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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Se Jesus é Deus, então para quem ele orava?

30.09.2014
Do portal CARM Christian Apolegetics & Research Ministry
Essa é uma pergunta bem comum, e a resposta é encontrada no entendimento da Trindade, e da encarnação deJesus.
A Trindade é a doutrina onde só existe um Deus em toda a existência. Esse único Deus existe como três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles não são três deuses, são um só. Cada um é uma pessoa separada, mas cada um é, em sua essência, divino por natureza.
Uma analogia próxima à Trindade pode ser encontrada olhando para o conceito de tempo. Tempo pode ser passado, presente e futuro. Existem três aspectos, ou partes do tempo. Isso não significa que existem três 'tempos', só existe um. Cada parte é separada, mas ao mesmo tempo compartilha a mesma natureza, ou essência. De uma forma similar, a Trindade consiste em três pessoas separadas que compartilham a mesma natureza.

A Encarnação

A doutrina cristã da encarnação é o ensinamento que Jesus, que é a segunda pessoa da Trindade, adicionou a si mesmo uma natureza humana, e se tornou um homem.
A Bíblia diz que Jesus é Deus encarnado, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.....E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós..." (João 1:1,14); e "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade,"(Cl 2:9). Jesus, portanto, tem duas naturezas. Ele é Deus e homem.
Jesus é completamente humano, mas Ele também tem uma natureza divina.
Deus
Homem
Ele é adorado (Mt 2:2,1114:3328:9)
As pessoas oram pra ele (Atos 7:59; 1 Co 1:2)
Ele é chamado de Deus (João 20:28; Hb 1:8)
Ele é chamado de Filho de Deus (Marcos 1:1)
Ele não tem pecado (1 Pe 2:22Hb 4:15)
Ele sabia de todas as coisas (João 21:17)
Ele dá a vida eterna (João 10:28)
Toda a plenitude da divindade habita nele (Cl 2:9)
Ele adorava ao Pai (João 17)
Ele orava ao Pai (João 17:1)
Ele foi chamado de homem (Marcos 15:39; João 19:5)
Ele foi chamado de Filho do Homem (João 19:35-37)
Ele foi tentado (Mt 4:1)
Ele cresceu em sabedoria (Lucas 2:52)
Ele morreu (Rm 5:8)
Ele teve um corpo de carne e ossos (Lucas 24:39)
Como homem, Jesus precisava orar. Quando Ele orava, ele não estava orando para Si mesmo, mas para Deus o pai.
*****
Fonte:http://carm.org/se-jesus-%C3%A9-deus-ent%C3%A3o-para-quem-ele-orava

sábado, 27 de setembro de 2014

O que Deus fez por nós e o que Ele espera que façamos

27.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Ildo Mello

Introdução:

a) Apresentação de Pedro:

  1. Pedro introduz a si mesmo, primeiro, como um convertido: “Simão Pedro”, ele usa o nome composto daquele que era seu nome original, como era chamado antes de seu encontro com Cristo juntamente com o seu novo nome que lhe foi dado por Jesus, apresentando-se como um testemunho vivo do Poder Transformador de Deus. Simão tornou-se Pedro!
  2. Depois, introduz a si mesmo como “Servo”. Sinal de que nunca perdeu a humildade e a consciência de sua condição primária de servo de Cristo, que é Rei e Senhor.
  3. Por fim, apresenta-se também como “Apóstolo”, reivindicando a autoridade proveniente do fato de ter sido testemunha ocular e discípulo direto de Cristo para combater os hereges que estão deturpando a Verdade e desviando os crentes do reto caminho.

b) A importância da Verdade (o conteúdo e objeto da fé)

Pedro afirma que boa parte de seu ministério consiste em relembrar os cristãos daquilo que eles já sabem (1.12). Ele sente a urgência em repetir continuamente as mesmas verdades (2.13 e 15; 3.1,2 e 8). Às vezes, não nos sentimos inspirados a falar sobre temas que consideramos batidos, muitos chegam a sentir a tentação em sair a caça por novidades místicas e esotéricas que possam atrair multidões. Mas não devemos nos desviar da verdade. Os ensinos cristãos merecem e precisam ser repetidos. Pregadores fiéis e competentes aprendem a ensinar coisas antigas de modo novo e interessante.
Verdade baseada em fatos históricos e testemunhas oculares e não em lendas ou especulação filosófica (1.16)

