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sábado, 25 de abril de 2015

A mui santa missão de ser pai

25.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.04.15
Por Pr. Luis Fernando dos Santos


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“Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem” (Salmos 103:13).

Sempre falamos em Missões em termos teológicos, missiológicos, pastorais e etc. Mas, precisamos entender Missões também em termos de mordomia, ou seja, da administração dos dons de Deus em nossas vidas, bem como da vocação específica a que fomos chamados. Um desses dons e uma dessas vocações é a paternidade. 

Ser pai é uma missão essencial, insubstituível, imprescindível para a sociedade em geral e para a Igreja e o Reino em particular. Alguns psicólogos dizem que a origem de muitas decepções que os homens têm em relação a Deus vem de suas experiências traumáticas com o seu pai humano. Pode ser, mas essa não é toda a verdade -- e nem sei se é, de alguma forma. Na verdade, a experiência com a paternidade humana não dever ser projetada para caracterizar como Deus cuida, ama, protege, educa e disciplina seus filhos. O contrário que é verdadeiro, os pais humanos é que devem projetar e aplicar em sua missão o padrão paterno de Deus. 

Qualquer atitude de um homem para com o seu filho que não expresse o caráter santo, justo, bondoso e amoroso de Deus Pai é apenas um arremedo, uma caricatura da paternidade. A paternidade e tudo que a envolve tem sua origem em Deus. A autoridade, por exemplo, é delegada por Ele e só faz sentido se exercida em seu nome e sob os ditames de sua Lei, de sua vontade, e de seus propósitos amorosos. Um pai autoritário que não se abre ao diálogo, que não reconhece a singularidade e a individualidade do filho, que não tolera as limitações e que só faz exigências não faz jus à paternidade divina. 

Nas Escrituras encontramos um Deus que, conquanto não abra mão de sua autoridade e não permita ser contrariado em sua Lei e Vontade, o faz sempre movido por amor e visando o bem de seus filhos. A Bíblia apresenta um Deus misericordioso, lento na ira, cheio de compaixão que conhece a nossa fragilidade: 

“Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos” (Is 64.8). 

Um pai que não proteja, cuide, se interesse e invista no pleno desenvolvimento e formação do caráter do seu filho não está exercendo a sua missão nos moldes do Deus que a Bíblia revela como Pai. As Escrituras testemunham um Deus:

- Protetor: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Sl 46.1);

- Cuidador: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1 Pe 5.7); 

- Interessado: “Andarei entre vocês e serei o seu Deus, e vocês serão o meu povo” (Lv 26.12) e ainda: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados” (Hb 12.5-11). 

Há mais uma característica da missão do pai que eu gostaria de compartilhar aqui. A missão de ser exemplo, padrão. Não bastam os códigos, os discursos, “os sermões”. Os pais exercem melhor a sua missão e fazem mais justiça à paternidade recebida de Deus, quando se esforçam para serem eles mesmos os melhores exemplos de humanidade, cidadania, ética, piedade e santidade. Deus não apenas estabeleceu leis e ordenanças; Ele mesmo é nosso exemplo e padrão. Seu filho Jesus é a tradução humana deste padrão. 

Deixe que seu filho(a) veja em você, pai, a imagem refletida do Pai Celeste mais por seus gestos e comportamentos do que por palavras. 

Feliz Missão e Feliz dia dos pais!


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-mui-santa-missao-de-ser-pai

