Pesquisar este blog

sábado, 19 de abril de 2014

Gritos do inferno

19.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Rodrigo Faria
Gritos do infernoGritos do inferno
E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. (Jonas 2:2)
Quando desobedecemos a Deus acabamos experimentando doses de tormento em meio aos infernos criados pelas consequências de nossas más decisões. A oração de Jonas expressa o grito de desespero de milhares de pessoas, que assim como ele, decidiram afastarem-se do perfeito plano de Deus para suas vidas.
Por alguma razão – em pequenos lapsos de incertezas – asseguramos saber o caminho a seguir, o que nos leva a comprarmos passagem, rumo a um lugar que parece comprazer nossa deliberada decisão de não obedecermos a Deus.
Jonas deixou de lado os planos de Deus para viver seus próprios conceitos, e assim como uma vida de obediência a Deus é capaz de proporcionar muitas bênçãos para o cristão, caminhar por sendas de rebeldia e enganos, resulta em uma vida carregada de ansiedade e tristeza.
Por um lado (obediência) podemos ver Abraão que conheceu as bondades do Senhor, acreditando que os caminhos do Altíssimo – preparados para ele – eram mais sublimes que sua antiga vida na terra dos caldeus. Pela fé, deixou sua parentela e saiu rumo ao desconhecido. O resultado foi uma descendência poderosa e abençoada na terra.
Por outro lado (desobediência), Jonas iniciou um trágico descenso, ao não ouvir a voz do Senhor, preferindo antes, partir para Társis em detrimento da oportunidade de salvação dos ninivitas. Os resultados começaram a surgir de forma imediata, uma grande tempestade se levantou, agitando violentamente o navio onde o profeta pensava estar abrigado.
Não há abrigo seguro nos mares da desobediência, se quisermos verdadeiramente ter um encontro com o descanso – e a verdadeira Paz – devemos permanecer atracados junto ao Porto Desejado (Salmos 107.30).
Quando isso não ocorre, somos levados a um lugar que Jonas chamou de “ventre do inferno”.
Jonas dormia (Jonas 1.5) quando deveria estar desperto – pensando em suas decisões, é sempre assim, quando estamos “fugindo da face de Deus”, somos invadidos por uma aparente tranquilidade, desfrutamos de uma estância prazerosa (porém perigosa) de relaxação espiritual, onde pensamos (enganados) que estamos melhores – sem os sentimentos de culpa – que vez ou outra assolam nossos pensamentos, quando sabemos que não estamos bem com Deus.
O sono da desobediência parece trazer às nossas vidas uma profunda satisfação pessoal (ainda que por um breve período), sem pressões ou compromissos relacionados com a igreja e com o Reino de Deus.
Tristemente, dormimos quando precisamos orar, e somente quando estamos sendo engolidos pelos problemas e provações desta vida, é que somos capazes de perceber que nossas decisões não foram as mais acertadas.
Porém, a história de Jonas nos mostra também, que nem tudo está perdido, mesmo vendo nossas debilidades, o Senhor se lembra de nós, assim como se lembrou de Jonas. Ele gritou das profundezas de suas mazelas, do profundo de seu arrependimento, e para nossa alegria, o Senhor ouviu a voz do profeta!
Assim como pode ouvir a de todos os que de coração resolvem pedir ajuda ao Autor da Vida, que está Vestido com um Manto de Misericórdia, e ao estendê-lo sobre os homens, são cobertos de uma sombra de Graça e Perdão, capaz de trazê-los de volta ao porto de suas partidas, que por alguma razão, um dia, resolveram sair para longe de sua proteção.
Aprendo com Jonas, que não importa de onde saia o nosso grito de socorro, desde que ele esteja endereçado aos ouvidos dAquele – que habita no templo da Santidade (Jonas 2.4).
Ore, mesmo estando nas profundezas de um problema, mesmo em momentos de terríveis dores, clame ao Senhor! Pois Ele ouve sua voz e responde o seu clamor.
Em Cristo,
*Rodrigo Faria.
****
Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/gritos-inferno/

Nenhum comentário:

Postar um comentário