não compreendemos? O Reino de Deus está diante de nós, graças à Trindade Sagrada! Conforme testemunho do Espírito Santo, em Rm 8.26: “… o Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis”.

Foto: http://www.pexels.com/photo/bird-flying-clouds-cloudy-6642/

Leia também
Derval Dasilio. É pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor de livros como “Pedagogia da Ganância" (2013) e "O Dragão que Habita em Nós” (2010). 


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/monoteismo-capenga-fora-da-trindade

ESTUDO BÍBLICO:As heresias dos Livros apócrifos

23.06.2015
Do YouTube, 24.02.2014

 

MERECEM CONFIANÇA OS LIVROS APÓCRIFOS?

A Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, declarou que "Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim".

Nós, cristãos evangélicos, rejeitamos a tradição como regra de fé. Quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento inclui uma série de livros chamados "Apócrifos", os quais não aparecem nas versões evangélica e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que, na opinião popular dos católicos, existem duas Bíblias: uma católica e outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus.

Apócrifos, o que significa?


No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". 
Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos".

Há várias razões porque rejeitamos os apócrifos. Eis algumas delas:


Não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Jesus e os autores do Novo Testamento citam, mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer mencionam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivesse autoridade divina.

As heresias dos apócrifos

A seguir, a lista dos que se encontravam na Septuaginta:
1. 3 Esdras
2. 4 Esdras
3. Oração de Azarias
4. Tobias
5. Adições a Ester
6. A Sabedoria de Salomão
7. Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque).
8. Baruque
9. A Carta de Jeremias
10. Os acréscimos de Daniel
11. A Oração de Manassés
12. 1 Macabeus
13. 2 Macabeus
14. Judite
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=HTQ2Mc9GyAY

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Do ateísmo a plena revelação de Cristo