Não desista dos sonhos de Deus

25.04.2015
Do blog VERBO DA VIDA, 02.02.14
Por Luana Mayara

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A vida é recheada de desafios, oposições que precisamos ultrapassar para cumprirmos os sonhos de Deus.  E geralmente, em situações de pressão, o diabo tenta nos convencer que somos os mais miseráveis, incapazes, sozinhos. Passamos acreditar que a vida das pessoas ao nosso redor é um “mar de rosas”, e quem dera de nós se estivéssemos no lugar delas.
 Isso é uma mentira de satanás! Deus não faz acepção de pessoas, o bem que Ele faz na vida de alguém, Ele faz na vida de todos. As promessas do Senhor são reais e serão cumpridas em nossas vidas, precisamos apenas confiar nEle, e andar em obediência a sua palavra.
O que faz a diferença entre um cristão vitorioso, e um derrotado é a forma como eles reagem. Os vitoriosos são os que confiam no Senhor independente das situações, e por conta desse posicionamento, desfrutam do poder de Deus que transforma derrota em vitória. Os derrotados são aqueles que persistem em olhar para o natural, e por isso não superam os obstáculos. Decida viver em vitórias, confiando no Senhor!
A bíblia conta a história de homens e mulheres que foram poderosos em seu tempo. O interessante é que todos eles enfrentaram dificuldades, pensaram em desistir, mas, provaram doDeus vivo, não desistiram dos seus sonhos, e marcaram a sua geração. A finalidade dessa mensagem é trazer a sua memória exemplos de fé, que te inspire a não desistir dos sonhos de Deus. Seja inspirado!
José recebeu promessas de ocupar uma posição de autoridade, mas, foi vendido pelos irmãos como escravo, e esquecido como prisioneiro, mas, o Deus que cumpre promessasno tempo certo cumpriu sua palavra “E disse Faraó a José: Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo. Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito.” (Gênesis 41:38-41)
Moisés afirmou que não era ninguém, que não poderia libertar o povo do Egito, todavia, o Deus que é sempre presente respondeu-lhe “Certamente eu serei contigo, EU SOU O QUE SOU”  (Êxodo 3:12,14). Moisés decidiu confiar em Deus e libertou o povo do Egito! Aleluia
Ana era uma mulher estéril, sendo todos os dias humilhada, um dia após chorar abundantemente clamou ao Deus que sempre ouve, e teve seu pedido atendido “E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor! (1 Samuel 1:20)
O Rei Ezequias recebeu uma sentença de morte, mas, suplicou ao Deus que cura, Ele restaurou-lhe a saúde, e acrescentou-lhe dias de vida “Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te saro !” (2 Reis 20:5)
Maria parecia ser uma jovem comum, sem propósito, porém, recebeu do Deus que não vê a aparência, mas, vê o coração a missão de ser mãe de Jesus. ( Lucas 1.26-31)
Jesus tinha a missão de ser senhor e salvador da humanidade, Ele levou os nossos pecados e transgressões no madeiro, foi crucificado em nosso lugar. Mas, ao terceiro dia Deus o ressuscitou dentre os mortos! (Atos 13.30)
O Deus vivo, que cura, realiza maravilhas, opera milagres, capacita pessoas comuns, transforma derrota em vitória habita dentro de você.  Ele jamais nos abandonará, mas, está dentro de nós, nos encorajando e ajudando-nos a viver as suas promessas. Quando medito nessas verdades meu coração se enche de ânimo e gratidão, e o medo de avançar, da solidão, de falhar é consumido pelo fogo do Deus vivo. Aleluia!
Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre, o que Ele fez no passado, Ele também faz hoje! Seu poder não diminuiu, é o mesmo em nosso tempo, só precisamos desfrutar de sua presença que habita em nós, superarmos toda circunstância, e transformarmos sonhos em realidades!
 Não desista dos sonhos de Deus!
Imagem de Amostra do You Tube
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/luana-mayara-blog/nao-desista-dos-sonhos-de-deus/

Nossa identidade, nossa vocação

25.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.04.15
Por Ricardo Barbosa


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Alguns anos atrás, num seminário em Brasília, fui convidado para dar um curso sobre vocação e espiritualidade. Comecei a aula perguntando aos alunos – todos eles estudando para serem pastores – quantos ali tinham certeza da sua vocação. Todos levantaram a mão, e uns dois ou três compartilharam seu chamado. Então perguntei a eles: 

– Vocês já viram um faxineiro de banheiro de rodoviária dizendo que Jesus o chamou para ser faxineiro de rodoviária?

Tentei melhorar a pergunta:

– Vocês já viram um caixa de banco dizendo que Jesus o chamou para ser bancário? 