Pedro quer que as pessoas creiam e ajam não simplesmente porque tais ensinos fazem parte de nossa confissão e herança religiosa, ou porque contém coisas boas e sábias, mas, sim, porque são verdadeiros!
Verdade baseada em revelação bíblica: “Porque nunca jamais qualquer profecia bíblica foi dada por vontade humana, entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
Precisamos nos dedicar ao estudo da Bíblia e da teologia para melhor poder ensinar. Toda prática, experiência e ensino devem estar firmemente calcados na Palavra da Verdade! Para nós, como cristãos, não importa se funciona, se dá resultado, se promove o crescimento da igreja, pois, o que importa mesmo é se está de acordo com a Verdade revelada nas Sagradas Escrituras.
Pedro está preocupado com as heresias destruidoras daqueles falsos profetas e mestres que deturpam os ensinos de Paulo e as demais Escrituras(2 Pe 3.15-16), transformando a graça de Deus e a liberdade cristã em libertinagem (2 Pe 2.2, 10, 13-19).

1) O que Deus fez por nós?

Carta endereçada aqueles que “receberam a fé”

“Fé” que significa:
  1. o ato de crer propriamente dito
  2. e a substância e conteúdo do que é crido

“Pela Justiça de Nosso Deus e Salvador” (1.1).

Interessante notar que Pedro atribui a salvação não apenas à misericórdia, mas também à fidelidade e justiça de Deus, que é fiel e justo para perdoar os nossos pecados por causa da obra expiatória de Cristo, o Justo e Justificador, que é a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 1.9; 2.1-2)

Deus chama e capacita.

“Deus nos concedeu todas as condições necessárias para a vida e a piedade” (1.3).
“Assim como faz cair a chuva, propiciando por sua graça as condições necessárias para que a terra produza os seus frutos” (Hb 6.7).
Deus nos chama através de sua glória e virtude. A glória de Deus atrai e conquista. Exemplo:
  1. Moisés (Ex 33.19-19 e o cap. 34 mostra Moisés vendo a glória de Deus protegido na rocha);
  2. Pedro testemunhou a transfiguração,
  3. “Vimos sua glória cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
Através de sua glória e virtude, Deus nos deu grandes e preciosas promessas.

Quais são estas promessas?

  1. Não são promessas mundanas, efêmeras e falsas, tais como: “trabalhe duro e você prosperará”; “economize e você terá uma aposentadoria tranquila”, pois, promessas deste tipo, frequentemente, não se cumprem devido a diversos fatores como desemprego, crises econômicas, traição, enfermidades, acidentes, morte precoce. Na melhor das hipóteses, tais conquistas são transitórias. (Não acumuleis tesouros na terra… Louco, hoje, pedirão a tua alma e o que tens preparado para quem será?… De que aproveita ao homem ganhar o mundo todo e perder a alma… Tudo é vaidade!)
  2. As promessas de Deus são preciosas e eternas: Vida Eterna, Ressurreição, Céu, Dom do Espírito, que estaria conosco até o fim, participar da natureza divina, tornar-se filho de Deus.

“Participar da natureza divina” (1.4)

O que não significa tornar-se deus, pois Deus é único, e nem significa ser absorto em Deus numa espécie de panteísmo, mas tem a ver transformação moral, “Deus nos concedeu todas as condições necessárias para uma vida de santidade e piedade “ (1.3), para vivermos como filhos de Deus, e para “escaparmos da corrupção deste mundo” (1.4). O Evangelho é poderoso não apenas para perdoar, mas também para transformar, pois Deus já nos deu tudo de que precisamos para um novo viver.

2) O que devemos fazer, agora?

“Por isso, façam todo o esforço”… (1.5)

O trabalho de Deus a nosso favor e em nós deve ser a base e o incentivo para o nosso próprio esforço para o crescimento espiritual. Deus nos deu graça e todas as condições para a vida e a piedade (1.3), “por isso” devemos nos esforçar para cumprir a nossa parte. Paulo ensinou mesmo a Igreja de Corinto “Caríssimos, já que temos tais promessas, vamos purificar-nos de toda mancha do corpo e do espírito. E levemos a cabo a nossa santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1). Assim, compreendemos melhor o que Jesus quis dizer com a frase: “…o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mt 11:12) e também o que está registrado em Lucas 13:23-30 “E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”. Jesus advertiu seus discípulos dizendo: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus (Mt 5.20). “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” Fl 2.12, pois “…de Deus somos cooperadores” (I Cor 3:9). “Empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis” (2 Pe 3.14). “Não sabeis que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? correi de tal maneira que o alcanceis” (1Co 9.24,25). “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus” (Hb 12.14-15).
Devido ao fato de Deus já ter nos dado gratuitamente todo o necessário para uma vida piedosa, inclusive preciosas promessas e a participação na natureza divina, devemos agora nos esforçar para fazer nossa parte no aprimoramento das 8 virtudes cristãs aqui mencionadas:

