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terça-feira, 19 de agosto de 2014

AS SETES DISPENSAÇÕES DIVINA: A LEI DO DISPENSACIONALISMO

19.08.2014
Do portal PALAVRA PRUDENTE
Por Pr. Davis W. Huckabee

ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA

Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia

A palavra "dispensação" deriva-se de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo. Ninguém consegue ler as Escrituras sem ver que Deus tem lidado com o homem em algumas épocas diferentemente do que Ele lidou em outras. O motivo disso é que há várias dispensações no modo como Deus lida com a humanidade. Estamos agora vivendo no que é comumente chamado "a Dispensação da Graça", embora não seja um termo bem escolhido. Pela confissão da maioria das pessoas que são sãs no plano da salvação, Deus sempre lidou em graça com o homem, começando no Jardim do Éden imediatamente depois que Adão e Eva caíram. "A Dispensação da Igreja" é uma terminologia mais adequada para a nossa era atual, pois é mediante as igrejas do Senhor que Deus está presentemente lidando com a humanidade.

Quanto ao número de dispensações em que se divide a história sacra, o número mais comumente sugerido é sete, com cinco dessas já passadas, uma na qual estamos agora vivendo, e mais uma que está ainda no futuro. J. R. Graves, em sua obra consideravelmente volumosa sobre esse assunto (que aproveitaria a todos os cristãos ler), faz as seguintes observações sobre essas sete dispensações.

"Ocorre-me que essas foram indicadas ou preditas pelas divisões do tempo. O tempo que ele designou para si para ajustar a habitação do homem ele dividiu em sete períodos, que ele chamou de sete dias. Cada um marcava uma fase, ou passo, na grandiosa realização, e o último marcava a consumação de tudo, e foi designado como um dia de comemoração através do descanso. Esses dias eram sete, que é a divisão divina do tempo. Observe como o número sete está presente em todas as Escrituras Sagradas [Aí, o Dr. Graves faz uma lista de quase cinqüenta vezes em que o número sete aparece de modo significativo nas Escrituras]" Todos eles apontam para as Sete Dispensações, ou Eras, que Cristo designou para terminar sua obra, e o grandioso e eterno Sabatismo com que sua obra conclui. O que chamamos de tempo é aquele período designado por Cristo para a realização de sua obra, e é dividido em eras, anos, meses, semanas, dias, horas; e, quando a obra de Cristo se completar, o tempo não existirá mais, mas se perderá numa eternidade sem limite". " The Seven Dispensations (As Sete Dispensações), pp. 165, 166.

A palavra "dispensação" só aparece cinco vezes nas Escrituras em português, a saber, 1 Coríntios 9:17; Efésios 1:10; 3:2; 3:9; Colossenses 1:25. Nesses lugares a palavra grega oikonomia parece ter de preferência o significa de "mordomia", ou "a gerenciamento de uma casa", como a mesma palavra grega significa em suas outras aparições em Lucas 16:2, 3, 4. No entanto, a palavra grega aion, que aparece no Novo Testamento um pouco mais de cem vezes, e é geralmente traduzida "mundo", "eternamente" ou "sempre", é aceita comumente com o sentido de "era", "época" ou "dispensação".

As seguintes Escrituras mostram que há só esta era atual e outra que virá, restando apenas essas duas eras antes do cumprimento de todas as coisas no grande programa de Deus. "E, se qualquer disseralguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século (grego aion = época) nem no futuro (literalmente, "nem no vindouro")". (Mateus 12:32) "Que não haja de receber muito mais neste mundo (gregokairos = tempo), e na idade vindoura (grego aion = época) a vida eterna". (Lucas 18:30) "Acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século (grego aion = época), mas também no vindouro (de novo, literalmente "o vindouro")". (Efésios 1:21) Aí se vê uma era ou dispensação presente e uma que está para vir.