O objetivo ali era refletirmos sobre quão elitista é o conceito que temos de vocação. Ele refere-se a menos de 1% do povo de Deus, que se dedica ao pastorado, a missões ou algo assim. O restante é um bando de gente “desvocacionada” e sem chamado algum. Não é isso que Paulo tem em mente.

Em geral, temos uma compreensão muito equivocada do que significa o chamado, ou a vocação. Para nós, hoje, dentro da nossa cultura, a vocação depende do que nós fazemos, de preferência alguma coisa que nos dê prazer. Então, quando alguém encontra sua vocação, seu chamado, isso significa que encontrou alguma coisa com que se identifica e que lhe dá algum tipo de satisfação. Acredito que Paulo nunca pensou nisso. Quando ele fala em chamado ou em vocação, com duas exceções em que descreve o seu apostolado, Paulo está tratando da nova identidade que temos em Cristo, e não daquilo que fazemos.

Quando lemos em 1 Coríntios 7: “Foi alguém chamado sendo solteiro? Permaneça solteiro. Se é casado, não se separe, mantenha-se casado. Foi alguém chamado sendo incircunciso? Não se faça circuncidar”, e assim por diante. Por três vezes Paulo diz: “Cada um permaneça na vocação a que foi chamado” (v. 17, 20, 24). 

O que o apóstolo entende por vocação é aquilo que nós somos chamados a fazer em Cristo Jesus: sermos filhos e filhas de Deus, povo de Deus, discípulos de Jesus, servos uns dos outros. Esse é o nosso chamado! E nós servimos a Deus a partir desse chamado onde quer que estejamos. Hoje, eu sirvo a Deus como pastor, mas poderia fazê-lo com a mesma dignidade sendo faxineiro. Não me torno uma pessoa mais vocacionada do que alguém que exerce uma atividade lá embaixo na nossa pirâmide social. Este é um conceito pagão, não bíblico! O conceito paulino de vocação tem a ver com aquilo que nós somos em Cristo e com a nossa resposta ao mundo em que vivemos, a partir dessa identidade. Todos nós somos chamados para essa mesma realidade e, quando entendemos o nosso chamado, procuramos encontrar a melhor maneira de servir a Deus no mundo. Não importa se nós gostamos ou se não gostamos. É necessário? Precisa ser feito? Então iremos fazer! Não se trata de prazer, de satisfação, trata-se de ser povo de Deus atuando no mundo em serviço, promovendo o bem, a paz, a salvação, a reconciliação, levando homens e mulheres ao arrependimento, abençoando todas as famílias da Terra.

Logo, o chamado é um convite, uma eleição, uma convocação. Para quê? Para sermos povo de Deus. E quando respondemos a uma vocação passamos a viver como pessoas convidadas, convocadas, eleitas. De preferência, devemos viver de modo digno de quem nos chamou, para sermos aquilo pelo qual ele se deu por nós. 

A vocação nos dá uma identidade, nos oferece um destino. Deus nos chama e nossa resposta – quando damos o “sim” – nos coloca dentro de uma nova realidade, o mundo do povo de Deus, onde Jesus Cristo é o Senhor. Nós começamos a viver de um modo adequado a essa nova realidade. O chamado, portanto, não apenas nos dá uma identidade, mas define o que iremos fazer.

Às vezes jovens e adolescentes da igreja me procuram para conversar sobre qual curso vão fazer, em busca de ajuda para escolher sua profissão. Eu digo: 

– Olhe para o seu país e veja onde existem as maiores necessidades. Olhe aquilo e faça! E, se lá na frente você precisar mudar, mude.

– Mas qual é a vontade de Deus? – eles sempre retrucam.

– A vontade de Deus é que você sirva a ele e abençoe as famílias da Terra! A vontade de Deus não é que você seja engenheiro, ou advogado, ou professor, ou isto, ou aquilo. Não! A vontade de Deus é que você tome a decisão correta a partir daquilo que você foi chamado para ser. Você acredita que ser um advogado, ou uma dona de casa, ou uma secretária é a forma de você servir a Deus? Ou você tem de escolher uma dessas ocupações por outras contingências e encontra uma maneira de servir a Deus a partir daquela realidade, vivendo como povo de Deus ali naquele lugar, como secretária, como telefonista, como doutor, como professor, ou o que for? Seja povo de Deus onde você estiver e isso vai ajudá-lo a definir como você vai andar, viver, se comportar.

