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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Felicidade conjugal não é um acidente – Parte 2

31.10.2013
Do portal VERDADE GOSPEL, 29.10.13
Por Pr. Josué Gonçalves*

Cinco decisões que podem estabelecer sua felicidade conjugal e familiar

1. Comece por você

Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos. Eduardo Galeano

Ao que tudo indica, o pensamento original foi de Platão, que disse: “Tente mover o mundo, : o primeiro passo será mover a si mesmo”. A partir de um pensamento como esse, muitas frases surgiram com o mesmo intuito de mostrar a mesma verdade: não adianta querer mudar os outros se quando nós mesmos precisamos de mudanças. E o resultado da nossa própria mudança é que as pessoas notarão que não somos mais como antes e perceberão que elas mesmas também precisam de uma “reciclagem”. É assim que as mudanças acontecem.

Aplicando essa máxima ao nosso tema, quero formular a primeira decisão que devemos tomar para estabelecer a felicidade dentro do nosso quadro conjugal e familiar: decida ser um agente de mudanças na sua família.

O que estou propondo é um plano de em longo, longo prazo. Decida ser, não apenas estar temporariamente promovendo uma mudança aqui, outra ali… Decida ser, definitivamente,mente, permanentemente, como resultado de uma mudança na sua disposição interior, mental, emocional, volitiva. Isso é mais consistente do que ter um comportamento aqui outro acolá; isso é mais consistente do que fazer uma coisa certa hoje e outra amanhã. Decida ser e ser sempre uma pessoa em constante processo de melhoria e não espere pelo que isso fará na vida do outro; concentre-se em você, foque numa transformação que irá melhorará a sua condição, as suas disposições, o seu estado permanente consigo, com Deus e com o próximo. Decida ser.

Diante de um momento decisivo frente ao numeroso povo de Israel, a palavra de Josué foi radical no sentido que estou propondo aqui: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. 

Guarde esta frase no seu coração: Seja o modelo de da mudança que você quer ver na sua família. Que as pessoas vejam em você a mudança que você espera ver na sua família.

Não espere as mudanças acontecerem aqui ou acolá por livre obra do destino. Não, as mudanças começam em nós, internamente, lá no mais íntimo do nosso próprio ser, depois de muita reflexão, depois de muitos conflitos internos e pessoais, depois de muita relutância, silenciosa, mas frutífera, positiva e desejável.

Não imagine que as grandes mudanças na vida das pessoas acontecem num em um estalar de dedos. Quando alguém toma uma decisão de mudar a si mesmo, ela sempre é precedida de uma erupção interior. Depois é que vemos o resultado, pronto, acabado, e ficamos fascinados; mas o processo interior é uma obra que nós testemunhamos.

Veja como foi o processo de mudança no contexto social de Josué. Como aquela multidão foi levada a tomar uma decisão acertada diante do Senhor? Começou com a decisão do próprio Josué. Primeiro começa conosco, – e eu e a minha casa. Então, mais adiante, essa decisão irá influenciará aos aqueles que estiverem à nossa volta. Não espere a mudança no outro sem que antes ela tenha acontecido ema você; comece a mudar para que você se torne um agente de mudança.

As mudanças interiores em nós acontecem, mas elas podem ter início quando observamos o que está além de nós. Por isso, esteja aberto para aprender com outras pessoas, com pessoas que sabem mais do que você e podem acrescentar virtudes a à sua vida, ao seu modo de pensar, ao seu comportamento.

Eu costumo ficar muito atento a isso. Lembro-me que há um tempo fiquei hospedado em Manaus, na casa de um pastor, por uns dez ou doze dias. O Douglas e a Letícia eram pequenos e o Pedro nem era nascido. Eu fiquei impressionado com aquela família que nos hospedou. Que delicadeza daquela mãe com a sua família. Que serenidade daquele pai. Que postura daquela família diante de nós, das pessoas, do seu dia a dia. Fiquei impressionado!

Quando hospedamos alguém por um ou dois dias, se há algo para ser escondido, é possível esconder; dois dias passam rápido. Dá para mostrar só “a fachada”, como dizemos. Mas quando alguém fica exposto por três, quatro, cinco dias, uma semana, não dá para enganar todo mundo por muito tempo.

Eu percebi que aquela família era daquele jeito, e não tinha assumido um papel; eles não “representavam”.