Mas como tudo isso entra na correta interpretação da Bíblia" Deve-se considerar esse assunto, pois algumas coisas das Escrituras estão ligadas somente à determinada dispensação, e se tentarmos interpretá-las em referência a outra, o resultado será muita confusão. Algumas coisas são aplicáveis a todas as eras, pois elas são princípios eternos de verdade e justiça. Assim, por exemplo, os princípios apresentados no Decálogo ou Dez Mandamentos, embora tivessem sido registrados pela primeira vez na dispensação mosaica, são de tal verdade moral obrigatória que estão em vigor em todas as eras da história do homem. Está implícito em Romanos 2:14-15 que essas leis sempre estiveram escritas no coração humano, até mesmo antes que tivessem sido escritas em pedra no monte Sinai. Ninguém pode anulá-las sob a alegação de que não pertencem à presente dispensação sem grande prejuízo sendo feito a toda moralidade, e sendo a ordem moral praticamente destruída. Ninguém viola a lei moral com impunidade, embora haja alguns ultradispensacionalistas que afirmem que essas leis não estão mais em vigor para ninguém, a não ser para os judeus.

Sem entrar num estudo de todas essas dispensações, e descrevê-las nos mínimos detalhes, só gostaríamos de observar que três ou quatro delas nos interessam no presente assunto. Havia muitas coisas expostas sob a Dispensação Representativa, por exemplo, que eram para instruir e preparar a nação de Israel para reconhecer seu Messias quando Ele entrasse em cena. Conseqüentemente, essas coisas deixaram de existir, no que se refere à obrigação de praticá-las, quando o Filho do Homem veio e as cumpriu. As pessoas hoje não mais precisam praticá-las, e seu principal valor hoje está em que elas evidenciam que Deus havia predito e prenunciado a vinda de Seu Filho de modo que os homens estivessem sem desculpas por sua negligência de reconhecê-Lo e recebê-Lo.

A morte do Ministério Representativo foi revelada quando se rasgou o grande véu, que separava o Santo Lugar do Santíssimo Lugar no momento da morte de Jesus, Marcos 15:37-38. Sobre isso há uma referência em Hebreus 10:18-20: "Ora, onde  remissão destes, não  mais oblação pelo pecado. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,". (Hebreus 10:18-20) O véu tipificava o corpo de Jesus.

Essa e numerosas outras Escrituras nos proíbem de fazer uma prática de coisas representativas em nossa forma de adoração hoje, pois elas estavam limitadas ao período de tempo que terminou com a morte de Cristo. Contudo, multidões, e até mesmo denominações inteiras, ainda hoje incorporam algumas das coisas da dispensação representativa em sua adoração nesta dispensação da igreja, o que só acaba mostrando a grande importância de considerar as divisões e limitações dispensacionais em nossas interpretações das Escrituras.

De novo, alguns são culpados de tentar transferir para essa dispensação coisas que tinham uma aplicação puramente judaica. Há muitas coisas que foram ordenadas a Israel exclusivamente de um modo nacional, mas que são às vezes aplicadas aos crentes hoje, como se ainda estivessem em vigor. Para citar apenas uma ilustração. Muitas pessoas, julgando pelos costumes modernos, tentam aplicar Deuteronômio 22:5 para as mulheres de hoje. Esse versículo diz: "Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus". (Deuteronômio 22:5) Supõe-se erroneamente que Deus está aí ditando moda, e não só isso, mas Ele quer que essa moda seja adaptada à moderna moda americana. O uso dessa passagem é muitas vezes um pretexto para judiar diretamente das mulheres por vestirem conjunto de calças, e isso apesar do fato de que calças são muitas vezes mais decentes do que alguns estilos de vestidos, e daí, mais apropriadas. Mas o fato é que, em nenhuma parte das Escrituras Deus dita moda. Em vez disso, Ele manda que conformamos ao que é considerado culturalmente decente. Em algumas culturas o que é considerado roupa de mulher, pode ser considerado roupa de homem em outra. Em alguns países tais como a Escócia e a Grécia, saias escocesas, ou roupas como saias escocesas, são roupas de homens, enquanto em outros países, roupas como do tipo calça são usadas mais por mulheres do que por homens. Mas o uso muitíssimo comum desse texto na pregação evidencia uma arrogância que tentaria adaptar todas as pessoas aos costumes ocidentais modernos.