01.06.2015
ateismo-cristianismo
Texto base: Mc 8.22-33
O Evangelho de Marcos nos trás uma história muito interessante a respeito de um cego que precisou ser tocado por Jesus duas vezes antes de passar a enxergar de forma plena. Somente Marcos registrou esse episódio. Só que esse acontecimento está inserido dentro de um contexto onde Jesus pergunta para os seus discípulos o que as pessoas estavam falando a Seu respeito e o que os seus discípulos tinha a falar sobre Ele. É quando Pedro toma a palavra e fala em nome do todos que Jesus é o Cristo. A partir daí Jesus passa a fala-lhes a respeito de sua ida a Jerusalém, sua morte na cruz e ressurreição; então Pedro chama Jesus à parte e começa repreendê-lo dizendo que tal coisa não iria acontecer a Ele, mas Jesus repreende Satanás que está soprando tais pensamentos na mente de Pedro, pois tais Pedro que anteriormente havia confessado que Jesus era o Cristo tendo esta revelação por parte do Pai, agora, está falando inspirado pelo diabo.
Dentro desse texto e contexto eu gostaria de refletir com você sobre algumas lições que aprendemos através dessas passagens. A primeira lição é quando o homem é totalmente cego – ateísmo. A segunda lição é quando a pessoa tem uma visão de Jesus dentro de um contexto religioso onde Jesus é confundido com qualquer outro deus ou entidade – os homens vistos como árvore e o que os homens falam a respeito de Jesus. A terceira é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo e a confissão de Pedro revelada pelo. E em quarto lugar termos os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás tenta nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Vamos analisar esses textos:
1 – A primeira lição que aprendo é em relação ao ateísmo – o homem totalmente cego (Mc 8.22).
O texto nos fala que este homem era completamente cego, depois ele passou a ver sem discernir as imagens a sua frente e por fim passou a enxergar claramente, ficando totalmente restabelecido; “e tudo distinguia de modo perfeito” (v 25).
O ateu é uma pessoa totalmente cega em relação à pessoa de Deus ou de qualquer outra divindade. Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade [1].
Como nos fala o Salmo 14.1: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”. Davi deixa claro nesse texto que o ateu é uma pessoa que não tem nenhuma responsabilidade com a moralidade ou dignidade. Para eles a lei moral é nula. A vida não tem nenhum significado.
Norman Geisler e Frank Turek em seu livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, nos dizem que em épocas mais recentes, o darwinista Peter Singer, professor de Princeton, usou o darwinismo para afirmar que “a vida de um recém- nascido tem menos valor do que a vida de um porco, de um cachorro ou de um chimpanzé”. Sim, você leu corretamente.
Quais são as consequências das ultrajantes ideias darwinistas de Singer? Ele acredita que os pais deveriam poder matar seus filhos recém-nascidos até que tivessem 28 dias de vida! Essas crenças são perfeitamente coerentes com o darwinismo. Se todos viemos do limo, então não temos bases para dizer que os seres humanos são moralmente melhores, em qualquer medida, do que as outras espécies. A única questão é por que limitar o infanticídio a 28 dias ou, extrapolando, por que não a 28 meses ou a 28 anos? Se não existe um Criador da lei moral, então não existe nada de errado com o assassínio em qualquer idade! É claro que os darwinistas como Singer devem rejeitar essa conclusão, mas eles não têm bases objetivas para discordar a não ser que possam apelar para um padrão que esteja além deles mesmos — o Criador da lei moral.
James Rachels, autor do livro Created From Animais: The Moral Implications of Darwinism(Evolução dos animais: as implicações morais do darwinismo), defende a visão darwinista de que a espécie humana não tem valor inerente maior do que qualquer outra espécie. Falando de pessoas com retardamento mental, Rachels escreve:
“O que dizer sobre eles? A conclusão natural, de acordo com a doutrina que estamos considerando [darwinismo], seria que sua situação é de simples animais. Talvez devêssemos ir adiante e concluir que eles podem ser usados da mesma forma como animais não humanos são usados — talvez como animais de laboratório, ou até como comida?”
Por mais abominável que isso possa parecer — usar pessoas com problemas mentais como ratos de laboratório ou como comida —, os darwinistas não podem dar nenhuma razão moral que justifique o fato de não devermos usar qualquer ser humano dessa maneira.Experimentos como os dos nazistas não podem ser condenados pelos darwinistas, porque não existe um padrão moral objetivo no mundo darwinista.
Dois outros darwinistas escreveram recentemente um livro no qual afirmam que o estupro é uma consequência natural da evolução. De acordo com os autores Randy Thornhill e Craig Palmer, o estupro é “um fenômeno natural e biológico que é produto da herança evolucionária humana”, semelhante a coisas como “as manchas do leopardo e o pescoço comprido da girafa” [2].
Essas ideias ateias têm influenciado as nossas escolas e universidades. Pessoas completamente ateias tem tido a responsabilidade de ensinar os nossos jovens, com isso, o que temos visto hoje é uma sociedade desprovida de valores cristãos. É uma sociedade que luta pelo direito ao aborto, mas que não luta pelo direito à vida da criança. É uma sociedade que luta pelos animais, mas que não luta pelo próprio ser humano.