Eu chamei à parte o pastor que nos hospedou e disse: “Rapaz, que família maravilhosa, que ambiente agradável, que casa abençoada. Passa para mim a receita? O que você fez para ter um casamento assim? O que você fez e faz para ter filhos assim?”.

O respeito dos filhos para com o pai e com a mãe era exemplar. A confiança dos filhos também. O jovem enfrentava uma crise com a sua namorada, e o pai é quem deu conselhos a ele.

Ele Aquele pastor atendeu ao meu pedido. Sentamo-nos e ele começou a me ensinar. Ele disse: “Josué, eu vou dizer para você como eu criei os meus filhos!”. E aos poucos ele foi passando a receita de como ter uma família com aquele nível de respeito, de integridade, de relacionamento maduro e amoroso.

Eu peguei aquelas lições para mim e pensei: “Eu vou ser o primeiro a praticar isso”. E falei com a minha esposa. Eu disse a ela: “Nós vamos praticar isso e a nossa família será diferente”. Hoje nós vemos os resultados. O Brasil todo vê os resultados, graças a Deus.

Por isso, eu afirmo com segurança no que faço: Tenha sede de aprender com quem sabe mais do que você.

Se você, leitor, for um marido, aproveite: Quando encontrar um marido que inspira algo bom, pague um almoço a ele e pergunte: “Ensina para mim qual é o seu segredo?”.

Se você, leitora, for uma esposa, quando encontrar outra esposa que inspire você em algo positivo, convide-a para um chá e “parta para o ataque”. P; pergunte: “Qual é o seu segredo?”.

Se vocês são pais e querem ver o relacionamento com seus filhos mudarem, quando encontrarem pais que inspiram a vocês, chame-os, passem meio dia, um dia inteiro com eles e digam: “Ei! Ensinem-nos como é que vocês conseguiram esse nível de relacionamento e compromisso de com seus filhos?”.

Tenha fome de aprender, porque é aprendendo com as experiências de outros que nós mudamos a nossa maneira de ser, e é assim que somos transformados. O contato social com pessoas, com famílias, grupos e culturas diferentes da nossa enriquece a nossa própria experiência e modela o nosso modo de agir. É por meio desse contato, e do conhecimento de ações que estão dando certo, que passamos por transformações pessoais.

Quando eu observo o modo de agir de uma pessoa que faz coisas semelhantes às minhas, percebo o resultado que ela está obtendo e posso comparar se o modo adotado pela outra pessoa dá mais resultados que o meu modo de fazer as coisas. Aqui está o ponto: as pessoas orgulhosas não conseguem admitir que outras façam coisas com melhores resultados do que elas. As pessoas soberbas não reconhecem a necessidade de mudar o seu próprio jeito de agir, de falar, de conduzir a sua própria vida em função de uma melhora que poderá beneficiá-las e beneficiar a sua própria família.

Se esses forem problemas que você enfrenta, vença o orgulho! Vença a soberba! Vença a presunção! Vença a mania de pensar que você sabe mais que todos à sua volta!

O grande filósofo grego Sócrates disse: “Tudo que sei é que nada sei”. Quem pensa que sabe tudo, não sabe como convém saber! Então, comece a mudança por você!

O que está em jogo aqui é a sua felicidade, a felicidade conjugal que você espera e a felicidade da sua família. Não estamos tratando de coisas de pouco valor, nem de coisas efêmeras, passageiras. Na pauta estão você, seu cônjuge e sua família de um lado e, do outro lado, a felicidade que poderá permear a vida de vocês para sempre. Toda mudança vale a pena quando temos diante de nós a possibilidade de sermos felizes e de levarmos felicidade para a vida dessas pessoas amadas.

A nossa resistência a mudanças ocorre quando não temos segurança sobre o melhor que está por vir. Resistimos ao desconhecido, e isso é natural a todo ser humano. Mas resistir a à possibilidade de ser feliz não é uma atitude normal para o ser humano, nem mesmo aos animais, se permite a comparação. Você e sua casa serão mudados, transformados, você e sua casa viverão dias melhores, você e sua casa serão felizes, mas a mudança começa por você.

*Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.