Como dissemos antes, não há evidência de que ou aqui ou em outro lugar, Deus tenha alguma vez ditado moda. O mais provável é que esse texto tenha a ver com o costume homossexual de homens e mulheres transvestirem (usando roupas do sexo oposto), que é uma questão moral, e Deus muitas vezes lida com questões morais nas Escrituras. Isso seria uma exposição deliberada da rebelião de alguém contra a manifesta vontade de Deus com relação à masculinidade e feminilidade. No entanto, a questão não é a aparência exterior, mas a atitude interior do coração.

Os que repreendem as mulheres pelo modo como elas se vestem usam Deuteronômio 22:5. É evidente que eles estão sendo incoerentes e hipócritas quando consideramos que tais pregadores jamais usam qualquer outro versículo nesse capítulo em sua pregação. É extremamente duvidoso que se possa achar algum pregador que não seja culpado de violar Deuteronômio 22:11, que diz: "Não te vestirás de diversos estofos de lã e linho juntamente". E em nossa época, há um número grande de moças que não são virgens quando se casam, mas que nunca souberam de um líder batista liderando o apedrejamento das tais. Mas veja o dever dos líderes de assumir a liderança nisso em Deuteronômio 22:13-21. E o capítulo é cheio de numerosas outras coisas que os pregadores modernos não obedecem, de modo que de novo dizemos, que é incoerente e hipócrita pegar o versículo 5 e usá-lo para açoitar membros de igrejas e, ao mesmo tempo, ignorar todos os outros versículos.

Essa questão não envolve só o capítulo 22, pois todas as divisões de capítulos e versículos foram feitas pelo homem, e há muitas outras coisas em Deuteronômio que devem ser aplicadas na prática diária se 22:5 é aplicável. Há na verdade algumas coisas em Deuteronômio que são apropriadas, pois nosso Senhor Jesus citou desse Livro mais vezes do que qualquer outro, e Ele próprio cumpriu o que foi predito em 18:15, 18-19. Mas muitas das leis desse Livro eram leis puramente nacionais, só para Israel, e não se deve aplicá-las de outro modo.

Tentar obrigar os santos do Novo Testamento a guardar as leis nacionais, dietéticas e cerimoniais do Velho Testamento envolve a incapacidade de reconhecer a Lei do Dispensacionalismo, e invariavelmente trará confusão e tenderá ao legalismo.

Muitos que afirmam ser dispensacionalistas são realmente ultradispensacionalistas, e em vez de manejarem "bem a palavra da verdade", como eles afirmam fazer, eles são culpados de bagunçarem a Palavra, transformando-a numa salada. Ninguém tem desculpa para fazer isso. Apesar disso, é verdade que há considerações dispensacionais que devem entrar em nossa interpretação das Escrituras, e ninguém pode ser totalmente correto em suas opiniões se ele não levar isso em consideração.

Autor: Davis W. Huckabee
Tradução: Júlio Severo
Revisão e Edição: Joy E Gardner e Calvin G Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 

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Fonte:http://www.palavraprudente.com.br/estudos/dw_huckabee/hermeneutica/cap12.html

Conferência vai discutir senhorio de Cristo na política, na arte e no pensamento

19.08.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE



“Cristo e as esferas da cultura: a presença cristã na política, na arte e no pensamento”. Este é o tema da 7ª Conferência L´Abri Brasil que começa na próxima sexta e vai até domingo, em Atibaia, SP. Por trás do título, está a ideia central: o Senhorio de Cristo sobre o todo da vida.

