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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Je suis Charlie (Radicais islâmicos versus Islamófobos

15.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.01.15


O mundo acordou hoje, 08.01.15, com os jornais estampando uma das maiores e mais trágicas ações terroristas dos últimos recentes anos: 12 pessoas foram mortas por 3 radicais islâmicos, o que vem desmistificar o conceito de que Israel é responsável pelo terrorismo existente no mundo.

“As torres gêmeas, em 11 de setembro, foram explodidas e derrubadas nos EUA – responsáveis: terroristas islâmicos; atentados aos trens de Madri – responsáveis: terroristas islâmicos; atentados a ônibus e metrôs de Londres – responsáveis: terroristas islâmicos” [Clovis Rossi – FSP 08.01.15 A14]; agora atentado ao satírico jornal Charlie Hebdo – responsáveis: terroristas islâmicos. 

A título de exemplo pode-se citar outros atos de terrorismo islâmico: Tamerlão [Timur, o manco], em 1403 destruiu 700 grandes cidades e vilas menores: em Sivar matou 4 mil, em Tus 10 mil, em Saray estima-se 100 mil, Bagdá 90 mil, Isfahan 70 mil, etc.

E, assim, no decorrer dos anos, a humanidade tem assistido estarrecida a atentados terroristas em todo o planeta, inclusive deles contra eles próprios [Curdos x Sunitas, Hamas x Fatah, etc.].

Nessas ocasiões os ânimos islamófobos se levantam, todos saem às ruas para protestar, bandeiras são levantadas [“Je suis Charlie”], a selvageria é convocada, animada, incentivada e os patrimônios público e privado são atacados, vandalizados; inocentes, que transitam pelas imediações, são vítimas da violência; ou há vítimas de balas perdidas dentro de casa.

Toda a mídia, todos os povos, todos os governos se pronunciam defendendo o direito da livre expressão, decorrente de outro anterior direito, que é o do livre pensar; CONCORDO PLENAMENTE, mas aprendi que minha liberdade termina onde começa a liberdade alheia, o meu direito cessa onde se inicia o do próximo.

O satírico direito de expressar críticas contra outros seres humanos termina exatamente onde deve se iniciar a obrigação de tratar o próximo com ética, com respeito às suas crenças, com respeito aos seus costumes, com respeito às suas leis; jamais com flagrantes deboches, provocações, zombarias e escárnios.

Não se cutuca onça com vara curta: “colhemos o que plantamos” é o que nos diz a Bíblia Sagrada [Gl 6 7).

Entre as charges divulgadas na mídia, face ao abominável ato terrorista, vi uma em que o Senhor Jesus era parido do ventre de sua mãe; ninguém notou, ninguém reclamou, ninguém barbarizou, ninguém cometeu atos terroristas contra o autor da ofensiva sátira. 

A sutil diferença está no fato de que o Alcorão ensina a matar os infiéis, os hereges [cristãos e judeus] e o Evangelho do Senhor Jesus ensina a amar os inimigos (Mt 5 44). 

O Alcorão determina: combatei, matai, decapitai, decepai os infiéis [cristãos e judeus]; vide SURATAS 8.12 – 9.5 – 9.73 – 9.123 -2.190-193, 210, 224 – 4.74-76, 89, 101 – 5. 36, 54 – 8.12, 17, 59-60, 65 – 9.5, 14, 29, 41, 123 – 47.4, etc.

Ficar ofendido, até certo ponto, é aceitável, o que não se justifica é pagar com a mesma moeda, é fazer justiça com as próprias mãos, é retornar a um passado terrível, anterior a Cristo, aplicando-se a Lei do Talião [falei nela recentemente], que é a lei do olho por olho, dente por dente, orelha por orelha, nariz por nariz, perna por perna, braço por braço, etc.

O Senhor Jesus ensinou “dar a outra face, andar a 2ª segunda milha, dar a capa a quem lhe toma a túnica” (Mt 5 38-42); mas isso, neste mundo ególatra no qual vivemos, véspera da 2ª vinda do Salvador e Senhor Jesus, é impossível à humanidade desumanizada, é impossível a uma sociedade que só se preocupa com a autoestima, que só procura a autovalorização, nunca o autocontrole [domínio próprio] ensinado por Deus via Carta de Paulo aos Gálatas 5 22-23, o fruto do Espírito [Santo] em nós.

Estamos esquecendo que Cristo recomendou amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, que Ele ensinou a amar o nosso inimigo e a orar pelos que nos perseguem [citado acima]; mas não fica por aí, temos que levá-los à conversão ao Senhor Jesus obedecendo ao comissionamento do IDE.

Condena-se, todavia, o que é chamado de “fazer proselitismo,” que é a obediência ao Senhor Jesus Cristo que deixou como grande comissão o ensinar, o pregar e o testemunhar a Sua Palavra até aos confins da terra, obviamente aos não cristãos [não se pesca em aquário]. 

Tenho acrescentado que deixar de ser obediente a essa Missão é praticar o egoísmo de querer a salvação somente para mim.

É lamentável, é inaceitável, é abominável a prática do terrorismo, como tem sido uma constante contra Israel [por exemplo], e os organismos internacionais fazem vista grossa; mas inaceitável também é que tais organismos sempre repreendem Israel quando essa Nação exerce o seu legítimo direito de autodefesa; é a adoção de dois pesos e duas medidas.

Caro leitor, fica a dúvida entre "Je suis Charlie" ou "Je ne suis pas Charlie!" - a 2ª opção é não abraçar o desrespeito, o deboche, a zombaria, o escárnio, a calúnia, a mentira, o prejulgamento e condenação prévios.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/je-suis-charlie-radicais-islamicos-versus-islamofobos

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