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domingo, 29 de março de 2015

Tentação e consequência

29.03.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 27.01.15
Por João Alberto
blog_dentro_joao-580x157Hoje quero meditar com você um pouco sobre duas coisas. Porque existem duas formas de circunstâncias na vida de um crente: a tentação e a consequência.
A tentação é a instrução contrária ao que Deus diz. Ela permanece por pouco tempo, somente até sua fé ser provada. Você pode resistir firme na fé e ela vai fugir.
Já quando a circunstância é uma consequência, se faz necessário arrependimento e mudança de atitude. Apenas resistir firme na fé não vai resolver o problema, porque você deu legalidade para aquela circunstância se estabelecer em sua vida. E agora está apenas colhendo pelas suas escolhas erradas, pois Deus não pode quebrar suas próprias regras.
Existem armas espirituais que foram disponibilizadas por Deus para combatermos o bom combate da fé e precisamos usá-las. Se Deus as colocou ao nosso favor, não podemos ficar alheios, precisamos conhecê-las e saber usá-las corretamente.
A fidelidade te leva a desfrutar de bônus. Isso vem da legalidade, pois Deus não pode abençoar o que está errado. Se esforce para ser educado na justiça de Deus.
Espiritualmente, não crescer é igual a retroceder. Servir a Deus exige esforço de nossa parte. A Deus não devemos dar o que sobra. Os cristãos relaxados que negligenciam seus deveres acumulam conseqüências para seu futuro.
Cuidado com a sua vida, você não tem mais liberdade de fazer ou dizer o que quer.
Esteja atento a tentação e resista firme na fé.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-joaoroberto/tentacao-e-consequencia/

Uma história escrita pelo dedo de Deus

29.03.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos

“Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras” (Daniel 5:15)
Eles deram louvores aos deuses de ferro, de bronze, de prata, de ouro, de madeira, de pau, de pedra. Deuses que não ouvem, não vêem, de nada sabem. Mas, ao Deus cuja mão estavam as vidas deles e todos os caminhos deles, Dele esqueceram.
Deram aquela festa, convidaram várias mulheres, acompanhantes e amantes, também chamou cerca de mil amigos para o tal banquete e, bebiam a vontade. A orgia rolava solta no salão.
Abusaram tanto que resolveram zombar mais ainda de Deus, quando aquele rei interino da Babilônia, que era neto de Nabucodonosor, o qual reinava enquanto seu pai, Nabonildo estava fora em viagem de campanhas do reinado, blasfemou contra o Deus Verdadeiro. O ano era 538 a.C. Nabucodonosor havia morrido há 24 anos.

Belsazar mandou buscar as taças e outros utensílios do templo de Jerusalém que haviam sido trazidos por seu avô para a Babilônia, quando do cativeiro de Daniel. Ele bebeu nestas taças com seus amigos até… Deu gargalhadas sarcásticas, se divertiu e ironizou das coisas de Deus. O que o rei queria fazer mesmo era demonstrar zombaria tal que humilhasse aqueles cativos considerados por ele de “povinho de Deus”.
Ele só esqueceu de “uma coisinha”:
O Deus Verdadeiro estava vendo tudo lá de cima! Nada fugia aos seus olhos, nem a orgia, nem o alcoolismo, nem a ironia, nem a blasfêmia.  