Como disse Davi são pessoas insensatas. O insensato é aquele que é insano, anormal, uma pessoa de difícil trato e entendimento, é o chamado desequilibrado. Pratica seus atos sem temor sem acreditar que está prejudicando e maltratando os outros, já que não tem a correta consciência das maldades que consegue arquitetar e colocar em prática.
Este é o cego que a Bíblia descreve em 2Co 4.4: “o deus desse século segou o entendimento dos incrédulos”. O diabo faz com que as pessoas desacreditem de tudo, inclusive dele próprio.
Podemos concluir com isso que “Se Deus não existe, então o que Hitler fez foi simplesmente uma questão de opinião!”, pois os ateus afirmam que existe somente o material e o material não possui moralidade.
Mas é bom deixar bem claro que o Senhor Jesus abriu os olhos desse cego, assim como tem aberto os olhos de muitos outros ateus. Pois a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Cristo (Rm 10.17).
Há alguns anos trás eu estava fazendo o discipulado em uma casa onde havia cerca de quatro pessoas. Sendo que uma delas era ateia, mas eu não sabia. No final dos três meses de discipulado esta pessoa que era ateia disse para todos os presentes que reconhecia Jesus como seu Senhor e Salvador. Romanos 10.17 se cumpriu na vida dessa pessoa. O Senhor ainda abre os olhos dos cegos. É possível um ateu se converter, pois quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo.
2 – A segunda lição que aprendo é em relação aos que veem Jesus em todas as religiões – não o discernem como na verdade Ele é  - veem os homens como árvores (Mc 8.23,24, 27,28).
A Bíblia nos fala que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14). Por isso que quando Jesus perguntou para os seus discípulos o que as pessoas falavam a respeito dEle, eles responderam que as pessoas o viam como um profeta, outros que Ele era Jeremias, Elias, João Batista. As pessoas tinham várias ideias de quem era Jesus, mas ninguém sabia ao certo quem Ele era (Mt 16.13,14; Mc 8.27,28; Lc 9.18,19).
Isso não é diferente nos dias de hoje. Quantas pessoas estão confundindo Jesus com várias entidades e deuses. Dizem, cheios de convicção, que Deus está em todas as religiões e que o Senhor Jesus não veio para pregar uma religião por isso está em todas elas, mas a Bíblia nos revela quem é Jesus e como devemos adorá-lo. No entanto outras religiões que não observam a Bíblia, ou até observam, mas não a seguem estão errando na sua maneira de ver Jesus. Por exemplo:
No Catolicismo Romano Jesus possui uma Mãe que foi elevada a condição de Rainha do Universo. Ele não é o único intercessor entre Deus e os homens, mas divide com Sua Mãe (‘Nossa Senhora’) e com todos os santos a intercessão pela humanidade: São Pedro, São Paulo, Santo Expedito, Santo Antônio, Santa Luzia e tantos outros.
Para os Adventistas Jesus é o Arcanjo Miguel, como disse Ellen White, então se eles mudarem isso, eles terão que rejeitá-la como “o Espírito de Profecia” e não seriam a igreja remanescente! Então, agora eles precisam manter que Jesus é tanto Deus como um Anjo. Que Jesus não concluiu a obra de redenção na cruz; e que possui natureza pecaminosa, isso sem entrar em outros por menores.
Para As Testemunhas de Jeová Jesus é um ser criado como todas as outras criaturas criadas. Segundo eles, Jesus não é Deus. Jesus é o arcanjo Miguel assim como pensam os Adventistas. O Espírito Santo é uma força ativa de Deus.
Já os espiritualistas rejeitam o dogma da Trindade e o mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como todos nós o somos. Segundo eles, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos irmãos do Divino Mestre.
A religião judaica vê Jesus como um de uma série de falsos messias que apareceram ao longo da história. Jesus é visto como tendo sido o mais influente e, consequentemente, o mais prejudicial, de todos os falsos messias.
A religião Islâmica entende o profeta Jesus, filho de Maria como um dos mais elevados profetas que Deus altíssimo enviou à humanidade e sua gestação e sua infância e sua vida eram cheias de atos milagrosos. Ele era um ser humano infalível, impecável e o mais perfeito. Ele foi perseguido pelos judeus e incrédulos daquela época e também nós acreditamos que o Profeta Jesus filho de Maria não foi crucificado e muito menos ressuscitou. Ele, imediatamente, foi levado a Deus Poderoso através de uma ação milagrosa. O pensamento islâmico que fluiu  das fontes islâmicas (o Sagrado Alcorão e as tradições proféticas) obrigam o todo muçulmano acreditar na missão do profeta Jesus, filho de Maria.
Isso é só uma pequena amostra, poderíamos citar como Jesus é visto no hinduísmo, no budismo, no seicho-no-ie e outras.
Assim como aquele cego que começou a enxergar, mas que via as pessoas como árvores assim são essas religiões que veem Jesus de varias formas, menos como Ele é realmente. Este homem por estar com a sua visão ainda comprometida não discernia claramente quem eram as pessoas e muito menos quem era Jesus. Entenda uma coisa, se não temos uma visão plena de quem é Jesus, jamais, entenda bem, jamais a pessoa vai conseguir ter uma visão clara de quem é o homem e quais são as consequências espirituais que ele se encontra. Quem não discerne de forma plena quem é Jesus irá confundi-lo com várias outras entidades ou então irá vê-lo onde Ele não está.
Até dentro de muitas igrejas ditas evangélicas pregam outro Jesus totalmente diferente do que a Bíblia descreve. Estamos vendo crescer dentro de muitas igrejas um evangelho totalmente descomprometido com a verdade bíblica. Líderes que pregam tudo, menos a verdade que liberta. A verdade que abre os olhos dos cegos. Como disse o próprio Jesus: “São cegos guiando cegos” (Mt 15.14).