8 Virtudes a serem nutridas e aperfeiçoadas em nós:

  1. fé,
  2. virtude moral,
  3. conhecimento (discernimento moral e espiritual),
  4. autocontrole (comida, bebida, sexo, comunicação, temperamento, uso do tempo (2 Tm 1.7),
  5. perseverança (na fé, na esperança e no amor em meio as provações),
  6. piedade (temor e reverência decorrentes da consciência da presença de Deus em toda a esfera da vida),
  7. afeto mútuo e fraterno e, por fim,
  8. o amor que é a essência de Deus.
Começamos pela fé e terminamos no amor! “Sem fé é impossível agradar a Deus” e o amor é o Grande Mandamento, a essência de Deus e o sinal do verdadeiro cristão “…Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor… e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (Jo 4.8,16).

Não é errado questionar nossa experiência de salvação:

Pois o próprio Paulo exorta: “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados” (2Co 13.5). E João escreveu seu livro para levar certeza para os salvos, afirmando que existem frutos como evidência para a salvação: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos aos irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3.14); A fé salvadora é aquela que opera por meio do amor (Gl 5.6), pois a “fé sem obras é morta” (Tg 2.26); crentes sem frutos não encontram base para segurança da sua salvação (Jo 15.2). Temos que entender que a natureza da salvação não se resume a justificação, mas também inclui regeneração, santificação e, por fim, glorificação.
Fomos chamados para ser e fazer discípulos e não apenas “crentes”
Pedro combate a heresia de que é possível aceitar a Jesus apenas como Salvador, mas não necessariamente como Senhor, apenas pela fé, sem que seja necessário o arrependimento, o erro de pensar ser possível ser apenas “crente” sem ser discípulo, ensinando também que não seria necessário tomar cuidados para conservar e desenvolver a salvação. Mas a fórmula correta para a salvação é fé + arrependimento. A razão porque um só destes elementos é citado em alguns textos deve-se ao fato do outro já estar implícito, como no caso da conversão do centurião em Atos 16. Salvação envolve tanto justificação quanto regeneração. Não se pode ter um sem o outro (Tt 3.5-7). Jesus nos enviou para fazer discípulos e não apenas “crentes” ou cristãos nominais, batizando e ensinando a obedecerem tudo o que Jesus ordenou (Mt 28.18-20).
Salvação e discipulado são idênticos. Responder ao chamado de Cristo é tornar-se Seu discípulo. O Novo Testamento enfatiza o Senhorio de Cristo e o discipulado. São 664 registros de Jesus como Senhor e 24 como Salvador; e 284 vezes aparece o termo discípulo e 3 vezes o termo cristão. Sendo artificial qualquer distinção entre discípulo e cristão (At 5.14; 6.1). Evangelismo que omite a mensagem de arrependimento e o preço do discipulado não merece ser chamado de Evangelho. Fé e obediência são inseparáveis. Paulo escreveu a Tito a respeito daqueles que professam conhecer a Deus, mas que por sua desobediência provam sua falta de fé (Tt 1.16). Para ser salvo a pessoa precisa confessar o senhorio de Cristo (Mt 7.21-23; Lc 6.46-49, Rm 10.9, 13, 1 Co 12.3). É necessário renunciar ao ego, como exortou Jesus “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. Pois que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mt 16.24-26). Jesus não pode ser Salvador sem Ser Senhor. Ele é Senhor, e aqueles que o rejeitam como Senhor não podem usá-lo como Salvador. É necessário tê-lo como Senhor e não apenas Salvador, arrependimento e não apenas fé, ser discípulo e não apenas crente, segui-Lo e não apenas encontrá-Lo, obedecê-lo e não apenas amá-lo da boca pra fora, tornar-se uma bênção, e não apenas receber as bênçãos, dar e não apenas recceber, amar e não apenas ser amado, perdoar e não apenas ser perdoado, esforçar-se e não apenas esperar em Deus, multiplicar o talento e não apenas preservá-lo, buscar o Reino e não apenas aguardar, permanecer e não apenas iniciar o caminho, vencer e não apenas apenas contemplar a vitória de Cristo e dos heróis da fé, tudo isto com a capacitação do Espírito gracioso de Cristo.