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Fonte:http://www.verdadegospel.com/felicidade-conjugal-nao-e-um-acidente-parte-2/?area=4

Fé ou obras

31.10.2013
Do portal REVISTA ULTIMATO
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.LEWIS

quinta-feira

Os cristãos já discutiram demais se o que leva o homem de volta ao lar são as boas obras ou a fé em Cristo. Na verdade, eu não tenho direito algum de tocar em uma questão tão difícil, mas, ao que me parece, isso é o mesmo que perguntar qual das lâminas de uma tesoura é mais necessária. Um esforço moral sério é a única coisa capaz de levá-lo ao ponto em que você desiste. A fé em Cristo é a única coisa que pode lhe salvar do desespero nesse ponto; e as boas ações inevitavelmente emergirão dessa fé nele.

Há duas paródias da verdade em que diferentes grupos de cristãos no passado foram acusados por outros cristãos de acreditar; quem sabe elas tornem a verdade mais clara. Um grupo foi acusado de afirmar: “As boas ações são tudo o que importa. A melhor boa ação é a caridade. A melhor forma de fazer caridade é doar dinheiro. O melhor lugar para se doar dinheiro é na igreja. Então, vá passando a bagatela de 10 mil libras que daremos um jeito no seu caso”. A resposta a esse absurdo é que qualquer boa ação realizada por esse motivo, baseada na ideia de que o céu possa ser comprado, não seria uma boa ação, e sim uma especulação comercial. O outro grupo é acusado de defender: “A fé é tudo o que importa. 

Consequentemente, se você tem fé, não importa o que faça. Peque à vontade, meu chapa, e divirta-se; Cristo dará um jeito para que isso não faça diferença no final”. A resposta a esse absurdo é que, se o que você chama de “fé” em Cristo não envolve dar a mínima atenção ao que ele diz, então não se trata de fé alguma — não seria fé ou confiança nele, mas somente aceitação intelectual de alguma teoria sobre Cristo.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/10/31/autor/c-s-lewis/fe-ou-obras/

Rapper Ja Rule diz como igreja pentecostal o ajudou a receber Jesus

31.10.2013
Do portal VERDADE GOSPEL, 29.10.13

Imagem: DivulgaçãoEm recente entrevista, o rapper e ator Ja Rule contou como aceitou Jesus e também sobre a receptividade que encontrou na igreja pentecostal Hillsong NYC Church, da cidade de Nova York, nos EUA, o que o ajudou a permitir que Deus pudesse mudar a sua vida.

O rapper conversou com o jornalista Marc Lamont Hill, do ‘Huffington Post’, sobre como se sentiu bem-vindo pelas pessoas da congregação, que têm um perfil bem “eclético”, além de ter tido a sensação de Deus ter intercedido diretamente por ele durante o encontro em que esteve presente.

“Eu me senti confortável. Eu me senti como se Ele estivesse realmente falando comigo. E isso me levou a dizer: ‘Sabe de uma coisa? Agora eu entendi. Posso aceitar Deus em minha vida’”, resume Ja Rule, que na verdade se chama Jeffrey Atkins.

O rapper também destacou que ficou tocado com o sermão de Carl Lentz, pastor sênior da Hillsong NYC. Para ele, o pastor tem colaborado por não colocar nenhuma pressão para que ele se “encaixe” na igreja. Diferente de quando era adolescente, quando se sentiu reprimido ao ser orientado por sua família em ser Testemunha de Jeová.

“Eu não estou dizendo que sou perfeito, não estou dizendo que vou mudar completamente amanhã, mas eu estou fazendo tudo passo a passo, e eles da Hillsong NYC estão me aceitando como eu sou”, diz o rapper.

Iniciada na Austrália e inaugurada em outubro de 2010 em Nova York, a Hillsong NYC já recebeu outros convidados famosos, como o astro pop Justin Bieber, a atriz e cantora Vanessa Hudgens e o jogador de basquete Tyson Chandler.

Ja Rule se aproximou ainda mais da vida cristã depois do período de quase dois anos em que esteve preso por posse ilegal de arma e evasão fiscal, conforme relatado pelo site de celebridades TMZ.com.

A sentença de posse de arma ilegal foi resultado de um incidente em que a polícia descobriu uma arma semi-automática carregada dentro de um carro do artista. Ele foi libertado durante o mês de maio.

No momento, Ja Rule trabalha em um filme onde interpreta um ex-traficante que se torna atraído por uma “menina de igreja”. Apesar do envolvimento do casal, o passado duvidoso do personagem do rapper rapidamente se torna um obstáculo que testa o relacionamento do casal e sua fé.

Deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: The Christian Post
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Fonte:http://www.verdadegospel.com/rapper-ja-rule-diz-como-igreja-pentecostal-o-ajudou-a-receber-jesus/?area=3

Decepções, como vencê-las?

31.10.2013
Do portal  GOSPEL HOME BLOG, 01.08.2011
 
João 11.32 “Tendo, pois, Maria chegado onde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe : Senhor, se tu estivesse aqui, meu irmão não teria morrido.” Quem nunca teve uma decepção? Acredito que você, que está lendo este Bate Papo do Céu lembrou de algumas decepções, com os melhores amigos, parentes, irmãos em Cristo e com outras pessoas. Mas o que é decepção? Decepção é desilusão, engano. Quando você é enganado ou desiludido por qualquer situação que você não esperava, o desespero a tristeza bate no seu coração. A pergunta que vem em primeiro lugar em nossa mente é:

- Como pode acontecer isto comigo?

- Como aquela pessoa pode ter a coragem de tomar esta atitude?

A vida é cheia de decepções. No casamento, na vida profissional, na amizade de muitos anos, naqueles que consideramos irmãos para qualquer situação, em todas as pessoas e nas melhores famílias a decepção pode pregar um susto. No entanto, no mundo em que vivemos, as pessoas para esquecerem as suas decepções partem para outras atitudes que de vez ajudar, trazem outros problemas. Alguém pode ir para a bebida por causa do casamento desfeito, que por muitas das vezes, se você for encontrar o que ocasionou a separação, encontraremos problemas fúteis e que poderiam ser resolvidos com facilidade.

O que não dizer de outros decepcionados com a vida são levados as drogas, para o vício, para as baladas da noite e por que não dizer no suicido! Os consultórios de análise de comportamentos estão cheios de pessoas desorientadas por uma decepção, os divãs estão sendo usados com mais freqüência, os livros de auto-ajuda estão sumindo das prateleiras e estão sendo lidos por pessoas que perderam os seus sonhos, os seus palácios desmoronou, por pessoas frustradas e enganadas pelos seus ideais.

Será que encontramos pessoas decepcionadas na Bíblia?

No livro de Marcos encontramos um pai decepcionado porque os discípulos não puderam resolver o seu problema. Marcos 9v. 17-18 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. No livro de João encontramos um homem que estava enfermo há 38 anos e a única maneira que ele encontrava era mergulhar em um poço chamado Betesda quando o anjo movimentava a água, mas ele ra paralítico e não tinha ninguém que poderia ajuda-lo. João 5 v.2-7

Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressacados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Dois tipos de decepção que com certeza muitos estão tendo por ai. Eu não sei o que você está passando, qual decepção você tem experimentado, mas estas duas histórias começaram desta forma, com as decepções, mas elas terminam como a sua história pode terminar também! Existe uma maneira de vencer as decepções!

Vencendo as Decepções

Você pode vencer as decepções da vida . O primeiro caso terminou assim: Marcos 9v. 17-27 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-lo. E trouxera-lo; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.

E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele. E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou. Em primeiro lugar eu gostaria de dizer que se você está decepcionado com qualquer situação, procure ir a alguém que pode resolver o seu problema e curar esta ferida que foi feita na sua alma. Não confie em homens! Não confie na força do poder humano! Só Jesus pode passar um balsamo nesta situação em que você vive.

Jesus sempre terá uma palavra de conforto, carinho e de encorajamento para você: O primeiro passo para vencer as decepções é ir a Jesus. Pois ele é o caminho para Deus, o intermediário entre Deus e os homens, Ele é a verdade que você precisa e a Vida, uma vida abundante e não angustiada. E a primeira palavra que Jesus deu a este homem foi: E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. Você crê que Jesus pode resolver os seus problemas e curar a ferida da decepção? Se você crer, você verá o que Deus pode fazer por você! Crer é ter fé! Porque eu preciso ter fé? Hebreus 11v. 6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

Não podemos agradar a Deus sem a Fé. Deus toma as atitudes necessárias quando acreditamos no seu agir, no seu trabalhar. Se você não tem fé ou está em uma situação que até a Fé tem sido difícil em sua vida, faça como o pai deste menino! Peça a Deus para ajudar em sua incredulidade! “Logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade”. Quem sabe as lágrimas estão deixando os seus olhos espirituais embaçados e por isso a fé não está brotando no seu coração, pois se você está com os olhos da alma embaçados, você não vai conseguir ler a palavra de Deus. Quem sabe as decepções da vida deixaram os seus ouvidos espirituais tampados e você não consegue ouvir a voz de Deus!

