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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A Busca Pela Verdadeira Religião

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 29.11.13
Por Wellington Melo

“A Busca Pela Verdadeira Religião” é o tema do meu próximo livro, contudo muitos dizem que religião é algo relativo! 

A lei da relatividade surgiu ao longo da história da filosofia e da ciência; isso, como consequência da compreensão progressiva de que, dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito. Einstein propôs que, “As leis da física devem ser escritas da mesma forma em qualquer sistema de coordenadas, em movimento uniforme ou não.” A partir dessa filosofia, tudo pode ter valor, levando em conta o ângulo mirado, o que parece muito bom, uma vez que temos a possibilidade de ter conhecimento dos fatos considerando um ponto específico. Contudo, em relação a conceito alusivo a religião, não seria um risco acreditar que o alcance a Deus é relativo? Quem garante que as religiões, inseridas em tribos, povos, raças e culturas distintas, estão se referindo ao mesmo Deus (considerando que esta divindade é o Deus Criador)? Em nenhuma relação entre Senhor e súdito, esse propõe algo em primeira mão; mas, aquele que dita às regras. Sendo assim, qual será o caminho que Deus propôs para que Ele fosse alcançado? Quando se fala em Religião deve se ter bastante atenção em qual das tantas existentes no mundo está se referindo

A vida de cada ser humano é uma verdadeira história, e estamos certos de que toda narrativa tem seu começo, meio e fim; contudo, onde de fato começou esta história? E onde ela irá terminar? É justamente na religião que muitos buscam uma explicação para vida, quando não encontra na ciência uma resposta lógica a respeito do invisível; ou seja, a vida espiritual.

Geograficamente falando, os povos da terra dividem-se em quatro: Orientais, Ocidentais, os do Norte, e os do Sul. Encontramos nesse mundo muita controvérsia no que diz respeito à vida religiosa. No Oriente, muitos países adotaram a lei de que, se alguém muda de religião, esse sofre sanções como: o desprezo da família, perda do emprego, perda da liberdade e até da vida. Ou seja, a religião separa os melhores amigos. Todavia, segundo Augusto Cury no seu livro ele escreveu: “ninguém deve ser condenado por rever sua posição intelectual (CURY, O Mestre dos Mestres pg:86,2006)” . 

Quanto ao Ocidente, a exemplo do Brasil, onde há certa tolerância religiosa, é permitido mudar de religião; sem, contudo, sofrer retaliações dos poderes públicos, ou dos familiares, ou da sociedade em geral. O direito de escolher uma religião concorre a todos, não há dúvidas nisso. A indagação é, “todos os caminhos levam a Deus?” É exatamente a liberdade para optar por uma determinada doutrina religiosa que pressupõe a resposta sim. Seria isto verdade? Conforme a etimologia, o vocábulo Religião é de origem latim que quer dizer religare, em nossa língua significa religar, uni-se a Deus. Se você conhece de fato a sua religião, pode afirmar com certeza se ela te religa a Deus. Se não, a partir das análises dos rituais e liturgias de um credo podemos concluir se estamos seguindo sim ou não em direção ao Criador. Assim, pretendo aqui tratar a respeito da viabilidade religiosa, para isso eu partir de algumas experiências minhas e de outros, além de estudos sobre o tema em diversas fontes. 

A Bíblia tem sido o Best Seller por muito tempo no mundo, porém no Brasil mesmo com a enorme demanda ainda há pessoas que ainda que, tendo um contato direto apresentam dificuldade na compreensão e entendimento desse tão valioso livro que muitos tem como “ Excelência literária” . 

O católico, o testemunha de Jeová, como o crente evangélico, defendem de comum acordo o pensamento a respeito das Escrituras Sagradas; ou seja, todas estas religiões entendem que a Bíblia é de fato uma (Excelência literária) e que comunica a Palavra de YHWH, Ainda que; o Judaísmo creia apenas na Torá que constitui os primeiros livros da Bíblia, e o Islamismo por sua vez, crê em alguns trechos nela escrito. Só o protestante defende a tese de que: Apenas a Bíblia é o Livro Inspirado por Deus, e é útil para ensinar, para redargüir, para corrigir, para a educação na justiça. 

“Todos nós bramamos como ursos e gememos como pombas; esperamos o juízo, e não o há; a salvação, e ela está longe de nós. Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades, como o prevaricar, o mentir contra o Senhor o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. 

Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-ás a paga. Temerão, pois, o nome do Senhor desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor. Quanto a mim, este é o meu pacto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, diz o Senhor desde agora e para sempre.” (Isaias 59:11-21)
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