Devemos ser frutíferos, senão…

As 8 virtudes mencionadas por Pedro não são um fim em si mesmas “porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais inativos, inúteis e nem infrutíferos” (v.8). “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). “Pois aquele que não possuem estas virtudes é cego e míope e esqueceu da purificação de seus pecados” (v.9).
Precisamos tomar cuidado para confirmar o nosso chamado e eleição, precisamos cuidar para não tropeçar (v.10), pois é desta maneira que nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno (v.11). “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mc 13.13; Jo 8.31), “ao vencedor, que guardar até o fim as minhas obras…” (Ap 2.26). E Paulo disse: “. . . mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser reprovado. . . ” (1 Co 9:27). No capítulo seguinte, ele diz que a incredulidade do povo de Israel no deserto, a idolatria e os pecados morais que os israelitas cometeram, acabaram atraindo o juízo de Deus, de modo que a maioria dos israelitas ficaram reprovados e prostrados no deserto (1 Co 10:1-5). Paulo adverte que essas coisas serviram de exemplo para nós que fazemos parte da Igreja (1 Co 10.6). Ele disse em 1 Co 10:14 – “Amados, fugi da idolatria”. Fica claro que Paulo tinha a preocupação de que a Igreja de Corinto agisse tal como os israelitas e, conseqüentemente fosse reprovada. Veja 1 Co 10:11 – “Essas coisas lhes sobrevieram como exemplos, e foram escritas para advertência nossa. . .” e “Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia” (1 Co 10:12). “Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará: e o apanham, lançam no fogo e o queimam” (Jo 15.6).
Por esta razão é que Pedro também adverte nesta mesma carta: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, foram outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviaram-se do santo mandamento que lhes fora dado. Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao lamaçal” (2 Pe 2:20-22). O autor de Hebreus também adverte para o risco de se perder a salvação e da necessidade da perseverança para se alcançar a promessa (Hb 6.4-8, 12; 10.26-38). O autor de Hebreus apresenta uma boa ilustração sobre o relacionamento da graça de Deus e as boas ações humanas, demonstrando que aqueles que recebem a graça devem produzir os respectivos e esperados frutos: “Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus, mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada” (Hb 6.7-8). Esta é a mesma lição que Jesus dá nas parábolas do Talentos (Mt 25.14-30), dos Lavradores Maus (M 21.17-44), Servo Infiel (Mt 24.45-51; Lc 12.35-48), Dez Virgens (Mt 25.1-13), Julgamento das Nações (Mt 25.31-46), Parábola da Figueira infrutífera (Lc 13.6-9). O ensino é claro, quem não multiplica o talento, os lavradores maus, os servos infiéis, as virgens imprudentes, os mau feitores, a figueira infrutífera, o que não está dignamente trajado (Mt 22), o que é morno em sua conduta e devoção cristã (Ap 2.15-16), todos estão sujeitos à condenação no juízo final. O ramo, mesmo estando ligado a Videira Verdadeira, se não der fruto, está pronto para ser cortado e lançado fora (Jo 15.2), assim também o sal que se tornar insípido e imprestável é jogado fora (Mt 5.13), e aquele que é morno em sua conduta cristã está prestes a ser vomitado por Deus (Ap 2.15-16).

Onde foi parar o Temor do Senhor?