A única maneira de acrescentar a nossa fé ou buscar mais fé é lendo ou ouvindo a Palavra de Deus! Romanos 10v. 17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. E se você faz tempo que não ouve a palavra de Deus, eu quero colocar aqui o que ela diz para você neste momento:Você não foi o único que se decepcionou com os amigos mais chegados , Jô também passou por isso . Os homens podem desampara você, Jô passou por isso, veja o seu desabafo No cap. 19 v.13-19. Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de mim. Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim. Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho, e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos. Chamei a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha própria boca.

O meu hálito se fez estranho à minha mulher; tanto que supliquei o interesse dos filhos do meu corpo. Até os pequeninos me desprezam, e, levantando-me eu, falam contra mim. Todos os homens da minha confidência me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim. Se os teus parentes te desampararam, o Senhor não desampara você em nenhum momento! Salmos 9 v. 9-10 O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam. Salmos 27.10. Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá.

Quer maior decepção que um amigo mais chegado ou um parente deixar você na hora mais difícil da sua vida ! Mesmo que isto aconteça, Deus não irá te desamparar. Deus ainda tem palavras de animo para sua vida! II Corintios 4v. 8-9. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Você pode estar em tribulação, mas esta tribulação não vai angustiar o seu coração por muito tempo, porque o seu choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã! Você pode estar perplexo (a), mas você não vai ficar desanimado, pois o Senhor te sustenta com sal mão forte1 Você pode estar sendo perseguido, mas você não está desamparado, pois o Senhor está com você e irá pelejar por sua causa ! Você pode estar abatido (a), mas não destruído (a), porque Somos mais vitoriosos no nome de Jesus Cristo.

Situações de decepção podem chegar em nosso dia a dia , mas o Amor de Cristo chegou antes que você fosse formado (a) no ventre de sua mãe! O segundo caso, Jesus faz uma pergunta para o paralítico, pois Jesus sabia muito bem o que aquele homem queria, mas Ele gostaria de ouvir da sua boca. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. É interessante que o homem ainda não tinha entendido a pergunta, pois Jesus tinha perguntado se ele queria ser curado! Porque Jesus perguntou para um paralítico se ele queria ser curado? Você pode estar pensando : Mas é obvio que ele queria! Deus espera esta atitude de você também!

Quem sabe você está angustiado por algum problema, mas quando é para decidir, você decide que Deus resolva outros em primeiro lugar ! Podemos dizer que Jesus sabia que o homem também não tinha entendido que ele seria curado pelas mãos do mestre, e por isso, frisou bem aquela situação para que depois que ele fosse curado, pudesse entender que foi Jesus que o curou! Como esta situação acabou? Vamos lembrar : João 5 E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. Jesus quer que você saiba que Ele pode fazer algo por você, mas diga a ele o que você quer que Ele faça!

Se for possível, tome algumas decisões neste momento :

1- Fale com Deus em nome de Jesus .

2- Conte o seu problema ou decepção como você contaria a um amigo ou amiga. Abra o seu coração .

3- Diga o que você gostaria de que fosse feito, mas peça que a decisão sempre esteja debaixo da vontade do PAI.

4- Tenha fé que Deus vai cuidar dos seus problemas e decepções

5- Depois descanse no Senhor. Jesus te ama e não vai de desamparar ! Lembre de seu amigo mais chegado que um irmão. Deus te abençoe.

Autor: Pr. Alexandre Farias, via Melodia
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Fonte: http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2011/08/decepcoes-como-vence-las.html

Hoje é o Dia da Reforma Protestante; conheça as 95 teses de Martinho Lutero

31.10.2013
Do portal VERDADE GOSPEL

No dia 31 de outubro é comemorado por evangélicos de todo o mundo o Dia da Reforma Protestante. Em 1517, um dia antes da festa católica de “Todos os Santos”, o monge agostiniano Martinho Lutero pregou publicamente suas 95 teses (veja abaixo), na porta da Catedral de Wittenberg, na Alemanha. Seu apelo era por uma mudança nas práticas da Igreja Católica, por isso o nome “Reforma”.