O chamado molda nosso comportamento, define nossa ética, explica quem nós somos nos nossos relacionamentos. Nossa vocação nos dá condições de viver uma vida coerente, integral e íntegra quando vivemos a partir da consciência de quem somos.

Nota:

*Este artigo é parte do novo livro de Ricardo Barbosa, ainda no prelo.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/nossa-identidade-nossa-vocacao

domingo, 19 de abril de 2015

Ontem esponja, amanhã peneira

19.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.03.15


Sabe da última? Sim, sabe. Mas sabe também selecionar o mais importante? Hum... é difícil.

Nunca se produziu tanta informação. Verbos como “compartilhar” e “curtir” tornaram-se tão comuns quanto, por exemplo, “ir” e “fazer”. A nova geração talvez seja mais familiarizada com esta enxurrada de coisas, mas outros também são afetados.

O novo livro da Ultimato Ontem Esponja, Amanhã Peneiralevanta a questão: como reagimos diante de tanta informação? Ou melhor, quem somos (ou nos tornamos) nesta hipermoderna sociedade? Longe de ser um assunto abstrato, tem tudo a ver com nossos hábitos diários e com a maneira como aprendemos a ver o mundo.

Com uma linguagem jovem e bem humorada, o pastor, blogueiro e palhaço Marcos Botelho e o jornalista Victor Fontana traçam uma radiografia de quem somos, desafiam conceitos, dialogam com a nova geração e trazem quase que um “guia de sobrevivência” num a sociedade cada vez mais midiática.

As metáforas “esponja” e “peneira” mostram claramente dois tipos de comportamento quanto ao conteúdo que consumimos. Absorver tudo ou filtrar só o que é mais sólido? Como saber separar as coisas?

Ontem Esponja, Amanhã Peneira é um excelente recurso para ensino e discussão em grupo, especialmente direcionado aos jovens. A julgar pela abordagem de um assunto tão contemporâneo, trata-se de um dos livros mais atuais para a Igreja Brasileira. #ficaadica



Ficha técnica

Autores: Marcos Botelho e Victor Fontana
Páginas: 112
Formato: 14x21
Preço: 29,20

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Sobre os autores

Marcos Botelho é palhaço, blogueiro e pastor, não necessariamente nesta ordem. É criador do Blog doMarcos Botelho - Vida Cristã Fora da Caixa, pastor de jovens e missionário da missão Jovens da Verdade, e ensina teologia e ministério com juventude.

Victor Fontana é jornalista. Trabalhou como comentarista, repórter e editor em diferentes veículos, como Terra, Gazeta Esportiva e Metro.

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O livro em frases

A exposição à informação na nossa sociedade é tamanha que, paradoxalmente, gera desinformação.

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A desordem é a nova ordem de um novo tempo, em que o improviso, a intuição, a liberdade e a interação comandam.

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A enxurrada de informação transformou tudo que era simples em complexo, confundiu a nossa forma de pensar e deve ser este um dos motivos pelos quais desistimos um pouco de confiar na razão e abraçamos um pouco mais a intuição.

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Se não entendermos que não podemos encarar o mundo de forma mais simples, como se tudo fosse preto e branco, viveremos confusos e vulneráveis a sermos manipulados pelo meio.

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O presente tem de fazer sentido no todo. A vida tem de ser vivida toda manhã.

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O mudar de ideia deixou de ser uma vergonha para se tornar quase uma virtude.

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Negamo-nos a enxergar o que é bom hoje com todas as mudanças e vivemos um saudosismo torturante.

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Vida estável não é o que essa geração quer. Ela quer vida extraordinária e está disposta a dar tudo para consegui-la.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ontem-esponja-amanha-peneira

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Como Implantar Membresia a uma Igreja em Plantação?