“Essa ideia central foi a origem da proposta de Fé e Cultura que um grupo de amigos lançou a partir de 2005, nos livros Cosmovisão Cristã e Transformação e Fé Cristã e Cultura Contemporânea (ambos publicados pela Editora Ultimato), e que tem sido incorporada por muitas iniciativas cristãs no Brasil. Neste ano vamos retomar a questão do Senhorio de Cristo e a missão da igreja na cultura, atualizando os conceitos e fazendo aplicações mais específicas”, explica a coordenação do evento.

Seguindo a tríade clássica do "Verdadeiro, Belo e Bom", a conferência vai tratar do Senhorio de Cristo no campo do pensamento (o "verdadeiro"), no campo da arte (o "belo") e no campo da ética (o "bom"). Algumas perguntas que irão nortear o tema são: 

- O que significa seguir a Cristo no mundo pensamento?

- Como o Senhorio de Cristo organiza e direciona a nossa ética social?
- Como o processo Cristocêntrico de transformação se diferencia das ideologias progressistas e conservadoras da política secular?

- Como o Senhorio de Cristo pode guiar a criação artística e a presença na cultura pop no Brasil contemporâneo?

Preletores:

Guilherme de Carvalho (L´Abri Brasil)
Rodolfo Amorim (L´Abri Brasil)
Maurício Cunha (CADI Brasil)
Marcos Almeida (cantor e compositor)



Música:

Lorena Chaves e Marcos Almeida

A 7ª Conferência L’Abri Brasil tem o apoio da Editora Ultimato.

Sobre o L’Abri Brasil

O L’Abri Brasil foi oficialmente iniciado em maio de 2008, e é membro de L’Abri Fellowship International. O L’Abri é um centro de estudos que combina vida em comunidade, hospitalidade e reflexão cristã. Seu propósito é a demonstração da realidade de Deus e a recuperação da riqueza da nossa humanidade, por meio de Jesus Cristo. Tudo o que fazemos – hospitalidade, oração e ideias vivas, serve a esse propósito. 

Serviço:

7ª Conferência L’Abri Brasil
Tema: Cristo e as esferas da cultura: a presença cristã na política, na arte e no pensamento.
Data: 22 a 24 de agosto de 2014.
Local: Estância Palavra da Vida, em Atibaia (SP).
Inscrições: aqui 

Veja:

Guilherme de Carvalho explica o tema da conferência no vídeo abaixo:

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/conferencia-vai-discutir-senhorio-de-cristo-na-politica-na-arte-e-no-pensamento

sábado, 16 de agosto de 2014

Fé é a certeza! Nada mais, nada menos

16.08.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Cláudio Santos
 
A fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem. (Hb. 11:1).
 
Fé é a certeza e ponto final. Basta perguntar aos profetas e aos apóstolos.
 
Profeta nenhum andou por dúvidas em todas as narrativas da Bíblia. Todos os homens de Deus viveram pela Fé. Nós conhecemos histórias de homens que realizaram feitos incríveis à vista dos olhos humanos. Sem fé no Senhor dos Exércitos nada fariam.
 
Bom demais falar sobre fé, os estudos e pregações são vastos. Meu assunto favorito. Mas, hoje, gostaria de levar você, amigo leitor, a uma reflexão sobre algo que, “sem dúvida” alguma, muito surpreende a vida dos homens de Deus. Trata-se de uma coisa que muitas vezes os fazem colecionar algumas perdas na vida, às vezes deixam de viver e desfrutar de uma vida plena por causa de uma pequena atitude, a atitude da dúvida.
 
Do latim, dubitare, a dúvida é o contrário da fé e, desagrada a Deus. (Hb. 11:6). De acordo com a Wikipédia, é uma condição psicológica ou sentimento caracterizado pela ausência de convicção opondo-se à crença/fé e ao saber.
 
Ela é a incerteza ou desconfiança em relação a uma idéia, um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessária uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas. Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação.
 
“… porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. (Tiago 1:6b).
 