A iniciativa teve consequências por toda a Europa, dividiu reinos, gerou protestos e mortes. E mudou para sempre a Igreja. Para alguns, Lutero destruiu a unidade do que era considerada a igreja, era um monge renegado que desejava apenas destruir os fundamentos da vida monástica. Para outros, é um grande herói, que restaurou a pregação do evangelho puro de Jesus e da Bíblia, o reformador de uma igreja corrupta.

O fato é que ele mudou o curso da história ao desafiar o poder do papado e do império, e possibilitou que o povo tivesse acesso à Bíblia em sua própria língua. A principal doutrina de Lutero era contra o pagamento de penitências e indulgências aos líderes religiosos. Ele enfatizava que a salvação é pela graça, não por obras.

Conta-se que muita coisa mudou dentro daquele monge até então submisso ao papa quando, em 1515, Lutero começou a dar palestras sobre a Epístola aos Romanos. Ao estudar as Escrituras se deparou com o primeiro capítulo de Romanos, que decretava “o justo viverá pela fé”. Desvendava-se diante dele o que é conhecida como “justificação pela fé”, ou seja, a justificação do pecador diante de Deus não é por um esforço pessoal, mas sim um presente dado àqueles que acreditam na obra de Cristo na cruz.



O movimento encabeçado por Lutero ocorreu durante um dos períodos mais revolucionários da história (passagem da Idade Média para o Renascimento) e mostra como as crenças de um homem pode mudar o mundo.

A controvérsia acabou sendo, segundo historiadores, maior do que Lutero pretendia ou imaginara. Porém, ao atacar a venda de indulgências por parte da igreja, acabou opondo-se ao lucro obtido por pessoas muito mais poderosas do que ele. Segundo Lutero, se era verdade que o Papa tinha poder de tirar as almas do purgatório, devia usar esse poder, não por razões egoístas, como a necessidade arrecadar fundos para construir uma igreja, mas simplesmente por amor, e devia fazê-lo gratuitamente. A idolatria aos santos também foi um dos grandes pontos de discórdia com os lideres católicos.

A maioria dos historiadores concorda que Lutero teria tentado apresentar seus argumentos ao Papa e alguns amigos de outras universidades. No entanto, as teses colocadas na porta da Catedral de Wittemberg e os muitos argumentos teológicos impressos e distribuídos por ele nos meses seguintes, acabaram se espalhando por toda a Europa, fazendo com que ele fosse chamado ao Vaticano para se retratar perante o Papa. A partir de então, entrou abertamente em conflito com a Igreja Católica.

Acabou excomungado em 1520, pelo papa Leão X. Alegava-se que ele incorria em “heresia notória”. Devido a esses acontecimentos, Lutero temendo a morte, ficou exilado no Castelo de Wartburg, por cerca de um ano. Durante esse período trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, resultando na impressão do Novo Testamento em setembro de 1522.

Legado de Lutero

O famoso pastor Charles Spurgeon escreveu:

“Lutero aprendeu a ser independente de todos os homens, pois ele lançou-se sobre o seu Deus! Ele tinha todo o mundo contra ele e ainda viveu alegremente.

Se o Papa excomungou, ele queimou a bula de excomunhão! Se o Imperador o ameaçou, ele alegrou-se porque se lembrou das palavras do Senhor: “Os reis da terra se levantam, e os príncipes dos países juntos. Aquele que está sentado nos céus se rirá” (Salmo 2).

Quando disseram-lhe: “Onde você vai encontrar abrigo se o Príncipe Eleitor não protegê-lo?”. Ele respondeu: “Sob o escudo amplo de Deus”. Lutero não podia ficar parado. Ele tinha que escrever e falar! E oh, com que confiança ele falou! Abominava as dúvidas sobre Deus e as Escrituras!” 

Para algumas vertentes do catolicismo, os protestantes são hereges. Para outras, “irmãos separados”. O movimento originado por Lutero ficou conhecido como Protestantismo e seus seguidores como “protestantes”. O termo é pouco comum no Brasil, onde se prefere usar “evangélicos”.

 

As 95 teses:

1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.

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Fonte: Wikipédia e Protestante Digital
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Fonte:http://www.verdadegospel.com/hoje-e-o-dia-da-reforma-protestante-conheca-as-95-teses-de-lutero/?area=3