16.04.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.04.15

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É difícil saber quando e como uma igreja em plantação deve estabelecer uma membresia formal.
Na sua origem, a maioria das igrejas em plantação não é capaz de atuar como congregações em pleno funcionamento. Na ausência de uma membresia formal, a igreja não pode praticar a disciplina eclesiástica ou administrar a Ceia do Senhor ou o batismo de um modo bíblico. Assim, os plantadores de igreja devem sentir um encargo de estabelecer uma membresia tão cedo quanto possível.
Mas como deve ser essa mudança de um ponto de pregação para uma congregação com membresia?
Os benefícios da membresia em uma igreja em plantação
Alguns estrategistas de plantação de igrejas ensinam que a membresia é um aspecto lateral no objetivo da plantação de igrejas. Afinal de contas, os plantadores devem estar chamando as pessoas a participarem da vida e da missão da igreja. Essa participação, eles sustentam, é melhor manifestada em ações, e não em pactos de membresia formais.
Mas estabelecer uma membresia formal acarreta ao menos três benefícios para uma nova igreja.
1. A membresia convoca os frequentadores a um compromisso mais firme.
Primeiro, estabelecer uma membresia de igreja convoca os frequentadores regulares a um compromisso mais firme.
Quando um plantador começa uma nova obra, um número de pessoas provavelmente começará a frequentar, a fim de conferir o que está acontecendo por ali. Mas pode ser difícil perceber se é possível contar com essas pessoas para participarem da vida da igreja.
Estabelecer uma membresia dá a essas pessoas um momento “pegar ou largar”. Isso remove a ambiguidade quanto ao seu relacionamento com a congregação e as convoca a se comprometerem plenamente com a obra da igreja.
2. A membresia aumenta a responsabilidade mútua
Segundo, estabelecer uma membresia de igreja aumenta a responsabilidade mútua entre a própria congregação e entre a congregação e a liderança.
Membresia requer comprometimento e isso esclarece, em termos bíblicos, o que significa ser parte da igreja. Quando alguém deixa de ser um visitante e se torna um membro, está se comprometendo a amar, cuidar e orar pelas outras pessoas da igreja.
A membresia também permite aos plantadores saberem de quem devem cuidar e a quem supervisionar; e permite aos plantadores cobrar as pessoas por seus compromissos.
3. A membresia permite à igreja cumprir suas responsabilidades bíblicas
Terceiro, estabelecer uma membresia de igreja permite à igreja cumprir todas as suas responsabilidades bíblicas.
Sem membresia de igreja, o batismo e a Ceia do Senhor perdem uma parte importante de seu significado (o batismo como meio de entrada na comunidade da aliança e a Ceia do Senhor como o sinal da contínua participação naquela comunidade). Além disso, mandamentos como Hebreus 13.17 (“obedecei aos vossos guias”) e 1 Coríntios 5.13 (“expulsai, pois, de entre vós o malfeitor”) somente podem ser obedecidos quando o “vós” da igreja está claramente definido.
Quando estabelecer a membresia da igreja
O momento certo para implantar uma membresia de igreja varia a depender de circunstâncias. Se a plantação começa a partir de uma igreja estabelecida e possui grupo nuclear identificável, pode ser sábio reconhecer imediatamente as pessoas daquela equipe inicial como a membresia da nova igreja. Se o plantador está trabalhando numa “plantação de paraquedas” (na qual ele chega sozinho a um lugar e cada membro é um novo convertido), pode ser necessário algum tempo até que ele possa constituir a igreja e formalizar a membresia.
Aqui estão quatro questões às quais o plantador deve estar atento à medida que busca estabelecer uma membresia, listadas em ordem decrescente de importância:
1. A habilidade de discernir a credibilidade da profissão de fé das pessoas.
Para ter uma igreja, você precisa de cristãos. Sendo assim, um plantador em busca de implantar uma membresia de igreja formal precisa estar apto a discernir que há pessoas nas reuniões que são genuinamente convertidas. Isso significa que os membros em potencial devem compreender o que significa ser um cristão, estar aptos a expressar a sua fé e ter tempo suficiente para que sua fé se evidencie em uma vida transformada.