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E, neste mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam na parede e todos se espantaram com aquilo. Os pagãos eram supersticiosos, e não costumavam usar artigos roubados dos templos de outros povos. Mas, aí já era tarde demais!! (Daniel 5:5).
A narrativa bíblica conta que o rei mudou o semblante, os seus pensamentos se turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e o seus joelhos batiam um no outro. O que era uma festança de zombaria, virou terror para o rei, para seus amigos e para todo o salão de festa daquele palácio.
Belsazar buscou instantaneamente uma explicação através da ciência da época como a astrologia, feitiçarias, agouros, encantamentos, etc, para entender o que se passava. Ora, eles estavam se embriagando e se prostituindo numa festa onde a orgia rolava de montão, quando de repente aquela mão escrevia na parede umas palavras que nada se entendia. A magia não souber ler, nem interpretar o escrito.
Foi quando a rainha-mãe, vendo o que se passava mandou chamar a Daniel, o jovem israelita que orava a Deus, e, que por isso, era recheado de sabedoria para sonhar, interpretar os sonhos e profetizar nos tempos de Nabucodonosor, para explicar aquele acontecimento sobrenatural, porquanto uma escrita na parede surgiu no meio da orgia e da bebedeira e ninguém sabia explicar aquilo. Eram palavras escritas de uma vertente do aramaico. Três palavras soltas, que precisavam ser unidas numa frase ou mais… As palavras (ou verbos) eram “MENE MENE, TEQUEL E PARSIM (ou peres).
Então chegou Daniel, revestido de autoridade espiritual, confrontou a Belsazar exortando quanto à BLASFÊMIA cometida VOLUNTARIAMENTE COMETIDA. Ora, o neto de Nabucodonosor não poderia ter ignorado o que o seu avô havia provado quando resolveu autodecretar-se Deus, até que foi moído, enlouqueceu e rastejava como moribundo sobre a terra… (Daniel 5:20-21).
Daniel disse a Belsazar o quanto o seu coração se elevara, seu espírito havia se tornado arrogante e soberbo igualmente ao seu avô, pois se levantou contra o SENHOR DO CÉU, quando o deveria ter glorificado. (Daniel 5:23).
A escritura na parede era um recado da parte de Deus, que viria diretamente em desfavor do rei, pois era um recado de morte. Mas, como Deus é um Deus puro, falou através da boca de seu profeta Daniel naquela terra.
Esta foi a interpretação que Deus revelara a Daniel:
MENE = enumerar: “CONTOU DEUS O TEU REINO E DEU CABO DELE”
TEQUEL = Pesar: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E ACHADO EM FALTA”
PARSIN(OU PERES) = “DIVIDIDO FOI O TEU REINO E DADO A OUTROS REINOS (medo e persa).”

Conclusão

Então naquela mesma noite*, Deus tomou a vida de Belsazar, tal fora a ira do Deus Verdadeiro com quem não se deve brincar!!!!
Esta foi a história de Belsazar, um governante da Babilônia do Velho Testamento e está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Daniel, capítulo 5. História escrita pelo dedo de Deus!

Reflexão

Como Deus ESCREVERÁ a sua história?
Até a próxima amigos leitores.
Claudinho Santos
* NOTA: O historiador Heródoto escreveu que como conseqüência da morte de Belsazar, Babilônia também caiu. A nação babilônica sofreu um terrível massacre, que se estendeu por todo o Império. Ciro, o persa desviou o rio Eufrates, redirecionando o seu fluxo, levando o nível do rio a baixar para que seus soldados pudessem atravessar os muros da cidade. Quando a água chegou à metade da coxa de um homem, os soldados persas entraram na cidade pelo leito fluvial. Certos de que a cidade não podia ser tomada, os babilônios ficaram descuidados. Assim, em 538 a.C. os persas caíram de surpresa sobre eles e tomaram a cidade. Belsazar foi morto e Dario, o medo, começou a reinar. (fonte da nota: verdadeemfoco.com.br).

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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/mene-mene-tequel-e-parsim/