A dúvida é uma fraqueza do homem, quanto mais fraco você estiver, mais será tentando a duvidar. Ela representa uma das maiores ferramentas a serviço de satanás. Ele a utilizou colocando Jesus à prova no deserto, quando de sua tentação. Não que Jesus estivesse fraco na fé, (ele havia concluído uma campanha de jejum e estava com fome) mas, para que aprendêssemos esta lição de vencer a tentação e de ceder aos apelos e manjares do inferno nestas horas. A primeira dúvida que o diabo tentou colocar na mente de Jesus, foi o teste de provar que Ele era mesmo o Filho de Deus (ou não).
 
“Se és Filho de Deus…” (Mateus 4:3a)
 
Muitas vezes somos tentados a duvidar das promessas de nosso Pai. Geralmente isto acontece nos momentos mais turbulentos de nossas vidas. Quando tudo está em desfavor, deixamos de crer que Ele está vendo a nossa aflição ou ouvindo a nossa oração. O segredo aqui é firmar-se na Palavra de Deus. Esta é a nossa melhor arma para combater as dúvidas que satanás tenta colocar em nossas mentes nestas horas.
 
Lembre-se da Palavra de Deus, mantenha-se firme nas promessas, não seríamos tentados além de nossas forças. Está prometido na Palavra (I Cor. 10:13). Ele é fiel até o fim. Ele vai preparar o escape e você vai suportar em nome de Jesus!!!! Amém??
 
Foi assim, firme na Palavra, que Jesus combateu o diabo no deserto.
 
Uma outra forma de duvidar do poder de Deus é ser tentado a crer nas nossas próprias forças, influências e domínio que outros homens possam nos oferecer. A tentação de ter o poder nas mãos inspira no homem a falsa ilusão de não depender mais de Deus, e sim de outros homens ou “deuses”. Foi isso o que ofereceu o diabo a Jesus ali no deserto também. Ele ofereceu poder, reinos, mundos e glórias. Benefícios temporários, pois como sabemos, o tempo dele está determinado por Deus. Mas, os benefícios eternos vêm do Altíssimo.
 
Tenha o cuidado para não deixar que a sua fé em Deus seja “negociada” pela dúvida de não precisar mais disso para viver com abundância. Não deixe que a busca ofuscada e obcecada pelo poder desta terra, pelos reinos de homens e pelas glórias de homens e divindades roubem tudo aquilo de verdadeiro e eterno que o SENHOR preparou para você.
O diabo é um negociador do desespero e um promotor da morte. Ele e outros deuses governados por ele (no reino de espírito) vão exigir adoração em troca de sua alma e em detrimento de sua fé no Deus invisível (mas real). Não negocie o seu caráter, não negocie a sua adoração, não negocia a sua fé!!! Foi que Jesus fez para combater a dúvida de satanás em sua mente.
 
Ele respondeu: Vai-te Satanás, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás (Mt. 4:10).
 
Você pode estar se sentindo fraco ou cansado demais para lutar, pode estar com fome e sede de justiça, etc! Mas, não entre na onda do diabo!! Diga “não” a dúvida. Jesus venceu o mundo, você vencerá também!!!! Mande este espírito de dúvida ir embora de sua alma agora mesmo em nome de Jesus!!!
 
Nos momentos de fraquezas e tribulações corra para a Palavra de Deus. A tribulação é necessária para entrar no reino de Deus por meio da fé (Atos 14:22);
 
Não duvide mesmo em meio à tribulação pois ela produz paciência, que produz experiência, que por sua vez produz esperança e a esperança não produz confusão (Rm 5:3:5);
 
Por milhares de vezes vemos pessoas reclamando da vida porque não viveram por fé, viveram pelas dúvidas de suas mentes. Mas a Palavra de Deus nos manda viver pela FÉ. (Hab. 2:4).
 