3 - A terceira lição que aprendo aqui é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo do cego e a confissão de Pedro (Mc 8.25,29; Mt 16.16).
O cego passou a ver claramente distinguido tudo de modo perfeito, nos diz o texto. Este homem já não precisava mais de ajuda para se locomover de um lado para outro. Ele conseguia ver e distinguir as coisas ao seu redor. É exatamente isso que o Senhor faz com as pessoas cegas espiritualmente, elas passam a ver de forma plena quem é Jesus. A confissão de Pedro é um relato de como os discípulos já não tinham mais dúvidas de quem era Jesus. Observe que em Mt 16.17 o Senhor diz para Pedro que aquela revelação procedia do Pai, não foi um conhecimento intelectual. Observe a declaração de Jesus:
“Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt.16.17).
Quem abre os olhos dos cegos espirituais é o Espírito Santo aplicando em nossos olhos colírio espiritual (Ap 3.18). É Ele quem arranca dos olhos a venda que o deus deste século coloca nas pessoas cegando o entendimento em relação a Jesus (2Co 4.4). Esse conhecimento pleno de quem é Jesus, mas uma vez repito, não vem de um assentimento intelectual, mas através da revelação de Deus no coração dos incrédulos. Veja esta declaração de Jesus em relação ao Espírito Santo:
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo… quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.7,8,13).
Temos como exemplo o apóstolo Paulo, que antes da sua conversão era um perseguidor da Igreja, no entanto, no caminho de Damasco teve um encontro com o Senhor. Observe que quando ele levanta do chão ele está completamente cego. Isso na verdade era uma forma de mostrar o seu estado espiritual em relação a Jesus. Ele era um fariseu cego assim como muitos outros fariseus o eram.
Quando Ananias ora por ele caem de seus olhos como que escamas e ele passa a ver, não só fisicamente, mas também espiritualmente (At 9.18).
Quando lemos a respeito desse cego que foi tocado duas vezes para poder ver de forma plena, isso nos mostra que muitas pessoas precisam desse segundo toque de Jesus dentro de nossas igrejas. Há muitas pessoas que pensam que veem Jesus e que o conhecem, mas estão completamente enganadas. Estão vendo um vulto e pensam que estão enxergando nitidamente. Isso é muito sério, pois quem não o vê de forma plena também não pode servi-lo de forma plena, pois não o conhece. Como disse Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.4,6). Conhecimento de Deus gera arrependimento, vida santa e irrepreensível. Pessoas que dizem conhecer Jesus e andam na contramão da Palavra de Deus, certamente não o conheceram.
4 – A quarta lição que aprendo aqui é termos os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Isso é o que mais temos visto em muitos púlpitos por aí. Gente mudando a teologia bíblica por outra teologia. Uma teologia que agrada aos ouvidos, mas não faz diferença no coração. É muito comum hoje em dia vermos pregadores mudando a mensagem Cristocêntrica pela mensagem antropocêntrica. Como disse Paulo ao Colossenses 2.8;18,19:
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo… Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus”.
O mesmo apóstolo escrevendo a Timóteo alerta a respeito da apostasia dos últimos dias:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1Tm 4.1).
E como apostasia pode vir acontecer? Bem, entendo que isso ocorre de três maneiras básicas:
1º – Por líderes de mau caráter, ou seja, gente que não tem um pingo de temor a Deus. Gente que se utiliza a credulidade do povo para se beneficiar.
2º – Por Lideres que aprenderam errado, ou seja, foram discipulados de forma errada. No entanto, se tais líderes aprenderem a verdade abandonará essa teologia satânica.
3º – Aqueles que se apostatam da fé como o texto de 1Tm 4.1 nos deixa claro. E eu creio que tais pessoas nunca conheceram a Cristo. Nunca tiveram uma experiência de conversão.
Queridos, nós não podemos por todos em uma vala comum e dizer que todas essas pessoas são de mau caráter. Creio que haja pessoas até muito bem intencionadas, mas que tem pregado um evangelho distorcido da verdade. São pessoas zelosas, mas fora da doutrina. Tem um grande zelo por Deus, mas desconhecem a sã doutrina. Com tais pessoas devemos agir como Cristo agiu com Pedro, repreenda Satanás, mas salve a Pedro. Mostre-lhes a verdade com amor não lhes impondo nada.
Conclusão
Eu tenho acompanhado algumas pessoas discutindo teologia na internet. Algumas dessas discussões são até saudáveis, mas algumas não levam a nada. Eu por exemplo creio e sigo a teologia reformada, mas tenho bons amigos arminianos que são mais piedosos que eu. No ponto principal nós não divergimos. Mas tem gente que falta pouco colocar os “hereges” na fogueira. E isso de ambos os dois lados.
Por exemplo, todo terceiro domingo prega na igreja que pastoreio um seminarista arminiano, e esse rapaz tem uma mensagem muito abençoada.
Temos que pregar a Cristo assim como os apóstolos pregaram. Com unção e graça. Como costuma dizer o Revendo Hernandes Dias Lopes: “Aos olhos e ao coração”.
Que o Senhor nos abençoe!
Fonte:

1 -  Ateísmo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ate%C3%ADsmo, acessado em 28/01/15.
2 – Geisler, Norman e Turek, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu, Ed. Vida, São Paulo, SP. 2006, pag. 196, 197.
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Fonte:http://www.napec.org/apologetica/do-ateismo-a-plena-revelacao-de-cristo/