A Bíblia dá muita ênfase ao temor do Senhor tanto no Antigo como também no Novo Testamento. Foi a primeira coisa que Deus exigiu de Israel quando o chamou para ser seu povo e andar condignamente (Dt 10.12,13). Devemos temê-lo pois Deus é Santo, reto, justo, imenso, todo poderoso, majestoso e esplendidamente belo e incomparável: “Quem entre os deuses é semelhante a ti, Senhor? Quem é semelhante a ti? Majestoso em santidade, terrível em feitos gloriosos, autor de maravilhas?!” (Ex 15.11). Pedro está lidando com esta falta de temor a Deus: “Em primeiro lugar, vocês devem saber que nos últimos dias aparecerão pessoas que zombaram de tudo e se comportarão ao sabor de seus próprios desejos” (2 Pe 3.3). Quando não há o devido temor a Deus, as pessoas sentem-se livres para pecar. Deus é santo, mas as pessoas não estão dando a devida atenção a questão do pecado, que é algo tão contrário a natureza divina. Não há mais temor do Juízo Final. Mas Pedro adverte: “O dia do Senhor chegará como um ladrão, e então os céus se dissolveram com estrondo, os elementos se derreteram, devorados pelas chamas, e a terra desaparecerá com tudo o que nela se faz. Em vista dessa desintegração universal, qual não deve ser a santidade de vida e piedade de vocês, enquanto esperam e apressam a vinda do Dia de Deus? Nesse dia, ardendo em chamas, os céus se dissolverão, e os elementos se fundirão consumidos pelo fogo.” (2Pe 3.10-11). É de arrepiar também a descrição do grande dia da Ira de Deus, quando os impenitentes clamaram aos montes e as pedras, dizendo: “desmoronem por cima de nós, e nos escondam da Face daquele que está no trono, e da ira do Cordeiro. Pois chegou o grande Dia da sua ira. E quem poderá ficar de pé?” (Ap 6.12-17).
Hoje em dia, há uma falta de temor tão grande, que tem até muito crente falando como se fosse divertido encontrar o olhar do Deus Todo Poderoso. Quanta irreverência! É melhor pensarem com mais seriedade. Deus não é brincadeira. Onde foi parar a percepção da sublime majestade de Deus? Como bem observou Pratney em seu livro A Natureza e o Caráter de Deus (Editora Vida, 2004, p.290): “Estão tratando Deus como se ele fosse uma amigo informal e mortal, aproximando-se dele de forma superficial, com a irreverência de um tapinha nas costas. As pessoas pensam pouco ou nada ao blasfemar seu nome repetidamente em uma conversa comum, os comediantes zombam dele publicamente numa toada profana, e a mídia lida com questões de vida ou morte como se o julgamento e a eternidade fossem mitos populares e simples entretenimento ameno. Não há senso apropriado algum de deferência e honra, nenhuma sensibilidade à dignidade e à glória de Deus.” No entanto, o profeta Isaías diante de uma visão de Deus, gritou: “Ai de mim!” (Is 6.1-5); o Apóstolo João, apavorado, caiu como se estivesse morto ao contemplar o fulgor glorioso da face de Cristo (Ap 1.16,17); e os que foram para prender Jesus, recuaram e caíram por terra quando ele disse: “Eu sou” (Jo 18.6); os anciãos se prostraram cinco vezes diante daquele que está assentado no trono (Ap 4.10), a voz do Senhor é poderosa e majestosa como trovão e faz tremer o deserto (Sl 29.3-8) e é também sublime a ponto de fazer arder os corações dos discípulos no caminho de Emaús! (Lc 24.32).
Pedro está procurando em sua carta restaurar o temor do Senhor, sabendo que este temor afasta os homens do mal. Ele chama atenção para o juízo de Deus que é certo sobre os perversos (2 Pe 2.3-22 e ver também 1 Pe 4.17). Paulo, semelhantemente adverte: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos” (Gl 6.7-9). O temor do Senhor ainda é o princípio da Sabedoria e o conhecimento do Santo ainda é entendimento! (Pv 9.10).

Conclusão:

Tendo Deus nos concedido tudo o que necessitamos para a vida cristã, portanto o cristão precisa fazer a sua parte, começando pela fé que é a porta de entrada para o desenvolvimento das virtudes morais que, nutridas em nós, confirmam nosso chamado e nos garantem a entrada nos céus. Podemos dizer que a salvação é dádiva de Deus, recebida por fé e mantida e desenvolvida com cuidado, dedicação, empenho e perseverança pessoal possibilitados pela capacitação do Espírito Santo. Como disse Andrew Murray “Em primeiro lugar, preciso aceitar, confiar e regozijar-me na obediência de Cristo para cobrir, engolir e aniquilar terminantemente toda minha desobediência. Essa precisa ser a base inabalável, invariável, jamais esquecida, da minha aceitação por Deus. E, depois, a obediência dele torna-se o poder de vida da nova natureza em mim – assim como a desobediência de Adão era o poder que me governava até então. A minha sujeição à obediência é a única maneira que posso manter a minha relação com Deus e com a justiça. A obediência de Cristo à justiça é o único começo de vida para mim; minha obediência à justiça é sua única continuação. Tão certamente como a desobediência e a morte foram a lei para Adão e sua semente, a obediência e a vida o são para Cristo e sua descendência.”
“Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.” (2 Pe 3.17 e 18)

Bibliografia:

Carson, D. A. Becoming conversant with the emergin church. 
Pratney, W. A. A Natureza e o Caráter de Deus: A magnífica doutrina da salvação ao alcance de todos. Tradução Marson Gudes. São Paulo, Editora Vida, 2004.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/deus-fez-espera-facamos/