“… o justo viverá da fé.” (Gal. 3:11b)
 
Os homens não deveriam andar pelos olhos, ou pelo tato ou pelo faro, deveriam andar pela fé. A fé nos faz ver o futuro. Não precisamos tocar em nada, não precisamos sentir mais nada, nem é necessário ver as coisas para acreditar. Tudo o que precisamos é ter a convicção de que vai acontecer o bem ou o favor que esperamos acontecer em nome de Jesus.
 
Quando Thomé duvidou, Jesus chamou a sua atenção,
 
“Bem aventurados os que não viram e creram” (João 20:29).
A Bíblia narra a história de um homem de fé em Cafarnaum, que Jesus muito admirou e resolveu destacar aquela atitude de fé. O jovem militar centurião, apressadamente, havia pedido a ajuda de Jesus para curar o seu funcionário o qual jazia em paralisia e grande dor. Jesus, como sempre, pleno de compaixão e um coração imbuído de voluntariado, disse que iria até lá sem problemas, sem cobrar nada.
 
Mas, foi ai que aquela autoridade militar que (PELA FÉ) vinha de uma longa caminhada em busca de um milagre de Jesus, disse algo que surpreendeu o Médico dos médicos. Ele disse: Jesus, você nem precisa ir lá, basta uma Palavra Sua daqui mesmo e ele será curado!
 
A narração diz que Jesus se “maravilhou’ daquela atitude! Nunca havia visto tamanha fé, nem em todo Israel. Ele, humildemente ouviu o centurião argumentar com uma pequena, mas suficiente analogia de autoridade e fé. Em palavras essenciais ele disse: “Jesus, dá uma ordem no reino do espírito e diga para a enfermidade sair dele e ela imediatamente atenderá ao poder do teu comando e meu servo será curado agora mesmo, ainda que você não esteja lá pessoalmente. Não preciso ver, não preciso tocar, não preciso olhar, EU CREIO NISTO E NÃO TENHO DÚVIDA ALGUMA!!!
 
Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou”. (Mt. 8:13).
 
Como vimos, este homem não duvidou nem mesmo por um pequeno momento! Não vacilou no propósito! Não deu a mínima chance ao espírito da dúvida! E esta foi a fé que Jesus admirou-se!
 
A Bíblia narra várias outras histórias de homens e mulheres os quais, PELA FÉ, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. (Hb 11:33-34).
 
Assim, fé é a “convicção”, MAS CONVICÇÃO MESMO! COMPARTILHE ESTE ARTIGO A VONTADE E AJUDE OUTROS AMIGOS!!!!!!!!
 
FÉ NÃO TEM TAMANHO ÚNICO! MAS É A FIRMEZA, CERTEZA. NÃO DUVIDE NUNCA MAIS DE SUA FÉ!!
 
Até uma próxima amigos irmãos! Pela fé!…
 
claudinho.adore@hotmail.com
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/fe-certeza-nada-mais-nada-menos/

Copiloto da aerovane de Eduardo Campos era evangélico

16.08.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 14.08.14
Por Jarbas Aragão
 
“Não cai uma folha de uma árvore sem que seja vontade de Deus”, disse mãe do piloto
 
Geraldo Magela Barbosa da Cunha, 44, um dos pilotos que estava no acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos, tinha 20 anos de experiência. Com mais de 1500 horas de voo, foi piloto da TAM antes de assumir o cargo de piloto do candidato, há 3 meses.
 
A família afirma que ele estava feliz com a nova conquista profissional. De berço evangélico, era natural de Governador Valadares (MG), mas viajava constantemente para os EUA, onde reside seu cunhado.
 
Entrevistada pelo jornal Estado de Minas, a mãe do piloto, Odete Ferreira da Cunha, 73, soube da notícia da morte do filho caçula pela televisão. “Eu estava no médico quando vi a notícia”, lembra. Afirmou ainda que sua fé está ajudando a superar a perda. “Não cai uma folha de uma árvore sem que seja vontade de Deus. O Senhor está me confortando. É nosso refúgio e nossa fortaleza”.
geraldo e esposa Copiloto da aerovane de Eduardo Campos era evangélicoSua esposa, Joseline, está em New Jersey (EUA). Segundo o EM, ela viajou para fazer o enxoval do segundo filho do casal. A menina deverá nascer em Outubro e se chamará Ana. Rui Barbosa, irmão do piloto, conta que a mulher está em estado de choque. Assim que se recuperar voltará para Santa Luzia, zona urbana de Belo Horizonte, onde mora.
 