2. Concordância em torno de uma declaração de fé.
Embora nenhuma igreja tenha concordância unânime em toda questão doutrinária, uma congregação deve ter um consenso básico quanto a questões essenciais como o evangelho, as Escrituras, a natureza da igreja e a natureza da vida cristã. É importante não esperar muito antes de estabelecer uma declaração de fé, porque você pode encontrar dificuldades em obter consenso uma vez que a igreja tenha crescido.
No mínimo, você deve tornar as suas convicções doutrinárias amplamente conhecidas desde o princípio da plantação. Por exemplo, se você for um batista e souber que, quando a igreja estiver constituída, será uma igreja batista, é bom deixar isso claro desde o início. Eu sugiro que você pegue o nome supermoderno que você tenha escolhido para a igreja e inclua nele a palavra “batista”, chegando a algo como “Igreja Batista Kairos”. De outro modo, você terminará numa espécie de situação de “propaganda enganosa”, na qual pessoas que se envolveram na vida da congregação não poderão se tornar membros por causa de diferenças doutrinárias.
Eu também recomendo usar uma declaração de fé que tenha passado pelo teste do tempo, em vez de escrever a sua própria do zero. Não deve ser difícil encontrar uma que se encaixe. Se você não consegue encontrar uma que sirva, provavelmente você é um herege ou “apenas uma daquelas pessoas” (se é que me entende). Provavelmente sua esposa pode lhe ajudar a determinar qual dos dois.
3. Concordância em torno de um pacto eclesiástico.
Um pacto eclesiástico é um contrato que define as responsabilidades e privilégios da membresia. Embora não seja absolutamente necessário ter um documento formal que delineie essas coisas, há uma razão pela qual as igrejas têm se beneficiado de detalhar essas responsabilidades por antecipação. Para dizer o mínimo, os novos membros da igreja precisarão saber o que se espera deles.
4. Constituição da igreja e documentos administrativos.
Embora poucas coisas sejam tão chatas quanto estatutos ou constituições, é útil tê-los à mão ao instituir a membresia em sua plantação de igreja. Desse modo, o meio de receber e remover membros fica claramente estabelecido. É também uma boa ideia estabelecer desde o princípio como líderes serão reconhecidos e como decisões serão tomadas pela membresia.
Como um plantador, você deverá decidir de quais dessas quatro coisas precisará antes de estar confortável em estabelecer a membresia da igreja. Uma vez que tenha essas coisas à disposição, você deve seguir em frente.
Conclusão
A membresia pode não parecer muito importante no início de uma plantação de igreja. Mas, em algum momento do processo, a congregação precisará saber quem “eles” são, a fim de poder cumprir os mandamentos bíblicos para a igreja.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/04/3-beneficios-da-membresia-em-uma-igreja-em-plantacao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

No sul, 17 pessoas se converteram através do musical “Paixão Por Você”

16.04.2015
Do portal da IGREJA VERBO DA VIDA, 15.04.15
2015_musical_paixao_caxiasdosul13A Nova Obra Verbo da Vida em Caxias do Sul-RS, apresentou o belíssimo musical “Paixão por Você”, representando o sofrimento e ressurreição de Jesus.
Dividido em 13 cenas. O musical passa pela criação do homem e sua queda, o nascimento de Jesus, a tentação no deserto, seus milagres, mas com cenas do cotidiano desta época, o despertar da igreja na cena “Talita Cume”.
E ainda, a última ceia, a crucificação, sua vitória no inferno e o encontro da Igreja com Cristo nas alturas na cena do Apocalipse.
Usando cenários físicos e virtuais, e contando com uma equipe de mais de 60 pessoas envolvidas em uma apresentação de uma hora e vinte minutos, o musical foi um grande sucesso.
Coroando a encenação, 17 pessoas confessaram a Jesus com senhor e salvador de sua vida.

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Fonte:http://verbodavida.org.br/portal/portal-destaques/no-sul-17-pessoas-se-converteram-atraves-do-musical-paixao-por-voce/