Quatro sentimentos que impedem o agir de Deus

27.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Dionatan Oliveira

Quatro sentimentos que impedem o agir de Deus
Caro leitor, inicio esse breve estudo, levando a você pensar e responder:
Porventura há alguma coisa que pode impedir o agir de Deus? (…)
Sou categórico ao afirmar que sim! Acompanhe o estudo até o final para entender. Para ser mais especifico, são quatros os sentimentos que podem impedir o agir de Deus. Antes de aqui expressa-lo, evidencio a soberania inquestionável do Senhor.
Em Lucas 1:37 em uma aparição do Anjo do Senhor a Maria, o anjo é claro ao afirmar “Porque para Deus nada é impossível“.
Voltando um pouco as páginas da historia da fé. Chegamos a certo profeta que atende pelo nome de Jeremias.  O próprio Deus chega diante de seu profeta e diz:
Eis que eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim? Jeremias 32:27.
Evidencio outra testemunha do poder total e pleno do nosso Deus, Jesus Cristo, Olha o que Jesus falou sobre a soberania de Deus:
Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis. Marcos 10:27
Sendo conhecedor dos testemunhos dessas três testemunhas que citei (Anjo, Deus e Jesus Cristo). Você perceberá o seguinte: Não há nada que possa impedir o agir de Deus. Mas, atenção! Aqui aprendemos o seguinte. O agir de Deus aqui, está atrelado a sua  vontade absoluta. Deus quer fazer pronto acabou! Não há nada nem ninguém que possa se opor.
Agora entramos no cotidiano. Oramos ao Senhor, pedido socorro, direção, perdão, salvação de nossos familiares, etc.
É nesse momento onde, surgem alguns sentimentos que podem, repito, podem impedir o que não significa necessariamente que Deus está rendido a esses sentimentos. Mas, todavia, uma vez em nós, esses sentimentos podem impedir o êxito de nossas orações de petições.
Conhecendo os sentimentos que podem  impedem o agir de Deus:
1. MEDO – Mateus: 14. 30. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Essa história registra o momento espetacular que um homem comum chamado Pedro, o discípulo de Jesus começa andar sobre as águas. Como eu disse: Começou a andar, porém não terminou sua caminhada. Isso porque no momento que se encheu de coragem, para ir ter com Jesus, instantes após de descer do barco seu coração se encheu de medo. O medo é um sentimento terrível, pois é um ladrão de nossa fé, o medo nos deixa atento ao redor, como aconteceu com Pedro, ele começou a se atentar para o vento forte, as ondas intensas e se esqueceu de que, quem o dera a ordem de andar sobre as águas foi o próprio Jesus de Nazaré. Quer conquistar algo do Senhor? Tenha coragem, pois a coragem gera confiança que por sua vez, alimenta a Fé!
2. SOBERBA – Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Tiago 4:6 – A soberba como característica e sentimento é algo que Deus reprova veementemente. Exemplo de um ser cheio desse sentimento foi o próprio Lúcifer, anjo caído, motivo? Usurpou em seu coração, ser maior que o criador.  O segredo para deixar Deus agir é se despir de toda soberba e arrogância e se revestir de humildade. 1 Pedro: 5. 6. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte.
3. ANSIEDADE – 1 Pedro: 5. 7. lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Uma coisa que costumo falar em minhas ministrações é: “No relógio de Deus, homem nenhum mete a mão e adianta a hora”. Ou seja, a benção do Senhor, já tem hora, momento e tempo certo para chegar. Com isso lhe afirmo com toda certeza, não há nada o que você pode fazer para antecipar ou adiar. Eclesiastes 3:1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
4. DÚVIDA ( falta de fé ) – E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?  Mateus 14:31. Você já parou para observar que a maioria das pessoas que precisava do milagre conquistou porque teve fé? As pessoas alcançaram seus milagres primeiro claro recorreu a quem podia executar o milagre. Segundo, alcançaram porque obtiveram sua certeza alimentada pela fé.
Os exemplos:
Os dois cegos,
E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando, e dizendo: Tem compaixão de nós, filho de Davi.
E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. Mateus 9: 27-29

A mulher do fluxo de sangue,
E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla de sua roupa;
Porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã.
E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã. Mateus 9:20-22