quarta-feira, 25 de março de 2015

“Meia verdade” é uma mentira inteira

25.03.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Josiel Dias

“Meia verdade” é uma mentira inteira
“1º de Abril dia da MENTIRA”
Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Aos Efésios 4:25
Quem nunca contou uma mentirinha que atire a primeira pedra, não que isto seja um procedimento que Deus aprove, não que esteja eu defendendo a mentirinha, mas seríamos hipócritas se dissermos que nunca mentimos, ou, às vezes, nos pegamos mentindo.
A Bíblia mostra que a mentira é pecado e mentindo desagradamos a Deus. Também as escrituras diz, que aquele que diz não ter pecado se faz mentiroso. De uma forma ou outra, mentimos e pecamos. Também as escrituras nos aconselha: vá e não peques mais.
Diante disto tudo glorificamos a Deus, pois temos um advogado junto a Deus que nos purifica de todo pecado e injustiça – João 8:7, Romanos 3:4, I João 1:8, I João 1:9-10, I João 2:1.
Certas situações que acontecem, de repente, em nossa caminhada, se não vigiarmos contamos uma mentirinha, ou uma meia verdade como alguns denominam. Assim, como não devemos pecar voluntariamente, pois as escrituras nos adverte acerca de uma vida em pecado, não signifique que não pecamos.
A mentira tem que ser banida do nosso meio, para que não vire uma prática, pois uma mentirinha aqui, outra acolá… quando menos esperamos estamos vivendo uma vida de mentiras e desagradando ao Senhor.
Paulo quando escreve a igreja de Éfeso nos dá entender que havia uma prática de mentiras naquela comunidade, veja o texto acima: Pelo que deixai a mentira… Quem deixa, deixa algo. Este algo era a mentira. Existem outros textos que estarei colocando aqui, que, embora em algumas passagens do Antigo testamento aconteceram à mentira, não significava que Deus estava aprovando esta prática.
Existe o ato involuntário de uma mentira, ou seja, uma história contada por nós que não reflete a verdade inteira, com certeza esta história não está correta, portanto mentimos involuntariamente, nos tornando mentirosos.
Devemos vigiar, pois estamos cercados de uma grande nuvem de testemunhas, que estão prontas para nos acusar e julgar sobre o que falamos. Certa ocasião Jesus deixou um ensino para as nossas vidas, quando disse: Seja a vossa palavra, sim sim ou não não, e o que passar disto, é procedência maligna Mateus 5:37.
Outra vez Ele nos adverte e ensina que não devemos jurar Mateus 5:36. Diante destes textos e contextos dos ensinamentos de Cristo, entendemos que apenas a verdade, deva sair dos nossos lábios. “Nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” II co 13 ; 8.
Com certeza ouvimos frases como esta: Eu juro que estou falando a verdade, juro minha mãe mortinha. Eu quero que caia um raio aqui, se não estou falando a verdade. Frases como estas, seriam apelações para que, quem as ouve, acredite no que estamos falando. A Bíblia nos mostra que, o que falamos, venha ser a verdade, pois se somos verdadeiros, ou não costumamos mentir, aqueles que nos ouve, de imediato, acreditará em nós.
Como é reprovável uma pessoa que vive o tempo todo mentindo. Ninguém mais acredita quando ela fala a verdade. Pode jurar pelo céu e pela terra que sempre vão ficar desconfiados quando este conta a “sua verdade”.
Conheço alguém bem próximo que vive mentindo, às vezes tem alguma verdade no que ele conta, mas como virou, a mentira, uma prática em sua vida, precisa inventar algo para ilustrar seu conto, tenho até temor de ficar perto dele, para não fazer parte de suas mentiras.
A Bíblia também mostra que, quem vive na prática da mentira tem por pai o diabo, veja: Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer aos desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. João 8:44.
Que possamos falar a verdade em todo o tempo, para que aquilo que nós pregamos seja, de fato, verdadeiro. Somos tentados a mentir o tempo todo, pois o diabo sabe que quando proferimos mentiras agradamos a ele e desagradamos ao nosso Deus.
O que nos deixa mais triste é quando vemos esta prática dentro da igreja, muitas vezes até voluntariamente e consciente da parte do mentiroso. Este texto de Efésios está direcionado diretamente à igreja, pois diz: vós sois membros uns dos outros. Irmãos que possamos falar a verdade, mesma que esta doa, mesma que esta cause um certo mal estar.
Peça a Deus sabedoria, para nestes momentos falar a verdade, apenas a verdade. Não existe uma meia verdade, como alguns mentirosos dizem, ou é verdade ou é mentira.
Conheço uma história que um certo Pastor foi com sua esposa, visitar uma certa irmã, e lá ficaram até a hora do almoço. Para sua surpresa, foi colocada na mesa uma comida que o Pastor detestava, mas em silêncio fez o prato e depois de ter agradecido a Deus em oração pelo alimento, começaram a degustar.
Para a surpresa da esposa do Pastor, foi dirigida tal pergunta: Gostaram do almoço? Fiz com todo amor. Imediatamente o Pastor tomando a palavra, respondeu: Sim Irmã, está delicioso. Mentiroso resmungava sua esposa por dentro, estava zangada, pois sabia que seu esposo estava mentindo.
Quantas vezes você, meu irmão, passou por situações como esta? Quantas vezes você teve que responder algo que não correspondia com a verdade e se contasse a verdade causaria problemas. Peça sabedoria a Deus, para que nestes momentos possamos responder com a verdade sem ferir.
Este Pastor que eu relatei poderia muito bem explicar que embora o empenho daquela irmã tenha sido enorme, ele não apreciava tal alimento. Creio que aquela irmã compreenderia sua resposta e verdade.
Certamente seremos tentados, todo o tempo, a mentirmos, lembre-se que a mentira desagrada a Deus, ore peça sabedoria e creia que Deus dará.
Mas quanto aos tímidos e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Apocalipse 21:8.
Estas seis coisas aborrecem o Senhor, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente. Provérbios 6:16-17.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/meia-verdade-mentira-inteira/