O pastor Renato Bernarde, da Comunidade Cristã Presbiteriana de Newark, onde Geraldo e Josiane congregavam nos EUA, deixou a seguinte nota em sua página do Facebook.
 
“Aos irmãos, congregados e amigos da CCP Newark. Um dos tripulantes do avião que caiu em Santos, São Paulo, onde faleceu o candidato Eduardo Campos, era o nosso Geraldo (Magela) Cunha. Ele está com o Senhor. Josiane, sua esposa, grávida de 7 meses, está aqui NJ, preparando o enxoval do bebê. Muitos irmãos e amigos estão juntos neste momento de dor com eles. A presença e conforto de Deus são claras. Cubra-os com suas orações e cuidado”.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/piloto-aviao-eduardo-campos-evangelico/

Escutar, ler e conferir

16.08.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.08.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Élben César
                                                                                     
quarta-feira                          
Todos os dias estudavam as Escrituras Sagradas para saber se o que Paulo dizia era mesmo verdade. (Atos 17.11)
 
A escuridão da noite é propícia não só para ocultar uma trama (como a de Judas) ou uma orgia (como a do rapaz sem juízo que aceitou o convite da prostituta), mas também para ocultar uma fuga em caso de perseguição religiosa. Foi de noite que os crentes de Damasco providenciaram a fuga de Saulo para Jerusalém (9.25). Foi de noite que os crentes de Tessalônica providenciaram a fuga de Paulo e Silas para Bereia (17.10). Foi de noite que duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros levaram Paulo para Cesareia (23.23).
 
Paulo e Silas gastaram bem mais de uma noite para percorrer os 75 quilômetros que separavam Tessalônica de Bereia. Logo ao chegar, começaram a pregar na sinagoga. A aceitação foi muito boa. Muitos judeus e muitos não judeus, inclusive mulheres da alta sociedade, creram em Jesus.
 
As pessoas de Bereia eram mais bem educadas (NTLH), mais nobres (RA), mais corteses (TEB) ou mais abertas do que as de Tessalônica. Isso facilitou o trabalho e rendeu muitas conversões. Porque os bereanos todos os dias estudavam as Escrituras para conferir o que Paulo falava, os que se converteram naquela cidade eram crentes bem fundamentados. Talvez seja por isso que não há nenhuma carta dirigida aos bereanos.

 Paulo e Silas demoraram pouco em Bereia. Apesar da distância, os judeus de Tessalônica tiveram a coragem de ir atrás dos missionários para agitar e atiçar o povo contra eles. Para impedir novos açoites e pancadaria, os crentes de Bereia os levaram para Atenas.
 

>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e nas orações. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/08/13/autor/elben-cesar/escutar-ler-e-conferir-2/

Salvação, chamado, sexualidade

16.08.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 00.08.14
Por Durvalina B.Bezerra*

Durvalina Bezerra/FLIC 2013
1. Eu necessitava de um SalvadorEle revelou-me a mim quando eu tinha onze anos. Era extremamente religiosa, filha de ex-frade franciscano, mas a alma era vazia, até que meu pai me ensinou a verdade bíblica, comparando as decisões conciliares da Igreja Católica com o que diz a Escritura. Relutei, fiz uma oração inocente: “Senhor, quero te seguir como meu pai tem me ensinado, mas permite que seja com Maria”. Evidentemente, o Senhor não podia responder a essa oração. Ele venceu minha relutância e me rendi à sua Palavra. 