Mãe desesperada,
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.  Mateus 15:28
Concluindo, a falta de fé também é o fator determinante que impede Deus agir em pró daquele que faz menção de qualquer petição. Deus não trabalha na dúvida, na incerteza.
Marcos: 9. 23. Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/quatro-sentimentos-impedem-agir-deus/

Cantora é perseguida no Nepal por se tornar cristã

27.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 26.09.14
Por Leiliane Roberta Lopes

A jovem tem sido alvo de críticas por parte dos radicais hindus

Cantora é perseguida no Nepal por se tornar cristãCantora é perseguida no Nepal por se tornar cristã
A cantora e atriz Anju Panta tem enfrentado a fúria dos radicais hindus por conta de sua recente conversão. A jovem se tornou cristã e agora é alvo de inúmeras críticas e rejeições.
“Não tenho nada a dizer para aqueles que estão me criticando. Pode ser que seja o plano de Deus e agora estou sob a graça dele”, disse ela.

Panta afirma que se converteu ao cristianismo porque encontrou “paz” e depois disso não consegue mais adorar outros deuses com suas canções. “Minha fé não me permite adorar a divindade hindu através da música”.
Foi esta decisão que revoltou os radicais hindus que estão tentando fazer do Nepal uma nação oficialmente hindu. No país 81% da população professa a fé hindu enquanto que os cristãos são cerca de 0,4% da população.
Assim como em outros países, a minoria religiosa no Nepal sofre diversas perseguições, ações que são ainda mais severas para quem deixa uma fé para se apegar a outra como é o caso de Anju Panta.
“Há vários desafios para se tornar cristão no Nepal”, disse Silas Bogati, um líder cristão que atua no país e que tem aconselhado os cristãos a permanecerem firmes na fé. Com informações Portas Abertas.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/cantora-perseguida-nepal-crista/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

POR QUE CRISTO MORREU?

25.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 
ESTUDOS BÍBLICOS

Texto básico:  João 10.11-18
Texto devocional:  Isaías 52.1-15
Versículo-chave: Gálatas 2.20
“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”

Leia a Bíblia diariamente:
Segunda: Jo 3.14-18
Terça: Rm 2.25-29
Quarta: Is 52.10-15
Quinta: 1 Co 15.1-6
Sexta: Gl 5.1-6
Sábado: 1 Tm 6.1-18
Domingo: Tg 1.12-17

INTRODUÇÃO
Geralmente quando há um crime, a Justiça determina que se faça um traba­lho de investigação para que sejam encontrados os responsáveis. Façamos uma investigação nas Escrituras para descobrir quem são os responsáveis pela morte de Cristo.
Por que Cristo morreu? Quem foi o responsável pela Sua execução? Quem são os suspeitos? E nós, quanto estamos envolvidos com a Sua morte? Qual é a nossa responsabilidade? Olhando pelos olhos de Deus, vejamos a nossa participação. A morte de Jesus foi um acidente? Ou será que fazia parte dos propósitos de Deus Pai? Conheçamos os responsáveis.
I. Pilatos, o governador: por conveniência
1. Era governador romano na província da Judeia. Ele quis agradar aos judeus, entregando-lhes Jesus (Mc 15.15).
2. Estava convicto da inocência de Jesus (Lc 23.4; Jo 18.38; 19.4-5)
3. A mulher de Pilatos o havia avisado: “Não te envolvas com esse justo”(Mt 27.19).
4. Tentou libertar Jesus. Vejamos como:
– enviando-O a Herodes (Lc 23.5-12);
– usando meias medidas (Lc 23.16-22);
– tentando soltá-Lo através de voto popular (Lc 23.20);
– tentando protestar a Sua inocência (Mt 27.24).

5. Pilatos, por fim, cedeu à pressão e entregou Jesus para ser crucificado (Lc 23.23-25). Quis contentar a multidão (Mc 15.15).
“É fácil condenar a Pilatos e passar por alto nosso próprio comportamento igualmente tortuoso. Ansiosos por evitar a dor de uma entrega completa a Cristo, nós também procuramos subterfúgios. Deixamos a decisão para alguém mais, ou opta­mos por um compromisso morno, ou procuramos honrar a Jesus pelo motivo errado (como mestre em vez de Senhor), ou até mesmo fazemos uma afirmação pública da lealdade a Ele, mas ao mesmo tempo O negamos em nossos corações” – Stott.
II. Os sacerdotes judeus: por inveja
1. Os sacerdotes entregaram Jesus a Pilatos
Eles O acusaram de subversivo e exigiram a crucificação. Jesus destacou a culpa deles ( Jo 19.11).
2. Jesus incomodava os sacerdotes
– Deixava-Se chamar de Mestre (Mt 19.16; 26.49).
– Festejava com publicanos (Mt 9.10-11).
– Curava no sábado (Mt 12.1-8).
– Denunciava a hipocrisia (Mt 23.27).
– Causava inveja (Mt 27.18).
– Encurralava os sacerdotes, deixando-os sem saída (Mc 11.28-30).
– Tinha autoridade para ensinar, expelir demônios, perdoar pecados e julgar o mundo, mas os sacerdotes não tinham essa autoridade.