Americana criada por casal lésbico diz ser contra casamento gay

25.03.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 
Por  Leiliane Roberta Lopes

A declaração causou polêmica nos Estados Unidos e ganhou destaque na imprensa internacional 
Americana criada por casal lésbico diz ser contra casamento gayCriada por lésbicas diz ser contra casamento gay
A americana Heather Barwick, 31 anos, foi criada por duas mulheres: sua mãe e uma companheira com quem foi morar após o divórcio. Hoje casada e mãe de quatro filhos, Barwick diz ser contra a união de pessoas do mesmo sexo e afirma ter sentido falta do pai em sua criação.
Para a revista The Federalist, reproduzida pelo jornal inglês Daily Mail, a mulher diz ser filha da comunidade gay, mas afirma não suportar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
No texto Heather afirma que sua mãe era gay e ficou casada com seu pai por pouco tempo. “Meu pai não era um grande cara, e depois que ela o deixou ele não se preocupou em se aproximar [da filha]”.
Ela relata que foi bem tratada pela parceira de sua mãe e por todos os amigos gays e lésbicas dela que frequentavam a casa, mas o desabafo foi o que gerou a polêmica: “Estou escrevendo porque estou saindo do meu armário: eu não suporto o casamento gay”.
Barwick diz que ama os homossexuais, mas que odeia a união deles “por causa da natureza da própria relação do mesmo sexo”. Até os 20 anos ela lutou e defendeu este tipo de relacionamento, mas nos últimos anos resolveu refletir e percebeu que ser criada por duas mulheres lhe trouxe consequências.
“A ausência do meu pai criou um buraco enorme em mim”, disse ela que ao ver seus filhos tendo contato com um homem percebeu que algo lhe faltou. “Eu amei a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca poderia ter substituído o pai que eu perdi”.
Em sua opinião o casamento gay não apenas redefini a palavra casamento, mas também a palavra pais e tenta normalizar uma estrutura familiar que nega aos filhos uma parte fundamental em sua criação.
“Ele [casamento gay] nos nega algo que precisamos enquanto nos diz que não precisamos, porém nós naturalmente ansiamos [por um pai ou uma mãe]. Eles dizem que vamos ficar bem, mas não estamos bem. Estamos sofrendo”, diz ela em nome das crianças criadas por pessoas do mesmo sexo.
Barwick cita situações comuns entre crianças de pais separados e entre crianças adotivas que podem se posicionar e mostrar como o laço desfeito com seus pais lhes causaram sofrimentos e reclama pelo fato dos filhos de casais gays não poderem dizer o que sentem. “Muitos de nós estão com medo de falar e dizer sobre o nosso sofrimento e dor”, afirma. “Não se trata de ódio”.
Formada em Direito, Heather Barwick atuou como advogada de casamentos gay e agora atua como ativista dos direitos das crianças. O artigo publicado pela revista conservadora traz como título um alerta à comunidade gay dizendo: “Cara Comunidade Gay: os seus filhos estão sofrendo”
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/criada-lesbicos-contra-casamento-gay/

Elias, um homem poderoso na oração

25.03.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS
Por  Pr. Vanderli Alves Neto


Texto básico: 1 Reis 18.41-46
Texto devocional: Tiago 5.12-20
Versículo-chave:

“Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas” (1 Reis 18.36).

Alvo da lição:

Mostrar que a oração é tão importante para os nossos dias como fora para os dias dos profetas e que é por meio dela que chegamos à presença do Pai.