2. O Senhor sabia da minha sublime paixão de agradá-lo. Ele dedicou-se em aprimorar a minha personalidade. Fui estudar teologia no Betel Brasileiro em regime de internato em João Pessoa (PB). Foi como “descer à casa do Oleiro”. Ele moldou meu caráter através de várias experiências. Ao longo dos anos, continua me aperfeiçoando para que eu possa agradá-lo em tudo, tirando força da fraqueza.

3. Eu não poderia realizar-me fora dos seus planos. Ele chamou-me com soberana vocação, me fez conhecer seus propósitos e conduziu-me a realizá-lo, como mulher, cumprir a missão de revelá-lo ao mundo no estilo feminino. Há 42 anos sirvo ao Senhor com exclusividade, dedicando-me a expressar os valores do Reino e trabalhando com instituições de ensino teológico, ministrando em vários Centros de Preparo Missionário, ONG’s e atendendo a cada ano, dezenas de igrejas de várias denominações, históricas e pentecostais; com um único objetivo: a expansão do seu Reino eterno.

4. Eu era consciente de que sem Ele nada poderia fazer. Ele capacitou-me com dons especiais e habilitou-me para toda boa obra. No modelo e nos traços da minha feminilidade, tenho exercido liderança em vários grupos e instituições, tenho servido na área de ensino, aconselhamento, evangelismo e na produção literária. Aprendi que “tudo posso naquele que me fortalece.”

5. Eu sabia que não poderia ser plena como mulher, se não entregasse ao Senhor a minha sexualidade. É possível gozar de identidade sexual sem se casar? Sim, porque ser feminina não é apenas expressão sexual: Deus pôs limite em nosso comportamento sexual, mas jamais na expressão da nossa sexualidade. Os cristãos solteiros são proibidos apenas da expressão genital da mesma; em todas as outras formas temos liberdade de expressá-la ao máximo. É possível expressar nossa feminilidade em diversas áreas: no vestir, no calçar, na estética, nas emoções, no gosto, no prazer de preparar refeições e receber familiares e amigos em casa, na forma de organizar as coisas, na vontade, na forma de exercer liderança, na forma de pensar, de avaliar e conduzir as relações, de contribuir para a humanização do mundo. 

Paul Tournier, psiquiatra suíço cristão, declara1: “A mulher possui o sentido da pessoa e o gosto pela abordagem pessoal, mais que pelas ideias abstratas, percebi, ao mesmo tempo, quanto o sentimento da pessoa nos falta a nós homens. E compreendi também por que nossa civilização ocidental evoluiu para a preponderância das coisas sobre as pessoas... O homem é mais apto para construir um mundo das coisas, e a mulher, um mundo das pessoas.” Diferentemente dos animais, somos pessoas e não cabe ao ser humano fazer sexo apenas para saciar seus instintos naturais, pois a relação sexual não é somente um ato erótico, não se reduz apenas à parte física, ela faz parte da vida humana, envolve a pessoa como um todo (sentimentos, emoções, afetos, respeito, dignidade). E, na linguagem Petrina, (1 Pe 3.7) também envolve a relação espiritual da pessoa, pois o Criador fez o ser humano trino — corpo, alma e espírito. “O princípio maior, o ponto de partida, a razão principal da sexualidade não é o prazer, mas sim, o relacionamento.”

Aceitei o celibato, renunciando meus desejos e vencendo cada proposta de casamento com jejum e oração, consciente da sua escolha e tenho provado a superabundante graça de Deus.

A vida só pode ser vivida junto à fonte da Vida, como uma árvore plantada junto às águas. Assim, tenho vivido e bebido da Fonte. Ele tem suprido as minhas reais necessidades e posso afirmar que sou uma mulher feliz e plenamente realizada.

Nota:

1. Tournier, Paul. A Missão da Mulher, 2ª ed., p. 48 e 53.


* Durvalina B. Bezerra é professora de missões e missionária do Betel Brasileiro. Escreveu A Missão de Interceder.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/salvacao-chamado-sexualidade