“A mesma paixão maligna influencia nossas atitudes contemporâneas para com Jesus. Ele ainda é, como O denominou C.S.Lewis, ‘um interferidor transcendental’. Ressentimo-nos de Suas intrusões à nossa vida privada, Sua exigência de nossa homenagem, Sua expectativa de nossa obediência. Por que é que Ele não cuida de Seus próprios negócios, perguntamos petulantemente, e nos deixa em paz? A essa pergunta Ele instantaneamente responde dizendo que nós somos o Seu negócio e que jamais nos deixará sozinhos. De modo que nós também vemo-Lo como um rival ameaçador, que perturba nossa paz, mina autoridade e diminui nosso autorrespeito. Nós também queremos eliminá-Lo” – Stott.
III. Judas Iscariotes: por dinheiro
1. A traição de Jesus por Judas (1Co 11.23)
a) Judas seria um escolhido para o mal? (Lc 22.3; Jo 17.12; At 1.15-17). Entretanto nada disso exonera Judas. Ele era um agente livre. Podia não ser ele.
b) Ele se expôs à vontade de Satanás ( Jo 13.25-30). A traição foi odiosa (Mc 14.21).
c) O suicídio de Judas foi um atestado de culpa.
2. Qual o motivo da traição? Ganância
a) Judas vendeu Jesus (Mt 26.6-16; Mc 14.3-11).
b) Judas amava o dinheiro (Lc 12.15; 1Tm 6.10 NVI).
Aplicação
Não é por acaso que Jesus disse que devemos nos acautelar de toda a cobiça, ou que Paulo declarou que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (Lc 12.15; 1Tm 6.10 NVI). Muitos se deixam subornar (Am 2.6). Mas o cristão não deve ser amante do dinheiro (1Tm 3.3,8; Tt 1.7).
IV. O próprio Senhor Jesus: por amor
1. Jesus Se identificou com os pecadores o tempo todo.
2. Jesus Se recusou a desviar-Se da cruz.
3. Jesus predisse a Sua morte (Mt 17.23).
4. Jesus deu a Sua vida ( Jo 10.11,17-18).
5. Jesus Se entregou por nós (Gl 2.20; Ef 5.2,25).
6. Deus O entregou por amor (Rm 8.32).
“É essencial que conservemos juntos estes dois modos complementares de olhar a cruz. No nível humano, Judas O entregou aos sacerdotes, os quais O en­tregaram a Pilatos, que O entregou aos soldados, os quais O crucificaram. Mas, no nível divino, o Pai O entregou, e Ele Se entregou a Si mesmo para morrer por nós. À medida que encaramos a cruz, pois, podemos dizer a nós mesmos: ‘Eu O matei, meus pecados O enviaram à cruz’; e: ‘Ele Se matou, Seu amor O levou à cruz’. O apóstolo Pedro uniu as duas verdades em sua admirável afirmativa do dia de Pen­tecostes: ‘Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mão de iníquos’ – At 2.27. Assim, Pedro atribuiu a morte de Jesus simultaneamente ao plano de Deus e à maldade dos homens. Pois a cruz, que é a exposição da maldade humana, como temos considerado em particular neste capítulo, é ao mesmo tempo a revelação do propósito divino de vencer a maldade humana assim exposta” – Stott.
Conclusão
Por que Cristo morreu? Morreu pela responsabilidade de Judas, dos sacerdotes e de Pilatos. Contudo, o que se conclui é que Jesus foi à cruz voluntária e deliberada­mente. Ele Se consagrou a esse destino. Ele Se identificou com os pecadores e morreu por eles. De fato, o bom Pastor dá a Sua vida pelas ovelhas ( Jo 10.11). Grande deve ser a nossa gratidão.
—  Autor da lição: Pr. Luiz César Nunes de Araújo

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “A Cruz de Cristo”, da série Adultos. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/evangelizacao/por-que-cristo-morreu/