Leitura diária:

seg 2Cr 7.1-22
ter Ne 1.1-11
qua At 4.23-31
qui Dn 9.1-19
sex Mt 7.7-12
sáb Ef 3.14-21
dom Tg 5.12-20


Introdução

Quais são os motivos que têm levado o nosso povo para os cultos de oração em nossas igrejas? Com a devida permissão, gostaria de relacionar alguns pedidos de oração que têm chegado até mim, para interceder por eles.
— Peço oração pelo (…) que está necessitando de uma cirurgia e também por mim, para que eu tenha uma vida cada vez mais consagrada ao Senhor. E, ainda, pelo crescimento espiritual de toda minha família.
— Peço oração especial por minha vida e por minha filha (…), para que estejamos mais firmes na fé e para que tenhamos forças espirituais. Para que Deus me dê sabedoria nos atos e palavras, humildade e paciência, para que eu possa educá-la da melhor maneira possível.
— Peço oração para que o Senhor abençoe a (…), para que ela encontre paz no seu lar e entre a sua família e para que ela possa encontrar uma nova casa para mudar até outubro. Quero agradecer a Deus pela bolsa de estudo que o Senhor concedeu a (…), impedindo-a de trancar a matrícula na faculdade.
Para compreendermos a amplitude e relevância do tema oração, se faz necessário responder a algumas questões preliminares.

1. O que é orar?

É falar com Deus. “É declarar lealdade a uma realidade espiritual que está acima e além do terreno humano, do auto esforço e do controle”.

2. Já aprendemos a orar como convém?

A Bíblia diz que o Espírito Santo intercede por nós (ora por nós), porque ainda não sabemos orar como convém (Rm 8.26). Nossa primeira oração precisa simplesmente dizer a Deus. “Oh, Deus, ajuda-me a orar, porque não sei orar por mim mesmo”.

3. Toda oração é sincera?

A oração pode ser idólatra, como a adoração de falsos deuses. Por exemplo, os profetas de Baal. Portanto, quando falamos em oração, precisamos qualificar o que queremos dizer, ligando-a ao caráter do próprio Deus (1Cr 9.17).
A título de melhor compreensão da vida e ministério de oração do profeta Elias, destaco quatro aspectos interessantes.

I. Elias manda o rei Acabe comer (1Rs 18.41)

• O convite feito a Acabe tinha como motivo celebrar com comida e bebida o fim daquele período de três anos e meio de seca e fome.
• A chuva já vinha à distância, rugindo com grande força. A palavra hebraica usada aqui é a que expressa pesadas chuvas sazonais (Ed 10.9).
• A chuva que estava para cair foi a prova final de que o Senhor era o Deus de Israel. Ele tinha respondido à petição de Seu profeta (1Rs 17.24).

II. Elias se retira para orar (1Rs 18.42)

Dois detalhes nos chamam a atenção na oração do profeta do Senhor.
• Um lugar estranho

Enquanto o rei Acabe comeu e expressou a sua alegria, Elias subiu para o topo do monte Carmelo (1 Rs 18.42). Faz-nos lembrar como Moisés tinha o hábito de falar com Deus no topo do monte Sinai (Êx 31.18 e 32.1) e como Jesus gostava de subir ao monte das Oliveiras para Seus momentos a sós com Deus ( Jo 8.1 e Mc 1.35).

Aplicação — Qual é o seu lugar preferido para oração? A igreja, sua casa ou um lugar deserto onde você possa abrir o seu coração e derramar a sua alma perante o Senhor?
• Uma postura estranha

Encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos. “Ele se ajoelhou e então se inclinou com a cabeça em terra, de tal modo que, enquanto seu rosto estava entre os joelhos, sua testa tocava o solo” (Adam Clark). Tal postura provava a intensidade de seu espírito de oração e devoção a Deus (Js 7.6-11; Tg 5.17-18).

III. Elias enviou seu servo a espiar (1Rs 18.43)

Depois de orar fervorosamente, Elias esperava ansiosamente pela resposta de sua oração (uma espécie de indicação de que seria respondida).
Por isso, ele pediu ao seu servo que fosse e olhasse na direção do mar Mediterrâneo, em busca de algum sinal de chuva. O rapaz foi e nada viu. Elias o enviou por sete vezes, mas mesmo na sexta vez ele nada viu. “Quão humana é essa cena. Continuamos buscando e esperando sinais e indicações que nos digam se as nossas orações foram ouvidas e respondidas” (George Croly).
A oração de Elias continuava sem resposta. Contudo, ele não desistiu. Ele se mostrou persistente em sua oração, aceitando plenamente as condições demonstradas em Tiago 5.16, que diz: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” e Tiagou 5.17: “E orou, com instância”. As respostas às nossas orações são dadas no tempo de Deus e não no nosso. A nós, só nos cabe esperar.

