17.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME
SERMÕES
Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio
da criação, através da consciência, nas Sagradas Escrituras e
sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto
Deus quis que o homem soubesse a seu respeito está patente nas
Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus.
Uma pergunta, porém, precisa ser feita: as Escrituras são confiáveis?
Podemos ter garantia de que seu conteúdo é inerrante e infalível? As
Escrituras são suficientes para termos uma fé madura e uma vida
abundante? Para responder a essas perguntas, vamos considerar três
verdades:
Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes quanto ao seu conteúdo. As
Escrituras não contêm erros. A Palavra de Deus não pode falhar. Seu
conteúdo foi revelado por Deus. Seus autores foram inspirados por Deus.
Seu registro foi assistido pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, há
acuracidade nas descrições, precisão nos relatos e inerrância nos
ensinos. A Palavra de Deus não é fruto da lucubração humana nem mesmo
resultado de elucidação vacilante da mente humana. A origem da Bíblia
está no céu. Seu verdadeiro autor, o Espírito Santo, foi quem inspirou
homens santos para registrar tudo quanto aprouve a Deus nos legar. A
Bíblia foi escrita num período de mil e cem anos. Cerca de quarenta
homens usados por Deus, de culturas diferentes, escreveram em tempos
diferentes, para públicos diferentes e não há sequer uma contradição.
Isso, porque o próprio Deus é o seu autor. Porque Deus é verdadeiro em
seu ser, sua Palavra não pode falhar.
Em segundo lugar, as Escrituras são infalíveis em suas profecias. As
profecias bíblicas são específicas, exatas, e muito bem definidas.
Milhares de profecias já se cumpriram e tantas outras estão se cumprindo
literal e fielmente. Nenhum livro religioso da história se compara à
Bíblia neste particular. Se colocássemos o cumprimento das profecias no
campo da coincidência, isso daria um número semelhante a dez elevado à
décima sétima potência. A probabilidade de você cobrir todo o Estado do
Espírito Santo com moedas, com uma camada de um metro, e marcar uma
dessas moedas, esperando que um homem cego a encontre, é a mesma das
profecias bíblicas terem se cumprido por uma mera consciência. Muitos
críticos, arrotando uma sapiência arrogante, tentaram desacreditar a
Bíblia, mas seus argumentos insolentes caíram no pó do esquecimento e a
Bíblia, sobranceira e vitoriosamente, triunfa vitoriosa. A Bíblia é a
bigorna de Deus que quebra todos os martelos dos críticos.
Em terceiro lugar, as Escrituras são suficientes quanto à doutrina e vida.Não
precisamos de outras revelações extra bíblicas para conhecermos tudo
quanto Deus quer que saibamos para termos uma vida plena. Aliás, Deus
lança uma maldição sobre aqueles que subtraem das Escrituras o que nelas
estão e sobre aqueles que acrescentam a elas o que nelas não estão. A
Bíblia tem uma capa ulterior. A revelação de Deus está completa e o
cânon está fechado. Não existem novas revelações. Não existem mensagens
novas, vindas direto de Deus, à sua igreja. As igrejas apostólicas hoje
não são aquelas que nomeiam novos supostos apóstolos, trazendo novas
doutrinas forâneas às Escrituras, mas aquelas que seguem a doutrina dos
apóstolos. Toda doutrina que não emana das Escrituras é falsa doutrina.
Toda ética que não está calçada pela verdade das Escrituras produz um
comportamento reprovável. Não precisamos correr atrás das últimas
novidades do mercado da fé, em busca de conhecimento e experiência que
nos levem à uma vida mais profunda com Deus. Ao contrário, devemos
examinar as Escrituras, pois na Palavra de Deus temos um reservatório
inesgotável e uma fonte inexaurível de todo acervo que devemos crer e
praticar. A Bíblia é, de fato, nossa única regra de fé e prática:
inerrante, infalível e suficiente!
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Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/a-supremacia-das-escrituras/
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