IV. Elias experimenta as bênçãos da chuva (1Rs 18.44-46)

A oração repetida e o sétimo exame revelaram a existência de uma pequena nuvem. E a pequena nuvem produziu uma poderosa chuva. Era a graça interventora de Deus (1Rs 18.44). Deus pode transformar pequenas coisas em grandes bênçãos.
Um milagre constante. Tão cheio de poder estava Elias, da parte de Deus, tão aumentadas tinham sido as suas forças físicas, que ele pôde ultrapassar Acabe até Jezreel. Elias, o homem de Deus, foi capaz de correr mais do que os cavalos, naquela maratona de 32 quilômetros. Que surpresa para Acabe, Elias chegou na frente (1Rs 18.46).
Qual o motivo da corrida de Elias para aquela cidade?
1. Elias estava transbordante de alegria. Ele obteve uma grande resposta à sua oração. Quando obtemos uma grande resposta às nossas orações, sentimos que podemos saltar até muralhas (Êx 15.1-2).
2. Ele foi até Jezreel para anunciar como o Senhor tinha feito grandes coisas (Sl 126.1-3). Ele era um mensageiro da alegria.

Conclusão

Uma grande lição que fica para todos nós que amamos ao Senhor e gostamos de falar com Ele por meio da oração é que “há uma força divinamente concedida e um suprimento para aqueles que oram. Grandes vitórias nos são outorgadas, ocasionalmente. E esses são dias gloriosos”.
Elias nos ensina que a oração se tornou um exercício diário para manter uma vida de transparência diante de Deus, o contrário do que se vê em nossos dias. Vivemos numa época em que a oração se tornou um exercício obrigatório de cerimônias vazias e de palavras sem sentido (1Rs 17.21-22 e 24).
Aplicação — “Ter verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras, mesmo quando são as belas palavras do Livro de Oração. Isso é assim, porque a verdadeira comunicação envolve dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra”.
Autor da lição: Pr. Vanderli Alves Neto

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Elias e Eliseu, homens de ação”, da série Adultos. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/elias-um-homem-poderoso-na-oracao/

quarta-feira, 18 de março de 2015

Depressão espiritual

18.03.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot

quarta-feira

Por que você está assim tão triste, ó minha alma? […] Ponha a sua esperança em Deus! [Salmo 42.5]
A depressão parece ser uma condição bastante comum entre os cristãos. Não me refiro à depressão clínica, que pode necessitar de psicoterapia especializada, mas à depressão espiritual, com a qual deveríamos ser capazes de lidar por nós mesmos.
O autor dos salmos 42 e 43 (que evidentemente formam um único salmo) é claro acerca de sua depressão. Para começar, ele está com sede de Deus (tão sedento quanto a corça pelas águas), porque está separado dele, passando por algum tipo de exílio forçado. Ele lembra das grandes celebrações do passado, quando “entrava para apresentar-se a Deus” (42.2), e anseia por retornar “ao altar de Deus”, fonte de sua plena alegria (43.4).
Sua depressão se deve, no entanto, não somente à ausência de Deus, mas também à presença dos inimigos. Eles o provocam perguntando: “Onde está o seu Deus?” (42.3, 10). Eles fizeram essa pergunta em parte porque eram idólatras — seus deuses podiam ser vistos e tocados, enquanto o “Deus vivo” (42.2) é invisível e intangível — e em parte porque Deus aparentemente não era capaz de defender seu povo.
Cada estrofe termina com o mesmo refrão (42.5,11; 43.5), no qual o salmista fala com sua própria alma. As pessoas costumam dizer que falar sozinho é o primeiro sinal de loucura. Ao contrário, trata-se de um sinal de maturidade — embora dependa daquilo que estamos conversando conosco mesmos! No texto o salmista se recusa a resignar-se à sua condição ou ao seu estado de espírito. Ele toma as rédeas de sua vida. Primeiramente, ele se questiona: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma?” Sua pergunta inclui uma repreensão implícita. Em seguida, ele exorta a si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus!”. Somente Deus é digno de nossa confiança. Por fim, ele diz a si mesmo: “Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. O uso duplo do pronome possessivo, “meu Salvador e meu Deus”, é muito significativo. O salmista está reafirmando sua relação de aliança com Deus, e nenhuma variação de humor pode destruir isso.
Para saber mais: Salmo 42.1-11

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/03/18/autor/john-stott/depressao-espiritual/